Vasco

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

CALENDÁRIO - 6, 7 E 8 DE DEZEMBRO

                                                 6 DE DEZEMBRO


 A casa não poderia ser outra, São Januário. Foi lá, ao pé da Colina, que, em 6 de dezembro de 1992, numa tarde de domingo, o Vasco conquistou a Taça Rio, o segundo turno da temporada oficial do futebol do Rio de Janeiro, empatando, na 13ª rodada, por 1 x 1, com o seu maior rival, o Flamengo. O placar valeu a faixa de campeão da estadual, invicto, abrindo caminho para o tri. Testemunhado por 22.805 pagantes, o título foi definido aos 14 minutos do segundo tempo, quando Edmundo marcou o gol vascaíno, no clássico apitado por Jorge dos Santos Travassos. O time era treinado por Joel Santana e formou com: Carlos GermanoLuis Carlos WinckJorge LuísTinho e EduardoLuisinhoLeandro Ávila (Sídnei) e Carlos Alberto DiasEdmundoBismarck (Geovani) e Roberto Dinamite.

CAMPANHA – Para conquistar o 15º  título cruzmaltino na divisão principal a rapaziada disputou 24 jogos, vencendo 18 e empatando seis. Marcou 44 gols e ficou com o excelente saldo de 34. Bismarck foi o principal artilheiro, com 13 gols, seguido de Roberto Dinamite, com 9; Carlos Alberto Dias (6); Edmundo (5); Valdir ‘Bigode” (4); Jardel, Jorge Luís, William, Luisinho, Luís Carlos Winck e Tinho, além de um contra do americano Antônio Carlos. A temporada foi disputada por 12 clubes, no primeiro turno, e por 14 no returno, ambos pelo sistema todos contra todos. O regulamento previa decisão entre o campeão das duas etapas, mas, como  o Vasco papou as duas, nem foi preciso. O título saiu assim:
Taça Guanabara - 31.08.1992 – Vasco 0 x 0 Madureira;  02.09 – Vasco 1 x 0 América de Três Rios; 07.09 – Vasco 1 x 0 Botafogo; 09.09 – Vasco 1 x 0 Volta Redonda; 14.09 – Vasco 3 x 0 Itaperuna; 20.09 – Vasco 4 x 0 América-RJ; 23.09 – Vasco 2 x 0 Campo Grande; 29.09  - Vasco 1 x 1 Fluminense; 01.10 – Vasco 0 x 0 Bangu; 04.10 – Vasco 1 x 1 Flamengo; Taça Rio – 12.10 – Vasco 3 x 2 Campo Grande; 17.10 – Vasco 3 x 0 Madureira; 22.10 – Vasco 3 x 0 Itaperuna; 26.10 – Vasco 1 x 0 Goytacaz; 29.10 – Vasco 3 x 1 Volta Redonda; 01.11 – Vasco 0 x 0 Americano; 05.11 – Vasco 4 x 2 América-RJ; 08.11 – Vasco 1 x 0 Olaria; 14.11 – Vasco 3 x 1 Botafogo; 18.11 – Vasco 3 x 1 América-TR; 24.11 – Vasco 1 x 0 Bangu; 29.11 – Vasco 1 x 0 Fluminense; 06.12 – Vasco 1 x 1 Flamengo. Com a conquista de 1992, o Vasco repetia os feitos de 1923, 1934, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987 e 1988. Depois, conquistaria os de 1993, 1994, 1998 e 2003.          


