Vasco

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terça-feira, 31 de julho de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - OITAVA TAÇA GB

 Em Vasco da Gama 4 x 1 Fluminense, jogada na tarde do 3 de abril de 1994, o Almirante contabilizou o seu menor público - 6.231 presentes -  em uma decisão de título. Quando nada, valeu a oitava Taça Guanabara conquistada pela Turma da Colina – anteriores foram em 1965/1976/1977/1986/1987/1990/1992, em jogo extra disputado, em um domingo, no Maracanã. Arbitrado por Carlos Elias Pimentel, teve o atacante Valdir Bigode sendo o "cara", balançando as redes, aos 22 minutos do primeiro tempo e aos 25 do segundo. O lateral Pimentel abriu a porteira, aos 20 da etapa inicial, e o meia Yan fechou a conta, aos 23, da fase final. Treinado pelo seu ex-meia Jair Pereira, o time campeão formou com: Carlos Germano; Pimentel, Alexandre Torres, Ricardo Rocha (Jorge Luís) e Sidnei (Cássio); Leandro Ávila, França, Yan e William: Valdir Bigode e Dener.

CAMPANHA - 30.01.1994 - Vasco 2 X 0 Volta Redonda;  07.02 - Vasco 1 x 0 Bangu; 10.02 - Itaperuna 1 x 2 Vasco; 20.02 - Madureira 0 x 0 Vasco; 27.02 -  Vasco 3 x 1 Flamengo; 02.03 - América 0 x 1 Vasco; 06.03 -  Vasco 2 x 0 Botafogo; 09.03 - Vasco 2 x 1 Olaria; 12.03 - Campo Grande 0 x 2 Vasco; 21.03 - Vasco 0 x 0 Americano; 26.03 - Fluminense 0 x 0 Vasco;  03.04 - Fluminense 1 x 4 Vasco.



segunda-feira, 30 de julho de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CARRANZA

1 - A sala de troféus de São Januário recebeu duas taças vindas da Espanha, na década-1980: Colombino e Ramón de Carranza. A primeira, conquistada diante do promotor Recreativo Huelva e do Espanyol, de Barcelona, e a outra tendo por adversários os também espanhóis Sevilla e Cádiz. A segunda taça é mais famosa.

2 - Mas, quem foi o distinto cidadão? Pois bem! Ramón de Carranza y Gómez era um militar aristocrata espanhol, colaborador do golpe militar de 18 de julho de 1936, que levou o generalíssimo Francisco Franco ao poder. Nascido em 21 de maio de 1998, em Cádiz, também foi presidente do Sevilla Fútbol Club, entre 19.07.1957 a 19.08.1961.

3 - O Troféu Ramón de Carranza era disputado nos finais do verão de Cádiz, desde 1955. A ideia de criá-lo partiu de Juan Ramón Cilleruelo, que obteve o apoio do prefeito José León de Carranza, sucessor e filho de Ramón de Carranza, que dá nome ao estádio do clube. Também chamado de Taça das Taças, recebia quatro times, entre eles o anfitrião Cádiz Club de Fútbol. O Vasco o carregou em 1987/88/89.



domingo, 29 de julho de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 29, 30 e 31 DE JULHO

                                 29 de julho

O 29 de julho é data nota 10, em São Januário. Tem duas vitórias sobre um dos grandes rivais, mais três "tapas" em outros três có-irmãos, além de conquista de título (o mais importante) e goleada. Conferindo!


VASCO  2 X 1 FLUMINENSE - Fez parte da corrida em buscas do título estadual de 1923, durante a primeira temporada da rapaziada na elite do futebol carioca.


VASCO 1 X 0 FLUMINENSE - Uma tijolada. Malmente o árbitro Carlos ‘Tijolo’ de Oliveira Monteiro mandou a  rapaziada correr atrás das “maricota”, com 30 segundos,  a “Turma da Colina” já foi executando o Fluminense. Quem avisou que levaria a taça foi Nena, que estava em casa. Ou São Januário  não era o melhor local para o Vasco conquistar  o seu primeiro título na era do futebol profissional no Rio de Janeiro? Assim, o 29 de julho de 1934 entra com destaque no calendário cruzmaltino.

No ano do quarto título carioca da moçada – os outros haviam sido em 1923/24/29 –, o time vascaíno era treinado pelo inglês Harry Welfare e enfrentou os os tricolores com: Rey, Domingos da Guia e Itália; Gringo (Calocero), Fausto e Mola; Orlando, Almir, Gradim (Lamanna), Nena e D'Alessandro. Aquela fora a segunda vez em que o Flu era batido em um 29 de julho. Pelo returno do Estadual-1923, ano em que o caneco fora carregado também, para a Colina, o Vasco vencera, por 2 x 1, com gols de Pires e Negrito, na casa tricolor, contando com: Nélson, Leitão e Miongote; Nicolino, Claudionor e Artur; Pascoal, Torterolli Arlindo, Cecy e Negrito.

CAMPANHA - Para carregar a taça de 1934, o Vasco disputou 12 jogos. Venceu oito, empatou dois e escorregou só duas vezes. Marcou 28 e levou 16 gols. Gradim fez 9, Nena 6, Orlando 4, D´Alessandro e Almir 3 (cada um), Russinho 2 e Lamanna. O time jogou em sete ocasiões em São Januário, que era o principal estádio do país, duas na tricolor Laranjeiras e uma em Figueira de Mello, o terreiro do São Cristóvão. O título vascaíno foi conquistado pela Liga Carioca de Futebol, que reunia adeptos do profissionalismo, os mais fortes. Do lado dos amadores, na Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, estava o Botafogo e uma patota fracota que não tinham como lhe segurar, isto é, Brasil, Cocotá, Confiança, Engenho de Dentro, River, Mavilis, Olaria, Portuguesa e Andaraí, sendo que os cinco primeiros “pularam fora enquanto corria a barca”. (Foto rara reproduzida dos arquivos do pesquisador Mauro Prais e de NetVasco). Agradecimentos.
FERAS DA COLINA - Na "Turma da Colina" campeão carioca-1934, embora Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) tenha sido o principal artilheiro, destacava-se o zagueiro Domingos da Guia, que atuou em todas as partidas. Além dele, fez parte da campanha o centroavante Leônidas da Silva, que atuou em quatro – 2 x 1 América; 2 x 0 Bangu; 2 x 0 Bonsucesso e 0 x 1 São Cristóvão.
 Foi durante aquele campeonato que surgiram as primeiras transmissões radiofônicas. O Vasco mostrou-se tão superior aos adversários que levou a taça para a Colina com duas rodadas de antecedência. Mais? Saiu da disputa com quatro pontos à frente do segundo colocado, o São Cristóvão; a sete do Fluminense e a oito do Flamengo.

CAMPANHA – 01.04.1934 - Vasco 2 x 1 América; 08.04 - Vasco 2 x 0 Bangu; 12.04 - Vasco 2 x 0 Bonsucesso; 22.04 - Vasco 0 x 1 São Cristóvão; 01.05 - Vasco 5 x 2 Flamengo; 06.05 - Fluminense 1 x 2 Vasco; 27.05 - América 2 x 2 Vasco; 06.06 - Bonsucesso 3 x 4 Vasco; 24.06 - Bangu 2 x 5 Vasco; 01.07 - São Cristóvão 1 x 1 Vasco; 22. 07 - Flamengo 3 x 2 Vasco; 29.07 - Vasco 1 x 0 Fluminense. 

TRIVELEIROS - Os boleiros chamam de “trivela” a batida na bola com três dedos. Os vascaínos já fizeram vários gols assim. Levando-se o neologismo para os números, nos 29 de julho, temos uma trivela no placar, diante de times de três estados. É o que vamos trivelar, agora.

 VASCO 3 X 2 AMÉRICA-RJ – Valeu  pelo Campeonato Carioca-1944. Jogado em São Januário, a galera cruzmaltina comemorou, com Isaías (2) e Lelé tocando fogo no “Diabo”. E eles não fizeram mais do que a  obrigação, já que eram “matadores infernais”. Apitado por Antônio Rocha Dias, a refrega teve anfitriões treinados por Ondino Vieira, sendo eles: Roberto, Rubens e Rafagnelli; Alfredo, Dino e Argemiro; Cordeiro, Lelé, Isaías, Ademir Menezes e Djalma. Aquele fora o “Jogo 63” entre os dois rivais, por várias competições, desde 13.05.1923, quando se viram no estádio da Rua Campos Salles, a “Casa do Diabo”, onde a “Turma da Colina” apagou o fogo rubro, com 1 x 0. Por Cariocas, era o “Duelo Calibre 42”. Vasco e América não se pegam desde 12 de fevereiro de 2011, quando a moçada de São Januário mandou 9 x 0, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.  Foi a maior maldade conta o “Diabo”, desde os 8 x 2 de 14 de agosto de 1949.

VASCO 1 x 0 SÃO CRISTÓVÃO - Tostão, maior artilheiro da história do mineiro Cruzeiro Esporte Clube, com 245 tentos,  marcou o seu primeiro gol cruzmaltino, em 29 de julho 1972, neste jogo contra o "Santo". Valeu  pela primeira rodada do terceiro turno do Campeonato Carioca, em um sábado, no Maracanã, com arbitragem de José Aldo Pereira. A turma vascaína do Eduardo Gonçalves de Andrade era treinada por Mário Travaglni, foi essta: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Eberval; Alcir e Buglê (Suingue); Jorginho Carvoeiro, Tostão (Jaílson)Silva)e Ademir. O jogo fez parte de uma rodada dupla, com Flamengo x Bonsucesso, depois.
Tostão custara R$ 3,5 milhões de cruzeiros, preço recorde na época. Estreou nos 2 x 2 Flamengo, em 7 de maio, pelo Campeonato Carioca, e fez 45 jogos e seis gols, o último em 27 de fevereiro de 1973, amistosamente, contra o Argentino Juniors. Pouco depois, ele voltou a Houston-EUA, para ser examinado pelo médico Roberto Abdalla Moura, que operara o seu olho esquerdo, o que sofrera um deslocamento de retina, em 1969. Recomendado a parar com o futebol, teve o seu contrato cancelado, em 17 de maio de 1974, gerando uma briga jurídica, assunto para uma outra matéria.

VASCO 2 X 0 BONSUCESSO foi vitória pela  fase-3 do turno do Campeonato Carioca-1973. Com gols marcados por Alfinete, aos 5, e por Luís Carlos, aos 19 minutos do segundo tempo, a rapaziada aumentou, para seis jogos, a série de triunfos seguidos sobre os rubro-anis, pelo Estadual. Jogado em um domingo, em São Januário, o prélio teve apito de José Mário Vinhas e presença de 4 964 almas, que saíram do estádio cheias de graça, graças a: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê e Alfinete; Zanata e Bugio; Luís Fumanchu (Jorginho Carvoeiro), Roberto, Gaúcho (Dé) e Luís Carlos.

VASCO 3 X 1 ITABAIANA, em 1988, foi um amistosamente, em uma sexta-feira em que a rapaziada não tinha o que fazer. Então, foi buscar uma graninha em Sergipe.  Bismarck (2) e o pernambucano Zé do Carmo, que estava ali pertinho de sua terra, visitaram o filó. Além deste pega, o  histórico dos jogos cruzmaltinos contra o time tricolor do interior sergipano inclui uma partida do Campeonato Brasileiro, em 1974, e quatro disputas pela Copa do Brasil, entre 2003 e 2008. Ei-las:  04.05.1974 – Vasco 3 x 0;  13.05.1986 – Vaso 1 x 1 Itabaiana; 29.07.1988 – Vasco 3 x 1; 05.02. 2003 – Vasco 1 x 0; 12.03.2003 – Vasco 4 x 0; 13.02.2008 – Vasco 1 x 0; 27.02.2008 – Vasco 3 x 2.

VASCO 3 X GOIÁS, em 2004, uma quinta-feira, estava na 19ª rodada do primeiro turno do Brasileirão. E, já que a bola rolou na Colina, a rapaziada fez o dever de casa, diante de 2.059 almas caridosas. Wilson de Souza Mendonça-PE foi o homem do apito, enquanto Ânderson, aos 19; Alex Alves, aos 26, e Claudemir, aos 34 minutos, todos do segundo tempo, os carinhas que o fizeram recolocar a bola no centro do campo para várias saídas de jogo. Chefiados por Geninho, o vascaínos do dia foram:  Fábio; Claudemir, Gomes, Daniel e Canhoto (Diego); Ygor, Coutinho (Júnior) e Petkovic: Muriqui (Ânderson), Alex Alves e Valdir ‘Bigode’.

 (Fotos reproduizidas de www.crvascodagama.com.br) Agradecimentos. 

                                                                 30 DE  JULHO
Goiás, em 1997,  São Caetano, em 2005, Cruzeiro, em 2006, e o belga Mechelen, em 1995, estão no caderninho vascaíno dos 30 de julho. Com menos prejuízo, uma rapaziada portuguesa. O que a rapaziada fez com eles é o que vamos ver, agora:

VASCO 1 X 1 VITÓRIA-POR - O "Almirante" ancorou a sua esquadra em Lisboa, no 30 de julho de 1931, quando excursionava pelos gramados portugueses. Naquele dia,  ficou igualado,  amistosamente, aos gajos da capital lusitana, no campo das Amoreiras. Carvalho Leite marcou o gol cruzmaltino e o técnico Harry Welfare escalou: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Bahianinho, Nilo, Russinho, Carvalho Leite e Mário Matos. Aquele foi o penúltimo amistoso do giro que começara por gramados espanhóis, com vitórias sobre o Barcelona, por 2 x 1, e o Celta, por 7 x 1. Em Portugal, antes do empate com o Vitória, os vascaínos já haviam goleado o Benfica (5 x 0); o Combinado Varzim/Boavista (9 x 2) e o Ovarense (6 x 2). Pegaram mais leve só com o Combinado de Lisboa (4 x 2) e o Porto (3 x 1).


Juninho Pernambucano
VASCO 3 X 1  MECHELEN - Em 1995, a "Turma da Colina" foi conferir como  andava a "glasnost" russa. Verificação feita, aproveitou a data para vencer um time da Bélgica, no Estádio Vladikavkaz, pela Copa Presidente da Rússia. Leonardo, aos 15 e aos 25 minutos do segundo tempo, e Richardson, aos 30, da mesma etapa, levantaram a plateia das arquibancadas, no único jogo entre os dois clubes – no dia anterior, o Vasco empatara, por 0 x 0, com o espanhol Atlético de Madrid.
Leonardo
Jair Pereira, meia vascaíno na década-1970, era o treinador da patota, que era: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Tinho (Leonardo Siqueira) e Bruno Carvalho (Cláudio Gomes); Cristiano, Sidney e Juninho Pernambucano (Richardson); Valdir 'Bigode' (Brener), Clóvis e Leonardo (foto à esquerda).
O CARA - Leonardo Pereira da Silva, um piauiense, nascido em Picos, 13 de juho de 1974, com seus dois gols foi o nome do jogo. Por causa dele, que infernizava a vida dos goleiros, com a camisa do Sport Recife, o Vasco levou junto Juninho Pernambucano (foto acima à direita), que virou o "Reizinho da Colina" – Leonardo só durou 26 jogos, deixando de história nove bolas nas redes.
(fotos reproduzidas de supervasco.com)


VASCO 2 X 0 GOIÁS - Era uma quarta-feira e os esmeraldinos goianos foram a São Januário desafiar a rapaziada, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. No jogo apitado por Luciano Almeida-DF, Evair, aos 46 minutos do primeiro tempo e aos 43 do segundo, marcou os tentos do time do técnico Antônio Lopes, que alinhou: Márcio; Maricá, Mauro Galvão, Alex Pinho e Felipe; Luisinho (Nasa), Válber e Ramon (Mauricinho); Pedrinho, Edmundo (Brener) e Evair.

