Vasco

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sábado, 21 de julho de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 19, 20, 21, 22 e 23 DE JULHO


     19 DE JULHO
Hoje, 19 de julho, no Brasil, é o “Dia do Futebol”. E, nele, o Vasco afundou o português Futebol Clube do Porto, escalpelou o Coritiba e descascou dois seus maiores rivais, Flamengo e Fluminense. No entanto, o fato mais importante da história cruzmaltina nesta data é político: a pacificação do futebol carioca, que  estava dividido por duas ligas.
Pedro Pereira Novaes
Par arruamar a casa da bola no Rio de Janeiro, o presidente vascaíno, Pedro Pereira Novaes, acertou com o seu colega do América, Pedro Magalhães Correia, se reunirem, secretamente, para estudarem um meio de por fim aos desencontros. Se reuniram na Associação dos Empregados do Comércio e saíram de lá propondo a fusão da Liga Carioca de Futebol com a Federação Metropolitana de Desportos. Deu certo e surgiu a Liga de Futebol do Rio de Janeiro, unindo 12 clubes em uma só entidade.  Para comemorar a pacificação, foi organizado um jogo, entre "cruzcristenses" e americanos, que ficou conhecido por “Clássico da Paz”, disputado em 31 de julho de 1937, em São Januário, com vitória da rapaziada, por 3 x 2, diante de 25 mil presentes.
 (Foto reproduzida de www.supervasco.com.br) Agradecimento.

APORTOU NO PLACAR - Em 19 de julho de 1931, o Vasco excursionava pela Europa. Já havia vencido os espanhóis Barcelona (2 x 1) e Celta (7 x 1), além dos portugueses Benfica (5 x 0) e um combinado formado por três times de Lisboa (4 x 2). Animado por fazer a rede balançar 18 vezes em quatro compromissos invictos, a rapaziada topou partir para um outro desafio contra um time lusitano. E afogou o Futebol Clube do Porto, com, por 3 x 1, com  Russinho, Carvalho Leite e Nilo mergulhando nas redes.  O amistoso foi na Cidade do Porto, apitado por José Guimarães, e o “Clube da Faixa”, treinado por Harry Welfare, atuou com: Jaguaré, Brilhante e Italia, Tinoco, Fausto e Mola; Bahianinho, Carvalho Leite, Nilo, Russinho e Mário Matos. Técnico: Harry Welfare.
Friaça esteve naquele vira-vira 
VIRADA NA GÁVEA -  Corria 1947, quando o Vasco foi visitar o Flamengo, amistosamente, em um sábado. Por aquela, ninguém esperava . O que rolou na casa do “Urubu”? O  anfitrião abriu o placar, mas a rapaziada de São Januário – Barcheta, Augusto, Wilson, Nestor, Alfredo II, Jorge, Moacyr, Ismael, Dimas, Friaça e Chico – virou a história, com dois gols do ponta-esquerda gaúcho Chico Aramburu.  Virar placar diante dos rubro-negros é o “esporte predileto” dos cruzmaltinos. Sem falar que, na década de 1940, a "Turma da Colina" deitou e rolou nos “conflitos” contra o seu maior rival. Já ia a campo com a torcida tentando advinhar por quanto ganharia.
 (Foto de Friaça reproduzida de www.folhadaregião.com.r). Agradecimento

COM SOBRAS - Sobraram bolas nas redes e apitadores. Em 19 de julho de 1959, o Vasco foi convidado a fazer um amistoso, com o Coritiba, na casa deste, o Estádio Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Mandou 5 x 1, com gols de Teotônio, Rubens, Almir, Pinga e Roberto Pinto.

Almir guardou uma no filó
Até ali, nada demais. Afinal nos três amistosos que já havia jogado com o time da capital paranaense, o Vasco vencera dois, mandando 12 bolas no barbante. Mas o barato mesmo dessa  história foi a pugna ter dois árbitros. Começou apitada por José Ferreira dos Santos e terminou com Tufy Isfer assoprando a latinha. O rolo rendeu Cr$ 919.050,00 e o Vasco, treinado por Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, barbarizou por conta de: Barbosa, Paulinho e Viana; Orlando, Écio e Russo; Teotônio, Almir (foto)), Roberto Pinto, Rubens e Pinga.  (Foto reproduzida de capa da Revista do Esporte).

ESPEROU PAR APANHAR  - No domingo 19 de julho de 1980, a tabela da Taça Guanabara mandava o Vasco para o Maracanã, onde um time tricolor o aguardaria. Para apanhar. Diante de 15.735 testemunhas,  a rapaziada mandou 3 x 1.
Roberto Dinamite abriu os trabalhos, aos 12 minutos do primeiro tempo. Não satisfeito com a pontaria do seu pé bom de rede, aos 11 da segunda etapa, ele voltou ao filó. Pra fechar a fatura, aos 42, um gol contra, marcado pelo "incompetildo" Edvaldo, liquidou aquela história "que entrou pelo bico do pato e saiu pelo bico do pinto". Isto é, do coelho, ou melhor, de Arnaldo César Coelho, o homem que apitava.
Aquela foi a primeira vitória vascaína sobre os tricolores na década de 1980, e o segundo jogo do período – 1 x 1 no primeiro, dos meses antes, pelo Campeonato Brasileiro.  O time, treinado por Gílson Nunes, ex-ponta-esquerda da Turma da Colina, foi: Mazaropi; Orlando ‘Lelé” (Ivo), Juan, Léo e Marco Antônio; Serginho (Zandonaide), Pintinho e Guina; Katinha, Roberto e Paulo César.( Foto reproduzida de álbum de figurinhas).

   19 DE JHULHO
Hoje, 19 de julho, no Brasil, é o “Dia do Futebol”. E, nele, o Vasco afundou o português Futebol Clube do Porto, escalpelou o Coritiba e descascou dois seus maiores rivais, Flamengo e Fluminense. No entanto, o fato mais importante da história cruzmaltina nesta data é político: a pacificação do futebol carioca, que  estava dividido por duas ligas.
Pedro Pereira Novaes
Par arruamar a casa da bola no Rio de Janeiro, o presidente vascaíno, Pedro Pereira Novaes, acertou com o seu colega do América, Pedro Magalhães Correia, se reunirem, secretamente, para estudarem um meio de por fim aos desencontros. Se reuniram na Associação dos Empregados do Comércio e saíram de lá propondo a fusão da Liga Carioca de Futebol com a Federação Metropolitana de Desportos. Deu certo e surgiu a Liga de Futebol do Rio de Janeiro, unindo 12 clubes em uma só entidade.  Para comemorar a pacificação, foi organizado um jogo, entre "cruzcristenses" e americanos, que ficou conhecido por “Clássico da Paz”, disputado em 31 de julho de 1937, em São Januário, com vitória da rapaziada, por 3 x 2, diante de 25 mil presentes.
 (Foto reproduzida de www.supervasco.com.br) Agradecimento.

