Vasco

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terça-feira, 31 de março de 2015

FERAS DAS COLINA - NÉLSON CONCEIÇÃO

Ser negro, pobre e mulher no Brasil da Primeira República, entre 1889-1930, era duro. Vivia-se em completa marginalização social e política. O goleiro vascaíno Nélson da Conceição sentiu bem isso.
Nascido em 12 de agosto de 1899, em Nova Friburgo-RJ, a sua sorte foi o Club de Regatas Vasco da Gama pensar um departamento de futebol, em 1911, durante a presidência de Marcílio Telles, para concretizá-lo, em 26 de novembro de 1915, quando o presidente Raul da Silva Campos conseguiu uma fusão com o Lusitânia Sport Club, que já tinha o setor.
Em 3 de maio de 1916, com Marcílio Telles presidente e Raul Campos vice, o time vascaíno estreou na Terceira Divisão do Campeonato Carioca, perdendo do Paladino, por  1 x 10. Foi o último colocado da disputa, mas não desanimou. Em 1917, subiu à Segunda Divisão. Enquanto isso,  Nelson da Conceição trocava a sua cidade, pelo Rio de Janeiro, em busca de melhores condições de vida.
Nélson foi campeão-1923 e o goleirão do time dos "Camisas Pretas"
Desde os 15 anos de idade, Nélson já disputava partidas de futebol. E pelo  Paladino citado acima e filiado à Liga Metropolitana de Sports Athléticos. Em 1916 estava no Engenho de Dentro Athletico Club, para ser tricampeão da Liga Suburbana (1916/1917/1918). Foi então que o Vasco levou-o, com 19 anos de idade. 
 Uma temporada depois, aos 20, Nélson estreou no time principal vascaíno, em 7 de setembro, vencendo o Sport Club Rio de Janeiro, por 2 x 0, pelo returno da Segunda Divisão da Liga Metropolitana de Desportos Athléticos.
Mesmo sendo um grande goleiro, Nélson não escapava dos preconceitos, por ser motorista de taxi, algo que conduzia aos negros de baixa escolaridade e poder aquisitivo, no mesmo nível de outros trabalhadores braçais, como operários das fábricas, mecânicos, pescadores etc. Na época, o futebol era amador e praticado pelos rapazes da elite.
 Em 1923, com o Vasco campeão estadual, Nélson tornou-se o primeiro goleiro negro a defender as seleções carioca e brasileira. No Vasco, seu time era: Nelson, Leitão e Mingote; Nicolino, Bolão e Arthur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Ceci e Negrito. Arlindo (Arlindo Pacheco); Arthur (Arthur Medeiros Ferreira); Bolão (Claudionor Corrêa); Cecy (Silvio Moreira); Leitão (Albanito Nascimento); Mingote (Domingos Passini); Negrito (Alípio Marins); Nelson (Nelson da Conceição); Nicolino (João Baptista Soares); Paschoal (Paschoal Silva Cinelli); Torterolli (Nicodemes Conceição).
No dia 12 de agosto de 1923, aos 24 anos, Nélson tornou-se bicampeão estadual. Era considerado o melhor goleiro do futebol carioca, o que valeu-lhe a convocação para disputar o Campeonato Sul-Americano daquele ano e o reconhecimento de ter sido um dos poucos que evitaram uma campanha brasileira pior do que fora. Por isso, tornou-se um dos ídolos da torcida cruzmaltina. (Foto reproduzida da revista Grandes Clubes).

 

segunda-feira, 30 de março de 2015

VASQUETEBOL - FERA VALDIR BOCCARDO

A história da rivalidade Vasco-Flamengo é repleta de atletas que trocaram de camisa. No basquetebol, uma delas foi vivida por Valdir Geraldo Boccardo que, após sete temporadas usando a blusa rubro-negra, trocou-a pela jaqueta de número 13 da “Turma da Colina”, em 1965.
 A mudança de Sérgio teve participação direta de uma ação vascaína. Em fevereiro de 1964, os dois rivais decidiam o Campeonato Carioca de 1963, atrasadamente. Como o Vasco carregou o caneco, Sérgio foi apontado como o culpado pela derrota rubro-negra, por ter-se casado na época da decisão. O jogador, no entanto, contestou as acusações, alegando ter  interrompido a sua lua-de-mel, no segundo dia, para encarar os cruzmaltinos.
 Sem mais clima no Fla, Sérgio foi para São Januário. Ele, que sempre usara a camisa 13, dizia não temer o azar associado àquele número, por ser católico e jamais ter usado uma outra numeração. E tornou-se um grande reforço das Colina.
 Em seu currículo, Valdir anotava os títulos de campeão mundial-1959, pela Seleção Brasileira; latino-americano universitário-1963;  carioca-1959/60/62/64; do interior paulsita, por São José dos Campos-1957 e brasileiro, pela seleção carioca-1961/1964. Isso, além das medalhas de bronze do Pan-Americano-1959 e Sul-Americano-1960.
Além de basquetebolista, era era professor de Educação Física e lecionava a matéria “Técnicas de Basquete”, tendo sob o comando mais de mil alunos. Contrário ao profissionalismo na modalidade, entendia que as rendas dos jogos não dariam para um clube dispor de um atleta em dedicação exclusiva. Além de que a maioria dos seus colegas era estudantes universitários. Por isso, não tinha medo de declarar que profissionalismo no basquete só vingariae “se o nível intelectual do jogador baixasse ao ponto de igualar ao do futebol”, no qual a maioria,  malmente, passava  do curso primário. 
Desprezado pelo Flamengo, com tantas conquistas, Valdir ajudou o Vasco a ganhar o charmoso título de campeão carioca do quarto centenário do Rio de Janeiro-1965.  

