Vasco

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sábado, 11 de agosto de 2012

CALENDÁRIO - 11 E 12 DE AGOSTO

                                                       11 DE AGOSTO 
Campeão carioca em 1956 e em 1958, o Vasco  “não bateu na cara do sapo” em 1957. Terminou as 22 refregas em quarto lugar, com 15 vitórias, três empates e quatro tropeços. No entanto, saiu-se  bem no saldo de gols: 35. Mandou 51 bolas no barbante e deixou passar 26. Mas a data 11 de agosto tem boas histórias, como:

VILLADONIGA
 VASCO 5 X 0 AMÉRICA-RJ - Até maio de 1940, os dos rivais já haviam se pegado em 45 oportunidades, juntando-se várias disputas, com 28 vitórias cruzmaltinas, 8 americanas e 8 empates. As estatísticas informam dois jogos com mesmos placar e data: 11 de agosto de 1940. Explica-se: valeram pelo primeiro turno do Torneio Rio-São Paulo e o segundo do Campeonato Carioca, "mágicas" dos cartolas da época.  No jogo do placar acima, o chefe Harry Welfare viu rolar um afogamento do "Diabo" na Colina, em uma tarde de um domingo. Dia de glória para o atacante argentino Villadoniga, que deixou três bolas no filó – Alfredo e Orlando completaram o bagaço. A turma toda era: Chiquinho, Osvaldo Saldanha, Figliola, Zarzur, Florindo, Gonzalez, Alfredo I, Lindo, Villadoniga e Orlando. O duelo  teve no apito Fioravante D´Ángelo. (Foto reproduzida da revista "Esporte Ilustrado".

 VASCO 3 X 1 CANTO DO RIO - Campeonato Carioca-1957, domingo 11 de agosto, Estádio Caio Martins, em Niterói. A rapziada chamou o "Cantusca" no canto e fez um serviço de visitante indesejado. Pegou a barca de volta para a Colina (ainda não havia a ponte Rio-Neteroi), com os “malas” Válter Marciano, Pinga e Livinho tendo bagunçado coreto do anfitrião. Mentor da bagunça? O técnico Martim Francisco, que liberou para o estrago: Carlos Alberto; Paulinho de Almeida e Bellini; Orlando e Coronel; Sabará, Válter, Livinho, Lerte e Pinga. Ainda em 1957, o Vasco  encarou aquele adversário no domingão em 24 de novembro, mandando 3 x 0o, com Wison Moreira (2) e Almir comparecendo ao filó, ainda dirigidos por Martim.

VASCO 1 X 0 BANGU - Em 1974, o Vasco conquistou o seu primeiro título do Campeonato Brasileiro. Mas não foi bem no Carioca, saindo em quarto lugar, com sete vitórias, um empate e três quedas, marcando 18 e sofrendo 15 tentos. O que de melhor os cruzmaltinos vinham apresentando na temporada estadual era a “fome de gol” de um garoto que viria a ser o maior ídolo de sua história, Roberto Dinamite, então, com 20 anos. Em 11 de agosto de 1974, ele  marcou o 53º tento de sua carreira, em um domingo, diante dos banguenses,  em São Januário, diante de 8.330 pagantes. Apitado por Neri José Proença, a partida teve a rapaziada escalada assim pelo técnico Mário Travaglini: Andrada; Fidélis, Miguel, Marcelo e Alfinete; Alcir, Ademir (Galdino) e Zanata; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luiz Carlos Lemos. Foi o Vasco x Bangu de número 111 e o único pega entre eles na temporada-1974.  

Foto reproduzida da revista "Grandes Clubes Brasileiros".                         

                                                    12 DE AGOSTO

Fundado em 21 de agosto de 1898, o Club de Regatas Vasco da Gama conquistou o seu o primeiro título na primeira divisão do futebol carioca no mês do seu aniversário: em 12 de agosto de 1923. Naquele dia, venceu o São Cristóvão, por 3 x 2, para carregar o troféu oferecido pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres.
Na estreia, o Vasco ganhou os pontos do Andarahy, em General Severiano, devido ao adversário escalar um atleta irregularmente. Seguiram-se quatro vitórias consecutivas: 3 x 1 Botafogo, novamente, em General Severiano; 3  x 1 no Flamengo, na Rua Paissandu; 1 x 0 América, em Campos Salles, e 1 x 0 Fluminense, nas Laranjeiras. Depois, caíram Bangu e São Cristóvão, o que significou nenhum ponto perdido no primeiro turno. No returno, rolou uma queda, ante o Flamengo, em 8 de julho, diante de um público espetacular para a época, 35 mil, nas Laranjeiras, com gente até na pista de atletismo, colada ao gramado. O Fla abriu dois gols de frente; o Vasco igualou o placar; o rival voltou à frente e os vascaínos voltaram a empatar. Mas o juiz Carlito Rocha, do Botafogo (na época, os árbitros eram pessoas dos cubes) anulou o gol, para o Vasco não ser campeão invicto. Com Fla 3 x 2, os torcedores rivais fizeram passeata festiva, das Laranjeiras até a Lapa.
A derrota, no entanto, não derrubou tanto os vascaínos. Depois, até o jogo contra o São Cristóvão, eles passaram por cima de América e Fluminense. Diante do “Santo”, este abriu a conta, mas levou uma virada de placar. Ainda haveria um outro jogo, contra  o Bangu, uma semana depois. Mas, mas nem era preciso, pois ninguém alcançaria o “Almirante”, campeão com um rodada de antecedência, de forma indiscutível: 11 vitórias, dois empates e apenas uma escorregada. 
Durante a marcha pelo o título, os cruzmaltinos marcaram 32 e sofreram 19 tentos. Ceci e Arlindo foram os principais “matadores”, cada um com oito bolas no filó. O time, treinado pelo uruguaio Ramón Platero, tinha por  base: Nélson, Leitão e Mingote (Cláudio); Nicolino, Bolão e Arthur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Ceci e Negrito.

