Vasco

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

PINGA NÃO BEBE CACHAÇA

Em seu Nº 7, que circulou na primeira semana de janeiro de 1956, a revistsa carioca “Manchete Esportiva” criou um título interessante, para uma matéria típica de férias dos atletas, quando não rola quase nada para rádio, jornais e TVs noticiar: “Pinga só bebe água”.
Sacada legal da "Manchete Esportiva"
Foi uma brincadeira com o ponteiro-esquerdo vascaíno José Lázaro Robles, o Pinga, que abriu a página 42, posando com uma garrava da alcoólica “Cavallo Preto” e fazendo uma cara muito engraçada.
O texto dizia que Pinga não dava “a menor pelota” para o que vinha do alembique, e que, também, não fumava. Estava justificado o título. O mais era a história do atleta, com um iten pouco conhecido pelo torcedor: antes de se profissionalizar no futebol, Pinga fora fiscal de feiras livres e mecânico, em São Paulo, a sua terra.
Chegado ao Vasco, para ser meia-esquerda, Piuga foi deslocado para a ponta, pelo treinador Martim Francisco. Em seu currículo, já contava com a faixa de campeão pan-americano-1952, o primerio título da seleção brasileira no exterior, trazido do Chile. Fora de campo, se declarava um craque na preparação de uma macarronada. Coisa de paulistano.

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