Vasco

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

CALENDÁRIO DA COLINA - 21, 22 E 23 DE AGOSTO

                                                  21 DE AGOSTO
Dia de apagr velinhas. O Club de Regatas Vasco das Gama atingiu, em 2123, 114 temporadas de mais glórias do que outras hipóteses. É uma história que começa pelo remo, a modalidade preferida dos mais de 500 mil habitantes do Rio de Janeiro, em 1898, quando os cariocas iam para as imediações do Passeio Público e da Rua Santa Luzia assistir às corridas de barcos na Baía de Guanabara.
 Por aquela época, tentando se livrar do desgaste físico de remar até o Club Gragoatá, e Niterói, para praticarem o “rowing”, como ainda era chamada a modalidade, Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre d`Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Souza Júnior decidiram criar um clube de remo. Reuniram-se na residência de um deles, à Rua Teófilo Ottoni Nº 90, traçaram planos, encontraram mais simpatizantes da ideia e promoveram outras reuniões no Clube Recreativo Arcas Comercial, na Rua São Pedro.
O papo foi rolando e, em 21 de agosto de 1898, com 62 associados assinando a ata, no Clube Dramático Filhos de Talma, à Rua da Saúde Nº 293, surgia o Club de Regatas Vasco da Gama, em encontro presidido por por Gaspar de Castro, secretariado por Virgílio Carvalho do Amaral e Henrique Teixeira Alegria.
EMBARCARAM – Clube criado, era hora de comprar os barcos. A rapaziada fez a chamada “vaquinha”, comprou três baleeiras – Zoca, Vaidosa e Volúvel – e se inscreveu na União de Regatas Fluminense. Menos de um ano depois, em 4 de junho de 1899, o Vasco já vencia sua primeira regata, na Classe Novos, com Volúvel, de seis remos, em páreo que teve o seu nome, como era de costume nomear as disputas com as denominações dos clubes.
 Os primeiros vencedores cruzmaltinos foram da guarnição formada pelo patrão Alberto de Castro e os remadores José Lopes de Freitas, José Cunha, José Pereira Buda de Melo, Joaquim de Oliveira Campos, Antônio Frazão Salgueiro e Carlos Batista Rodrigues. Entre 1905 e 1906, o Vasco conquistou os seus primeiros títulos no remo, com o bi, cinco dias após o aniversário. Em 192.13.14 veio o primeiro tri, pelos barcos Meteoro e Pereira Passos. 
ROLA A BOLA - A simpatia pelo futebol chegou ao Club de Regatas Vasco em 1913, quando um combinado português exibiu-se no Rio de Janeiro, motivando a colônia portuguesa a aderir à modalidade, com a criação do Centro Esportivo Português, do Lusitano e do Lusitânia, este o único que foi avente. Mas, como o estatuto que só permitia a associação de portugueses, o Vasco da Gama, que nascera pregando a união racial, convenceu os “gajos” a abandonarem tal ideologia e partirem para uma fusão, a fim de entrarem nas disputas da Liga Metropolitana de Sports Athléticos (LMSA.
A partir de 26 de novembro de 1915, o Vasco não se desligaria mais do futebol. Em 3 de maio de 1916, usando camisas pretas, com a cruz da Ordem de Cristo no lado esquerdo do peito, a sua rapaziada estreou na nova modalidade, no campo do Botafogo, perdendo do Paladino Futebol Clube, na Terceira Divisão da Liga Metropolitana de Sports Athléticos (LMSA), por 10 x 1. Coube ao português Adão Antônio Brandão, que praticava, ainda, atletismo, remo, natação e polo aquático, cravar a primeira bola vascaína na rede.

VITÓRIAS, porém, só em 29 de outubro de 1916. A vítima foi a Associação Atlética River São Bento, batida, por 2 x 1, com Alberto Costa Júnior e Cândido Almeida comparecendo às redes do campo do São Cristóvão, à Rua Figueira de Mello, valendo pelo Campeonato Carioca da Terceira Divisão (LMSA). Naquele primeira temporada, o Vasco terminou na última colocação.
Em 1917, a LMSA passou por transformações, mudou seu nome para Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMTD) e aumentou o número de participantes, em cada divisão. Com isso, os seis da “Terceirona” subiram para a “Segundona”. E lá se foi o Vasco, que melhorou e obteve nove vitórias, em 16 jogos, saído da temporada em quarto lugar. Grande avanço. Em 1918, o Vasco já ameaçou os rivais. Foi o terceiro colocado. Em 1919, com nove vitórias, caiu, para quinto. Em 1920, tornou a melhorar e ficou em quarto lugar.

