Vasco

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

VASCO&KIKE: FECHADO PRA BALANÇO-2014


A temporada-2014 não foi o que a torcida sonhava para a "Turma da Colina". O Vasco foi prejudicado pela arbitragem, que tirou-lhe o título de campeão estadual, no primeiro semestre, validando um gol irregular para o Flamengo, que perdia por 1 x 0 e jogava pelo empate. Mas o comportamento do seu time na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro da Série B ficou muito abaixo das expectativas.
Uma boa temporada
Na "Segundona", a irregularidade marcou uma trajetória que começou sob comando técnico de Adílson Batista e terminou com Joel Santana. Em 38 jogos, o Vasco venceu 16, empatou 15 e perdeu 7. Marcou 50 gols e sofreu 36, ficando com um saldo de 14. Aproveitamento de 55%, enquanto o do campeão Joinville-SC foi de 61%, e o do vice Ponte Preta-SP de 60%.  
Fez o que sabe: "morder"
Por ser um “clube “grande”, o Vasco  tinha por obrigação ganhar o título destas “Bezona”, como o fez, em 2009, com tranquilidade. Mas terminou em terceiro lugar, com 63 pontos, distante seis da Ponte P e a sete do catarinenses. A campanha deu-lhe o direito de voltar à Série A do Brasileirão, mas sinalizando que é candidato a cair, novamente, se voltar a jogar como nesta temporada. Irresponsavelmente, desperdiçou 11 pontos dentro de São Januário, ontem, também, empatou jogos “em cima da hora”, isto é, nos acréscimos. O que aconteceu, também,  fora, onde entregou pontos nas mesmas circunstâncias. E chegou ao cúmulo de perder do lanterna Vila Nova-GO (em Brasília). Mais? Foi goleado, pelo Avaí, por 5 x 0, em São Januário, o seu pior resultado naquele estádio, desde 1927, quando o inaugurou.
Só 5 gols na temporada
COPA DO BRASIL - A trajetória vascaína foi, também, fraca. Em nenhum momento sinalizou que poderia chegar à decisão. Em oito compromissos, venceu quatro, empatou três, e foi eliminado, merecidamente, jogando “bolinha de papel”, pelo ABCN-RN. Dois dos empates, foram em São Januário, contra o paraibano Treze, de Campina Grande, e o mesmo potiguar ABC. O outro aconteceu em Manaus, diante do fraco Resende-RJ. Nesses jogos, marcou 10 e sofreu seis gols. Quanto ao Estadual-RJ, seria o final de um tabu, de 11 temporadas, se não tivesse acontecido mais um “Flapitaço” (veja matéria sobre o tema, indo ao arquivo do blog). Houve uma derrota, para o Flamengo, em que,  cobrança de falta, por Douglas, fez a bola entrar por 33 centímetros além da linha fatal. Ao quicar no gramado, voltou as mãos do goleiro rubro-negro, e o árbitro mandou a partida seguir. Ali o placar flicaria Vasco 2 x 0. Então, o Flamengo virou o placar no finalzinho do clássico.
Escalações irregulares
Com os “Flapitaços” desconsiderados, o Vasco venceu dois “grandes”, Botafogo e Fluminense (com o qual empatou, também), e perdeu para dois “pequenos”, Cabofriense e Bonsucesso, ambos os jogos em São Januário. Os empates foram com Boavista, em casa, Macaé e Nova Iguaçu, respectivamente, em Macaé e em Volta Redonda.
Artilheiro do Estadual
 Como se lê, foram 8 pontos jogados fora quando a partida rolou na Colina. Em 19 compromissos do Estadual, o Vasco venceu 9, empatou 7 escorregou em 3, marcando 35 e buscando 15 bolas no barbante. E teve o principal artilheiro do campeonato, Edmílson, com 11 gols.
  Somados os compromissos de Estadual, Copa do Brasil e Série B do Brasileiro, o Vasco mandou 22 pontos para o espaço, em seu campo. Um “time de astronautas”, com a cabeça na estratosfera. Ou jogar na Rua General Almério de Moura não é nenhuma vantagem para as navegações do “Almirante”.
Confira as fichas técnicas de todos os jogos do Vasco nesta temporada indo ao arquivo do blog e acionando nas datas 23/22/21 de 2011, os “post” Vasco no Brasileiro-2114; Vasco na Copa do Brasil-214 e Vasco no Estadual-2014.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014


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Dois acesso simultâneos levaram o "Kike da Bola" a atingir, aos 15 segundos deste 31 de dezembro de 2014, a marca de 2000.001 acessos. Valeu "vasconauta" pela sua visita a este blog vascaíno, colocado no ar n dia 15 de dezembro de 20010. Siga por aqui, prestigiando este exercício explícito de vascainagem nossa de todo dia. Valeu!   
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terça-feira, 30 de dezembro de 2014


KIKE CHEGANDO ÀS 200 MIL VISITAS

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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