VASCO 3 X 2 SÃO CAETANO - valeu pela 16º rodada do primeiro turno do Brasileirão, em um sábado. Alício Pena Júnior-MG apitou, o público foi de 14.564 pagantes, a renda de R$ 147.115,00 e os gols vascaínos marcados por Abedi, aos 31; Fernandinho, aos 33, e Alex Dias, aos 45, todos do segundo tempo. O gaúch Renato Portaluppi era o teinaor dessa moçada: Roberto; Claudemir, Ciro, Eder (Anderson) e Diego; Ives, Ygor, Júnior (Fernandinho) e Morais (Abedi); Alex Dias e Romário.

VASCO 1 X 0 CRUZEIRO - Jogo dominical, perante público de 2.794 pagantes, com renda de R$ 25.410,00 e apito de Evandro Rogério Roman-PR. Ramon, aos 5 minutos do segundo tempo fez o gol. Renato Gaúcho ainda era o treinador e escalou: Cássio; Wagner Diniz (Claudemir), Jorge Luiz, Eder e Diego; Andrade, Ygor, Morais e Ramon (Ernane): Faioli (Fábio Júnior) e Edílson.

VASCODATA: 30.07.1931 – Vasco 1 x 1 Vitória de Lisboa-POR;  30.07.1978 – Vasco 1 x 1 Grêmio; 30.07.1997 – Vasco 2 x 0 Goiás; 30.07.2005 – Vasco 3 x 2 São Caetano-SP; 30.07.2006 – Vasco 1 x 0 Cruzeiro.

                                                              31 DE JULHO
Em 31 de julho de 1937, o Vasco disputou, com o América, o jogo que ficou conhecido por "Clássico da Paz”. Nem, tanto! No placar, bagunça cruzmaltina nas redes: 3 x 2. Mas esta
O zagueiro Itália
 história começa em 19 de julho do mesmo ano, quando os presidentes vascaíno Pedro Pereira Novaes e o americano Pedro Magalhães Correia reuniram-se, secretamente, na Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro, para criar uma estratégia pacificadora do futebol carioca, que vivia com duas entidades, a Liga Carioca de Futebol e a Federação Metropolitana de Desportos. Do encontro saiu uma proposta aceita pelos outros 10 membros das duas “brigonas”.
A comemoração do novo momento deu-se 12 dias depois, com um amistoso Vasco x América, em disputa da Taça Pinto Bastos e do "Bronze da Vitória", este oferecido pela revista “O Cruzeiro” – o Vasco ficou com a posse definitiva de ambos.

VASCO 3 x 2 AMÉRICA  rolou em São Januário, apitado por Sanchez Diaz e assistido por 25 mil pagantes. Lindo (2) e Raul marcáramos gols dos cruzmaltinos, treinados pelo uruguaio Carlos Scarone, que mandou a campo: Joel, Poroto e Itália (foto abaixo); Oscarino (Rainha), Zarzur e Calocero; Lindo, Kuko, Raul, Feitiço e Luna (Orlando). 

Batidas fortes sobre o "Cantusca", mineiros , "hermanos" banguenses e baianos foram outras maldades  impiedosíssimas do "Almirante" em outros 31 de julho. Seguramente, uma data para se lembrar, sempre que possível. Vejamos as pancadarias ( nas redes, é claro):.

  

VASCO 5 X 1 HURACAN foi em São Januário, em 1930, quando o inglês Harry Welfare era o treinador da "Turma da Colina". A moçada goleou, em uma quinta-feira, com Mattos (2), Paes, Russinho e Fausto mandando os petelecos nas redes argentinas. Depois daquilo, em 02.02. 1936, o Vasco voltou a bater neles: 4 x 3.

VASCO 5 X 2 BANGU era uma prova de que os vascaínos não perdiam tempo em São Januário. Eles chegaram a abrir três gols de frente, com Gringo, Orlando e Mário Mattos comparecendo ao filó, no primeiro tempo. Na etapa final, Gringo e Mário Mattos bisarem seus feitos, que valeram pelo Campeonato Carioca-1932, em um domingo, apitada por Antônio Affonso. Por aquela época, o time vascaíno seguia treinado por Harry Welfare e tinha por base: Marques (Valdemar), Lino e Itália; Tinoco, Jucá (Henrique) e Mola (Gringo); Bahiano (Pascoal), Russinho, Badu (Galego), Mário Mattos e Santana.

VASCO 6 X 0 CANTO DO RIO rolou em um domingo, em São Januário, pelo Campeonato Carioca-1949. Ademir Menezes (2), Heleno de Freitas (2), Nestor e Chico marcaram os gols do time do técnico Flávio Costa, que tinha Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Heleno, Ademir e Chico.

VASCO 3 X 0 ITABUNA, em 1988,  foi daqueles caça-níqueis da série “amistosos bregas”. Teve só 1.127 almas penando para ver o time baiano apanhar, na cidade de Cruz das Almas, desde o primeiro minuto da refrega, quando Da Costa abriu os trabalhos. Aos 28, da mesma etapa, Roberto Dinamite explodiu o dele nas redes, para Sorato completar a breguice, aos 33 minutos da chamada etapa complementar. O meio-campista vascaíno do time campeão brasileiro-1994, Carlos Alberto Zanata, era o treinador e sua patota naquele “brega day” foi: Acácio (Régis); Paulo Roberto (Cocada), Donato, Célio Silva e Lira; Zé do Carmo, Josenílton e Osvaldo; Vivinho, Roberto Dinamite (Sorato) e Bismarck.

VASCO 6 x 1 ATLÉTICO-MG, também, foi em São Januário, em uma quinta-feira, valendo pela 16º rodada do Campeonato Brasileiro-2008 e assistido por 78.020 pagantes. Jailson Macêdo Freitas-BA apitou e o desfile de gols vascaínos foi assim: Edmundo, aos 13; Eduardo Luiz, aos 25, e Madson, aos 34 minutos do primeiro tempo; Wagner Diniz, aos 2; Leandro Amaral, aos 7, e Wagner Diniz, aos 16 minutos da etapa final. A rapaziada era treinado por Antônio Lopes e jogou com: Roberto: Eduardo Luiz, Jorge Luiz (Anderson), Victor e Wagner Diniz; Souza, Byro (Marcus Vinicius), Madson e Edu Pina; Edmundo (Alex Teixeira) e Leandro Amaral.
(Foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br). Agradecimento.  

  
No calendário católico,  o 26 de julho, é o dia de Sant´Ana, a avó de Jesus Cristo. Por isso, a data é dedicada ao "Dia da Vovó". Pelo calendário cruzmaltino, é dia consagrado a goleadas. A rapaziada não teve pena do Madureira e da Portuguesa-RJ, equipes nas quais mandou “quatrão”, separados por três Campeonatos Cariocas, os de 1953 e de 1956. Há, também, duas quase goleadas sobre o Bangu e um time desconhecido pela maioria da galera cruzmaltina, o São Francisco. De onde será ele? 

VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - O módico placar valeu pelo Campeonato Carioca-1936. Na casa do adversário, à Rua General Severiano. Orlando fez o gol do jogo e o time vascaíno, treinado por Harry Welfare, teve estes visitantes desagradáveis: Rey, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Calocero; Orlando, Kuko, Feitiço Nena e Luna.
VASCO 4 x 0 MADUREIRA foi em um domingo, pelo primeiro turno do Campeonato Caarioca-1953. Quem deitou na rede? Uns caras conhecidos por Vavá, Sabará, Maneca e Pinga. O chefe deles? Um tal de Flávio Costa. A turma toda: Ernani, Mirim e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Vavá, Pinga e Djayr. Entre amistosos e jogos oficiais, aquele foi o confronto de número 50 entre  vascaínos e o “Tricolor Suburbano”. 

VASCO 4 x 0 PORTUGUESA-RJ rolou em uma quinta-feira, pelo Campeonato Carioca-1956, com Valter (2), Laerte e Pinga sacudindo o barbante. O treinador já era Martim Francisco e o time este: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Válter e Pinga.