APORTOU NO PLACAR - Em 19 de julho de 1931, o Vasco excursionava pela Europa. Já havia vencido os espanhóis Barcelona (2 x 1) e Celta (7 x 1), além dos portugueses Benfica (5 x 0) e um combinado formado por três times de Lisboa (4 x 2). Animado por fazer a rede balançar 18 vezes em quatro compromissos invictos, a rapaziada topou partir para um outro desafio contra um time lusitano. E afogou o Futebol Clube do Porto, com, por 3 x 1, com  Russinho, Carvalho Leite e Nilo mergulhando nas redes.  O amistoso foi na Cidade do Porto, apitado por José Guimarães, e o “Clube da Faixa”, treinado por Harry Welfare, atuou com: Jaguaré, Brilhante e Italia, Tinoco, Fausto e Mola; Bahianinho, Carvalho Leite, Nilo, Russinho e Mário Matos. Técnico: Harry Welfare.
Friaça esteve naquele vira-vira 

 (Foto de Friaça reproduzida de www.folhadaregião.com.r). Agradecimento

COM SOBRAS - Sobraram bolas nas redes e apitadores. Em 19 de julho de 1959, o Vasco foi convidado a fazer um amistoso, com o Coritiba, na casa deste, o Estádio Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Mandou 5 x 1, com gols de Teotônio, Rubens, Almir, Pinga e Roberto Pinto.

Almir guardou uma no filó
Até ali, nada demais. Afinal nos três amistosos que já havia jogado com o time da capital paranaense, o Vasco vencera dois, mandando 12 bolas no barbante. Mas o barato mesmo dessa  história foi a pugna ter dois árbitros. Começou apitada por José Ferreira dos Santos e terminou com Tufy Isfer assoprando a latinha. O rolo rendeu Cr$ 919.050,00 e o Vasco, treinado por Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, barbarizou por conta de: Barbosa, Paulinho e Viana; Orlando, Écio e Russo; Teotônio, Almir (foto)), Roberto Pinto, Rubens e Pinga.  (Foto reproduzida de capa da Revista do Esporte).

ESPEROU PAR APANHAR  - No domingo 19 de julho de 1980, a tabela da Taça Guanabara mandava o Vasco para o Maracanã, onde um time tricolor o aguardaria. Para apanhar. Diante de 15.735 testemunhas,  a rapaziada mandou 3 x 1.
Roberto Dinamite abriu os trabalhos, aos 12 minutos do primeiro tempo. Não satisfeito com a pontaria do seu pé bom de rede, aos 11 da segunda etapa, ele voltou ao filó. Pra fechar a fatura, aos 42, um gol contra, marcado pelo "incompetildo" Edvaldo, liquidou aquela história "que entrou pelo bico do pato e saiu pelo bico do pinto". Isto é, do coelho, ou melhor, de Arnaldo César Coelho, o homem que apitava.

Aquela foi a primeira vitória vascaína sobre os tricolores na década de 1980, e o segundo jogo do período – 1 x 1 no primeiro, dos meses antes, pelo Campeonato Brasileiro.  O time, treinado por Gílson Nunes, ex-ponta-esquerda da Turma da Colina, foi: Mazaropi; Orlando ‘Lelé” (Ivo), Juan, Léo e Marco Antônio; Serginho (Zandonaide), Pintinho e Guina; Katinha, Roberto e Paulo César.( Foto reproduzida de álbum de figurinhas).

                                                                                                                                                                                               20 DE JULHO
GARRINCHA  (E) COM BIANCHINI (D)
Era o dia 20, do mês 7, do 7º ano da década-60. O camisa 7, aos 20 minutos do segundo tempo, balançou a rede, em um jogo de 7 gols: Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Estava escrito que, algum dia, Mané Garrincha vestiria a jaqueta cruzmaltina.
Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco dos Santos – com quem ele se sentia mais a vontade do que seu alagoano pai, pediu ao amigo Franciso dos Santos Ferreira, o Gradim, treinador do Vasco da Gama, para experimentar o seu sobrinho, que andava perto de fazer 15 anos. Mas o garoto viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a bola, que terminou não tendo paciência para esperar. Desistiu e foi embora.
Quatro anos se passaram. Então, Manoel dos Santos, nascido em 18 de outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para nova tentativa. Só queu não levou assuas chuteiras. Como o clube não tinha pares sobarndo e, muito menos, ninguém dos que estasvam por ali, novamente, falhou a tentativa de ele entrar para a Turma da Colina.
Em Cordeiro-RJ, o 'Mané'
disputou o seu seu úinco jogo vascaino 
Veio, então, a temprada de 1967, e Garrincha não conseguira repetir, pelo Corinthians, o futebol que o fizera o maior ponta-direita da histórai do futeboo: apenas dois gols em 13 jogos. Já era final de carreira, e o clube paulista o cedeu ao Vasco. Em São Januário, o Mané só treinava. Um dia, então, o zagueiro Brito, o capitão do time, liderou a rapaziada e pediu aos cartolas para definirem o futuro do “Demônio das Pernas Tortas”.
Valeu o pedido. Arrumaram a situação do craque e marcaram a estreia de Garrincha para o jogo contra o Bangu, pela Taça Guanabara-1967. Mas não rolou. Antes, haveria um amistoso, contra a seleção municipal de Cordeiro-RJ, e ele foi incluído no grupo da partida, mesmo tendo se machucado no treino da véspera. Jogando no sacrifício. Mane agravou a contusão e por ali terminou a sua aventura vascaína, que se reuniu ao 90 minutos e ao gol marcado, cobrando falta, diante do time de Cordeiro. Pelomenos, por um jogo, Garrincha vestiu a camisa do Vasco da Gama, como já haviam feito Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé. O jogo em que Garrincha foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600,00, o clube enviou a Cordeiro um time mesclando reservas, como goleiro Edson Borracha e o atacante Bianchni, que já haviam passado pela Seleção Braileira, juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso. Confir a ficha técnica.
20.07.1967 - Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Local: Cordeiro (RJ). Juiz: Vander Carvalho. Renda: NCr$ 2. mil 727 novos cruzeiros e 25 centavos. Gols: Bianchini, aos 15, aos 18 e aos 35, e Zezinho, aos 21 min do 1º tempo; Milano (Cor), aos 10; Garrincha , aos 20, e Valfrido, aos 35 minutos do 2º tempo. Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso. (fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel).
Nos 20 de julho, a "Turma da Colina" tem levado muito trabalho para o “garoto do placar”.   Começando por 1924, a rapaziada mandou colocar 2 x 1 nas tabuletas do estádio da Rua Barão de São Francisco, vencendo o Mackenzie, pelo Campeonato Carioca, com gols de Negrito e Bolão.