FERAS DA COLINA - VÁLTER MARCIANO


Em 1955, a armação de jogadas do time vascaíno não vinha funcionando. Então, o “Almirante” foi a Santos e tirou o meia Válter Marciano do bico do “Peixe”. Currículo era o que não faltava ao rapaz, para arrumar o setor. Já tinha até vestido até a camisa da Seleção Brasileira.
Assim que Válter começou a mostrar veneno na Colina, o repórter Leunam Leite escreveu na edição Nº 906, da revista “Esporte Ilustrado”, de em 18 de agosto e que o trazia na capa: “... os maiores defeitos do quadro vascaíno nos últimos anos têm residido na pouca eficiência dos encarregados da difícil tarefa de armação da ofensiva e ligação da defesa com o ataque”. Acrescentava que, desde a queda de produção de Maneca e a saída de Danilo, para o Botafogo, a coisa estava feia, com vários ‘players” testados e nenhuma solução. E previa: “Agora, com a aquisição de um ‘scratchman’, possuidor de virtudes de autêntico craque, esperam os torcedores do grêmio da Cruz de Malta que o seu quinteto ofensivo possa apresentar... todo o poderio que a categoria dos seus componentes lhe permite exibir”.
NA MOSCA - Leunan só errou em chamar o Vasco de “grêmio da Cruz de Malta”. Nos elogios a Válber foi em cima. O cara chegou e, aos 23 anos, começou, rápido, a ganhar a torcida do clube. Estreou, em 7 de agosto, nos 3 x 0 diante do Madureira diante do Madureira, na casa do adversário, e, uma semana depois, já balançava a rede, nos 2 x 1 sobre a Portuguesa, em São Januário, dentro de uma formações repetidas pelo técnico Flávio Costa em suas duas primeiras partidas: Vítor Gonzalez, Paulinho e Haroldo; Mirim, Orlando e Dario; Sabará, Valter, Vavá, Pinga e Parodi.
 Dali por diante foi uma história que conta 73 gols e os títulos do Campeonato Carioca-1956; do Troféu Teresa Herrera e do Tornei de Paris, ambos de 1957. Neste último, o Vasco colocou na roda o então "melhor do mundo", o espanhol Real Madrid: 4 x 3, com Válter sendo o maior figura em campo, para inveja de Kopa, Puskas, Di Stefano e Gento entre tantos astros. No ano seguinte, estava no Valência.
ÀS MARGENS DO IPIRANGA - Nascido em 15 de setembro de 1935, Válter Marciano de Queirós viveu até 21 de junho de 1961, quando o acidente automobilístico o tragou, na espanhola Valência. Cria do Ypiranga, de São Paulo, ele apareceu como craque defendendo o Santos, a partir de 1953. Em 1954, mostrou veneno pela  Seleção Paulista, campeã brasileira do ano. Em 1955. o Vasco foi buscá-lo, para ser o astro do seu time campeão carioca de 1956. Quando Válter estava indo para o futebol espanhol, o Nº 95 de “Manchete Esportiva”, de 14 de setembro de 1957, fez uma contracapa colorida e duas páginas com aquele baixinho, de 1m64cm. E o indagou se sentiria saudades do Vasco. “E como é que não! Velho, Vasco é Vasco”, respondeu ao repórter Ney Bianchi, segundo o qual, o entrevistado “dava driblings de gala“, sendo Marciano de nascença, mas sem nunca teria viajado em um disco voador.  A revista o fez vestir-se de toureiro e escalou os fotógrafos Ãngelo Gomes e Fernando Costa para capricharem nos clicks da edição.
 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

CORREIO DA COLINA - 'ANIMALRTILHEIRO'

"Quero saber em qual foi o campeonato em que o Edmundo bateu o recorde de gols. Estou montando um ãlbum, com o artilheiro vascaíno". Solange Aparecida, de Abadiânia-GO.

No Brasileirão-1997, Edmundo bateu duas marcas, a de Reinaldo, do Atlético-MG, de 28 tentos, em 1975, e o de maior “matador” em uma só partida da competição. Eis as “matanças do Animal”:

16.07.1997 – (1) – Vasco 2 x 1 Corinthians; 03.08 – (1) Vasco 3 x 1 Fluminense; 17.08 - (1) - Vasco 3 x 0 Bragantino-SP; 30.08 – (2) – Vasco 3 x 2 Sport-PE; 11.09 – (6) – Vasco 6 x 0 União São João-SP; 14.09 – (1) – Vasco 2 x 4 Vitória-BA; 20.09 (2) – Vasco 4 x 1 Paraná; 28.09 – (1) – Vasco 2 x 1 Portuguesa de Desportos; 01.10 – (1) –Vasco 2 x 1 Palmeiras; 05.10 – (1) – vasco 2 x 1 Atlético-PR; 11.10 - (3) –Vasco 3 x 1 Coritiba; 26.10 – (2) – Vasco 4 x 3 Criciúma-SC; 02.11 - (2) –Vasco 3 x 1 Bahia. 14.11 – (1) – Vasco 3 x 0 Joinville-SC; 26.11 – (1) – Vasco 2 x 1 Portuguesa de Desportos; 03.12 (3) - Vasco 4 x 1 Flamengo.

BANGUNÇÃO - Vale ressaltar, que o estrago feito pelo “Animal” diante do União São João mantém o recorde vascaíno de maior bagunça no filó em uma só jogo do Brasileirão. Antes, Roberto Dinamite havia feito cinco, em Vasco 5 x 2 Corinthians, em 4 de maio de 1980; Arthurzinho, quatro, em Vasco 9 x 0 Tuna Luso-PA, em 1984, e Romário, também, quatro, em 2001, cntra o Guarani de Campinas. Vale citar, também, que o Vasco já dominou a artilharia do Brailerião em oito oportunidades: 1974 - Roberto Dinamite, com 16 gols; 1978, Paulinho, 19; 1984 - Roberto Dinamite, 16; 1992, Bebeto, 18; 1997, Edmundo, 29; 2000, Romário, 20; 2001, Romário 21; 2005, Romário, 25. Detalhe: em 1984, o Vasco tornou-se o único disputante a ter o principal artilheiro e o vice, respectivamente, Roberto Dinamite, com 16 gols, e Arturzinho, com 14.

domingo, 28 de dezembro de 2014

CORREIO DA COLINA - ALMIR SÃO-PAULINO

"O avô de um amigo meu, que a turma O chama por Paulista, porque veio de São Paulo, ganhou um álbum de recortes (de jornais e revistas antigas) que tem o Almir no time do São Paulo. Li no Kike da Bola que, do Vasco, ele foi para o Corinthians. Tem alguma coisa errada?" Jaime Resende Alves Filho, de Nova Iguaçu-RJ.
Seguinte, amigo vascaíno: realmente, o Almir Albuquerque foi, direto, de São Januário para o Parque São Jorge. As fotos que você viu são de uma desses jogos promocionais que rolavam muito no futebol brasileiro. O São Paulo Futebol Clube estava inaugurando o estádio do Morumbi e pediu alguns jogadores emprestados, a rivais paulistanos, para bombar as suas festanças. O Corinthians cedeu Ari Clemente e Almir, e o Palmeiras mandou Djalma Santos e Julinho Botelho.
Naquele dia, o São Paulo mandou 3 x 0 Nacional, de Montevidéu, com o time da foto sendo: Poy; Djalma Santos, Fernando Sátiro, Gildésio, Roberto e Vítor; Julinho, Almir, Gino, Gonçalo e Canhoteiro. (reprodução de fotos enviadas pelo "vasconauta"

