Vasco

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 6, 7 E 8 DE JULHO

                                             SEIS DE JULHO
Estava escrito: 1958 seria o ano do Vasco. O “Time da Colina” foi  campeão de tudo o que disputou: Tornei Início, Campeonato Carioca e Torneio Rio-São Paulo. Além disso, cedeu o capitão Bellini, o quarto-zagueiro Orlando e um goleador para a Seleção Brasileira ir à Suécia conquistar a sua primira Copa do Mundo.
A chegada no rol das conquistas começou na tarde do seis de julho daquele “cinco-oitão”, com o primeiro jogo vascaíno no festival de futebol chamativo da temporada carioca oficial. A rapaziada encarou o Canto do Rio e ficou no 0 x 0, nos 30 minutos (15 x 15) regulamentares. Na decisão por pênaltis, venceu, por 5 x 3, com Pinga sendo o batedor – na época, era um só.  O jogo foi apitado por Haroldo Batista Pereira e o "Almirante” eliminou o primeiro rival contando com: Barbosa, Bibi e Viana; Écio, Dario e Ortunho; Sabará, Livinho, Wilson Moreira, Rubens e Pinga. No segundo pega, veio a Portuguesa. Novo 0 x 0. Nos pênaltis, mais uma vez, Pinga acertou todos, e a rapaziada venceu, por 5 x 2. Wilson Lopes de Souza apitou e a escalação foi a mesma do jogo anterior.
Estava, então, a rapaziada credenciada a disputar o caneco, com o Madureira. E não teve perdão para o “Tricolor Suburbano”, em dois tempos de 30 minutos, cada: 3 x 0, com gols de Rubens, aos 24; Livinho, aos 25, e Pinga, aos 30 minutos, todos da primeira fase.
Pedro Moraes Sobrinho apitou o jogo do título e o time continuou sendo igual ao dos dois jogos anteriores. Foui a décima vez que o caneco foi parar nas prateleiras da Colina, isto é, em: 1926/29/30/31/32/44/45/48/58. (foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br) Agradecimento.


OS SEM BOLA DE CRISTAL - Se os botafoguenses fossem mágicos, seguramente, não topariam com os vascaínos nos 6 de julho. Levaram 3 x 0, em 1969, e 2 x 0, em 1971. Mas não foram só eles os cariocas a apanharem na data. A Portuguesa da Ilha do Governador fez um quatro aí pra toda a torcida ver, em 1975.

6 de juho - VASCO 3 x 0 BOTAFOGO foi em um domingo, no Maracanã, pela Taça Guanabara-1969. Loucos por rede balançando, Nei Oliveira, Acelino e Valfrido “Espanador da Lua” balançaram a roseira. Evaristo de Macedo era o treinador cruzmaltino naquela “quase-goleada” e o time formou com esta rapaziada: Andrada; Fidélis, Moacir, Orlando e Eberval; Alcir e Buglê; Nei, Bianchini, Valdrido e Acelino.

6 de julho - VASCO 2 x 0 BOTAFOGO valeu, de novo, pela Taça GB-1971, no “Maraca”. Mas em uma terça-feira. O treinador cruzmaltino já era Paulo Amaral, os goleadores Jaílson e Dé, e o time formava com: Andrada: Fidélis, Moisés, Renê e Batista (Ferreira); Alcir e Jaílson; Adílson, Dé “Aranha”, Valfrido e Gílson Nunes.


6 de julho de 1975 - VASCO 4 x 1 PORTUGUESA-RJ, em 1975,  foi uma festa portuguesa, com certeza, para os cruzmaltinos da Colina. Eles não precisavam se esconder, mas mandaram um jogo, em São Januário, com público de agente secreto: 3.zero,zero pagantes. Naquele domingão, a rapaziada fez questão de usar a licença para matar A “Zebra”. Então, Gaúcho queimou o primeiro barbante, aos 17 minutos. A “Lusa” quis encarar e empatou. Mas, aos 28, cometeu pênalti, para Eduzinho desempatar. E assim andou o andor na etapa inicial. Na final, Edu estava com mais bala na agulha e mantou mais dois, aos 25 e aos 35 minutos. O juiz Luis Carlos Félix colocou na súmula esta lista geral dos “Impiedosos da Colina: Mazaropi; Paulo César, Miguel, Renê e Alfinete; Gaúcho e Zanata; Luiz Carlos, Carlinhos, Edu, Jair Pereira e Dé. Técnico: Mário Travaglini
DETALHE: Carlos ALberto Zanata, Edu Coimbra e Jair Pereira tornaram-se treinadores do time.

VASCO 3 X 1 PORTO-POR - Uma vitória internacional e uma taça, em uma quinta-feira. No 6 de julho de 1989, no estádio Parc des Princes, na capita francesa. A "Turma da Colina" ancorou três copos de bom vinho português nas redes dos lusitanos. E trouxe, para a Colina, o Troféu Cidade de Paris. Quem levantou mais o copo? Sorato (2) e Cocada. Vasco e Porto se enfrentavam desde os 3 x 1 vascaínos de em 19 de julho de 1931, amistosamente. Depois, rolou 3 x 0, em 3 de julho de 1956, pela Pequena Copa do Mudo, na Venezuela. Portanto, em julho, o Porto é freguês.