 

O VASCO PELOS VASCAÍNOS

                        Vasco empata e vive agora a fase decisiva do Carioca
                                                                Carlos Fehlberg (*)
O Vasco caiu de produção e seus resultados contra os grandes do Rio levam a essa conclusão: derrotou o Fluminense, perdeu para o Flamengo e empatou com o Botafogo! O que houve? Mudanças seguidas na equipe por força de expulsões ou cartões, e  isso aconteceria mais cedo ou mais tarde... Assim tudo pode ser fruto das experiências que estão sendo feitas, pois em nenhum dos clássicos a equipe foi a mesma. Daí a irregularidade. O jogo contra o Botafogo mostrou uma equipe distinta nos dois tempos, o que constitui um alerta. Deveria estar acontecendo o contrário, isto é, um crescimento gradativo. Qual a causa? As sucessivas mudanças, ou a diferença técnica de seus adversários?
O fato é que o treinador continua testando e mudando, ora por causa de cartões e expulsões, ora para avaliação. Mas hoje ninguém sabe, ainda, qual é o time titular. Por razões estratégicas, Doriva se nega a dizer que ainda não tem um time definido. Mas há uma nítida impressão de que é isso o que está acontecendo. A seu favor prevalece o fato de que chegou a São Januário começando do zero. O time de 2014 não existia mais. E é verdade que, à exceção de alguns poucos, aquele time não deixou saudades. O fato inegável é que estamos vivendo mesmo uma fase experimental. Ninguém sabe, com poucas exceções, quem é titular.  Admitindo que estamos começando do zero, então vamos ser pacientes e apostar no futuro... Contra o Botafogo os problemas continuaram, e não tivemos a reação que nos salvaria, como aconteceu no jogo contra o Boavista. Pelo contrário: desta vez, cedemos o empate.
Jhon Clay precisou de dois alvinegros, em alguns momentos, para segurá-lo
Como fomos - Mesmo admitindo que estamos em evolução e fazendo experiências, o fato é que poderíamos estar em posição melhor na tabela. Vamos depender agora dos jogos finais para alimentar pretensões de título, algo que está faltando há muito tempo.
O plantel é numeroso, mas isso não quer dizer que seja o ideal. Em várias oportunidades isso ficou evidente. Fixando-se no jogo contra o Botafogo, que também vive problemas, pode-se dizer que o Vasco foi uma equipe irregular, com bons e maus momentos. A potencialidade do ataque, por exemplo, parece estar limitada ao bom Gilberto, pois Thales desaprendeu. O meio campo é regular, podendo crescer, salvando-se, então,  os laterais e a zaga. E esta  com a incrível tarefa de defender e atacar... Isto é: fazer os gols. E quando ela não cumpre essa tarefa, os gols desaparecem. 
Esse, é claro, é um cenário crítico, pois tudo indica que a fase de experiências estará limitada ao campeonato carioca. Aliás, é bom lembrar que estamos ingressando esta semana na Copa do Brasil. Ontem a apresentação do Vasco contra o Botafogo foi apenas regular, e o prosseguimento das experiências parece que vai continuar ainda por algum tempo. Ainda bem que também teremos a Copa do Brasil para isso, pois no campeonato brasileiro existe o rebaixamento. Algo que já sofremos duas vezes.