sábado, 27 de dezembro de 2014

SÃO JANUÁRIO NAS COLINAS DE LISBOA

O futebol português promoveu o primeiro campeonato nacional durante a temporada 1934/1935, vencida pelo Porto. No segundo, deu Benfica. E, dali por diante, os dois clubes brigaram muito para ver quem era o maior. Durante a disputa de 1940/1941, surgiu um “intruso” no pedaço, o Sporting. Cinco temporadas depois, mais um, Os Belenenses. Assim, a torcida lusitana passou a conhecer quatro campeões.
O Benfica (campeão 1954/55) e o Porto (1955/56) eram os candidatos à taça do período 1956/1957. Disputa brava. Seus torcedores tiveram de esperar até a última rodada, para saberem quem gritaria mais alto. Pelo lado do primeiro, o treinador era Flávio Costa; do outro, Oto Glória. Isto é, dois ex-comandantes de times vascaínos. Melhor dizendo: professor e aluno.
E lá se foram eles com os ses gajos para o relvado. No primeiro tempo, nada de rede balançar. Até ali, o título era do primeiro. Mas haveria uma nova etapa. E o Benfica chegou ao filó. E ao seu sétimo título de campeão nacional, em um duelo de duas antigas “Feras da Colina”. Daquela vez, os ventos sopraram os gritos de comemorações para serem ouvidos pelas sete colinas de Lisboa. E noticiaram tudo para a “Colina” de São Januário que oaluno havia

Na foto dos campeões-RJ-1949, Oto Glória, de branco, está sentado ao lado de  Flávio Costa e de Danilo Alvim (D) 

The portuguese football promoted the first national championship during 1934/1935 season, won by Porto. In the second, gave Benfica. And from then on, the two clubs fought to see who really was the greatest. During the dispute 1940/1941 came a "intruder" in the piece, Sporting. Five seasons later, another, Os Belenenses. Thus, the Lusitanian fans came to know four champions.
Benfica (Champion 1954/55) and Porto (1955/56) were the candidates for the period 1956/1957 cup. Angry dispute. His supporters had to wait until the last round, knowing who to yell louder. The side of the first, the coach was Flávio Costa; the other, Otto Glória. That is, two former commanders vascaínos teams. Better said: teacher and student.
And there they were with the countries to the lawn guys were. The first time, no network balancing. Until then, the title was the first. But there would be a new step. And Benfica reached the tulle. And his seventh title of national champion in a duel of two ancient "Beasts of the Hill." This time, the winds blew the cries of celebrations to be heard by the seven hills of Lisbon. And reported everything to the "Hill" of San Gennaro that oaluno had Vencio the teacher. (foto reproduzida da revista Grandes Clubes).

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

CORREIO DA COLINA - DOUGLAS DECOLOU

"O Dia Nacional do Futebol tem algo a ver com o da pacificação no futebol brasileiro? Acho que o meia Douglas, que trocou o Vasco pelo Grêmio-RS,  vai fazer falta ao time do Vasco, no ano que vem. Quando foi a sua estreia com a camisa vascaína?". Enercílio Silva Santos, de Tabocas do Brejo, na Bahia.  
Seguinte, amigo 'VASCONAUTA': seria a pacificação do futebol carioca, e não do brasileiro. Em 19 de julho, Vasco e América costuraram o final de uma cisão envolvendo a Liga Carioca de Futebol e a Federação Metropolitana de Desportos, fazendo surgir a Liga de Futebol do Rio de Janeiro, que reuniu 12 clubes em torno de uma mesma entidade.
O "Dia Nacional do Futebol" foi uma homenagem da então Confederação Brasileira de Desportos, em 1975, ao Sport Club Rio Grande, da cidade gaúcha do mesmo nome, por ter sido o primeiro a se registrar como um clube voltado para o futebol no Brasil. Desde 1895 que a bola já rolava em Rio Grande, tendo o surgimento do clube sido liderado, em uma assembleia, pelo alemão Johannes Minemann.

2 -  Douglas dos Santos, nascido em Criciúma-SC , em 18 de fevereiro de 1982, estreou em 16 de fevereiro deste 2014, em Vasco 1 x 2 Flamengo, pelo Estadual-RJ. Naquele jogo – lembra-se? –  ele bateu uma falta, a bola adentrou mais de 30 centímetros distantes da linha fatal, e nenhum dos quatro responsáveis pela arbitragem viu. Ou não quiseram ver? Logo, estreou com derrota só no "Flapito". 

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL, VASCAÍNOS!

NATAL VASCAÍNO!
O "Kike" deseja um Feliz Natal a você, grande torcedor da "Turma da Colina", que prestigiou as suas páginas durante toda esta temporada. E que o seu presente seja um grande time, em 2015, para deixar o "Almirante"  no lugar que sempre foi o dele. Valeu, rapaziada!
 (imagem reproduzida de www.crvascodagama.com.br)
The www.kikedabola.blogspot.com wishes you a Merry Christmas to you, big fan of the "Group of the Hill," which prestige their pages throughout this season. And that your gift is a great team, in 2015, to leave the "Admiral" in the place that was always his. Thx, guys