Passado umas eras, Real Madrid, Bangu, América e Flamengo foram outros times cariocas também traçados. Os banguenses caíram em 1958, em um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, em um dia em que Pinga pingou duas vezes na rede. Sem perdão, o "Diabo" teve a sua exorcização em em 1975, no mesmo local, a cargo dos "satânicos" (na área) Dé e Jair Pereira. Já os rubro-negros não aguentaram o tranco, em 1996,  em um amistoso rolado no Estádio Vivaldo Lima, em Manaus, no Amazonas, onde Juninho, Válber e Vítor Pereira encarnaram o espírito da selva. E, por falar em terras amazonenses, em 1988, o Vasco mandou 3 x 2 no manauara Rio Negro, em uma quarta-feira, amistosamente, no Vivaldão – estragos feitos por Sorato (2) e Osvaldo.

Mineiros e paulistas e gaúchos também foram demolidos nos 20 de julho. Em 2004, o Vasco "descruzilhou" o  Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Do mesmo jeito, mandou uma mordida foi no Peixe, na lagoa dele. Já o “Tricolor dos Pampas” viram o bico de chuteira do ‘Pantera’ Donizete  assombrar nos Pampas, durante, pela 20ª rodada do primeiro turno do Brasileirão.  Confira abaixo as fichas vascaínas dessas vitórias. (foto de Dé reproduzida de álbumde figurinhas).

20.07.1975 – Vasco 2 x 1 América-RJ foi jogado no Maracanã. Daquela vez, a grana que pingou bateu nos Cr$ 435.637,50, levada por 31.065 pagantes. José Marçal Filho apitou e a vitória foi de virada. No primeiro minuto do segundo tempo, o ‘Aranha’ Dé igualou o placar, para Jair Pereira defini-lo, dois duas voltas do ponteiro do relógio depois. Mário Travaglini era o chefe desta patota: Andrada; Paulo César, Miguel, Renê e Alfinete (Moisés), Alcir; Zanata e Jair Pereira; Edu (Carlinhos), Roberto e Dé

20.07.2003 – Vasco 2 x 0 Grêmio-R foi em um domingão, ao pé da Colina, no início da noite, pela 20ª rodada do primeiro turno do Brasileirão. Não se soube de público e renda, mas do gols, sim: Donizete, aos 19 minutos do primeiro tempo e Rodrigo Souto, aos 27 do segundo. Cleber Wellington Abade (SP) apitou e Mauro Galvão, ex-zagueiro vascaíno, naquela jornada como técnico, escalou: Fábio; Wellington, Wellington Paulo, Wescley e Ozéia; Da Silva, Rodrigo Souto, Beto (Morais) e Marcelinho Carioca; Donizete,  (Danilo) e Souza.
 20.07.1958 – Vasco 3 x 1 Bangu foi uma das etapa para ao time do técnico Gradim chegar ao título carioca daquele ano. Em jogo assistido por 44.375 pagantes, com renda de Cr$ 1.393.820,00, no Maracanã, o juiz Amílcar Ferreira mandou colocar a bola na maca central do gramado após chutes fatais de Pinga (2) e de Vavá. A rapaziada endiabrada:  era: Barbosa, Dario, Bellini e Ortunho; Écio e Orlando; Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga.
20.07.1996 – Vasco 3 x 2 Flamengo foi um amistoso, em um sábado, em Manaus, no Estádio Vivaldo Lima. Naquele dia, a galera vascaína foi escalada assim pelo chefe Carlos Aberto Silva Carlos Germano; Vítor Pereira, Sandro, Alex Pinho e Cássio; Luisinho, Leandro Ávila e Juninho Pernambucano; Gian (Cristiano), Pedro Renato (Brener)(Alessandro) e Válber (Vítor). O “Clássico dos Milhões” manauara foi apitado por Eliel de Azevedo e assistido por 25 mil pagantes. as redes, compareceram Juninho Pernambucano, aos 15, e Válber, aos 39 minutos do primeiro tempo, e Vítor Pereira, aos 35 da fase final.
20.07.2004 – Vasco 3 x 2 Cruzeiro rolou em uma terça-feira à noite, pelo 17º rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário. Foi apitado por Leonardo Gaciba (RS) e rendeu R$ 11.583,00, com gols cruzmaltinos de Petkovic, aos 28, e de Ânderson (com acento), aos 42 minutos da fase inicial. Na final, Róbosn Luís fez mais um, aos 10.  Com Geninho no comando, a sua rapaziada era: Tadic; Claudemir, Daniel, Gomes e Diego: Ygor, Rodrigo Souto (Júnior), Robson Luís (João Carlos) e Petkovic; Ânderson (Denílson) e Valdir ‘Bigode’.
20.07.2005 – Vasco 3 x 2 Santos. Esta foi de virada. A partir dos 9 minutos do segundo tempo, a rapaziada tirou dois gols de desvantagem. Começou com Ânderson. Oito voltas do ponteiro do religo depois, Fernandinho empatou, para Alex Dias virar, aos 36. Era uma quarta-feira e corria aa 13ª rodada do 1º turno do Campeonato Brasileiro, na lagoa do ‘Peixe’, a Vila Belmiro, onde o apito foi de Heber Roberto Lopes (PR). A virada foi conferida por 3.829 pagantes e a renda de R$ 43.230,00. O técnico Renato ‘Gaúcho” Portaluppi usou: Elinton; Wagner Diniz, Ciro, Gomes e Diego; Ygor, Ives (Fernandinho), Felipe Alves e Morais; Alex Dias e Ânderson (Dominguez).
20.07.1988 – Vasco 3 x 2 Rio Negro-AM
20.07.1997 – Vasco 3 x 3 Juventude-RS.