CHEGADO 1921, a Liga Metropolitana promoveu mais uma virada de mesa. Separou a série principal pelas categorias A e B, na qual ficou o time vascaíno. E, por dois pontos, ele não foi o campeão de sua turma. Mas, em 1922, venceu a Série B da “Primeirona”.
O jogo do título foi em 17 de julho de 1922, na Rua Morais e Silva, com uma goelada, 8 x 3, sobre o Carioca, valendo a Taça Constantino, a primeira do futebol cruzmaltino. O chefe da rapaziada era um uruguaio, Ramón Platero, e o time das faixas teve: Nélson, Mingote e Leitão; Nolasco, Bráulio e Artur; Pascoal, Cardoso Pires, Torterolli, Claudionor e Negrito. Claudionor foi o principal “matador”, com quatro tentos, seguido de Cardoso Pires (2) Pascoal e Torterolli um, cada.

DIA DE COMEMORAR - Na data do seu aniversário, 21 de agosto, o Vasco já disputou 18 jogos. Venceu 12, empatou três e ficou atrás no placar só em três, o que lhe dá 74% de aproveitamento. Nesses confrontos, a rapaziada mandou 43 bolas as redes e foi buscar 16: saldo de 27 tentos.
  A primeira partida vascaína nos 21 de agosto ficou no 1 x 1, com o já extinto Palmeiras-RJ,  no estádio da Rua Figueira de Mello, em um domingo, pelo Campeonato Carioca da Segunda Divisão. A última foi um outro 1 x 1, com o Fluminense, em 2011. Na penúltima, vitória, por 1 x 0, sobre a Portuguesa de Desportos, pelo Campeonato Brasileiro de 2008, em Santa Bárbara D´Oeste-SP. No meio disso tudo há um jogo com uma data interessante: 21 de agosto de 1989. Lembra-se de 21 de agosto de 1898?
 Dos 18 jogos no aniversário cruzmaltino, 10 foram por temporada oficiais cariocas; três amistosos; um pela Taça João Havelange; um pela Copa Mercosul e dois pelo Brasileirão. Para os torcedores mais fanáticos, o melhor resultado foi 5 x 2 sobre o Flamengo, em 1949.

FEITOS E FATOS -  21.08.1921 – Vasco 1 x 0 Palmeiras-RJ (Campeonato Carioca); 21.08.1927 – Vasco 4 x 0 Bangu (Carioca); 21.08.1932 - Vasco 1 x 3 Bonsucesso (Carioca); 21.08.1948 – Vasco 4 x 1 América-RJ (amistoso); 21.08.1949 – Vasco 5 x 2 Flamengo; 21.08.1954 – Vasco 4 x 0 São Cristóvão; 21.08.1955 – Vaso 5 x 0 São Cristóvão; 21.08.1960 – Vasco 4 x 2 Madureira; 21.08.1965 – Vasco 2 x 0 Fluminense; 21.08.1977 – Vasco 2 x 0 Botafogo; 21.08.1981 – Vasco 2 x 1 Múrcia-ESP; 21.08.1983 – Vasco 1 x 3 Fluminense; 21.08.1989 – Vasco 1 x 0 Logroñes-ESP; 21.08.1993 – Vasco 4 x 0 Mogi Mirim-SP; 21.08.2001 – Vasco 1 x 2 Cerro Porteño-PAR; 21.08.2005 - Vasco 0

        
                                             PRESENTES PARA A TORCIDA
 21.08.1927 – Vasco 4 x 0 Bangu. Campeonato Carioca. Estádio: São Januário. Juiz: Oswaldo Travassos Braga.  Gols: Zé Maria (contra) e Russinho (2), no 1º tempo, e Álvaro, na fase final.