Contra o Botafogo a atuação do Vasco foi sofrível. O meio campo não foi bem, o lateral esquerdo pouco apoiou, e a rigor poucos se salvaram, entre eles Madson e Gilberto. John Cley, o armador, esteve sofrível, e o empate acabou, por tudo isso, sendo razoável. Faltaram as faltas próximas da  área (ou dentro) para Anderson Salles e Rodrigo brilharem...Com a Copa do Brasil continuarão as experiências? O time, afinal, precisa de definição.  E se Bernardo, pela undécima vez, vai ser perdoado e jogar? As dúvidas existem, e parece que o objetivo, por enquanto, não é obter títulos, mas encontrar a formação ideal para o Brasileirão. Em resumo, Roberto Dinamite deixou uma herança e tanto. Resta saber quanto tempo levará a recuperação.
Em resumo - A rigor o jogo foi equilibrado, com o Vasco melhor em alguns momentos, sem a regularidade desejada. Martin Silva deixou saudades, pois o gol do Botafogo pareceu defensável. Yago não foi bem e Bernardo poderia ter sido melhor, sem dúvida, enquanto o meio-campo foi apenas razoável. René Simões parece ter estudado bem o Vasco a ponto de neutralizá-lo. E o surpreendente é que não surgiram medidas técnicas capazes de fazer frente à estratégia do adversário. O melhor armador da equipe foi o lateral direito Madson, pois o meio-campo foi neutralizado. E a confirmação disso veio, embora tarde, com a tentativa de Doriva de incluir outro lateral, Lorran, na armação. Uma confissão da ineficiência do meio-campo. Diante de tudo isso o empate acabou não sendo um mau resultado. Pena que os outros grandes ganharam. Todos eles. Ingressamos assim na fase decisiva com problemas, enquanto Flamengo e Fluminense se firmam. Esses fatos podem valer como alerta, desde que os problemas sejam identificados e corrigidos a tempo.
Tudo ou nada - Agora o Vasco está em quarto lugar, com 30 pontos, junto com Madureira e Botafogo, e a dois pontos do líder Flamengo. Terá ainda dois jogos e terá que apostar em tropeços de concorrentes diretos para classificar-se às finais. Para essa fase deverá contar novamente com Martin Silva, mas estará atuando também na Copa do Brasil, pela qual deve estrear logo. Esta, aliás,  uma competição importante, pois pode levá-lo à Taça Libertadores. Se o objetivo parece ser o campeonato  brasileiro, porém, não parece haver dúvidas de que até lá a equipe esteja definida e entrosada. O plantel e as dúvidas  estarão dirimidas? Por enquanto as explicações giram em torno da reformulação geral. Mas até que ponto a  torcida entenderá?                               
O  Vasco vem de uma participação discreta no Brasileiro, conseguindo subir depois de altos e baixos. Os investimentos que estão sendo feitos agora visam recuperar a imagem do clube, aproximando-o de sua torcida. Esta corresponde, comparecendo aos estádios e incentivando. Por isso é tão importante que haja logo uma resposta. O campeonato carioca  oferece essa oportunidade. E é aí que reside sua importância: não tanto pelo título, mas pela confiança que será  resgatada. O título é estratégico, daí as apostas que estão sendo feitas. Mas os resultados, vale enfatizar, não podem tardar.
(*) – Carlos Fehlberg é jornalista. Foi, por anos, diretor de Zero Hora e do Diário Catarinense. Torce pelo Vasco desde os tempos do Expresso da Vitória.