VASCO VASCONCELOS, O VASCAÍNO - 33

 O  locutor Antônio Cordeiro, chefe da equipe de esportes da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, participava, naquela noite, do programa “No Mundo da Bola”, como locutor. Sem tempo para ler o script, com antecedência, sentou-se diante do microfone e mandou ver: “Vasco da Gama enfrentará Seleção da Itália, no domingo, no Maracanã”.
Assim que o colega de leitura do programa chamou o primeiro comercial, Cordeiro avisou-lhe: “Vou fazer um comentário. Deixe as demais notícias para depois. Como é que a Federação Carioca de Futebol deixa o Vasco fazer um amistoso internacional, no meio do campeonato estadual? Aí, quando Botafogo, Flamengo e Fluminense quiserem repetir o mesmo, já viu a bagunça que vai ser”.
 - Também, não li nada sobre esse jogo, em jornal nenhum. E nada ouvi em nenhuma rádio concorrente. Estou espantado – comentou o locutor oficial do programa.
-  Quem foi o redator que colocou esta notícia no programa? – indagou Cordeiro.
- Não sei, mas vou procurar saber - respondeu o vizinho de "bancada da latinha".
Terminado o programa, Antônio Cordeiro foi à mesa do esporte, indagar pela notícia do tal amistoso. E  mostraram-lhe um “press release” enviado em papel  timbrado do Club de Regatas Vasco da Gama.
 Cordeiro foi ao telefone, ligou para São Januário, querendo falar com o presidente do Vasco. Informaram-lhe que o homem já havia saído.  Então, pediu pra falar com o responsável pela divulgação. E falou com o ex-almirante Vasco Vasconcelos, que quebrava o galho na função, tendo em vista que o responsável pelo serviço entrara em férias.
- Mas que história é esta,  de jogo contra a seleção italiana, que o Vasco anuncia em cima da hora. Hoje é sexta-feira e ninguém sabe de nada? – cobrou Cordeiro.
- O senhor está enganado. O Vaco não vai jogar contra a Itália, no domingo, e nem, no Maracanã. O nosso compromisso será contra o São Cristóvão,  em São Januário.
 - Então, vocês estão querendo nos fazer de tolos Li um "press release", em papel timbrado pelo Club de Regatas Vasco da Gama, com esta informação. Vou me queixar ao presidente do Vasco . O programa “No Mundo da Bola”é o mais importante do rádio esportivo brasileiro, tem tradição, e não pode enganar o ouvinte de todo o país.
 - Me desculpe, senhor Cordeiro. Entendo que o senhor esteja uma fera, mas o que eu escrevi no material enviado à imprensa foi: Vasco enfrentará Azurra, no domingo. Azurra é o apelido goleiro do São Cristóvão. Confere? Não é assim que a Rádio Nacional o anuncia?
Rola a pelota de circunferência esférica, como falava o ex-almirante. E, sem pena, embora não fosse galinha, o "Almirante" não aceitou as rezas do "Santo". No domingão, dia 31 de agosto de 1947, cravejou-lhe cinco penitências na conta. Antes do programa da segunda-feira,  Antônio Cordeiro chegou pra sua rapaziada, pedindo cuidado com qualquer notícia saída da Rua General Almério de Moura. Com toda a razão, pois o ex-almirante Vasco Vasconcelos escrevera na manchete do do "press release" texto enviado à imprensa carioca: “Vasco goleia Azurra: 5 x 1”.     

VASCO VASCONCELOS, O VASCAÍNO - 32

 Mário Filho acabara de fechar a edição do “Jornal dos Sports” que circularia no dia 12 de dezembro de 1949, quando lhe ocorreu-lhe telefonar ao ex-almirante Vasco Vasconcelos, pedindo-lhe uma análise sobre a campanha que levara o Vasco ao título carioca da temporada. Ao final da tarde do dia seguinte, recebeu a visita do velho amigo, levando o seu comentário.
Mário Filho, cujo jornal exaltara a campanha vascaína, carregando taça a sete pontos de frente do segundo colocado, não acreditou no que leu. Estava no papel, em suas mãos:

“Eu daria mais valor a este título vascaíno, sinceramente, se todos os jogos tivessem terminado com goleadas e sem pelotas ultrapassando as nossas cidadelas. Porquê? Vejamos:

1 – Diante do Canto do Rio, embora o Vasco tivesse mandado 6 x 0, o adversário teve um contendor chamado Canelinha, que esquecia da bola e só dava caneladas. Sem falar de um tal de Carango, que parecia não ter gasolina. Não saía do lugar.

2 – Passamos apertados, pelo Bonsucesso, por 2 x 1, no primeiro turno. Com Cola no ataque, o time deles ficou colado na gente. E no placar.

3 -  Enganchamos no Bangu: 2 x 2. Porque descemos do trono e tiramos o chapéu para Princesa, o goleiro deles.

4 -  Poderíamos ter mandado uma goleada maior sobre o Fluminense. Mas, nos 5 x 3,  a rapaziada parou, Colocou  sapato alto e foi  dançar, com o tricolor Pé de Valsa.  Veio o Olaria, velho freguês, e paramos nos 3 x 0. O time deles tinha o Sorriso, e nós o fizemos cara de pouco choro.

5 – Empatamos, por 2 x 2, também, como Botafogo. Rezamos pouco, diante de um time que tinha Gerson dos Santos e Nílton Santos. Era muito santo, para pouca reza. Sem falar que o goleiro deles era o Osvaldo Baliza. Uma baliza na frente da outra não está nas regras.

6 -  Metemos 4 x 1 no São Cristóvão, sem o juiz roubar pra gente. Bem que o adversário tentou, escalando Rato pela sua meia-esquerda.

7 -  Pelo returno, batemos no Bangu: 4 x 2. Eles tentaram amedrontar, colocando o Mão-de-Onça no gol. Mas o bicho era manso demais..

8 – Veio o Flamengo, e mandamos 2 x 1. Não vi grande vantagens nisso, não. Afinal, a ala esquerda do ataque deles tinha o Lero, que ficava no lero-lero, com o Esquerdinha, que não tinha a perna direita.

9 – Na goleada, por 4 x 0, pra cima do Canto do Rio, pelo returno, o goleiro deles era o Pernambuco, pau-de-arara, fugido da seca.

10 -  O Madureira, contando com Marujo no comando do ataque, nos afogou: 3 x 1.   

11 – Por fim, nos 5 x 2 sobre o Olaria, eles escalaram o Lamparina, que não acendeu. Jogaram no escuro.

Mário Filho murmurou, após terminar de ler o artigo do ex-almirante: ‘Endoidou!”. Mesmo assim, o publicou. Não havia previsto nenhuma matéria, ou anúncio, para o local, no caso de o convidado não mandar o texto encomendado. No dia seguinte, choveram cartas em sua mesas, pedindo novos artigos de Vasco Vasconcelos, o vascaíno. Será que ele escreveu?   