21.08.1948 – Vasco 4 x 1 América-MG. Amistoso. Estádio. São Januário (RJ).  Renda:: Cr$ 52.566,00. Gols: Ademir Menezes (2), Nestor e Dimas (Vsc) e Murilinho (Ame-MG). VASCO: Barbosa (Barquetta); Augusto e Wilson; Eli, Danilo e Jorge; Maneca, Ademir Menezes, Dimas (Nestor), Tuta (Ismael) e Chico.

21.08.1949 (domingo) – Vasco 5 x 2 Flamengo – Campeonato Carioca. Estádio: São Januário-RJ. Gols: Maneca (2), Augusto, Danilo Alvim, Nestor e Ipojucan. VASCO: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ipojucan, Ademir Menezes e Mário. Técnico Flávio Costa. 

21.08.1954 (sábado) – Vasco 4 x 0 São Cristóvão – Campeonato Carioca. Estádio: Maracanã-RJ. VASCO: Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini; Ely, Mirim e Dario; Sabará, Laerte, Maneca, Pinga e Dejayr. Técnico: Flávio Costa.

21.08.1955 – Vasco 5 x 0 São Cristóvão. Campeonato Carioca. Estádio: São Januário-RJ. Gols: Válter Marciano (3), Pinga e Parodi. VASCO: Victor Gonzalez; Paulinho de Almeida e Haroldo; Orlando Peçanha, Laerte e Dario; Sabará, Valter, Ademir Menezes, Pinga e Parodi. Técnico: Flávio Costa.


21.08.1960 – Vasco 4 x 2 Madureira. Campeonato Carioca. Estádio: da Rua Conselheiro Galvão (RJ). Juiz: Airton Vieira de Morais. Renda: Cr$ 705.340,00. Gols: Fernando, aos 31;, Azumir, aos 45; Delem, aos 47;, Pinga, aos 70;, Pinga (pen), aos 78, e e Wilson Moreira, aos 85 min. VASCO: Miguel, Paulinho e Bellini; Coronel, Écio e Russo; Sabará, Delém, Wilson Moreira, Valdemar e Pinga. Técnico: Eli do Amparo

21.08.1965 (sábado) – Vasco 2 x 0 Fluminense. Taça Guanabara. Estádio: Maracanã. Renda: Cr$ 15.628.380,00. Juiz: Gualter Portela Filho. Gols: Célio, aos 44 min do 1º tempo (pen) e aos 32 min do 2º tempo. VASCO: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho Goiano, Célio, Mário ‘Tilico’ e Zezinho. Técnico: Zezé Moreira.  


21.08.1977 (domingo) – Vasco 2 x 0 Botafogo. Campeonato Estadual-RJ. Estádio: Maracanã. Renda: Cr$ 220.743,50. Público: 79.997 pagantes. Juiz: Arnaldo César Coelho. Gols: Dirceu, aos 30 min do 1° tempo e Roberto Dinamite, aos 19 do 2°. VASCO: Mazaropi; Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Paulo Roberto (Helinho) e Dirceu; Wilsinho, Roberto e Ramón (Zandonaide). Técnico: Orlando Fantoni.


21.08.1981 (sexta-feira) – Vasco 2 x 1 Múrcia-ESP. Amistoso. Gols: Roberto Dinamite (2). Técnico: Antônio Lopes.


21.08.1989 (segunda-feira) - Vasco 1 x 0 Logroñes-ESP. Amistoso. Gol: Anderson. VASCO: Régis; Luís Carlos Winck, Célio Silva, Maro Aurélio e Lira; Zé do Carmo, Andrade (Tornado) e Boiadeiro; Vivinho, Sorato e Tato (Anderson). Técnico: Alcir Portela.


21.08.1993 (sábado) – Vasco 4 x 0 Mogi Mirim (SP). Taça João Havelange. Estádio: São Januário-RJ. Gols: Jardel (2) e Vitor. VASCO: Caetano; Ayupe, Ale, Alex er Bruno Carvalho; França (Vianna), Vitor e Sidney; André Pimpolho, Jardel e Júnior (Denílson).


21.08.2008 (quinta-feira) – Vasco 1 x 0 Portuguesa de Desportos. Campeonato Brasileiro. Estádio: Antônio Lins R. Guimarães, em Araras (SP). Juiz: Sandro Meira Ricci (DF). Gol: Alex Teixeira, aos 12 minutos do 2º tempo. VASCO: Roberto; Wagner Diniz, Jorge Luiz, Eduardo Luiz e Edu Pina; Jonílson, Rodrigo Antônio, Marcus Vinicius e Alex Teixeira (Vilson); Alan Kardec (Jean) e Madson (Edmundo). Técnico Tita.