VASCO 3 X 0 BANGU homenageava um banguense, Euzébio de Andrade, figura mitológica na história  dos "Mulatinhos Rosados de Moça Bonita". A Federação de Futebol do Estado Rio de Janeiro colocou o nome dele na taça do terceiro turno da temporada estadual-1987, mas a rapaziada não quis nem saber. No domingão 26 de julho, pintou, no Maracanã,  sem prolongar conversa, durante o prélio apitado por Wilson Caros dos Santos, sob as vistas de 12.547 pagantes. Romário abriu a conta, aos 26 minutos. No segundo tempo, voltou à rede, aos 15. Faltando 10 minutos para o final da partida, Geovani também mexeu no placar. Naquele dia, o técnico Sebastião Lazaroni deu tapinhas nas costas de: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Henrique, Luis Carlos Martins, Geovani e Tita; Roberto Dinamite  e Romário (Vivinho). Além de vencer o time do homenageado, o Vasco botou a taça no saco e a carregou para a Colina, com estes resultados: 19.07.1987 –  0 x 0 Flamengo; 23.07: 0 x 2  Fluminense; 26.07:  3 x 0 Bangu; 02.08: 4 x 0 Bangu; 09.08: 1 x 0 Flamengo.
VASCO 3 X 0 SÃO FRANCISCO foi um dos amistosos que integram o rol dos “jogos bregas” que a rapaziada fazia por todo o país, os tais “caça níquel”. Rolou na terça-feira 26 de julho de 1988, no Pará, com  Bismarck, Sorato e William embalando as redes. A série destes amistosos do período começou em julho e foi até agosto, quando a "Turma da Colina" esteve na Europa. Confira datas e placares do giro: 10.07.1977 - Vasco 4 x 1 Seleção do Piauí; 22.07.1988 –Vasco 3 x 0 Independência-AC; 26.07.1988 – Vasco 3 x 0 São Francisco-PA; 29.07.1988 – Vaco 3 x 1 Itabaiana-SE; 07.08.1988 – Vasco 1 x 2 Porto-POR; 09.08.1988 – Vasco 3 x 0 Varzim-POR; 14.08.1988 – Vasco 2 x 2 Seleção de Angola; 27.08.1988 – Vasco 2 x 1 Cádiz-ESP; 28.08.1988 – Vasco 2 x 1 Atlético de Madrid-ESP. 

sábado, 28 de julho de 2012

HISTORIA DA HISTÓRIA - TORNEIO INÍCIO


1 - Vasco x Flamengo, por Torneios Inícios, em alguns momentos, tem um detalhe inintendíve. Em fases em que um dos rivais era mais forte, a vantagem era do outro. Por exemplo, na década de 1920, que marcou o desembarque vascaíno na elite do futebol carioca, eles foram campeões duas vezes (1923/24), contra três conquistas do rival (1920/21/25/27). No pega geral, a "Turma da Colina" levou a melhor, em 12 dos 24 encontros, e empatou cinco. Nos Torneios Inícios, venceu duas e empatou duas.

2 - Durante a década-1930, os cruzmaltinos ganharam as temporadas estaduais de 1934/36, enquanto o rival passou toda a década correndo atrás de uma taça, que só levou em 1939. No total de duelos, a rapaziada venceu só 11 das 29 refregas, e empatou cinco. Só houve um encontro pelo Initium, com vitória cruzmaltina.  Chegada a década-1940, o Urubu voou em cima do seu primeiro tri estadual (1942/432/44), enquanto os vascaínos levaram  três alternados (1945/47/49). Na temporada total, em 42 refregas, os “cruzcristenses” venceram a metade das refregase se igualaram em 12. Pelos Torneios Inícios, dois empates e duas vitórias

3 - Na temporada-1950, quando o Vasco começou forte, foi para a entressafra  e só se revigorou da metade para o final, ficou por baixo no placar acumulado: em 40 pugnas, venceu 10 e empatou 15. Foi pior, também, nos dois jogos do Initium,  como ocorreu no único da década-1960, quando rolou o derradeiro encontro da série. No “frigir dos ovos”, perdeu 25, empatou 12 e venceu 14 do somatório sessentista. É uma boa briga da grande rivalidade. Desconsiderando-se decisões por pênaltis, os Torneios Inicios registram quatro vitórias para cada lado. 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

HISTORI&LENDAS DA COLINA - CASA ALHEIA

O Feitiço da Colina
 1  - Corria agosto de 1937. O estádio era do Fluminense, mas que o ocupava eram dois dos seus maiores rivais. Na conta, Vasco da Gama 3 x 2 Flamengo, amistosossamenmte, erm um domingão carioquissimo. Feitiço (2) e Lindo quebraram asas do Urubu, que aidna não tinha este apelido. Batedores da vez: Joel, Poroto, Itália (Duarte), Calocero, Zarzur (Oscarino), Raul, Lindo, Feitiço, Kuko, Orlando (Mamede) e Luna (Kuko).
2 - Rolava lo Campeonato Caraioca-1944 e a  Turma da Colina encerrava sequência, de 11 jogos sem vencer o Flamengo, pelo Estadual. Até então, com tava-se 42 "Clássicos dos Milhões", com os vascaínos vencendo 17 vitórias, empatando sete e marcando 68 gols. Chico Aramburu e Djalma anotaram os tentos daquele grande dia, em São Januário, onde o teinador uruguaio  Ondino Viera escalou: Oncinha, Sampaio e Rafangnelli; Berascochéa, Dino e Argemiro; Djalma, Lelé, Alfredo II, Ademir Menezes e Chico.
                                                        
3 - O capixaba Geovani deveria se vendedor de imóveis. Porquê? Em uma tarde domingueira de agosto de 1984, o Urubu se arvorou pra cima da Turma da Colina, achando  que daria pra espantar.  Pois bem! Faltando 12 minutos para o final da contenda, Geovani dominou a pelota e, vendo o goleiro rubro-negro adiantado,  endereçou-lhe uma tremenda cobertura. Que beleza! A maricota caiu no pedaço, em câmera lenta (lembra-se do Canal 100?), melodramaticamente.  O espetáculo estrelado por Geovani esteve no programa do primeiro turno do Estadual-RJ teve plateia de 49 mil 404 pagantes, maracanizados.

4 - Cláudio José foi um dos muitos centroavantes que vestiram a camisa do Vasco da Gama. O seu tempo foi 1985, quando teve o seu dia glória. No 28 de julho, marcou três gols diante da Seleção de Camarões, am,istosamenteo, em São Januário.Virtude? Para a galera, virtude mesmo, nos 28 de julho. foi o Vasco mandar, sem fazer força, 3 x 0 no Águas Virtuosas, time da cidade mineira de Lambari, mas que disputava as competições da Liga de Caxambu. Para a rapaziada, o que importava era o que ia para o caderninho.  



quinta-feira, 26 de julho de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 26, 27 e 28 DE JULHO

 26 DE JULHO
No calendário católico,  o 26 de julho, é o dia de Sant´Ana, a avó de Jesus Cristo. Por isso, a data é dedicada ao "Dia da Vovó". Pelo calendário cruzmaltino, é dia consagrado a goleadas. A rapaziada não teve pena do Madureira e da Portuguesa-RJ, equipes nas quais mandou “quatrão”, separados por três Campeonatos Cariocas, os de 1953 e de 1956. Há, também, duas quase goleadas sobre o Bangu e um time desconhecido pela maioria da galera cruzmaltina, o São Francisco. De onde será ele? 

VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - O módico placar valeu pelo Campeonato Carioca-1936. Na casa do adversário, à Rua General Severiano. Orlando fez o gol do jogo e o time vascaíno, treinado por Harry Welfare, teve estes visitantes desagradáveis: Rey, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Calocero; Orlando, Kuko, Feitiço Nena e Luna.
VASCO 4 x 0 MADUREIRA foi em um domingo, pelo primeiro turno do Campeonato Caarioca-1953. Quem deitou na rede? Uns caras conhecidos por Vavá, Sabará, Maneca e Pinga. O chefe deles? Um tal de Flávio Costa. A turma toda: Ernani, Mirim e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Vavá, Pinga e Djayr. Entre amistosos e jogos oficiais, aquele foi o confronto de número 50 entre  vascaínos e o “Tricolor Suburbano”. 

