Vasco

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - O LANCEIRO DO CEUB VIRA MATADOR DO FUTEBOL BRASILIENSE

   Péricles cansou de municiar goleadores e decidiu entrar para o time deles 

 Aos 24 de idade, medindo 1m75cm de altura e pesando 69 quilos, o meia Péricles era de colocar atacante olhos-nos-olhos do goleiro. Não era muito de visitar o ninho da coruja. Um dos maiores craques revelados pelo futebol brasiliense, de repente, não foi que ele inventou de dar trabalho ao garoto do placar! Literalmente! Por aquele tempo, estádios em Brasília não tinhm perafernálias eletrônica. No máximo, escalavam e rolavam uma graninha na mão de um menino para  movimentar um placar de madeira.

  A temporada era a de 1978, aquela em que o escrete canarinho, do treinador Cláudio Coutinho, fora “campeão moral” no Mundial da Argenina. Depois da Copa, rolaram os campeonato estaduais brazucas e os artilheiros manjados de sempre – Jorge da Sorte (CRB-AL); Baltazar (Atlético-GO); Douglas (Bahia); Sima (River-PI); Bira (Remo-PA) e Cláudio Adão (Flamengo), entre outros – seguiram desempregando goleiros. Foi no meio deles que Péricles Carvalho, filho do primeiro treinador campeão candango, Waldir de Carvalho, pelo Defelê, sentou praça. Mas ele não fora “cria do pai”, surgindo craque pelo time do Piloto.

 O Piloto saiu de cena e Péricles, o apelidado Pezão, por ser o terror das chuteira, sapatos e chinelos, foi ser um dos astros do Ceub, que ficou famoso por contratar feras em final de carreira, como Fio Maravilha, Dario Paracatu, Paulo Lumumba, Oldair Barchi, Roberto Dias, Cláudio Garcia e outros tantos que passeavasm pela curva descendente do futebol. Foi o único candango, embora tivesse nascido no Triângulo Mineiro, a segurar posição nos times ceubenses. E, assim como o Piloto, um dia de 1976, o Ceub, também, foi embora da bola. Péricles, então, passou pelo Goiânia EC e o mato-grossense Mixto, até voltar ao futebol brasiliense, defendendo o Brasília Esporte Clube, o de melhor situaão financeira da terra, embora todos fossem “times”, nunca “clubes”.

                   REPRODUÇÃO DO ARQUIVO DE ADÍLSON PERES 

Paulo Victor, Pedro Pradera, Alencar, Emerson, Fernandinho, Joel, o massasgista Raspinha (em pé); Julinho, Péricles, Marco Antônio, Xisté e Gilbertinho (agachados) nos tempos do Ceub.  

 Era 10 de novembro daquele 1978 e o terceiro Campeonato Brasiliense de Futebol Profissional aproximava-se das hora de a onça beber água, gíria muito antiga, mas ainda valendo no balípodo brazuca. Na terceira rodada do segundo turno,

o Brasília, campeão em 1976 e em 1977, marchava para o tri. Mas a reta final não seria fácil, pois o Gama estava ali na esquina de olho, também, no caneco.

Rola a bola da rodadas citdada acima. Pelo meio do caminho de Brasília e Gama, havia o Taguatinga que poderia tirar pontos dos dois. Mas o Brasília mandou-lhe 2 x 1 e o Gama, dois dia depois, 3 x 1. Das duas pugnas, só se anotou gol do artilheiro gamense Niltinho. O Pezão, daquela vez, não pintou na caçapa, ficou devendo. Perdeu aquele round, mas ol Niltinho deu mole, marcando só uma vez. No que o filho do Seu Didi agradeceu, saindo da rodada ainda na frente do pelotão de fuzilamento, com um gol a mais (6 x 5). Menos de um mês depois, Péricles ficou “tricandango”, mas, nas rodadas finais do Candangão, precisou lançar mais e golear menos, fazendo do colegas Edmar Bernardes o artilheiro do campeonato, com nove gols. No entanto, em 1979, quando ele estava no Gama, além de ter sido campeão, daquela vez, não ninguém lhe tascar a premiadas chuteira de maior matador , com oito balas na agulha.                                                 

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