                                                                       2 2 DE AGOSTO


O atacante Feitiço
Diz o ditado carioca que “mulher de malandro apanha hoje e, amanhã, quer mais”. Caso do espanhol Sevília, que apanhou do Vasco em duas oportunidades dos 22 de agosto. Por sinal, uma data repleta vitórias, inclusive sobre  o maior rival, o Flamengo,  e uma outra grande adversário carioca, o Botafogo. Um time chatinho no caminho vascaínos, o Vitória da Bahia, também foi batido.

 VASCO 3 x 2 FLAMENGO, em 1937, foi um amistoso disputado no estádio das Laranjeiras, em um domingo, com Feitiço (2) e Lindo quebrando as asas do "Urubu”. O uruguaio Carlos Scarone era o treinador cruzmaltino e seu time teve: Joel, Poroto, Itália (Duarte), Calocero, Zarzur (Oscarino), Raul, Lindo, Feitiço, Kuko, Orlando (Mamede) e Luna (Kuko).

VASCO 5 X 0 SELEÇÃO DE COLATINA-ES foi daqueles chamados "caça-níqueis" que o "Almirante" estava mais do que useiro e vezeiro neles. O meia Válter Marciano foi o "cara", pipocando três bolas no filó. Almir "Pernambuquinho" e Pinga acabaram de embebedar os capixabas.  

VASCO 1 X BOTAFOGO valeu pelos finalmentes do Estadual-1976, no Maracanã, apitado por Arnaldo Cesar Coelho e assistido por 76 236 almas. O “aranha” Dé, aos 45 minutos do segundo tempo, beijou a rede no que antes era chamado de “última bola do jogo”. Hoje, com os inevitáveis “acréscimos”, que eram “descontos”, antigamente, não se pode mais usar aquele velho termo consagrado pela torcida. O “Almirante” que apagou aquele “Fogo” tinha: Mazaropi; Gaúcho, Abel Braga, Renê e Marco Antônio; Zé Mário e Helinho; Luis Carlos Lemos, Dé, Jair Pereira e Luis Augusto.

VASCO 3 x 1 SEVILLA, em 1979, valeu pelo Torneio Cidade de Sevilha, em uma quarta-feira, no estádio Ramon Sanchez Pizjuan. Roberto Dinamite “abriu os trabalhos”, aos 15 minutos do primeiro tempo, e fez mais um, aos 4 do segundo. Guina fechou a conta, aos 29 minutos da mesma etapa final. 

VASCO 3 X 0 SEVILHA de 1987 foi em Cádiz, em um sábado, pelo Torneio Ramón de Carranza. Roberto Dinamite fez mais dois – aos 40 minutos do primeiro tempo e aos 3 da etapa final – e Tita um – aos 3 minutos da primeira etapa. Sebastião Lazaroni era o treinador deste time: Acácio; Paulo Roberto (Milton Mendes), Fernando, Donato e Mazinho; Geovani (Vivinho), Henrique (Josenilton) e Luis Carlos; Tita, Roberto Dinamite e Romário. 

VASCO 3 X 1 VITÓRIA, em  1999, com arbitragem de Paulo César de Oliveira (SP), foi o 18º jogo entre os dois clubes, pelo Campeonato Brasileiro. Disputado em um domingo, em São Januário, teve 29.055 pagantes, renda de R$ 14.519,00 e gols vascaínos marcados por Ramon, aos 45 minutos do primeiro tempo, Viola, aos 18 do segundo, e Paulo César, aos 21, da mesma etapa. O time foi: Carlos Germano; Paulo César (Maricá), Géder, Odvan e Gilberto; Nasa, Alex Oliveira (Amaral (Paulo Miranda), Juninho e Ramon; Donizete e Viola. Técnico: Antônio Lopes. (foto da direita reproduzida da revista "Grandes Clubes").Agradecimento.