                                                              21 DE JLHO 
Duas goleadas, ambas por 4 x 0, sobre os alvinegros Atlético-MG e Mixto-MT, são outras marcas dos 21 de julho vascaínos, que disputaram, nesta data, seu último duelo contra o “Rei Pelé, como vimos nas matérias acima. Mas vamos conferir este barato, também.


Sabará abriu os trabalhos
VACO 4 x 0 ATLÉICO-MG foi um “sacodaço” rolado em São Januário, em uma noite de sábado, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O jogo teve 5.607 pagantes e renda de R$ 58.630, apitado por José Henrique de Carvalho (SP). Martin Garcia, aos 25 minutos do primeiro tempo, e aos 5 do segundo, abriu a porteira. Alan Kardec, aos 42, e Darío Conca, aos 46, também da fase final, completaram a pancada. Celso Roth era o treinador e o time foi: Lílvio Luiz; Jorge Luiz, Júlio Santos, Dudar (Roberto Lopes) e Wágenr Diniz; Amaral, Perdigão (Júnior), Darío Conca e Rubens Júnior; Martin Garcia (AlanKardec) e Leandro Amaral.


VASCO 4 x 0 MIXTO teve machucados, na turma de Cuiabá, em 1985, no mesmo São Januário e pelo mesmo Brasileirão, sob o apito de Almir Ricci Peixoto Laguna (SC), diante de 1.195 presentes, que deixaram nas bilheterias do estádio a renda de Cr$ 12 milhões, 650 mil cruzeiros, em um tempo de inflação alta.

Inflação por inflação, Roberto Dinamite, aos 20 do primeiro tempo e a um minuto da etapa final, além de Mauricinho aos 33, e Cláudio José, aos 42 da etapa complementar, “inflacionaram” as redes cuiabanas. O “Delegado” Antônio Lopes era o treinador e o time vascaíno soltou as feras com: Roberto Costa; Donato (Edevaldo), Nei, Nenê e Lira; Vítor, Geovani (Cláudio José) e Gilberto; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo. 

VASCODATA: 21.07.1929 – Vasco 2 x 2 Bangu; 21.07.1962 – Vasco 1 x 0 Bangu; 21.07.1993 – Vasco 2 x 2 Portuguesa de Desportos; 21.07.1995 – Vasco 1 x 0 Baraúnas-RN;  21.07.2010 -  Vasco 1 x 1 Grêmio-RS.
                                                         
                                                                  22 DE JULHO
Na data 22 de julho, o Vasco da Gama "desmentiu a ciência", comprovando que um raio caia por duas vezes sobre o mesmo local. Consulte o fulminado maior rival. Mas tão fulminado quanto os rubro-negros foram gente lusitana. Sobrou até para o "Diabo". E para outros cristãos. Mas o grande resultado na data não foi uma vitória, mas um empate. Vamos ver?



VASCO 2 X 1 AMÉRICA-RJ - Este foi o segundo jogo entre os dois clubes, pelo primeiro Campeonato Carioca jogado pela “Turma da Colina” na Primeira Divisão, em 1923. Se vencera a partida do turno, por 1 x 0,  a rapaziada aumentou a dose no returno, mandou 2 x 1, com gols de Brilhante e Torterolli. Era o 11º compromisso na jornada do primeiro título cruzmaltino na elite estadual. O embate teve lugar, como escreviam os cronistas de antigamente, no estádio das Laranjeiras, foi mediado por João De Maria e o time cruzmaltino formando com: Nélson, Leitão e Mingote; Claudionor e Arthur; Paschoal,  Torterolli Pires, Cecy e Negrito.

DETALHE – Os pesquisadores Roberto Assaf e Clóvis Martins anotam o americano Gonçalo como tendo marcado um gol contra, enquanto os tentos vacaínos são atribuídos a Torterolli e Brilhante. Um dos melhores sites sobre resultados, o www.conteudoesportivo.com.br, tem Nicolino e Torterolli como os goleadores cruzmaltinos.    

VASCO 9 X 2 COMBINADO VARZIM/BOAVISTA - A goleada, em 1931, na  Cidade do Porto, em 1931, foi impressionante, para os “gajos lusitanos”. Rolou em mais um dos amistosos que a “Turma da Colina” vinha fazendo pela Europa, após já ter  vencido os espanhóis Barcelona (2 x 1) e Celta (7 x 1), e batido nos também portugueses Befica (5 x 0), Combinado de Lisboa (4 x 2) e Futebol Clube do Porto (3 x 1). O quarto amistoso com os “portugas” teve gols marcados Tinoco (3), Benedito (3), Santana (2) e Fernando. O treinador Harry Welare usou este time: Valdemar, Itália e Nesi; Fernando, Mola e Bahianinho; Benedito, Rainha, Ghizone, Mário Matos e Santana.
VASCO 1 X 1 RIVER PLATE - A goleada sobre o combinado português foi sensacional.  Mas o grande resultado cruzmaltino nos 22 de julho foi um empate: 1 x 1, com os argentinos, na casa dele, o Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Classificou a rapaziada para a final da Taça Libertadores, contra o equatoriano Barcelona, de Guaiaquil. Para os vascaínos, aquele foi uma “final antecipada”, devido a força dos dois times – no jogo de ida, em  São Januário,  "Almirante" 1 x 0.
O empate com os rveristas aconteceu em uma noite de quarta-feira, assistido por 55 ml pagantes. Os “hermanos” abriram o placar, aos 21 minutos do primeiro tempo, por intermédio do lateral-esquerdo Sorín. Aos 37 da etapa final, o árbitro chileno Guido Aros marcou uma falta, contra os anfitriões, pela esquerda do ataque vascaíno, da altura da intermediária. Juninho Pernambucano, que havia entrado em campo, na vaga de Luizão,  bateu forte. A bola fez um impressionante voo direto – para a torcida vascaína, uma eternidade, até chegar à rede –, pelo alto, rumo ao canto direito defendido pelo goleiro Burgos. Um golaço, que evitou a prorrogação.  Treinado por Antônio Lopes, o time vascaíno jogou com: Carlos Germano; Válber, Odvan, Mauro Galvão e Felipe: Luisinho, Nasa, Ramon e Pedrinho (Vagner); Donziete “Pantera” e Luizão (Juninho Pernambucano). 

