Vasco

Vasco

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

TRAGÉDIAS DA COLINA - FRIAÇA

Esta não é bem uma tragédia vscaina, pois o “tragedeiro”, na época,  não era vascaíno. Mas não deixa de ser, pois tem Vasco nas paradas e o carinha só estava fazendo um passeiozinho por fora da Colina. Voltou logo.
Aconteceu com Friaça, o autor do gol brasieiro na final da Copa do Mundo de 1950, durante os desastrosos 1 x 2 de 16 de julho de 1950, no Maracanã. Encerrada a maior tragédia nacional, o carinha ficou transtornato. Ele já era jogador do São Paulo, mas foi parar em São Januário. Não sabe como e nem porquê. “Não consigo atinar com quem me levou, ou como fui parar  por lá. Meu carro ficou no Vasco, minhas coisas também. É um mistério que não consigo compreender”, contou à “Manchete Esportiva” Nº 157 de 22 de novembro de 1958.
 Friaça tinha em Jair Rosa Pinto o seu protótipo de atleta profissional. “A Jair devo bastante do que sou. Procurei sempre guiar-me por ele, e ser como ele foi”, revelou ele, para quem esta seria a  Seleção Brasileira de todos os tempos: Barbosa, Augusto e Domingos da Guia;  Zito, Danilo Alvim e Nilton Santos; Tesourinha, Zizinho, Ademir Menezes Jair Rosa Pinto e Carrero
 PELADEIRO -  Friaça rolava a sua bolinha no futebol amador de Carangola, em Minas Gerais, sem sonhos nada mirabolantes. Como em toda cidade de interior, a vida corria tranquila para seus munícipes, em 1942, sem nenhum prenúncio de grandiosas novidades. Até 1943 chegar. Naquele ano, correu a notícia pela pacata cidade: o Vasco da Gama queria levar o melhor atacante da terra. E levou.
Albino Cardoso Friaça desembarcou em São Januário e mostrou que sabia muito mesmo daquele negócios de bola no pé . E na rede.  Comprovou o que dele se falava. Tanto que o São Paulo, ao precisar de um sujeito que colocasse a pelota pra dentro, apresentou um checão polpudo aos cartolas da Colina e o carregaram, em 1949. Friaça, porém, era um vascaíno. Dois anos depois estava de volta. Ficou até 1952, quando foi emprestado a um outro time com uma camisa quase igual, a Ponte Preta, de Campinas. Passou três anos servindo à Macaca, até mudar de lado, o do maior rival dela, o Guarani.
Como vascaíno, Friaça serviu à Seleção Brasileira no Sul-Americano de 1947 e na Copa Rio Branco de 1948. Em 1949/50, vestiu a farda do selecionado paulista. De 1950, garaantia: “Se, naquela época, eu estivesse melhor de finanças, se tivessse alguma coisa firme... teria deixado de jogar. Nunca mais entraria numcampo de futebol”. (foto reproduzida deE WWW.CRVASCODAGAMA.COM.BR). Agradecimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário