Vasco

Vasco

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

FERÍSSIMAS DA COLINA - DARIO

O Vasco da Gama tirara o “Expresso da Vitória” dos trilhos após ser campeão carioca-1952.  Chegara o momento de renovar a máquina.
Durante a remontagem da nova engrenagem, que demorou quatro temporadas para voltar a jogar fumaça na cara dos rivais, uma das peças chegadas a São Januário foi Dario.
 Juvenil do Esporte Clube Bahia-1950, Dario Damasceno dos Santos subiu rápido ao time A do tricolor da "Boa Terra” e colocou no peito faixa de campeão baiano-1952.
Baiano saudável no pé
 Quando o “Almirante” o embarcou em sua caravela, duvidaram de que ele desse conta do recado, em um futebol mais evoluído. Calou a boca dos incrédulos. Mas, a juventude e a inexperiência cobrou-lhe tributo, por derrapadas pouco depois dos primeiros jogos.
 Baiano arretado, Dario se "afincou" para reencher a bola que rolava pelo glorioso “Tricolor de Aço”. E aprovou, legal, como “médio-esquerdo”, após ter atuado como “zagueiro-direito”, o que traduzido para as formações táticas atuais equivale a zagueiro de área, pela esquerda, e lateral-direito. Tornou-se um dos “baluartes da defesa vascaína” conforme consideração da semanária carioca “Esporte Ilustrado”.
Dario, nascido no bairro de Brotas, em Salvador, no 7 de janeiro de 1932, antes de definir-se pelos gramados, era mecânico. Na fase de peladeiro, jogava na praia de Pituba. Pelo rádio, era fã de Ademir Menezes e do seu conterrâneo e meia Maneca.
Dario nem acreditou quando o Vasco ofereceu-lhe salário de Cr$  10 mil cruzeiros mensais. Escreveu ao irmão mais velho, que disse-lhe ser mais do que ganhava o governador da Bahia. Era muita grana, na época.
 Jogador disciplinado e, tecnicamente, muito regular, sendo lateral, ou na zagueiro, Dario teve Flávio Costa como primeiro treinador vascaíno.  O "sargentão" o incluía nesta patota: Barbosa (Victor González), Paulinho e Bellini (Elias); Ely (Laerte), Mirim e Dario; Sabará, Ademir, Vavá (Alvinho), Pinga (Maneca) e Parodi.  
O último Vasco de Dario, , em 1963, teve por técnico Jorge Vieira, Oto Glória e Eduardo Pelegrini, tendo ele entrado nesta turma: Ita (Marcelo Cunha), Joel Felício, Brito, Fontana (Barbosinha) e Pereira (Dario); Maranhão (Odmar) e Lorico; Joãozinho (Sabará), Célio, Saulzinho (Mário “Tilico”) e Da Silva.  Em, 1964, Dario trocou a Colina pela Rua Javari, em São Paulo, para vestir a camsia do Juventus.   I
                  IMAGENS REPRODUZIDAS DE "ESPORTE ILUSTRADO"


Nenhum comentário:

Postar um comentário