VASCO 4 x 0 PORTUGUESA-RJ rolou em uma quinta-feira, pelo Campeonato Carioca-1956, com Valter (2), Laerte e Pinga sacudindo o barbante. O treinador já era Martim Francisco e o time este: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Válter e Pinga.

VASCO 3 X 0 BANGU homenageava um banguense, Euzébio de Andrade, figura mitológica na história  dos "Mulatinhos Rosados de Moça Bonita". A Federação de Futebol do Estado Rio de Janeiro colocou o nome dele na taça do terceiro turno da temporada estadual-1987, mas a rapaziada não quis nem saber. No domingão 26 de julho, pintou, no Maracanã,  sem prolongar conversa, durante o prélio apitado por Wilson Caros dos Santos, sob as vistas de 12.547 pagantes. Romário abriu a conta, aos 26 minutos. No segundo tempo, voltou à rede, aos 15. Faltando 10 minutos para o final da partida, Geovani também mexeu no placar. Naquele dia, o técnico Sebastião Lazaroni deu tapinhas nas costas de: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Henrique, Luis Carlos Martins, Geovani e Tita; Roberto Dinamite  e Romário (Vivinho). Além de vencer o time do homenageado, o Vasco botou a taça no saco e a carregou para a Colina, com estes resultados: 19.07.1987 –  0 x 0 Flamengo; 23.07: 0 x 2  Fluminense; 26.07:  3 x 0 Bangu; 02.08: 4 x 0 Bangu; 09.08: 1 x 0 Flamengo.

VASCO 3 X 0 SÃO FRANCISCO foi um dos amistosos que integram o rol dos “jogos bregas” que a rapaziada fazia por todo o país, os tais “caça níquel”. Rolou na terça-feira 26 de julho de 1988, no Pará, com  Bismarck, Sorato e William embalando as redes. A série destes amistosos do período começou em julho e foi até agosto, quando a "Turma da Colina" esteve na Europa. Confira datas e placares do giro: 10.07.1977 - Vasco 4 x 1 Seleção do Piauí; 22.07.1988 –Vasco 3 x 0 Independência-AC; 26.07.1988 – Vasco 3 x 0 São Francisco-PA; 29.07.1988 – Vaco 3 x 1 Itabaiana-SE; 07.08.1988 – Vasco 1 x 2 Porto-POR; 09.08.1988 – Vasco 3 x 0 Varzim-POR; 14.08.1988 – Vasco 2 x 2 Seleção de Angola; 27.08.1988 – Vasco 2 x 1 Cádiz-ESP; 28.08.1988 – Vasco 2 x 1 Atlético de Madrid-ESP.                       
                                                
                                                                  27 DE JULHO
Mangueira, Fluminense, Flamengo e Portuguesa-RJ  foram rivais cariocas passados em revistas, na data 27 de julho. Até um outro Almirante tentou medir forças com o "Almirante da Colina". Claro que foi afogado. Histórias para conferências. Vamos lá!
VASCO 3 X 0 MANGUEIRA está no caderninho do bicampeonato cruzmaltino, em 1924, na segunda participação da moçada na elite do futebol carioca. Valeu pelo primeiro turno, no Estádio Professor Serzedello Correia, no Andaraí, com Russinho (2) e Torterolli " balançando a mangueira". A Turma da Colina, treinada pelo uruguaio Ramón Platrero, contou com: Nélson, Leitão, Brilhante, Mingote, Arthur, Claudionor, Paschoal, Torterolli, Russinho e Cecy.



VASCO 2 X 0 FLAMENGO, com dois gols marcados por Maneca, um em cada tempo, eliminou o maior rival do Torneio Início do Campeonato Carioca-1947. O clássico relâmpago rolou em São Januário e time anfitrião esteve representado por: Barbosa; Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Dimas, Lelé e Chico.  O Vasco, no entanto, não passou pelo Olaria, repetindo a escalação no segundo jogo, que terminou sem gols. Decidido nas cobranças de pênaltis, a rapaziada caiu, por 4 x 3, com Lelé, o cobrador cruzmaltino, desperdiçando a primeira e a terceira cobranças. A disputa reunia todos os times, em um mesmo local e em uma tarde domingueira, com partidas eliminatórios, de 15 minutos, em cada tempo, sendo que os empates eram decididos nos  pênaltis. Na final, o relógio trabalhava dobrado, também, em duas etapas.


VASCO X ALMIRANTE BARROSO-SC - Amistoso no Estádio Camilo Mussi, em Itajaí. Para isso, o adversário convidou jogadores de vários times da região - Carlos Renaux, Olímpico e Paissandu, de Brusque; Marcílio Dias, de Itajaí, e Olímpico, de Blumenau – e formou uma seleção na qual só dois jogadores eram seu. Não adiantou. Aos 14 minutos do primeiro tempo, Wilson Moreira chegou à rede.  Pinta, aos 18, e Delém, aos 30 da etapa final, fecharam a conta para este grupo: Barbosa (ZéTaínha),  Dario e Viana; Écio, Ademar e Ortunho (Bibi); Sabará (Ramos), Livinho (Delém), Wilson Moreira (Dominguinhos), Rubens (Valdemar) e Pinga (Nivaldo). ALMIRANTE BARROSO-SC - Jorge, Darci, Nílson, Hélio (Bento), Brandão (Aduci) Nilo, Quico (Paraná), Teixerinha, Agenor e Godeberto.            

VASCO 2 X 1 FLUMINENSE, em um domingo, no Maracanã, valeu pelo terceiro turno carioca-1975, com gols de Roberto Dinamite e do ‘Aranha’ Dé. O treinador era Mário Travaglini, que teve: Andrada; Paulo César, Miguel, René e Alfinete; Alcir e Zanata; Luis Carlos, Jair Pereira, Roberto Dinamtie e Dé.


VASCO 1 X 0 FLAMENGO, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-1997, teve Pedrinho atirando uma pedrinha no "Urubu". E "matou". Aconteceu em uma outra tarde de domingo, no Maracanã, com a galera do treinador Antônio Lopes comemorando, aos 40  minutos do segundo tempo. Aquele “Clássico dos Milhões”, apitado por Wilson de Souza Mendonça-PE, foi o de número 289, juntando-se todas as disputas, entre amistosas, oficiais e jogos do Tornei Início. A turma da pancada está assim na súmula: Márcio; Marica, Mauro Galvão, Alex Pinho e Felipe; Luisinho (Moisés), Válber (Nasa) e Pedrinho; Ramon (Brener), Edmundo e Evair.


                                                            28 DE JULHO
No 28 de julho de 1991, o Vasco venceu o Águas Virtuosas Futebol Clube, por 3 x 0. Quem? O Águas Virtuosas! Quem? Um um time amador da cidade mineira de Lambari, que disputava as competições da liga de uma otura cidade, Caxambu. Se foi jogo-treino, não importa, principalmente par Bismarck (2) e William, que bateram na rede. O que vale é o que vai para o caderninho. Principalmente daquela patotinha fanática. Tudo bem! Se é pra falar de coisas mais sérias, então, anote estas goleadas:

VASCO 4 X 0 MADUREIRA - Foi o segundo encontro com o "Tricolor Suburbano" na data 28 de julho. Era domingo e o rolo rolou em Conselheiro Galvão, o reduto adversário, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1946 – no primeiro encontro, em São Januário, também pelo Estadual, ninguém mexera no placar. Durante a balaiada das quatro pelotas no barbante do “Madura”, os gulosos Dimas (2) e Lelé (2) balançaram o traçado. O time era treinado por Ernesto Santos e jogou com: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Santo Cristo, Lelé, Dimas, Jair Rosa Pinto e Djalma.

VASCO 1 X 0 AMÉRICA-RJ - Neste "Clássico da Paz", o maior goleador vascaíno da década-1960, Célio Taveira Filho, foi à rede, cobrando pênalti, aos 43 minutos do primeiro tempo. Estava-se na terceira rodada da I Taça Guanabara, que teve a rapaziada carregando o caneco para as prateleiras de São Januário. O encontro foi no Maracanã, apitado por Eunápio de Queiroz . O treinador Zezé Moreira armou este "almirante" do dia: Gainete, Joel Felício, Brito, Fontana e Ari; Maranhão e Oldair; Luisinho Goiano , Mário "Tilico", Célio e Zezinho.     