VASCO 4 X 3 FLAMENGO - Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Na Colina cai! E mata "Urubu". Como aconteceu durante os 22 de julho de 1967 e de 1973. Da primeira quebra de asa, os rubro-negros chegaram a abrir 3 x 0 de frente. Mas a a “Turma da Colina”, que tem como um dos seus esportes prediletos virar placar pra cima do maior rival, mudou a história com um asteróide. E sapecou 4 x 3 – o goiano Luisinho, os paulistas Oldair Barchi e Nei Oliveira, e até o zagueiro carioca Brito, que não era do ofício, foram os executores.
Aquela “virada nuclear” valeu pela Taça Guanabara, em um sábado, no Maracanã, assistida por 35.195 pagantes. Frederico Lopes apitou, Gentil Cardoso era o treinador vascaíno e seu time brilhou às custas de: Franz (Valdir); Nílton Paquetá, Brito, Fontana e Oldair; Jedir e Danilo Menezes: Luisinho, Nei, Paulo Bim e Zezinho.

VASCO 2 X 1 FLAMENGO - Em 1973, o clássico era do segundo turno do Campeonato Carioca, com gols de Zanata, aos 56, e Gaúcho, aos 58 minutos. Naquela tarde de domingo, no Maracanã, o autor do gol da vitória vascaína, o apoiador Gaúcho, usava a camisa 10. Roberto Dinamite – aos 19 anos –, seu colega de time juvenil, juntamente com Luis Fumanchu, outro que estava no garmado, vestia a jaqueta de número 9. Romualdo Arppi Filho apitou e o público foi de 79.219 pagadores de emoções. Mário Travaglino era o treinador e a sua rapaziada foi: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê, Alfinete, Zanata, Alcir, Gaúcho (Dé), Luís Fumanchu (Buglê), Roberto Dinamite e Luís Carlos.

Outras vitórias vascaínos nos 22 de julho foram: 22.07.1989 – Vasco 2 x 1 Rio Negro-AM e 22.07.1988 - Vasco 3 x 0 Independência-AC.

 23 DE JULHO
Esta é uma data de festança na Colina. Três vitórias sobre grandes adversários, pelo mesmo placar, e repeteco de empate com um tradicional rival. Além de goleada e carregada de caneco. 

VASCO 5 X 0 PALMEIRAS-RJ -  Em 23 de julho de 1922, um domingo, o Vasco pegou o rival do dia e não teve piedade, para ficar campeão carioca da Segunda Divisão. O título foi conquistado dentro do estádio do Andaraí, sob arbitragem de Affonso de Castro, com Torterolli (2), Pires, Negrito e Bolão – principal artilheiro da disputa, com 15 tentos – sendo os “homens do machado”, que não deixaram uma folha em pé. A rapaziada fez campanha de 10 vitórias, dois empates e só um tropeço, com grande poder de fogo: 36 gols marcados – e 10 sofridos. 10. O time-base, treinado pelo uruguaio Ramón Platero, revê: Nélson, Mingote e Leitão; Arthur, Bráulio e Nolasco; Paschoal, Pires (Dutra), Bolão, Torterolli e Negrito. Campeão da Série B, o Vasco  jogou uma partida eliminatória, com o último colocado da Série A, o São Cristóvão, em 5 de novembro, ficando no 0 x 0. 
CAMPANHA - Confira o que a “Turma da Colina” aprontou:  Turno - 16.04.1922 – Vasco 4 x 0 Palmeiras, com gols de Torterolli (2) e Bolão (2); 23.04.1922 – Vasco 0 x 1 Vila Isabel; 30.04.1922 – Vasco 3 x 0 Mackenzie (Bolão, Dutra e Torterolli); 14.05.1922 – Vasco 2 x 1 Carioca (Bolão (2); 21.05.1922 – Vasco 1 x 1 Americano (Torterolli); 28.05.1922 - Vasco 2 x 1 Mangueira (Arthur e Bolão); Returno – 04.06.1922 – Vasco 2 x 1 Vila Isabel. (Bolão (2); 25.06.1922 – Vasco 3 x 0 Mackenzie (Pires, Torterolli e Paschoal); 07.07.1922 – Vasco 4 x 2 Mangueira (Pires (2) e Negrito (2); 09.07.1922 – Vasco 2 x 0 Americano (Bolão (2); 16.07.1922 – Vasco 8 x 3 Carioca (Bolão (4), Pires (2), Paschoal e Torterolli; 23.07.1922 – Vasco 5 x 0 Palmeiras (Torterolli (2), Pires, Bolão e Negrito).    

VASCO 8 X 1 BONSUCESSO -  Já que era domingo de tabela marcando bola rolando na Rua General Severiano, a rapaziada foi para lá, sem pensar em economias. Goleou o adversário,  pelo Campeonato Carioca-1944. Lelé foi o mais malvado, fazendo o goleiro rubro-anil chorar por quatro vezes. Djalma, em mais duas, Isaías e até Toninho (contra) formaram mar de lágrimas no rosto do camisa 1 suburbano. Quem ordenou o sacode  foi o cidadão uruguaio Ondino Vieira, que escalou: Roberto, Rubens e Rafagnelli; Berascochea, Argemiro e Alfredo II; Djalma, Lelé, Isaías, Jair Rosa Pinto e Ademir Menezes, o homem que jogava em qualquer posição do ataque cruzmaltino.

VASCO 2 X 1 BOTAFOGO - O  23 de julho serviu, também, para mais uma apagada da estrela solitária alvinegra. Aconteceu, em  um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca-1972. Jorginho Carvoeiro foi o primeiro a queimar o “Fogo”. Aos 37 minutos, ele incendiou a galera cruzmaltina, para o ‘Batuta” Silva tocar mais lenha na fogueira, aos 39, ambos do primeiro tempo, quando o radiador da máquina da Colina” ferveu pra cima do rival.
Aírton Vieira de Morais apitou, o treinador cruzmaltino era Mário Travaglini e a sua patota assinava: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Eberval; Alcir e Buglê (Suingue); Jorginho Carvoeiro, Silva, Tostão e Ademir.

