Vasco

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

VASCO DAS CAPAS - DIABO FRIO

A Manchete Esportiva Nº 158, de 29 de novembro de 1958, traz em sua capa o atacante vascaíno Almir Albuquerque Morais, chutando contra o goleiro Pompeia, do América, na partida vencida pela “Turma da Colina”, por 2 x 0, seis dias antes, em um domingo, no Maracanã, pelo segundo turno  Campeonato Carioca.
Na época, este encontro era um clássico estadual, pois os americanos, que foram os primeiros grandes rivais da “Turma da Colina”, eram do grupo dos “grandes”, que incluía, ainda, a dupla Fla-Flu, o Botafogo e, mais ou menos, o Bangu.
De acordo com o repórter da “ME”, após marcar seus dois gols na etapa inicial, por intermédio de Almir e Pinga, o Vasco acomodou-se na fase final, após dominar o ponto forte do “Diabo”, que era o meio-de-campo. Contou a revista, em texto com o uso de mesóclise (usa-se  quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo. Desde que não se justifique a próclise, o pronome fica intercalado ao verbo): “Poder-se-ia escrever, inclusive, que o América leve ligeira ascendência técnica na primeira fase”.
Mais adiante explica porque o “Almirante” se deu bem: “O Vasco contou com dois homens-chave para a sua vitória, Roberto (Pinto) e Almir. O primeiro... foi trazido para trás, ficando o comando dividido entre Almir, Sabará (deslocando-se) e, por vezes Pinga. Com o retraimento de Roberto, Rubens ficou muito à vontade, ao lado de Écio. Como a defesa resolveu razoavelmente bem os poucos problemas que teve, não houve maiores preocupações, notadamente depois que o “Pernambuquinho (Almir) numa jogada magistral, marcou o primeiro gol.. aos 35 minutos .... O Vasco jogou com muita inteligência, explorando o melhor preparo físico de seus homens e forçando escapadas rápidas, que fizeram desmoronar todo o pleno defensivo americano”. 
O clássico, que rendeu Cr$ 979 mil e 494 cruzeiros (moeda da época), teve arbitragem de Alberto da Gama Malcher e fez parte da campanha cruzmaltina rumo ao título do SuperSuper-1958. Martim Francisco era o treinador e o time teve: Miguel, Paulinho e Bellini; Orlando e Coronel; Écio, Rubens e Roberto Pinto; Sabará Almir e Pinga. A “ME” deu nota 9 para Roberto Pinto e Almir. Os demais ficaram entre 7 e 8.   
   
 

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