VASCOP 5 X 0 CAMARÕES - Em 1985,  a seleção africana fazia um rolé pelo Brasil. Mas mostrava-se muito salgada, sem tempero. Caiu no prato do “Almriante” e foi deglutida no gramado de São Januário, amistosa e dominicalmente. Naquele dia, o atacante Cláudio José foi o "cara". Saboreu Camarões com (três) pipocas. Gersinho e Santos puseram mais pimenta no filó, com a turma que cozinhou o placar receitada por: Roberto Costa (Regis); Edevaldo, Ivan (Nei) Oliveira, Nenê (Fernando) e Gilberto (Rômulo); Geovani, Gersinho e Paulo César, Mauricinho (Santos) e Cláudio José.

Alan Kardeci deixou um na rede
VASCO 4 X 1 GOIÁS -  Em São Januário, a capelinha de Nossa Senhora das Vitórias é um símbolo católico de grande apreço. Mesmo assim, pela 15ª rodada Campeonato Brasileiro-2007, a “Turma da Colina” apelou para os serviços de Alan Kardec,  para fazer o Goiás de quatro no placar. Mas, assim como apelou para o xará do pai do espiritismo, o “Almirante” recorreu, também, aos Santos, isto é, a Júlio Santos e a Guilherme Santos. Também,  para uma ave que tomou conta terreiro, bonitinho: Perdigão.
A refrega foi mediada por Wilson Luiz Seneme-SP e assistida por 20.581 pagantes. Celso Roth era o treinador vascaíno e seu time tinha: Sílvio Luiz; Jorge Luiz, Júlio Santos (Ernane), Vilson e Wagner Diniz; Amaral, Perdigão (Júnior), Conca e Rubens Junior (Guilherme Santos); Leandro Amaral e Alan Kadeck. Amaral abriu a porteira, aos 41 minutos do primeiro tempo. No segundo, Vilson, aos 35; Leandro Amaral, aos 37, e Alan Kardec, aos 41, fecharam as escrituras. (foto de Alan Kardec reproduzida de www.vascominhapaixão.blogspot.com). 

                                                      

quarta-feira, 25 de julho de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PAZ NO GRAMADO

Em 31 de julho de 1937, o Vasco disputou, com o América, o jogo que ficou conhecido por "Clássico da Paz”. Nem, tanto! No placar, bagunça cruzmaltina nas redes: 3 x 2. 

O zagueiro Itália
 Esta história começa em 19 do mesmo julho e do mesmo ano, quando os presidentes vascaíno Pedro Pereira Novaes e o americano Pedro Magalhães Correia reuniram-se, secretamente, na Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro, para criar uma estratégia pacificadora do futebol carioca.
O dito cujo rolava com duas entidades, a Liga Carioca de Futebol e a Federação Metropolitana de Desportos e, do encontro, saiu uma proposta aceita pelos outros 10 membros das duas “brigonas”.
A comemoração do novo momento deu-se 12 dias depois, com um amistoso Vasco x América, em disputa da Taça Pinto Bastos e do Bronze da Vitória, este oferecido pela revista O Cruzeiro – o Vasco ficou com a posse definitiva de ambos.

VASCO 3 x 2 AMÉRICA  rolou em São Januário, apitado por Sanchez Diaz e assistido por 25 mil pagantes. Lindo (2) e Raul marcáramos gols dos cruzmaltinos, treinados pelo uruguaio Carlos Scarone, que mandou a campo: Joel, Poroto e Itália (foto abaixo); Oscarino (Rainha), Zarzur e Calocero; Lindo, Kuko, Raul, Feitiço e Luna (Orlando). 

terça-feira, 24 de julho de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 24 E 25 DE JULHO

                                               24 DE JULHLO

Se 13 é o número da sorte, para os supersticiosos –, para os vascaínos é o da competência. Seu ataque marcou 13 gols em três jogos  na data 24 de julho: 6 x 2 Ovarense, 4  x 1 Botafogo, e 3 x 0 Portuguesas-RJ. Tiremos as  história a limpo. 

VASCO 6 x 2 OVARENSE, em 1931, foi o quinto compromisso da excursão em que a rapaziada saiu goleando times portugueses, após passar pela Espanha, onde fizera 2 x 1 Barcelona e 7 x 1 Celta. Nos “relvados” lusitanos, os cruzmaltinos haviam estreado 12 dias antes, goleando o Benfica, por 5 x 0. Depois, sapecaram 4 x 2 sobre o Combinado de Lisboa (15.07); 3 x 1 sobre o Porto (19.07) e o sacode  9 x 2  Combinado Varzim/Boavista. O estrago na cidade de Ovar, apitado por Silva Rocha, teve os gols vascaínos marcados de Russinho (3), Nilo, Bahianinho e Carvalho Leite. O time, treinado pelo inglês Harry Welfare, desovou o Ovarense  contando com: Valdemar, Nesi, Fernando, Rainha, Mola, Bahianinho, Nilo, Carvalho Leite, Russinho, Benedito e Santana.
 
VASCO 4 X 1 BOTAFOGO - História de em um sábado, em São Januário, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1943. Era o “jogo 58” entre ambos, pelo Estadual, desde 22 de abril de 1923, registando-se, até ali, 25 vitórias cruzmaltinas e 15 empates.  O prélio teve apito de José Peixoto e bolas endereçadas às redes alvinegras por Ademir Menezes (2), Isaías e Ivan (contra). Quem treinava a rapaziada era o uruguaio Ondino Vieira, que escalou: Roberto, Rubens e Sampaio; Figliola, Tião e Argemiro; Djalma, Ademir Menezes, Isaías, Lelé e Chico.
DETALHE: dentro daqueles 58 confrontos, em 20 temporadas de rivalidade com os botafoguenses, por estaduais, a “Turma da Colina” venceu algumas vezes por três tentos de vantagem: 21.03.1926– Vasco 5 x 2; 10.04.1927 – Vasco 6 x 3; 23.06.1935 – Vasco 4 x 0; 19.10.1941 –Vasco 4 x 0; 24.07.1943 – Vasco 4 x 1.

VASCO 3 X 0 PORTUGUESA-RJ -  Laçar a “Zebra” com três cabrestos não era nenhuma novidade para a rapaziada. Pra não perder o costume, cumpriu a pauta, no 24 julino de 1977, quando a visitante marchou até São Januário, pra pastar pela 37ª vez em 42 pegas por Estaduais. A “doma” rolou em tarde de um domingo, diante de  11.522 pagantes, que anotaram a vitória valendo pelo segundo turno do Campeonato Carioca. Além de escutar o apito de Moacir Miguel dos Santos, as almas presentes viram Ramón Pernambucano abrir o placar, aos 23 minutos do primeiro tempo, e Roberto Dinamite ferrar o bicho, aos 4, e, cobrando pênalti, e aos 21 da etapa final. E teve mais.  Quando já estava com a corda bem apertada no pescoço, a visitante aprontou o maior rebu. Reduzida a seis “cavalheiros” na cancha, a "Zebra da Ilha” urrou e obrigou a “Sua Senhoria”, o árbitro, a encerrar a contenda, por falta de números legais para prosseguir caindo no laço. Tendo por “laçador-mestre” o “Titio” Orlando Fantoni, os “amansadores de “burro bravo” foram: Mazaropi, Orlando ‘Lelé”, Abel Braga, Geraldo e Luís Augusto; Zé Mário, Paulo Ro­berto e Dirceu Guimarães; Wilsinho (Gaúcho), Roberto e Ramón (Paulinho). Antes, a moçada já havia armado o mesmo placar pra cima da Portuguesa Carioca: 20.10.1957 – Vasco 3 x 0 ; 06.10.1952 – Vasco 3 x 0; 08.07.1962 – Vasco 3 x 0; 06.10.1962 – Vasco 3 x 0 24.08.1967 – Vasco 3 x 0;  03.04.1968 – Vasco 3 x 0.