VASCO 3 X 3 FLUMINENSE - Diante do  grande rival carioca, nos 23 de julho, já rolaram dois empates, por 3 x 3. Em 1985 e em 2008.  O primeiro, pela primeira fase da Taça Libertadores-1985, no primeiro clássico entre eles pela disputa continental, que tinha, ainda os "hermanos" Ferrocaril Oeste e Argentino Juniors no grupo. Era uma terça-feira, no Maracanã, e um o campeão (Flu) e o outro o vice (Vsc) do Brasileirão-1984. Roberto Dinamite abriu o placar, cabeceando um cruzamento, da esquerda, que sobrevoou o miolo da área tricolor. O rival empatou e desempatou, mas o zagueiro Nenê não deixou a rapaziada virar de etapa atrás no placar. No segundo tempo, o time das Laranjeiras voltou a passar à frente, com um gol de pênalti. O mesmo Nenê, no finalzinho, voltou a empatar, para: Roberto Costa; Donato, Ivan, Nenê e Paulo César; Oliveira, Geovani (Gersinho) e Luís Carlos Martins e Gilberto; Mauricinho e Roberto Dinamite.

VASCO 3 X 3 FLUMINENSE, do 23 de julho de 2008,  foi considerado pela imprensa carioca da época como “eletrizante”.  Os vascaínos, que seguiam sem vencer um clássico na temporada, chegaram a abrir 3 x 1 de frente, mas duas falhas de sua defessa foram fatais. Edmundo, aos 18 minutos do primeiro tempo, e aos ... do segundo, além de Laandro Amaral, aos 8 da mesma etapa, marcaram os tentos cruzmaltinos, que completaram quatro jogos sem vitórias, somando, por ali, 16 pontos na classificação do Campeonato Brasileiro. Seu ex-jogador Gaúcho era o treinador, contando com: Tiago; Wagner Diniz, Eduardo Luiz, Rodrigo Antônio e Edu Pina (Marco Aurélio), Souza, Morais, Madson (Leandro Bomfim), Leandro Amaral e Edmundo (Jean).  
VASCO 2 X 1 SÃO PAULO - A noite da quarta-feira 23 de julho de 1997, em São Januário, passou um filme muito assistido pela galera cruzmaltina: vitória, de virada. Aos dois minutos, o time do treinador Antônio Loes já perdia dos tricolores paulistas. E levou 67 minutos para empatar, por intermédio de Evair. Aos 90, Pedrinho cumpriu com a sua obrigação no jogo válido pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, ampliando, para seis, a sequência de jogos da rapaziada sem quedas ante os tricolores paulistas, pelo Brasileirão unificado. Autores do feito: Márcio; Maricá, Mauro Galvão, Alex Pinho e Válber; Felipe, Nasa, Pedrinho e Ramon (Mauricinho), Evair (Moisés) e Edmundo.
VASCO 2 X 1 ATLÉTICO-PR - A  bola rolou em um domingo à tarde, em, São Januário, marcando uma inédita vitória de entrada e saída da etapa final. Com um minuto Morais abriu o placar; aos 90, Andrade fechou a conta. Valeu pela fase única do Campeonato Brasileiro-2006, com o treinador  Renato Gaúcho confiando em: Cássio; Wagner Diniz, Fábio Braz, Jorge Luís e Diego Corrêa; Andrade, Morais (Ernane), Ygor e Ramon (Abedi), Edílson “Capetinha”, Valdir Papel (Ricardinho).


                                                             24 DE JULHO
Se 13 é o número da sorte, para os supersticiosos –, para os vascaínos é o da competência. Seu ataque marcou 13 gols em três jogos  na data 24 de julho: 6 x 2 Ovarense, 4  x 1 Botafogo, e 3 x 0 Portuguesas-RJ. Tiremos as  história a limpo. 
VASCO 6 x 2 OVARENSE, em 1931, foi o quinto compromisso da excursão em que a rapaziada saiu goleando times portugueses, após passar pela Espanha, onde fizera 2 x 1 Barcelona e 7 x 1 Celta. Nos “relvados” lusitanos, os cruzmaltinos haviama estreado 12 dias antes, goleando o Benfica, por 5 x 0. Depois, sapecaram 4 x 2 sobre o Combinado de Lisboa (15.07); 3 x 1 sobre o Porto (19.07) e o sacode  9 x 2  Combinado Varzim/Boavista. O estrago na cidade de Ovar, apitado por Silva Rocha, teve os gols cruzmaltinos marcados de Russinho (3), Nilo, Bahianinho e Carvalho Leite. O time, treinado pelo inglês Harry Welfare, contou com: Valdemar, Nesi, Fernando, Rainha, Mola, Bahianinho, Nilo, Carvalho Leite, Russinho, Benedito e Santana.
 
VASCO 4 X 1 BOTAFOGO - História de em um sábado, em São Januário, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1943. Era o “jogo 58” entre ambos, pelo Estadual, desde 22 de abril de 1923, registando-se, até ali, 25 vitórias cruzmaltinas e 15 empates.  O prélio teve apito de José Peixoto e bolas endereçadas às redes alvinegras por Ademir Menezes (2), Isaías e Ivan (contra). Quem treinava a rapaziada era o uruguaio Ondino Vieira, que escalou: Roberto, Rubens e Sampaio; Figliola, Tião e Argemiro; Djalma, Ademir Menezes, Isaías, Lelé e Chico.
DETALHE: dentro daqueles 58 confrontos, em 20 temporadas de rivalidade com os botafoguenses, por estaduais, a “Turma da Colina” venceu algumas vezes por três tentos de vantagem: 21.03.1926– Vasco 5 x 2; 10.04.1927 – Vasco 6 x 3; 23.06.1935 – Vasco 4 x 0; 19.10.1941 –Vasco 4 x 0; 24.07.1943 – Vasco 4 x 1.