VASCO 5 X 0 NOVA VENÉCIA–ES - A sexta-feira 6 de dezembro de 1985 é uma data importante na história do futebol cruzmaltino, porque nela um dos seus maiores artilheiros, o baixinho Romário, marcou o seu primeiro gol como profissional. O quinto da goleada no Estádio Zenor Pedrosa Rocha, na cidade capixaba do mesmo nome do time, no segundo encontro amistoso entre ambos – o primeiro havia sido em 18.08.1985 e a rapaziada mandara 6 x 0. Antes da marca fatal do craque que surgia, Heitor (2) Newmar e Mazinho já haviam balançado o filó. Antônio Lopes era o treinador e o time contou com: Régis; Edevaldo (Heitor) Newmar (Ivan), Donato  e Lira (Paulo César) ; Mazinho, Vitor e Gersinho (Geovani); Mauricinho (Santos), Roberto Dinamite e Silvinho (Romário). Foi o jogo 3.652 anotado no caderninho da Colina.      


                                                                             7 DE DEZEMBRO


VASCO 0 X 0 BOTAFOGO - O 7 dezembro de 1947 foi um domingo. E de muita festa na Colina. A igualdade com os alvinegros valeu o quarto título na divisão principal do futebol carioca – anteriormente, o "Almirante" ganhara em 1923, 1934 e em 1945. Treinado por Flávio Costa, o time jogou com: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Alfredo II, Danilo e Jorge; Friaça, Lelé, Dimas, Maneca e Chico.Naquela temporada, com 11 times e dois turnos, no todos contra todos, não teve pra ninguém. A “Turma da Colina” carregou o caneco com sete pontos de vantagem sobre o vice Botafogo, com três rodadas de antecedência. Era o seu segundo título invicto, daquela vez, com 17 vitórias e três empates. Um assombro. A rapaziada marcou 68 gols nos 20 jogos, estabelecendo a média de 3,4 tentos por partida. Chegou a mandar 14 x 1 no Canto do Rio e 5 x 2 no Flamengo. Dos gols, Dimas fez 18; Maneca 13; Lelé 10; Friaça e Ismael 8; Chico 5;  Djalma 4; Nestor e Rafagnelli 1.


CAMPANHA: Turno - 03.08.1947 – Vasco  x 2 América; 10.08 – Vasco 4 x 1 Bangu; 17.08 – Vasco 4 x 1 Bonsucesso; 24.08 – Vasco 3 x 3 Olaria; 31.08 – Vasco 5 x 1 São Cristóvão; 06.09 – Vasco 14 x 1 Canto do Rio; 14.09 – Vasco 2 x 1 Flamengo; 21.09 – Vasco 2 x 0 Botafogo; 05.10 – Vasco 5 x 3 Fluminense; 12.10 – Vasco 2 x 1 Madureira. Returno – 19.10 – Vasco 1 x 0 América; 26.10 – Vasco 4 x 0 Bangu; 01.11 – Vasco 3 x 0 Bonsucesso; 09.11 – Vasco 2 x 0 Olaria; 16.11 -  Vasco 3 x 1 São Cristóvão; 23.11 – Vasco 2 x 1 Canto do Rio; 30.11 – Vasco 5 x 2 Flamengo; 07.12 – Vasco 0 x 0 Botafogo; 21.12 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 28.12 – Vasco 2 x 1 Madureira.  


                                                        8 DE DEZEMBRO


VASCO 3 X 1 AMÉRICA-B - Amistoso de 1918, quando a rapaziada ainda estava nos primeiros lances boleiros de sua história. Por isso o jogo foi contra os reservas americanos. 

   

