Vasco

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

VASCO DAS PÁGINAS - ERANDIR

      Depois de Ademir Menezes, Vavá, Almir e seu irmão Adílson, o Vasco da Gama tentou ter sucesso com mais um centroavante di futebol pernambucano, Erandir, buscado, por empréstimo, até o final de 1967, junto ao Santa Cruz.
 Ele estreou bem, marcando dois gols dos 4 x 1 Madureira, em 14 de setembro, no Maracanã - Valdir Appel (Franz), Ari, Brito, Jorge Andrade e Lourival; Oldair e Danilo Menezes; Nado, Nei, Erandir e Luisinho foi o time do treinador pernambucano Gentil Cardoso, campeão carioca pelo Vasco de 1952. 
Erandir marcou gols nos 2 x 0 São Cristóvão (28.09) e um nos 2 x 2 América (01.10). Não conseguiu manter a sequência do bom começo, perdeu a vaga de titular e voltou para o Santa Cruz, em 1968.
 Na temporada seguinte, Erandir defendeu o Fortaleza-CE, mas em gramados cearenses o seu grande lance rolou quatro temporadas depois, em 18 de novembro de 1973, em Ceará Sporting 1 x 0 Vitória da Bahia, pelo Campeonato Brasileiro. 
Eram jogados 22 minutos do segundo tempo, quando o zagueiro Odélio serviu Jorge Costa, que serviu Zé Eduardo, que  o lançou. Ele bateu para o gol e entrou para a história do Estádio Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão, marcando o primeiro gol da casa.
  Erandir se dizia fascinado pelo Vasco desde garoto, e não esperava vestir a camisa cruzmaltinas, por acreditar ser algo muito difícil para um jogador nordestino, mesmo sabendo do exemplo dos quatro atacantes citados acima. “Só acreditei quando o avião aterrissou. Parecia um sonho”, contou à “Revista do Esporte” – N 449, 14.10.1967.
 Erandir Pereira Montenegro, embora tivesse aparecido quando defendia o Santa Cruz-PE, nascera em Bananeiras, na Paraíba – 24.04.1946. Filho de Francisco Montenegro com Anália Pereira Montenegro, o seu ponto de partida fora o Campinense, da paraibana Campina Grande, em 1963. Dali foi para o pernambucano Central, de Caruaru, e para chegar à “Cobra Coral (apelido do Santa Cruz), em 1966.
 Com 1m73cm de altura, pesando 68 quilos e calçando chuteira de número 40, pelo empréstimo,  ele custou NCr$ 10 mil novos cruzeiros aos cofres vascaínos, ficando o  “Almirante” de pagar mais 60, caso quisesse ficar com ele - faltaram mais gols para ficar.






















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