(Foto de Ramón Pernambucano reproduzida de álbum de figurinhas). Agradecimento.



                                                             24 DE JULHO
Se 13 é o número da sorte, para os supersticiosos –, para os vascaínos é o da competência. Seu ataque marcou 13 gols em três jogos  na data 24 de julho: 6 x 2 Ovarense, 4  x 1 Botafogo, e 3 x 0 Portuguesas-RJ. Tiremos as  história a limpo. 
VASCO 6 x 2 OVARENSE, em 1931, foi o quinto compromisso da excursão em que a rapaziada saiu goleando times portugueses, após passar pela Espanha, onde fizera 2 x 1 Barcelona e 7 x 1 Celta. Nos “relvados” lusitanos, os cruzmaltinos haviama estreado 12 dias antes, goleando o Benfica, por 5 x 0. Depois, sapecaram 4 x 2 sobre o Combinado de Lisboa (15.07); 3 x 1 sobre o Porto (19.07) e o sacode  9 x 2  Combinado Varzim/Boavista. O estrago na cidade de Ovar, apitado por Silva Rocha, teve os gols cruzmaltinos marcados de Russinho (3), Nilo, Bahianinho e Carvalho Leite. O time, treinado pelo inglês Harry Welfare, contou com: Valdemar, Nesi, Fernando, Rainha, Mola, Bahianinho, Nilo, Carvalho Leite, Russinho, Benedito e Santana.
 
VASCO 4 X 1 BOTAFOGO - História de em um sábado, em São Januário, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1943. Era o “jogo 58” entre ambos, pelo Estadual, desde 22 de abril de 1923, registando-se, até ali, 25 vitórias cruzmaltinas e 15 empates.  O prélio teve apito de José Peixoto e bolas endereçadas às redes alvinegras por Ademir Menezes (2), Isaías e Ivan (contra). Quem treinava a rapaziada era o uruguaio Ondino Vieira, que escalou: Roberto, Rubens e Sampaio; Figliola, Tião e Argemiro; Djalma, Ademir Menezes, Isaías, Lelé e Chico.
DETALHE: dentro daqueles 58 confrontos, em 20 temporadas de rivalidade com os botafoguenses, por estaduais, a “Turma da Colina” venceu algumas vezes por três tentos de vantagem: 21.03.1926– Vasco 5 x 2; 10.04.1927 – Vasco 6 x 3; 23.06.1935 – Vasco 4 x 0; 19.10.1941 –Vasco 4 x 0; 24.07.1943 – Vasco 4 x 1.

VASCO 3 X 0 PORTUGUESA-RJ -  Laçar a “Zebra” com três cabrestos não era nenhuma novidade para a rapaziada. Pra não perder o costume, cumpriu a pauta, no 24 julino de 1977, quando a visitante marchou até São Januário, pra pastar pela 37ª vez em 42 pegas por Estaduais. A “doma” rolou em tarde de um domingo, diante de  11.522 pagantes, que anotaram a vitória valendo pelo segundo turno do Campeonato Carioca. Além de escutar o apito de Moacir Miguel dos Santos, as almas presentes viram Ramón Pernambucano abrir o placar, aos 23 minutos do primeiro tempo, e Roberto Dinamite ferrar o bicho, aos 4, e, cobrando pênalti, e aos 21 da etapa final. E teve mais.  Quando já estava com a corda bem apertada no pescoço, a visitante aprontou o maior rebu. Reduzida a seis “cavalheiros” na cancha, a "Zebra da Ilha” urrou e obrigou a “Sua Senhoria”, o árbitro, a encerrar a contenda, por falta de números legais para prosseguir caindo no laço. Tendo por “laçador-mestre” o “Titio” Orlando Fantoni, os “amansadores de “burro bravo” foram: Mazaropi, Orlando ‘Lelé”, Abel Braga, Geraldo e Luís Augusto; Zé Mário, Paulo Ro­berto e Dirceu Guimarães; Wilsinho (Gaúcho), Roberto e Ramón (Paulinho). Antes, a moçada já havia armado o mesmo placar pra cima da Portuguesa Carioca: 20.10.1957 – Vasco 3 x 0 ; 06.10.1952 – Vasco 3 x 0; 08.07.1962 – Vasco 3 x 0; 06.10.1962 – Vasco 3 x 0 24.08.1967 – Vasco 3 x 0;  03.04.1968 – Vasco 3 x 0.

(Foto de Ramón Pernambucano reproduzida de álbum de figurinhas). Agradecimento.

                                                                  25 DE JULHO
Nos 25 de julho, a “Turma de São Januário” esteve como um tsunami. Cortou o barato de colombianos, mandou o “Santo” e o “Diabo Rubro” pro inferno, castigou rubro-anis e apagou botafoguenses. Foi demais!

VASCO 6 X 1 INDEPENDIENTE -  Ademir Menezes (2), Vadinho (2), Hélio e Alvinho mataram a saudade de casa, visitando as redes do time da colombiana de Medellín,  amistosamente, em 25 de julho de 1954, na terra dele. Era um domingo e o treinador Flávio Costa tinha um time “desmoralizante”: Ernani, Paulinho e Bellini; Ely do Amparo, Laerte e Dario; Hélio, Vadinho, Ademir Menezes, Alvinho e Pinga. Os dois clubes só se enfrentaram mais uma vez, depois daquele estrago. No domingo, dia 14 de fevereiro de 1960, novamente, na Colômbia, em novo amistoso, terminado no 1 x 1, com Delém visitando o filó. 

VASCO 5 X 2 AMÉRICA-RJ -  Jogo antigão, pelo Campeonato Carioca-1926. O "Diabo" amargou aquela em um sábado, na Rua Professor Serzedello Correia, no Andaraí. Tempos em que o treinador uruguaio Ramón Platero “matava” os vascaínos no preparo físico. E eles “matavam” os adversários no segundo tempo. Tatu (2), Nesi, Paschoal e Dininho mandaram brasa no filó.
VASCO 4 X 2 BONSUCESSO - Diante do time de camisa rubro-anil,  valendo pelo Campeonato Carioca-1958, temporada em que o caneco pingou na Colina,  Pinga (2) e Wilson Moreira (2) foram os “matadores” de plantão no dia.  O “pega” pegou em uma sexta-feira, em São Januário, apitado por Amílcar Ferreira, e o técnico Gradim, isto é, Francisco de Souza Ferreira, mandou esta rapaziada bater forte: Barbosa, Dario, Viana e Ortunho; Écio e Orlando; Sabará, Wilsn Moreira, Vavá, Rubens e Pinga.

VASCO 6 X 0 SÃO CRISTÓVÃO - O adversário poderia ser santo. Mas, naquele 25 de julho, não fez milagres diante dos bicos das chuteiras cruzmaltinas. Foi castigado, em um sábado, no Maracanã, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1959. Almir "Pernambuquinho" (3), Rubens e Pinga e Roberto Pinto argumentaram que era preciso pecar, fazer maldades contra o rival. Naquele dia, o goleiro Barbosa não trabalhou. Paulinho de Almeida, Viana e Orlando Peçanha ficaram na mesma. Écio, Rubens e Roberto Pinto passearam pelo meio-de-campo. Mas Teotônio, Almir e Pinga esbagaçaram a santidade lá na frente.

VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - Na noite de 25 de julho de 2012, o "Almirante" foi à casa alvinegra, o Engenhão, e vencê-lo, com uma jogada magistral de Juninho Pernambucano. Caído dentro da área, durante disputa de bola com a zaga alvinegra, mesmo assim, ele conseguiu ganhar o lance e lançar o centroavante Alecsandro, que pimbou a rede e saiu de campo como o então principal artilheiro do Campeonato Brasileiro, com oito gols –  e a rapaziada na ponta, com 29 pontos. Dia muito legal!   

Duas goleadas, ambas por 4 x 0, sobre os alvinegros Atlético-MG e Mixto-MT, são marcas dos 21 de julho vascaínos. A datas marcou, ainda, o último duelo do "Almirante" com o “Rei Pelé. Vamos ver toda esta história, que teve muitos capítulos desenrolados dentro do velho demolido
 Maracanã, o palco predileto do “Camisa 10”. Como ele explicou, porque jogava em um time muito ofensivo, cuja patota queria um campo bem grande, que provocasse a explosão de toda a sua adrenalina. 
No "Maraca”, Pelé começou a ganhar o primeiro título de sua carreira, pelo Combinado Vasco-Santos, em 1957; estreou na Seleção Brasileira, já mandando bola no filó, no mesmo ano; criou a pintura do “gol de placa”, em 1961; chegou ao milésimo gol, em 1969, e se despediu do time canarinho, em 1971, sem falar de muitas outras diabruras que aprontou. O seu último gol naquele gramado foi, também, em sua última partida por ali. Contra o Vasco. Vamos para o parágrafo abaixo.

CRUZMATINO, EM 1957
VASCO 2 X 1 SANTOS -  Corria o 21 de julho de 1974 e o adversário e a batalha valia pela fase final do Campeonato Brasileiro. Pelé deu esperanças de vitória à sua patota, igualando o placar, aos 30 minutos do segundo tempo – aos 15 da primeira etapa, Luís Carlos Lemos havia aberto o placar. Mas, faltando duas voltas do ponteiro do relógio do juiz gaúcho Agomar Martins para o final da pugna, o garoto Roberto Dinamite desempatou, para os cruzmaltinos, em um belíssimo tento que mereceu elogios do “despedinte”. 
Pelé disputou a sua última partida no Maracanã diante de 97.696 desportistas, que pagaram Cr$ 1.168.789,00. A bola que ele mandou à rede teve aquele endereço pela 1.214ª vez, em 1.242 compromissos. Coincidentemente, o seu comandante em seu último jogo no Maracanã era Tim, o treinador que tentou levá-lo para o Bangu, quando ele tinha 15 anos e defendia o Baquinho, de Bauru. Treinado por Mário Travaglini, o time cruzmaltino ganhou do “Rei" contando com: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Miguel e Alfinete; Alcir, Zanata e Peres; Luís Carlos, Roberto Dinamite e Jaílson (Jorginho Carvoeiro). A “Turma do Rei” era: Carlos; Hermes, Vicente, Bianchi (Oberdan) e Zé Carlos; Clodoaldo e Brecha; Fernandinho, Nenê (Cláudio Adão) e Pelé e Mazinho. (Foto reproduzida da revista "Grandes Clubes"). Agradecimento.


                                          HISTÓRIA DE UM GRANDE DUELO


O Vasco encarou Pelé por 20 vezes, entre 1957 e 1974. E igualou a “guerra”, rolando oito vitórias de cada lado, além de quatro empates. A primeira batalha foi em 1957, durante a “Semana Alvinegra”, promovida pelo Santos, para comemorar o seu 45º aniversário, como bicampeão paulista (1955/56). De sua parte, o “Time da Colina” era o campeão carioca (1956).
No primeiro Vasco x Pelé, em 7 de abril de 1957, na Vila Belmiro, e o Peixe mandou 4 x 2 e o garoto santista nem era titular ainda. Fazia a sua 15º partida no time A santista. Depois daquilo, muitas histórias viriam, como as que leremos abaixo.
Torneio Rio-São Paulo de 1959 - O Vasco liderava e só uma escorregada diante do Peixe, no último jogo, lhe tiraria o bi. Pelé esteve infernal, fez um gol e levou seu time aos 3 x 0, tomando o caneco da “Turma da Colina”.
Torneio Rio-São Paulo de 1963 - O “Time da Colina” encarava Pelé no Maracanã, e o vencia, por 2 a 0. A dupla de “xerifões” vascaínos, formada por Brito e Fontana, resolveu tirar um sarro no “Camisa 10”. Quando a bola saía, um deles a chutava, para mais longe, aproveitando que, naquela época, não havia tantos gandulas. E sacaneavam: ‘É, crioulo, nessa não dá mais”. Pra chatear mais, indagavam: “Cadê o Rei?” Faltando dois minutos para o final da partida, Pelé empatou a pugna: 2 x 2. Aí, pegou a bola, chegou pra Fontana, entregou-lhe a bola e sugeriu-lhe: “Leve para a senhora sua mãe. Diga que foi presente do Rei”.
Torneio Roberto Gomes Pedrosa-1969 (Taça de Prata) - No dia 19 de novembro de 1969, o mundo parou para ver or milésimo gol de Pelé. Justamente, contra o Vasco. Houve um pênalti, muito constestado pelo zagueiro Fernando, que jura não ter nem tocado no “Camisa 10”, e este foi para a cobrança. O goleiro vascaíno Andrada, até então, fechava o gol, pois não queria ver a trma lhe chamando de “Arqueiro do Rei”. Ele até tocou na bola, durante a batida da falta. Mas não deu. Naquele noite, até a segunda viagem do homem à Lua passou despercebida diante de um acontecimento tão grandioso aqui na Terra.

Campeonato Brasileiro-1973 - Pelé vai ao Maracanã encarar o Vasco. Seria a primeira vez em que o maior ídolo do Santos estaria frente a frente com o futuro maior ídolo cruzmaltino, Roberto Dinamite. Muitos achavam que o “Garoto da Colina”, aos 19 anos, se intimidaria diante do “Rei”. Porém, aos 34 minutos, o lateral vascaíno Paulo César cruzou, na medida, para Roberto ganhar de Carlos Alberto Torres, na corrida, e emendar, de num sem-pulo , par a rede, indefensável. Pelé foi cumprimentá-lo, após o jogo, e declarou: “Foi o gol mais bonito que eu vi neste Brasileiro. Se este garoto for bem trabalhado, será um craque”. Proféticas palavras: Roberto Dinamite se tornaria o maior artilheiro da história do Vasco, com mais de 700 gols em mais de mil jogos com a jaqueta vascaína. (foto reproduzida de www.osgigantesdacolina.blogspot.com). Agradecimentos

VACO 4 x 0 ATLÉICO-MG foi um “sacodaço” rolado em São Januário, em uma noite de sábado, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O jogo teve 5.607 pagantes e renda de R$ 58.630, apitado por José Henrique de Carvalho (SP). Martin Garcia, aos 25 minutos do primeiro tempo, e aos 5 do segundo, abriu a porteira. Alan Kardec, aos 42, e Darío Conca, aos 46, também da fase final, completaram a pancada. Celso Roth era o treinador e o time foi: Lílvio Luiz; Jorge Luiz, Júlio Santos, Dudar (Roberto Lopes) e Wágenr Diniz; Amaral, Perdigão (Júnior), Darío Conca e Rubens Júnior; Martin Garcia (AlanKardec) e Leandro Amaral.
VASCO 4 x 0 MIXTO teve machucados, na turma de Cuiabá, em 1985, no mesmo São Januário e pelo mesmo Brasileirão, sob o apito de Almir Ricci Peixoto Laguna (SC), diante de 1.195 presentes, que deixaram nas bilheterias do estádio a renda de Cr$ 12 milhões, 650 mil cruzeiros, em um tempo de inflação alta.
Inflação por inflação, Roberto Dinamite, aos 20 do primeiro tempo e a um minuto da etapa final, além de Mauricinho aos 33, e Cláudio José, aos 42 da etapa complementar, “inflacionaram” as redes cuiabanas. O “Delegado” Antônio Lopes era o treinador e o time vascaíno soltou as feras com: Roberto Costa; Donato (Edevaldo), Nei, Nenê e Lira; Vítor, Geovani (Cláudio José) e Gilberto; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo. 

VASCODATA: 21.07.1929 – Vasco 2 x 2 Bangu; 21.07.1962 – Vasco 1 x 0 Bangu; 21.07.1985 -  Vasco  4 x 0   Mixto-MT; 21.07.1993 – Vasco 2 x 2 Portuguesa de Desportos; 21.07.1995 – Vasco 1 x 0 Baraúnas-RN;  21.07.2007 – Vasco 4 x 0 Atlético-MG;   21.07.2010 -  Vasco 1 x 1 Grêmio-RS.