VASCO 1 X 0 AMÉRICA-RJ - Jogo 1.637 da história cruzmaltina e 71ª encruzilhada com o "Diabo" pelo Campeonato Carioca. Peleja em um sábado, no Maracanã, com Valter mandando brasa na rede americana. O treinador Martim Francisco convocou para a vitória: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Lierte, Válter, Artoff, Livinho e Pinga. Naquela temporada, o caneco foi parar na Colina, o primeiro após a "Era Expresso da Vitória", encerrada em 1952.       
VASCO 3 X 2 INTERNACIONAL-RS - Na época, em 1968, nem se sonhava com a unificação do Campeonato Brasileiro. A disputa chamava-se Torneio Roberto Gomes Pedrosa, em homenagem a um antigo e exemplar atleta, depois dirigente. Jogado em um domingo, no Maracanã, o placar deixou um detalhe interessante: três empates e quatro gols para cada lado nos pegas até disputados com os gaúchos. O grandalhão Valfrido "Espanador da Lua", aos 24; o "gringo" Danilo Menezes, aos 72, e o nanico Nado, aos 77,  "beberam o chimarrão dos gaúchos", no jogo 2.419 da história da bola da Colina, que teve público pagante de 30.554, além de  10.421 menores, totalizando 40.975 almas a escutarem o apito de Arnaldo César Coelho. O chefe da moçada era o ex-lateral-direito gaúcho Paulinho de Almeida, que o "Almirante" fora buscar no time colorado. Formação do dia: Valdir Appel;, Ferreira, Brito, Fernando e Eberval, Benetti (Buglê) e Alcir; Nado, Valfrido, Bianchini e Danilo Menezes (Adílson Albuquerque).


VASCO 7 X 0 COMBINADO DE SÃO MATEUS-ES - Jogo 3.653 do caderninho vascaíno, amistosamente, em 1985, a convite do adversário capixaba, na terra do mesmo nome do time e no Estádio Manoel Moreira Sobrinho. Não teve santo que segurasse o baixinho Romário e Roberto Dinamite. O primeiro deitou e rolou quatro pipocas no barbante do anfitrião, onde o outro apareceu em outras três oportunidades. O treinador Antônio Lopes mandou massacrar: Régis; Edevaldo (Heitor), Donato, Newmar (Ivan) e Lira (Paulo César); Vítor, Mazinho e Gersinho; Mauricinho (Santos), Roberto Dinamite e Romário (Silvinho).  

VASCO 3 X 1 CORINHTIANS DE FREI PAULO-SE - Este jogo integra o rol dos amistosos bregas, meramente para ajudar a pagar a folha salarial. Rolou no 8 de dezembro de 1987, uma terça-feira, na cidade sergipana de Frei Paulo. Romário (2) e Josenílton foram às redes no jogo 3.802 da história futeboleira vascaína.

                                                                   9 DE DEZEMBRO


VASCO 3 X 0 BANGU -  Em 1990, jogo válido pelo Torneio Adolpho Bloch. Apenas 482 "testemunhas" compareceram a São Januário, naquele domingo, para assistirem ao jogo da disputa armada pelos cartolas para enganarem os torcedores. Não colou. Só para os vascaínos Júnior e Marco Antônio 'Boiadeiro', que compareceram à rede Não colou, também,  para o banguense Eduardo Gaúcho, que deu uma de "Amigo da Onça" e fez um gol contra. Escalados pelo treinador Mário Jorge Lobo Zagallo, jogaram com a camisas vascaína: Carlos Germano, Ayupe, Célio Silva, Tosin, Cássio (França), Zé do Carmo (Andrade), William, Luciano, Júnior e Sorato. O apito foi de Edmar Soares e a renda não foi divulgada. Renda? Que renda? 


Um comentário:

  1. NÃO, MEU NOBRE JORNALISTA E PESQUISADOR. MARIO MATOS ERA DO ESQUADRÃO DE 1929, MÁRIO MALUCO ERA O MÁRIO QUE SURGIU NO VASCO EM MEADOS DA DÉCADA DE 1940, QUE DEPOIS FOI BRILHAR NO BANGU E NO CORINTHIANS. ERA UM BAILARINO QUE OS VELHOS TORCEDORES DO TIMÃO LEMBRAM COM SAUDADES. MAS NO NOSSO EXPRESSO DA ÉPOCA, ELE TINHA QUE DISPUTAR SEU ESPAÇO COM CHICO E O PRÓPRIO DJAYR. SEM CONTAR QUE O INIGUALÁVEL ADEMIR CAÍA POR AQUELE SETOR QUANDO PRECISO.
    SAUDAÇÕES VASCAÍNAS.
    CLOVIS RIBEIRO

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