VASCO 3 X 0 PORTUGUESA-RJ -  Laçar a “Zebra” com três cabrestos não era nenhuma novidade para a rapaziada. Pra não perder o costume, cumpriu a pauta, no 24 julino de 1977, quando a visitante marchou até São Januário, pra pastar pela 37ª vez em 42 pegas por Estaduais. A “doma” rolou em tarde de um domingo, diante de  11.522 pagantes, que anotaram a vitória valendo pelo segundo turno do Campeonato Carioca. Além de escutar o apito de Moacir Miguel dos Santos, as almas presentes viram Ramón Pernambucano abrir o placar, aos 23 minutos do primeiro tempo, e Roberto Dinamite ferrar o bicho, aos 4, e, cobrando pênalti, e aos 21 da etapa final. E teve mais.  Quando já estava com a corda bem apertada no pescoço, a visitante aprontou o maior rebu. Reduzida a seis “cavalheiros” na cancha, a "Zebra da Ilha” urrou e obrigou a “Sua Senhoria”, o árbitro, a encerrar a contenda, por falta de números legais para prosseguir caindo no laço. Tendo por “laçador-mestre” o “Titio” Orlando Fantoni, os “amansadores de “burro bravo” foram: Mazaropi, Orlando ‘Lelé”, Abel Braga, Geraldo e Luís Augusto; Zé Mário, Paulo Ro­berto e Dirceu Guimarães; Wilsinho (Gaúcho), Roberto e Ramón (Paulinho). Antes, a moçada já havia armado o mesmo placar pra cima da Portuguesa Carioca: 20.10.1957 – Vasco 3 x 0 ; 06.10.1952 – Vasco 3 x 0; 08.07.1962 – Vasco 3 x 0; 06.10.1962 – Vasco 3 x 0 24.08.1967 – Vasco 3 x 0;  03.04.1968 – Vasco 3 x 0.

(Foto de Ramón Pernambucano reproduzida de álbum de figurinhas). Agradecimento.

                                                                  25 DE JULHO
Nos 25 de julho, a “Turma de São Januário” esteve como um tsunami. Cortou o barato de colombianos, mandou o “Santo” e o “Diabo Rubro” pro inferno, castigou rubro-anis e apagou botafoguenses. Foi demais!

VASCO 6 X 1 INDEPENDIENTE -  Ademir Menezes (2), Vadinho (2), Hélio e Alvinho mataram a saudade de casa, visitando as redes do time da colombiana de Medellín,  amistosamente, em 25 de julho de 1954, na terra dele. Era um domingo e o treinador Flávio Costa tinha um time “desmoralizante”: Ernani, Paulinho e Bellini; Ely do Amparo, Laerte e Dario; Hélio, Vadinho, Ademir Menezes, Alvinho e Pinga. Os dois clubes só se enfrentaram mais uma vez, depois daquele estrago. No domingo, dia 14 de fevereiro de 1960, novamente, na Colômbia, em novo amistoso, terminado no 1 x 1, com Delém visitando o filó. 

VASCO 5 X 2 AMÉRICA-RJ -  Jogo antigão, pelo Campeonato Carioca-1926. O "Diabo" amargou aquela em um sábado, na Rua Professor Serzedello Correia, no Andaraí. Tempos em que o treinador uruguaio Ramón Platero “matava” os vascaínos no preparo físico. E eles “matavam” os adversários no segundo tempo. Tatu (2), Nesi, Paschoal e Dininho mandaram brasa no filó.
VASCO 4 X 2 BONSUCESSO - Diante do time de camisa rubro-anil,  valendo pelo Campeonato Carioca-1958, temporada em que o caneco pingou na Colina,  Pinga (2) e Wilson Moreira (2) foram os “matadores” de plantão no dia.  O “pega” pegou em uma sexta-feira, em São Januário, apitado por Amílcar Ferreira, e o técnico Gradim, isto é, Francisco de Souza Ferreira, mandou esta rapaziada bater forte: Barbosa, Dario, Viana e Ortunho; Écio e Orlando; Sabará, Wilsn Moreira, Vavá, Rubens e Pinga.

VASCO 6 X 0 SÃO CRISTÓVÃO - O adversário poderia ser santo. Mas, naquele 25 de julho, não fez milagres diante dos bicos das chuteiras cruzmaltinas. Foi castigado, em um sábado, no Maracanã, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1959. Almir "Pernambuquinho" (3), Rubens e Pinga e Roberto Pinto argumentaram que era preciso pecar, fazer maldades contra o rival. Naquele dia, o goleiro Barbosa não trabalhou. Paulinho de Almeida, Viana e Orlando Peçanha ficaram na mesma. Écio, Rubens e Roberto Pinto passearam pelo meio-de-campo. Mas Teotônio, Almir e Pinga esbagaçaram a santidade lá na frente.



VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - Na noite de 25 de julho de 2012, o "Almirante" foi à casa alvinegra, o Engenhão, e vencê-lo, com uma jogada magistral de Juninho Pernambucano. Caído dentro da área, durante disputa de bola com a zaga alvinegra, mesmo assim, ele conseguiu ganhar o lance e lançar o centroavante Alecsandro, que pimbou a rede e saiu de campo como o então principal artilheiro do Campeonato Brasileiro, com oito gols –  e a rapaziada na ponta, com 29 pontos. Dia muito legal!   



Duas goleadas, ambas por 4 x 0, sobre os alvinegros Atlético-MG e Mixto-MT, são marcas dos 21 de julho vascaínos. A datas marcou, ainda, o último duelo do "Almirante" com o “Rei Pelé. Vamos ver toda esta história, que teve muitos capítulos desenrolados dentro do velho demolido
 Maracanã, o palco predileto do “Camisa 10”. Como ele explicou, porque jogava em um time muito ofensivo, cuja patota queria um campo bem grande, que provocasse a explosão de toda a sua adrenalina.
No "Maraca”, Pelé começou a ganhar o primeiro título de sua carreira, pelo Combinado Vasco-Santos, em 1957; estreou na Seleção Brasileira, já mandando bola no filó, no mesmo ano; criou a pintura do “gol de placa”, em 1961; chegou ao milésimo gol, em 1969, e se despediu do time canarinho, em 1971, sem falar de muitas outras diabruras que aprontou. O seu último gol naquele gramado foi, também, em sua última partida por ali. Contra o Vasco. Vamos para o parágrafo abaixo.

CRUZMATINO, EM 1957
VASCO 2 X 1 SANTOS -  Corria o 21 de julho de 1974 e o adversário e a batalha valia pela fase final do Campeonato Brasileiro. Pelé deu esperanças de vitória à sua patota, igualando o placar, aos 30 minutos do segundo tempo – aos 15 da primeira etapa, Luís Carlos Lemos havia aberto o placar. Mas, faltando duas voltas do ponteiro do relógio do juiz gaúcho Agomar Martins para o final da pugna, o garoto Roberto Dinamite desempatou, para os cruzmaltinos, em um belíssimo tento que mereceu elogios do “despedinte”.
Pelé disputou a sua última partida no Maracanã diante de 97.696 desportistas, que pagaram Cr$ 1.168.789,00. A bola que ele mandou à rede teve aquele endereço pela 1.214ª vez, em 1.242 compromissos. Coincidentemente, o seu comandante em seu último jogo no Maracanã era Tim, o treinador que tentou levá-lo para o Bangu, quando ele tinha 15 anos e defendia o Baquinho, de Bauru. Treinado por Mário Travaglini, o time cruzmaltino ganhou do “Rei" contando com: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Miguel e Alfinete; Alcir, Zanata e Peres; Luís Carlos, Roberto Dinamite e Jaílson (Jorginho Carvoeiro). A “Turma do Rei” era: Carlos; Hermes, Vicente, Bianchi (Oberdan) e Zé Carlos; Clodoaldo e Brecha; Fernandinho, Nenê (Cláudio Adão) e Pelé e Mazinho. (Foto reproduzida da revista "Grandes Clubes"). Agradecimento.