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

VASCO VASCONCELOS, O VASCAÍNO - 31

 Em uma noite de sabadão carioquíssimo, uma rapaziada da Tijuca atravessou o túnel, passou pela Lagoa Rodrigo de Freitas e foi parar em Ipanema, a fim de comemorar o aniversário de um amigão - vascaíno, é claro. Devido ao adiantado da madruga em que a tertulha terminara, já dormiu por lá mesmo. Por volta das 10 da matina, foi acabar de acordar nas águas frias da praia, mais precisamente, em frente à Rua Vinícius de Morais, na altura do cruzamento com a Avenida Vieira Souto.
Legal! E, já que o glorioso “Mestre Sol” pegava pesado, a “tchurma” foi obrigada a dar prosseguimento aos trabalhos iniciados no Bar Divino, à Rua Hadock Lobo, na Tijuca, onde se encontrara com os velhos amigos Sebastião Maia, Erasmo e Roberto. Vale ressaltar, que, antes de adentrar às areias de “Ipa”, a moçada passara pelo Bar Grota de Ipanema, e acertado, com o garçon Arlindo, para abastecer-lhes, de meia em meia-hora. O Arlindo, para quem não sabe, é o cara legal que atendia aos telefonemas de Frank Sinatra (para Tom Jobim), e segurava a conta do maestro, quando este e Vinicius esqueciam de solicitá-la – no dia seguinte, eles se lembravam e acertavam tudo.
Pois bom, meu rei! O Arlindo olhava para o filamento de mercáurio do termômetro apregado na parede  do estabelecimento, e coçava a cabeça. Tava brabo, o “Mestre Sol”. Mas, combinado era combinado. Ainda mais com amigos da Tijuca. Naquele dia, perto das quatro e meia da tarde, quando ele levou o último lote de loiras estupidamente polares, juntamente com ele, chegou o ex-almriante Vasco Vasconcelos, comandante de esquadras de um país que não tinha nem mar. E, claro que o carinha, não desperdiçou a oportunidade de molhar o pescoço por dentro, convidado que fora pela moçada. Além de pedir uma carona para o Maracanã, onde o Club de Regatas Vascoda Gama enfrentaria, logo mais, o glorioso “Tricolor de Aço”, o Esporte Clube Bahia.
“Vamo que vamo, entra´i, vamo lá!” A caranga da vascainada deslizou, como uma serpente no asfalto, e já chegava perto do “Marca”, quando o ex-almirante saiu com lance esquisito: “Sei não, mas nun tô botando muita fé no meu xará, não. Ele só falta perder do Beijoca. Já levou gol de Beijinho”,         
Ninguém sacou alhures. Teve tente até entendendo que o ex-almirante falara Beijing, a segunda maior cidade da República Popular da China. Ainda bem que o glorioso Mauro Prais, que dirigia a viatura, entrou na jogada, interceptando o lance: “Rapaziada, o Vasco jamais jogou naquela cidade chinesa. O nosso prezado Vasco  está aludindo ao meia Beijinho, que marcou o gol de honra do Madureira, no dia 5 de setembro, pelo Campeonato Carioca de 1948, na Rua Conselheiro Galvão. O Beijinho formava no ataque  do “Madura” ao lado de Valdir Pereira da Silva, o grande Didi, bicampeão mundial na Suécia e no Chile”.
Dizer o quê? Diante daqueles explicativos do “SuperMauro”, que sabia mais da vida do “Almirante”, do que o dito cujo, o ex-almirante ficou sem ação até pra bater uma lateral. Pois bem! Instantes depois, a rapaziada adentrou às arquibancadas do “Maraca”, aplaudiu a entrada, nas quatro linhas, de Mazaropi, Toninho, Abelão Braga, Gaúcho, Marco Antônio, Zé Mário “Pinóquio”, Carlos Alberto Zanata, Luís Fumanchu, Roberto Dinamite, Galdino e Luis Carlos Lemos, e perdeu tempo gastando as mãos. A galera não botava na rede a pauta do chefe Paulo Emilio, que até tentou mudar a sorte da copntenda, mandando o atacante Marcelo para a vaga do lateral-direito Toninho, e Jair Pereira para a de Zanata.
E, já que o Vasco não fazia gol, o injuriado Vasco Vasconcelos jogava pragas e distribuía impropérios à “Turma da Colina”. Então, o glorioso Esporte Clube Bahia, com Beijoca no comando do seu ataque, chegou lá. Aos 45 minutos do segundo tempo, de pênalti. Dada a nova saída de bola, Sua Senhoria, o Árbitro, assoprou o apito final da pugna, deixando 22.551 pagantes atônitos. Diante do assucedido, Mauro Prais improvisou um TJD ali mesmo na arquibancada, julgou o  ex-almirante Vasco Vasconcelos e o considerou culpado pela derrota. E anunciou-lhe a punição: “Vasco! Quando o Vasco for jogar e você estiver a fim de malhar, não pinte mais, nos pedindo carona, em Ipanema. Aquela (praga e os impropérios), não é a nossa praia”. 

VASCO VASCONCELOS, O VASCAÍNO - 30

O ex-almirante Vasco Vasconcelos, critico emérito da cartolada de São Januário, não perdoava nenhuma escorregada "duz homis". Com ele, bobeou, seria pancada certa. Como no presidente Antônio Soares Calçada.
O seguinte é o seguinte: a temporada-1988 fora aquela que jamais deveria ter terminado para o glorioso Club de Regatas  Vasco da Gama, no tocante aos grandes duelos contra o seu maior rival, o Flamengo. Dos seis pegas rolados, os vascaínos venceram cinco: 1 x 0 (08.05); 3 x 1 (12.06); 2 x1 (19.06); 1 x 0 (22.06); 1 x 0 (04.09).
Em papo  de boteco, mais precisamente, em um daquela rua que cruza com a  General Almério de Moura, do lado direito de quem chega e fica de costas para a sede do clube, o ex-almirante sacaneava: "Mesmo com um retrospecto tão favorável, o Calçada ainda reclamava. Imagines, oh pá, que o gajo chamou no canto o seu vice, o Eurico Miranda, e passou-lhe o maior esporro."
Naquele instante, a rapaziada interrompeu o papo do Vasco, incrédula. "Então, quer dizer que o Calçada não estava gostando de ver  Vasco vencer?", indagou um dos botequeiros.
Vasco Vasconcelos encarou a turma e deixou todo mundo arrepiado com o que narrou: "Bem pior, ô pá! Depois da partida do dia 31 de janeiro, a única em que a rapaziada havia perdido dos rubro-negros (0 x 1), ele, com todo poderoso chefão da Colina, achou de achar que a sua rapaziada pareceu sair fugindo do gramado do Maracanã. E mais: achou de achar, também, que o time  do treinador Sebastião Lazaroni – Acácio; Paulo Roberto Gaúcho (Cocada), Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Giovani, William (Claudinho)  e Bismarck; Mauricinho e Dirceu, desfilou a escalação do dia –  não deveria ter esperado  mais de 30 minutos para a volt da luz que havia sumido dos refletores do "Maraca".
Novamente, um botequeiro interrompeu o ex-almirante.  Não estava entendendo patavinas: "Não estou sacando qual era a do Calçada". O glorioso Vasco Vasconcelos retomou o lance, para finalizá-lo e sacanear ainda mais: "E nem tentes entender. Veja bem: se o Basco não era para sir de campo tão apressado, e nem para  esperar  por mais de meia-hora, pela volta da luz, logo, o homem deveria estar achando ruim porque a moçada não saíra do relvado pulando. Certamente, salto com vara, salto triplo, ou salto em altura. Coisa de português!"    

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

VASCO VASCONCELOS, O VASCAÍNO - 29

 “O Vasco da Gama é um cube que é tudo, e não é nada”, dizia o ex-almirante Vasco Vasconcelos, o vascaíno mais apaixonado do planeta. Quiçá, da galáxia. De parte, sem entender patavinas do que escutava, estava o “photographo” Gervásio Batista, que fora a São Januário a fim de fazer umas fotos, para uma reportagem senciacional, sobre o seu conterrâneo baiano Manoel Alves Marinho, o Maneca, autor de cinco gols, em Vasco 14 x 1 Canto do Rio.
Meio embasbacado, pelo que ouvira, evidentemente, Gervário pegou um contonete, enfiou nos dois oritimbós, pra sentir se eles estavam bem sintonizados, ou devidamente entupidos. Ao perceber que rolava tudo bem, pediu esclarecimentos ao ex-almirante Vasco Vasconcelos, comandante de esquadras de um país que não tinha nem mar.  E ouviu: “Meu caro ‘photographo’. Antes de mais nada, se Sabará exige que escreva-se o seu verdadeiro nome, Onophre, com ‘ph’, logo, dou-lhe o mesmo direito ‘letral’, de ser “photographo”. Segundo: o seguinte é o seguinte...”
Por ali, pressentindo que o ex-almirante preparava-se para dar-lhe uma enrolada, Gervársio interceptou o lance e exigiu-lhe bola na marca do pênalti. E chegou o Vasco na parede, obrigando-o a confessar o crime. “O que quero dizer é que o Vasco é alvinegro. Tanto que já foi convidado a disputar um torneio chamado de "Semana Alvinegra", contra os alvinegros Santos e Corinthians. E é tricolor porque, além do preto e do branco do seu fardamento, tem a Cruz de Cristo, em vermelho, na caravela do seu escudo. Sem falar que a turma chama a Cruz de Cristo de Cruz de Malta. Logo, o Vasco é e não é. Sacou, meu cháplia?”
Olhando para a cara de Vasco Vasconcelos e fazendo cara de carrapato, Gervásio sacou: “Saquei nada, não! Se o Vasco tem três tons em seu uniforme e não faz parte da família dessas cores, só falta você dizer que o Vasco é um time capixaba, e não é”.
Vasco Vasconcelos rebateu, com categoria: “Pois posso lhe afirmar que é e não é. O Vasco se chama Vasco porquê? Por causa de um Vasco. E qual foi o primeiro Vasco a mandar aqui no Brasil? O Vasco Fernandes Coutinho que, em 1534, recebeu, de Dom João III, com donatário, a 11ª capitania hereditária destas plagas, o Espírito Santo. Logo, Vasco no Espírito Santo é o quê? Capixaba! Mas, como o Vasco nasceu no Rio de Janeiro, é carioca. Logo!  o Vasco é e deixa de é!”

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

QUE TRAGÉDIA! - ARROMBOU A FESTA


Os cartolas da Colina já aprontaram muito. Mas esta ganha qualquer campeonato de esculhambação. Vejamos: quando um time conquista um grande título, faz a maior festa para receber as faixas. Campeão brasileiro-1989, indiscutível, jogando a final na casa do adversário – Vasco 1 x 0 São Paulo, no Morumbi –, a instituição Club de Regatas Vaco da Gama foi  desprestigiada pelos seus dirigentes, no momento de comemorar o caneco do seu segundo Brasileirão na caçapa – o primeiro fora em 1974. Cronistas de rádio, TV e jornais criticaram bastante o fato de os cartolões do "Almirante" não terem promovido a festa, que não interessou a dois mil pagantes, quando a capacidade da casa é de 50 mil, conforme se apregoa na Rua General Almério de Moura. Além daquela desorganização, só havia 23 faixas paras 25 campeões. Ao lado da foto – de Ari Gomes, para o Nº 1051, de 10 de agosto, da revista "Placar", que sempre apurou bem o que noticia –, você lê uma das pancadas da imprensa da época para aquela autêntica pisada na bola.
DETALHE: naquele dia, 5 de agosto de 1990, o Vasco mandou  2 x 1 na fraca seleção da Arábia Saudita, que não motivaria nenhum torcedor a trocar a praia carioca pelas arquibancadas de São Januário. Tita e Anderson marcaram os gols da "festa" e o time, então dirigido por Alcir Portella, teve: Acácio; Luiz Carlos Winck, Célio Silva, Quiñonez e Cássio; Zé do Carmo e William; Tita (Sorato), Bismarck; Roberto Dinamite (Anderson) e Tato.

                                

domingo, 21 de dezembro de 2014

O ALMIRANTE CONQUISTA A EUROPA

 Em junho de 1957, os franceses promoveram uma disputa, projetada para ser a referência do futebol internacional, o Torneio de Paris. Então, reuniram o Racing Club France, o alemão Rot Weiss e o bicampeão europeu, o espanhol Real Madrid.
 Nestas fotos, você lances de Vasco 3 x 1 Racing, na noite de 12 de junho, quando a torcida parisiense tirou o chapéu para a "Turma da Colina".
  Daquela vez, Livinho, Pinga e Vavá foram os "matadores", e o time, armado pelo treinador Martim Francisco, teve os impiedosos: Carlos Alberto Cavalheiro, Dario e Viana; Orlando, Laerte e Ortunho; Sabará, Livinho, Vavá e Válter e Pinga.

June 1957, the french promoted a dispute, designed to be the benchmark of international football, the Paris Tournament, which took Racing Club France, the german Rot Weiss and European champion, the spanish Real Madrid. In these photos, you bids Vasco x 3 1 Racing, on the night of June 12, when the Parisian crowd tipped his hat to the "Class of the Hill", which had the "killers" Livinho, Pinga and Vava. The team, armed by the coach Martim Francisco was: Carlos Alberto Gentleman, Dario and Viana; Orlando, Laertes and Ortunho; Sabara, Livinho, Vava, Válter and Pinga.

sábado, 20 de dezembro de 2014

FERAS DA COLINA - WALTER ALMEIDA

Em 1957, o Rio de Janeiro convivia com um recorde de 15 temporadas. Nas provas masculinas, ninguém conseguia lançar o dardo além dos 60 metros de distância. Até que o Vasco da Gama inscreveu Walter de Almeida no Campeonato Carioca. Aos 25 anos de idade, ele foi para a pista do estádio do Fluminense e cravou 64 metros. Na época, um resultado excepcional, sobretudo porque o recordista treinava há apenas 11 meses. Mas o suficiente para derrubar a marca estadual, de Egon Falkenbergh, de 62m19cm, ficando a 5cm da marca brasileira, do próprio Egon.
Com 1m91cm de altura, e pesando 89 quilos, Walter era atleta vascaíno há quatro meses e não dispunha de um dardo de sua propriedade para treinar. Para ele, o material nacional era só razoável. Se dispusesse de coisa melhor, teria mais condições de fazer o admirador da modalidade esquecer de Egon Falkenberg.
Catarinense, nascido em 11 de dezembro de 1931, em Porto União, o campeão vascaíno passou a viver em São Paulo, a partir dos 12 anos de idade. Aderiu ao atletismo durante o serviço militar, aos 18. De início, dedicou-se ao salto em altura e chegou a cravar 1m95, pesando 76 quilos. Em 1950, o treinador Jarbas Gonçalves o levou para o paulistano Clube de Regatas Tietê. Trocou de prova, meses depois, por causa de uma contusão, jogando futebol. Teve de passar por cirurgia em uma das pernas, perdeu a confiança na mesma e engordou. Subiu para 89 quilos.
Antes de chegar a São Januário, Walter Almeida vestiu a camisa da seleção brasileira e disputou o Tornei dos Campeões, no Chile. Ficou em quinto lugar, arremessando o dardo a 56m77cm. Na volta, treinou mais duro e melhorou a marca para 58m54cm. Tempinho depois, pintou o Vasco em sua pista.            

In 1957, the Rio de Janeiro lived with a record 15 seasons. In the men's events, no one could throw the javelin beyond60 yardsaway. Until Vasco da Gama signed Walterde Almeida in CariocaChampionship. At 25 years old, he went to the stadium track of Fluminense and dug 64 meters. At the time,an exceptional result, especially sincethe record was training just 11 months. Butenough to overturn the state brand EgonFalkenbergh of 62m19cm, leaving 5cm of Brazilian brand Egon own.
With 1m91cm talland weighing 89 pounds,Walter was vascaínoathlete for four months and did not have a dart of his property to train. For him, the national stuff was only reasonable. If I had best thing, would be better able to make the sport admirer forget Egon Falkenberg.
Santa Catarina, born December 11, 1931, in Port Union, vascaínochampion went to live in Sao Paulo,from 12 years of age.Came to athletics during military service, beginning the 18th, he devoted himself to the high jump and came to stare at 1m95, weighing 76 pounds. In 1950, the coach JarbasGonçalves led to São Paulo's Club de Regatas Tietê.Switched proof, months later, because of a concussion,playing football. Had to undergo surgery on one leg, lost confidence in it and gained weight. Rose to 89 pounds.
Before coming to San Gennaro, Walter Adams worethe shirt of the Brazilian national teamand played in theChampions became, in Chile.Ranked fifth, hurling the javelin to 56m77cm.In turn, trainedharder and improved brand for 58m54cm.
Little while later, Vasco paintedon your lane. (fotos reproduzidas de Manchete Esportiva)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

FERAS DAS COLINA - MÁRIO , O DRIBLADOR

       Em um certo dia dos inícios da década-1940, pintou lá pela Colina um molequinho que fazia o diabo com a “maricota”. Mandava dizer ter sangue de gente de circo. Tinha tanta intimidade com a pelota, que que foi aceito, sem muita conversa,  no time de amadores da Rua General Almério de Moura. Em 1944, já fazia parte da máquina que o treinador uruguaio Ondino Viera, montava para entra nos trilhos como o “Expresso da Vitória”.
 Mario de Paula Lopes Júnior era o nome da ferinha. Carioca,  nascido em 15 de novembro de 1926, driblava até a sua sombra. Aliás, por driblar tanto, criaram várias lendas em cima daquilo. Diziam que passava por toda a defesa, driblava o goleiro, chegava à linha fatal e voltava para driblar mais um. Fantástico!
Mário era bom de fintas e de firulas, mas inimigo das redes. O bastante para criarem mais lendas. Como poderia driblar todo mundo e não fazer o gol? Simplesmente, praga de uma menina que ele desencaminhara e abandonara, contavam. E explicavam: quando via a rede, a moça aparecia-lhe pela frente, fechando todo o espaço da trave. Não deixava brechas para a bola passar. Outros diziam que seria um pedido de sua mãe, para a mãe do goleiro não mais xingada do que a mãe do juiz.
Enfim, Mário poucos encaçapava  e driblava tanto, que pagou caro por aquilo. Irritado com tantos dribles, o treinador vascaíno Flávio Costa passou a tê-lo como um irresponsável e o mandou embora. O riscou do seus planos para a Copa do Mundo de 1950, chamando, para a ponta-esquerda, o seu concorrentes Chico, que marcou o “gol 300” dos Mundiais, enquanto ele virava o Mariozinho do Bangu.
Quando o Vasco conquistou o tetra do Torneio Municipal, o também chamado Campeonato Metropolitano, por reunir só times da cidade do Rio de Janeiro,  Mario entrou como titular de uma formação recheada por reservas na última partida –  Castro, Laerte e Wilson; Rômulo, Moacir e Aedo; Ferrinho, Dimas, Heitor Pacheco, Eugen e Mário foi a formação dos 4 x 2 sobe o Madureira. Mas a temporada da conquista do título carioca de 1949 lhe estava reservada para viver o seu grande momento como vascaíno. Disputou o mesmo número de jogos de Chico, que fora o titular absoluto nas temporadas anteriores. No entanto, enquanto concorrente marcara seis gols, só dois saíam dos seus chutes.
Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Mário
Em 1950, antes de ser mandado embora, por Flávio Costa, o atacante que os antigos cronistas esportivos elegeram como “maior driblador de todos os tempos da história do futebol brasileiro” ainda disputou seis jogos vascaínos pelo Torneio Rio-São Paulo. Mesmo tendo comparecido pouquíssimo ao filó, Mário deixou o seu nome escrito nestas grandes campanhas do “Almirante”:



