Vasco

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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

MÁQUINA ENFERRUJADA NO GRAMADO

O time do Vasco da Gama vinha sendo o que o torcedor costuma chmar por máquina, quando papa tudo. Ultimamente, havia papado o Brasileirão-1989 e da Taça Guanabara-1990 (primeiro turno do Estadual-RJ). Nada mais normal do que a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro-FERJ marcar a primeira rodada da Taça Rio (returno), com o Almirante nas águas da galera - pra cartolada levantar uma graninha a mais.

 Veio a tarde do domingão 17 de março de 1990 e o Vasco tinha pela frente o Botafogo, no Maracanã. Rola a bola e o que se via pelo gramado era uma máquina enferrujada, lenta e sem criatividade. Níngém queria porra nenhuma com a hora do brasil. Motivo para um agressivo Botafogo se assanhar, marcando sob pressão e tirando espaços do seu contendor. E se assanhou tanto que, aos oito minutos,. o zagueiro Gonçalves pintou na rede. Grande festejo para a torcida alvinegra, comemorando continuidade de invencibilidade de 37 partidas do chamado Cariocão. Comemoração de gol que durou apenas seis minutos, tempo em que Robero Dinamite explodiu a cidadela botafoguense e escreveu 1 x 1 no placar que ficou assim até o apito final.

 Jogo acacbado, todos achavam, inclusive os atletas vascaínos (principalmente Bebeto, que não fizera um chute ao gol), que o marcador havia sido injusto com a rapaziada da Estrela Solitária. Tanto que Bismarck e Tita andaram se estranhando feio, durante a contenda. De sua parte, o treinador Alcir Portella não encontrava explicações para o desligamento de sua moçada - Acácio; Luís Carlos Winck, Marco Aurélio, Quiñones e Mazinho; Adrade (Zé do Carmo) Tita e Bismarck; Sorato, Bebeto e Roberto Dinamikte (Vivinho) -  e tentava atribuir as pisadas na bola ao desgaste físico por estar disputando duas competições - a outra era a Taça Libertadores.

Explicação parecendo mais correta tivera o treinador botafoguense, Edu Coimbra (ex-atleta e ex-técnico do Almira), ao falar para o repórter Deni Menezes, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro"Virou rotina rotina o Botafogo jogar melhor e não ganhar do Vasco".

 K entre nóiz: realmente, ficar em cima do muro, naquele dia, quando nada, dera continuidade ao tabu, de quatro temporadas do Estadual-RJ, com os vascaínos invictos diante do velho rival, daquela vez em  clássico no qual a torcida da Turma da Colina sacaneara os seus campeões da Taça GB, pelo público de apenas 9.l16 pagantes. A cota pingada em São Januario não dava para o Almirante comprar um óleo e deixar o metal do caneco brilhando.

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