CAMPANHA - Confira datas, placares e goleadores: 14.04.1923 – Vasco 1 x 1 Andarahy (gol de Torterolli); 22.04.1923 – Vasco 3 x 1 Botafogo (Mingote, Paschoal e Ceci); 29.04.1923 – Vasco 3 x 1 Flamengo (Ceci (2) e Negrito); 13.05.1923 – Vasco 1 x 0 América (Arlindo); 20.05.1923 – Vasco 1 x 0 Fliminense (Arlindo); 03.06.1923 – Vasco 3 x 2 Bangu (Arlindo (2) e Negrito); 10.06.1923 – Vasco 3 x 2 São /cristóvão (Lúcio (contra), Torteroli e Arlindo); returno – 24.06.1923 – Vasco 3 x 1 Andarahy (Ceci (2) e Bolão); 01.07.1923 – Vasco 3 x 2 Botafogo (Arlindo (2) e Ceci); 08.07.1923 – Vasco 2 x 3 Flamengo (Ceci e Arlindo); 22.07.1923 – Vasco 2 x 1 América (Nicolino e Torterolli);29.07.1923 – Vasco 2 x 1 Fluminense (Pires e Negrito); 12.08.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Negrito (2) e Ceci); 19.08.1923 – Vasco 2 x 2 Bangu (Bolão e Negrito).         
                        
                               FICHA TÉCNICA DO JOGO DO PRIMEIRO TÍTULO

12.08. 1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão. Campeonato Carioca. Estádio: da Rua General Severiano-RJ. Juiz: Árbitro – Arthur de Moraes e Castro. Gols: 1º tempo: João e Epaminondas (SC); 2° tempo: Ceci e Negrito (2×1). VASCO: Nelson; Leitão e Mingote; Nicolino, Bolão e Arthur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Ceci e Negrito. Técnico: Ramon Platero. São Cristóvão – Paulino; Lúcio e Hermann; Olivier, Nesi e Capanema; Osvaldo, Arthur, Epaminondas, João e Castro.  

Além do primeiro título carioca, há mais uma vitória caseira e duas internacionais nos 12 de agosto. Confira, também:  
VASCO  1 x 0 BOTAFOGO, em São Januário, foi clássico do Campeonato Carioca-1945, apitado por Guilherme Gomes. Djalma balançou a rede, aos 49 minutos e a escalação da rapaziada foi: Martinho, Sampaio e Rafagnelli; Beracochea, Ely do Amparo e Argemiro; Djalma, Lelé, Ademir Menezes, Jair e Chico.
VASCO 1 X 1 DÍNAMO-CRO - Teoricamente, futebol não deve incorporar ideologias políticas. O Club de Regatas Vasco das Gama só tem uma: puxar o tapete dos adversários, dentro do gramado. Foi assim que, em 12 de agosto de 1980, abriu a  “Cortina de Ferro”  e desacelerou o Dínamo, da Croácia. Aquele foi o amistoso internacional de número 270 da “Turma da Colina”. Rolou no Estádio Municipal de Zagreb, em uma terça-feira, com gols vascaínos marcados por Wilsinho, aso 25 minutos do primeiro tempo, e por Guina, aos 25 do segundo. Mário Jorge Lobo Zagallo era o treinador deste time: Mazaropi; Orlando (Paulinho Pereira), Ivan (Juan), Léo e Marco Antônio; Pintinho, Guina e Paulo César “Caju” (João Luiz); Wilsinho (Catinha), Roberto Dinamite e Zandonaide (Serginho). 


VASCO 2 X 0 BARCELONA-EQU - Primeiro campeão continental, em 1948, o Vasco corria atrás do título da Taça Libertadores da América. Até então, com 38 temporadas disputadas, só cinco times brasileiros haviam colocado a mão no “caneco”.  Em 12 de agosto de 1998, no ano do seu centenário, A “Turma da Colina” começou a se inscrever no grupo dos copeiros. Iniciou a decisão do título daquela temporada, vencendo o equatoriano Barcelona, de Guiaquil, por 2 x 0, em uma noite de quarta-feira, em São Januário. O ‘Pantera’ Donizete mordeu o filó, aos 7 minutos. Aos 33 Luizão fechou a conta. O uruguaio Gustavo Méndez apitou a partida e o público foi de 35 mil pagantes. Antônio Lopes era o treinador vascaíno e o time este: Carlos Germano; Vagner, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nasa (Vitor), Juninho Pernambucano (Valber) e Pedrinho (Ales Pinho); Donizete e Luizão. 
   A "VASCODATA" anota, também, dois empates "sem vergonha: 12.08.2006 - Vasco 0 x 0 Juventude-RS e 12.07.2007 - Vasco 0 x 0 Paraná



                                                      

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