1 – 03.07.1949 – Vasco 11 x 0 São Cristóvão. Mário formou o ataque com os goleadores Nestor (1), Ipojucan (1) Maneca (4), Heleno de Freitas (2) e Ademir Manezes (3), e contribuiu muitíssimo para o placar desmoralizante.
2 - 14.08.1949 -  Vasco 8 x 2 América. Uma semana antes do aniversário-49 do “Almirante”, Mário antecipou o seu presente, mandando uma bola na rede –  Ademir Menezes (3), Ipojucan (3), Mário e Maneca e Dimas completaram os serviço.
3 - 21.08.1949 – Vasco 5 x 2 Flamengo. O adversário colocou dois gols de frente, mas o Vasco virou o placar, com Mário aprontando, pela esquerda – Maneca (2), Nestor, Ipojucan e Danilo bateram na rede. No aniversário vascaíno, Mário trabalhou muito para não receber “presente de grego” na Colina
4 - 02.10.1949 – Vasco 8 x 1 Bonsucesso. Mário encerrou a sua contribuição de bolas no filó nesse jogo –  Heleno de Freitas (2), Danilo (2), Ademir Menezes (2) e Maneca completaram a balaiada.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

FERAS DA COLINA - ADHEMAR FERREIRA

 Em agosto de 1957, os então soviéticos promoviam os III Jogos da Juventude de Moscou. O vascaíno Adhemar Ferreira da Silva disputaria a medalha do salto triplo, durante prova noturna, sob clima muito frio. Além de não se dar bem com o filamento de mercúrio dos termômetros lá em baixo, ele rezava paras não chover. E foi para a pista de atletismo do Estádio Lugnicki, encarar 15 adversários, de nove países – Bulgária, Polônia, Alemanha Oriental, Romênia, Tcheoeslováquia, Japão, Islândia, China e os anfitriões.
Adhemar deixu pra trás um islandês, um russo e um polonês. Feríssima!
No primero salto, Adhemar conseguiu só 14m92cm, marca fraca para tirar a medalha du russo Cingankor, que saltara 15m69cm. Mais baixa, também, do que os 15m62cm do islandês Einarsson. Na segunda tentativa, porém, o cruzmatino colocou toda rapaziada no bolso. Atingiu 15m92cm, contra 15m90cm do islandês e 15m76cm do russo Sherbakov. A marca de Adhemar não foi mais superada e ele, ao final da prova, viu a torcida carregá-lo e jogá-lo para cima, saudando a sua grande conquista. Depois, do alto do pódio, vestido no macacão da Confederação Brasileira de Desportos, ouviu mais aplausos.  

In august 1957, the then Soviets promoted the III Youth Games in Moscow. The vascaíno Adhemar Ferreira da Silva would dispute the medal triple jump during night race under very cold weather. Besides not get along with the filament merecúrio thermometers down there, he prayed paras not rain. And went to the athletics track of Lugnicki Stadium, facing 15 opponents, representing nine countries - Bulgaria, Poland, East Germany, Romania, Tcheoeslováquia, Japan, Iceland, China and hosts ..
In primero jump, Adhemar reached 14m92cm, weak brand to take the medal du Russian Cingankor who jumped 15m69cm. Lower, too, than the Icelandic 15m62cm Einarsson. On the second attempt, however, put all cruzmatino pocket. Dug 15m92cm against 15m90cm Icelandic and Russian 15m76cm Sherbakov. The brand Adhemar was not overcome and he, at the end of the race, saw the crowd carry it and throw it up, saluting his great achievement. Then, dressed in overalls Brazilian Sports Confederation, heard more applause, the top of the podium. (foto reproduzida de Manchete Esportiva Nº 93, de 31 de agosto de 1957).

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A BELA DO DIA - CILENE

 Esta é a bela Cilene, aos 22 danos de idade, quando foi fotografada por Oralando Kissner, para a edição de Nº 1034 da revista paulistana "Placar", que chegou às bancas com a data de  13 de abril de 1990. Filha do colega Reinaldo Rocha, que foi Editor de Economia do Jornal de Brasília, Cilene, é claro, começou no vôlei candango. Na época deste clicko, ela já era bicampeã brasileira, defendendo o time da Sadia,  e sul-americana, com a camisa da Seleção Brasileira.
Nascida em 19 de junho de 1967, ela começou a carreira, aos 13 anos de idade, defendendo o Minas Brasília Tênis Clube, o"Verdão do Lago". Depois de casar-se com o jogador de basquete Eduardo, passou a assinar Cilene Fallero Rocha Drewnick. Puxou a fila das grandes voleiras exportadas pelo esporte brasilienses. Depois dela, entre outras, vieram Leila e Paula Pequeno.        
This is the beautiful Cyllene at 22 damage-old when he was photographed by Oralando Kissner, for the edition number 1034 of the São Paulo magazine "Score", which hit newsstands with the date of April 13, 1990. colleague's daughter Reinaldo Rocha, who was Journal of the Economics Editor of Brasilia, Cilene, of course, began in candango volleyball. At the time of this photo, she was already Brazilian twice champion, defending the team Sadia, and South America, with the Brazilian national team.
Cilene pulled the line of the great Brasilia voleiras that reached the canary team. After she came Leila and Paula Pequeno.