                                               23 DE AGOSTO
A sala de troféus de São Januário recebeu duas taças vindas da Espanha, na década-1980: Colombino e Ramón de Carranza. A primeira, conquistada diante do promotor Recreativo Huelva e do Espanyol, de Barcelona, e a outra tendo por adversários os também espanhóis Sevilla e Cádiz. A segunda taça é mais famosa.  

RAMON DE CARRANZA
QUEM FOI O CARA? Ramón de Carranza y Gómez era um militar aristocrata espanhol, colaborador do golpe militar de 18 de julho de 1936, que levou o “generalíssimo” Francisco Franco ao poder. Nascido em 21 de maio de 1998, em Cádiz, também foi presidente do Sevilla Fútbol Club, entre 19.07.1957 a 19.08.1961.

O Troféu Ramón de Carranza é disputado nos finais de verão de Cádiz, desde 1955. A ideia de criá-lo partiu de Juan Ramón Cilleruelo, que obteve o apoio do prefeito José León de Carranza, sucessor e filho de Ramón de Carranza, que dá nome ao estádio do clube. Também chamado de “Taça das Taças”, recebe quatro times, entre eles o anfitrião Cádiz Club de Fútbol. O Vasco o carregou em 1987/88/89.

VASCO 1 X 0 ESPANYOL, no jogo internacional 353 da rapaziada,  o Troféu Colombino começar a viajar no rumo de São Januário, no 23 de agosto de 1980, com a rota sendo concluída um dia depois, do que será tratado na data de amanhã, combinado? Antes, porém, anote: na estreia, a "Turma da Colina" venceu o Espanyol, de Barcelona, em um sábado, com o gol marcado, aos 13 minutos do segundo tempo, por Katinha, que tinha seu apelido escrito com "C", que ele trocou pelo "K", para ficar mais moderninho. A figura era um ponta-direita baixinho, driblador e muito rápido. O "Almirante" foi buscá-lo no Atlético-PR, ao final da década de 1970. Enchia o saco dos laterais. Mudando de papo, quem era o treinador cruzmaltino durante a conquista do Colombino?  Mário Jorge Lobo Zagallo. Isso mesmo! O Lobo! Duas vezes campeão mundial como atleta, uma como treinador e mais outra sendo coordeanador-técnico, Zagallo armou um time-base que mordeu nos dois “jogos colombinos” com: Mazaropi (Jair Bragança); Paulinho Pereira, Orlando, Léo e João Luís; Pintinho, Guina e Paulo César Caju; Catinha, Roberto Dinamite (Peribaldo) e Wilsinho.

VASCO 2 X 0 CÁDIZ está nos registros do espanhol Estádio Riazor, pelo Torneio Ramón de Carranza-1987. Jogado em um domingo, Tita abriu o placar, aos 14 minutos do primeiro tempo, e Roberto fez o outro, aos 25 da etapa final. Sebastião Lazaroni era o treinador e o time teve campeão representou-se por: Acácio; Paulo Roberto, Fernando, Donato e Mazinho: Josenílton, Geovani e Luis Carlos; Tita, Roberto e Romário.  Terceiro clube brasileiro que mais vezes atuou lá fora, o cruzmaltino já conta 514  confrontos lá fora, com 254 vitórias, 121 empates e 138 escorregadas. Neste toque, a rapaziada marcou 982 gols e sofreu 668, o que deixa um saldo de 314 tentos. Mais do que eles, só estiveram na casa dos gringos o Santos (616 jogos), por causa da “Era Pelé”, e o Flamengo, com  14 partidas a mais.

VASCO 3 X 2 DÍNAMO MOSCOU foi pela edição-1992 de mais um Troféu Colombino, quando o chefe da rapaziada já era Joel Santana. O apoiador Flávio, o meia Bismsarck e o lateral-esquerdo Cássio marcaram os tentos da vitória.  

Fora das vitórias, a data 23 de agosto, em VASCO 3 X 3 BONSUCESSO, mostra que a data teve, também,  muito trabalho com os "pequenos". O empataço está na tabela do Campeonato Carioca-1953, em um domingo, em São Januário. Alvinho (2) e Sabará marcaram os tentos do time treinado por Flávio Costa, que mandou a campo: Ernâni, Mirim e Bellini; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Ipojucan, Maneca, Alvinho e Pinga.


                                                        

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