VASCO 3 X 1 VITÓRIA-BA - Em  06.07.2004

7 DE JULHO
Uma pancada caseira. Em Vigo, vigorou placar de sete em cima dos espanhóis. Na Venezuela,  uma vitória temperada à molho italiano. Vamos conferir estas três estrepolias, regada a 13 sacudidas No barbante: 

 VASCO 7 X 1 CELTA-ESP - Amistoso, em 1931, na cidade espanhola de Vigo, com Russinho (2), Nilo (2), Bahianinho (2) e Mário Mattos fazendo a festa no filó. O inglês Harry Welfare treinava esta rapaziada massacrante: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola (Fernando); Bahianinho (Benedito), Carvalhoi Leite, Nilo, Russinho e Mário Mattos. Este confronto de apenas quatro jogos: 05.07.1931 - Vasco 1 x 2; 07.07.1931 - Vasco 7 x 1; 02.05.1955 - Vasco 1 x 0 e 20.08.1993 - Vasco 1 x 3.     

VASCO 3 X 1 ROMA - Se todos os caminhos levam a Roma, o do placar vascaíno pegou um outro rumo. Mas deu tudo certo. No  Estádio Olímpico de Caracas, em um sábado de 1956, quando os venezuelanos promoviam a Pequena Copa do Mundo. A “Turma da Colina” foi à luta armada pelo técnico Martim Francisco, que mandou Sabará, Vavá e Pinga infernizarem a vida dos adversários. Que o diga o “guardavalas” romano, que foi buscar três bolas mandadas por eles às suas redes. O time do dia teve: Carlos Alberto, Dario e Bellini (Haroldo); Laerte, Orlando e Coronel; Sabará,Valter, Vavá, Pinga e Dejayr (Astoff) – quatro dias antes, a Turma da Colina havia mandado 3 x 0 no português Porto, com gols de Sabará e Vavá (2).Vasco x Roma só aconteceu em quatros oportunidades: 07.07.1956 – Vasco 3 x 1; 14.07.1956 – Vasco 2 x 1; 12.08.1984 – Vasco 2 x 2 Roma; 17.06.1987 – Vasco 0 x 0 Roma.

VASCO 3 X 0 BOTAFOGO - O 7 de julho de 1946 era um domingo e está anotado como data do 47º clássico entre os dois rivais. Marcado para a casa do adversário, à Rua General Severiano, a “Esquadra do Almirante” navegou legal no rumo das redes. Fez marolas, com muita fome de gols. Um era pouco, dois estavam bons, mas três seriam demais. No meio da refrega, o ponteiro-esquerdo Chico e os meias Lelé e Jair Rosa Pinto apagaram a estrela solitária dos alvinegros. Ernesto Santos era o treinador e o time alinhou: Barbosa, Rubens e Sampaio; Berascochea, Danilo e Jorge; Djalma, Santo Cristo, Lelé, Jair Rosa Pinto e Chico.
                                                                 
                                                                     8 DE JULHO

  
VASCO 3 X 0 SÃO PAULO -  Em 8 de julho de 1992, uma quarta-feira, em São Januário, o time da casa, que era treinado por Nelsinho Rosa, um bom meia-armador da década-1960, revelado pelo Madureira, recebeu a visita dos tricolores do Morumbi. E eles foram mal recebidos. Sem perdão. Aos 10 minutos, Bebeto abriu a conta, que ficou pequena, no primeiro tempo. No segundo, com um minuto, Bismarck achou que estava pouco, e fez mais um. Como os são-paulinos não tinham força para reagirem, aos 24, Edmundo fez mais um, para este time: Régis; Luís Carlos Winck, Jorge Luiz, Alexandre Torres (Tinho) e Sidnei; Luisinho, Leandro Ávila, e Flávio: Bismarck, Bebeto e Edmundo. Dever de casa feito, cumprido à risca. Era a terceira vitória vascaína, em seis jogos contra os paulistanos, entre 1989 e 1992,  assistida por 4.586 pagantes, que ouviram os apitos do mineiro Márcio Rezende de Freitas. 


VASCO 2 x 1 NACIONAL, de Montevidéu, foi a vitória internacional da moçada na data 8 de julho. Esta rolou pela Copa Rio-1951, o embrião dos Mundiais Interclubes da FIFA. Com jogo no Maracanã e apito de um tal de Mister Powers, a “Turma da Colina” venceu os tricolores uruguaios com gols marcados por Dejayr, aos 35 minuto do primeiro tempo, e por Ipojucan, aos 23 da etapa final. O time era treinado por Oto Glória e se armou para aquele bote com: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo II; Tesourinha, Ipojucan, Friaça, Maneca e Dejayr. 

VASCO 5 x 1 BANGU foi da primeira rodada do Campeonato Carioca-1945. A rapaziada visitou o estádio da Rua Conselheiro Galvão, a casa do Madureira, que o adversário escolheu, como mandante. Belgrano dos Santos apitou e os gols cruzmaltinos foram marcados por Lelé (2) Chico, Plácido e Ademir Menezes. Turma da caçapa: Barqueta, Sampaio e Rafagnelli; Djalma, Nilton e Argemiro; Ademir, Lelé, Isaias, Jair e Chico.

VASCO 4 X 2 BANGU valeu pela primeira rodada do primeiro turno do CampeonatoCarioca-1970, temporada em que a rapaziada rompeu com um tabu de 12 anos sem um título do Estadual. Rolou no Maracanã, apitado por Armando Marques e assistido por 7.001 pagantes. Valfrido, aos 30; Jaílson, aos 34, Buglê, aos 44 minutos do primeiro tempo, e Luís Carlos Lemos, aos 45 do segundo, fizeram o serviço para o técnico Elba de Pádua Lima, o Tim, que contou com: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Batista; Buglê e Alcir; Jaílson (Luís Carlos), Valfrido, Silva e Gilson Nunes.

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