                                          HISTÓRIA DE UM GRANDE DUELO


O Vasco encarou Pelé por 20 vezes, entre 1957 e 1974. E igualou a “guerra”, rolando oito vitórias de cada lado, além de quatro empates. A primeira batalha foi em 1957, durante a “Semana Alvinegra”, promovida pelo Santos, para comemorar o seu 45º aniversário, como bicampeão paulista (1955/56). De sua parte, o “Time da Colina” era o campeão carioca (1956).
No primeiro Vasco x Pelé, em 7 de abril de 1957, na Vila Belmiro, e o Peixe mandou 4 x 2 e o garoto santista nem era titular ainda. Fazia a sua 15º partida no time A santista. Depois daquilo, muitas histórias viriam, como as que leremos abaixo.
Torneio Rio-São Paulo de 1959 - O Vasco liderava e só uma escorregada diante do Peixe, no último jogo, lhe tiraria o bi. Pelé esteve infernal, fez um gol e levou seu time aos 3 x 0, tomando o caneco da “Turma da Colina”.
Torneio Rio-São Paulo de 1963 - O “Time da Colina” encarava Pelé no Maracanã, e o vencia, por 2 a 0. A dupla de “xerifões” vascaínos, formada por Brito e Fontana, resolveu tirar um sarro no “Camisa 10”. Quando a bola saía, um deles a chutava, para mais longe, aproveitando que, naquela época, não havia tantos gandulas. E sacaneavam: ‘É, crioulo, nessa não dá mais”. Pra chatear mais, indagavam: “Cadê o Rei?” Faltando dois minutos para o final da partida, Pelé empatou a pugna: 2 x 2. Aí, pegou a bola, chegou pra Fontana, entregou-lhe a bola e sugeriu-lhe: “Leve para a senhora sua mãe. Diga que foi presente do Rei”.
Torneio Roberto Gomes Pedrosa-1969 (Taça de Prata) - No dia 19 de novembro de 1969, o mundo parou para ver or milésimo gol de Pelé. Justamente, contra o Vasco. Houve um pênalti, muito constestado pelo zagueiro Fernando, que jura não ter nem tocado no “Camisa 10”, e este foi para a cobrança. O goleiro vascaíno Andrada, até então, fechava o gol, pois não queria ver a trma lhe chamando de “Arqueiro do Rei”. Ele até tocou na bola, durante a batida da falta. Mas não deu. Naquele noite, até a segunda viagem do homem à Lua passou despercebida diante de um acontecimento tão grandioso aqui na Terra.

Campeonato Brasileiro-1973 - Pelé vai ao Maracanã encarar o Vasco. Seria a primeira vez em que o maior ídolo do Santos estaria frente a frente com o futuro maior ídolo cruzmaltino, Roberto Dinamite. Muitos achavam que o “Garoto da Colina”, aos 19 anos, se intimidaria diante do “Rei”. Porém, aos 34 minutos, o lateral vascaíno Paulo César cruzou, na medida, para Roberto ganhar de Carlos Alberto Torres, na corrida, e emendar, de num sem-pulo , par a rede, indefensável. Pelé foi cumprimentá-lo, após o jogo, e declarou: “Foi o gol mais bonito que eu vi neste Brasileiro. Se este garoto for bem trabalhado, será um craque”. Proféticas palavras: Roberto Dinamite se tornaria o maior artilheiro da história do Vasco, com mais de 700 gols em mais de mil jogos com a jaqueta vascaína. (foto reproduzida de www.osgigantesdacolina.blogspot.com). Agradecimentos

VACO 4 x 0 ATLÉICO-MG foi um “sacodaço” rolado em São Januário, em uma noite de sábado, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O jogo teve 5.607 pagantes e renda de R$ 58.630, apitado por José Henrique de Carvalho (SP). Martin Garcia, aos 25 minutos do primeiro tempo, e aos 5 do segundo, abriu a porteira. Alan Kardec, aos 42, e Darío Conca, aos 46, também da fase final, completaram a pancada. Celso Roth era o treinador e o time foi: Lílvio Luiz; Jorge Luiz, Júlio Santos, Dudar (Roberto Lopes) e Wágenr Diniz; Amaral, Perdigão (Júnior), Darío Conca e Rubens Júnior; Martin Garcia (AlanKardec) e Leandro Amaral.
VASCO 4 x 0 MIXTO teve machucados, na turma de Cuiabá, em 1985, no mesmo São Januário e pelo mesmo Brasileirão, sob o apito de Almir Ricci Peixoto Laguna (SC), diante de 1.195 presentes, que deixaram nas bilheterias do estádio a renda de Cr$ 12 milhões, 650 mil cruzeiros, em um tempo de inflação alta.
Inflação por inflação, Roberto Dinamite, aos 20 do primeiro tempo e a um minuto da etapa final, além de Mauricinho aos 33, e Cláudio José, aos 42 da etapa complementar, “inflacionaram” as redes cuiabanas. O “Delegado” Antônio Lopes era o treinador e o time vascaíno soltou as feras com: Roberto Costa; Donato (Edevaldo), Nei, Nenê e Lira; Vítor, Geovani (Cláudio José) e Gilberto; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo. 
VASCODATA: 21.07.1929 – Vasco 2 x 2 Bangu; 21.07.1962 – Vasco 1 x 0 Bangu; 21.07.1985 -  Vasco  4 x 0   Mixto-MT; 21.07.1993 – Vasco 2 x 2 Portuguesa de Desportos; 21.07.1995 – Vasco 1 x 0 Baraúnas-RN;  21.07.2007 – Vasco 4 x 0 Atlético-MG;   21.07.2010 -  Vasco 1 x 1 Grêmio-RS.

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