  

domingo, 29 de março de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - MARTHA VASCONCELLOS - MISS BAHIA

A coroa da mais linda
 menina baiana-1968 
 Em 13 de junho de 1968, a bela Martha Maria Cordeiro Vasconcelos tinha 19 anos de idade. Era muito recatada. No máximo, curtia  um namorinho, iniciado aos 12 anos de idade. 
 A cinco dias de apagar 20 velinhas, ela desfilou, arrasando, pela passarela armada no ginásio “Balbininho”, em Salvador. E saiu de lá carregando a faixa de Miss Bahia, nas cores da bandeira do estado, azul, vermelho e branco.
 Não fora, fácil, no entanto, para aquela linda menina baiana ser aclamada como uma nova divindade da Bahia de Todos os Santos. Se bem que, garotinha, na escola, já havia sido eleita Rainha da Primavera. Mas nada de sério.
Para ter a sua beleza cultuada pelo povo baiano, a então professorinha de alfabetização precisou encarar a brabeza machista do respeitável e conservador advogado Ivo de Sá Vasconcellos, para quem seria inadmissível uma filha expor-se tanto. Com o que não concordava uma prima de sua mãe, que insistiu, e muitíssimo, para Martha inscrever-se no Miss Bahia.         
 Derrubada a barreira paterna, Martha pegou mais uma pedreira pela frente: convencer o Seu Ivo a autorizá-la viajar ao Rio de Janeiro e disputar o Miss Brasil. Mas foi preciso, porém, uma ajudinha do governador da Bahia, Luiz Viana Filho, e de sua esposa, que cedeu a sua secretária para acompanhar a Miss Bahia à Cidade Maravilhosa, pois a mãe da bela recusou-se, terminantemente.      
Miss Universo, ou
Iemanjá da Bahia? 
Veio o 29 de junho daquele 1968, e Martha Vasconcelos deveria ser, apenas, mais uma das 24 candidatas que deveriam bater palmas para a vitória da carioca Maria da Glória Carvalho, mulher lindíssima, deslumbrante, favoritíssima, pela avaliação da imprensa –meses depois, fora coroada Miss Beleza Internacional. Enfim, o carioca estava tão seguro da vitória de sua candidata, que lotou o Maracanãzinho, num tempo em que Miss Brasil era tão importante quanto uma Copa do Mundo. Só que, quando Martha Vasconcellos desfilou o charme, a graça e a beleza da menina baiana, só quem torceu para ela não ganhar foi o irado Seu Ivo. A partir dali, o seu “esporte predileto” passou a ser expulsar de perto os repórteres que tentavam falar com a sua filha.       
 Martha Vasconcellos havia vendido duas batalhas contra o pai. Agora, havia uma terceira. Ele recusava-se a dar-lhe a permissão de viajar aos Estados Unidos e disputar o Miss Universo, em Miami. Mesmo muito aborrecido com aquela história toda, voltou a ceder. E, em 13 de julho, a sua filha era eleita a mulher mais linda do mundo.
Esta edição da revista Manchete esgotou-se na Bahia
pouco depois de chegar às bancas
Quando Martha voltou à Salvador, foi recebida por mais de 300 mil pessoas, menos por Seu Ivo. Assim que o reinado, de um ano terminou, voltou à Bahia e, seis dias depois, casou-se com Reynaldo Loureiro, o primeiro namorado, com quem teve os filhos Leonardo e Leilane. Ainda na Bahia, graduou-se em psicologia e tornou-se uma ativa integrante da Sociedade Brasileira de Psicologia.
Depois de separar-se de Reynaldo, foi para Cambridge, nos Estados Unidos, em 2000, e partiu para uma pós-graduação em saúde mental e aconselhamento. Casou-se com Frank Mastereid, e teve mais três filhos, Nicole Franco e Sebastian. Atualmente, reside em Boston e trabalhando como psicóloga.


Para este sorriso explodir para o mundo
 foi preciso irritar o pai
On June 13, 1968, Martha Maria Cordeiro Vasconcelos was 19 years old. It was superrecatada. At most, dug was a namorinho, started at 12 years old. Five days to arrive at 20, she paraded, devastating, armed catwalk at the gym "Balbininho" in Salvador. And came out carrying the band of Miss Bahia, in the colors of the state flag, blue, red and white.
 
It was not easy, however, to that beautiful Bahia girl be hailed as a new deity of Bahia de Todos os Santos. Although, when little girl at school, she had been elected Queen of Spring. But nothing serious. To have your beauty worshiped by the bahian people, then literacy schoolteacher had to face the macho brabeza respectable and conservative lawyer Ivo de Sá Vasconcellos, who is inadmissible to see a daughter exposing so much.
What we do not agree a cousin of his mother, who insisted, and very much to Martha enroll in Miss Bahia.Tipping the paternal barrier, Martha took another quarry ahead: convince his Ivo allow it to travel to Rio de Janeiro and compete in the Miss Brazil. But it was necessary, however, a little help from Bahia governor, Luiz Viana Vilho, and his wife, who gave his secretary to accompany Miss Bahia to the Marvelous City, as the mother of the beautiful refused, flatly.Came on June 29 of that 1968 and Martha Vasconcelos should be just one more of the 24 candidates that should clap spara Rio's victory Maria da Gloria Carvalho, beautiful woman, gorgeous, favoritíssima, assessing the -meses press later outside crowned Miss International Beauty.
Uma deusa, uma nova divindade da Bahia
 Anyway, the Carioca was so sure of the victory of their candidate, which filled Maracanãzinho, at a time when Miss Brazil was as important as the World Cup. Only, when Martha Vasconcellos desfilu charm, grace and beauty of the Bahian girl, who only hoped she did not win was the angry Your Ivo. From there, his "favorite sport" has become close to expel reporters who tried to talk to her daughter.
 
Martha Vasconcellos had sold two battles against his father. Now, there was a third. He refused to give him permission to travel to the United States and compete in the Miss Universe in Miami.
 Even very upset with all that history, returned to yield. And on July 13, his daughter was voted the most beautiful woman in the world. When he returned to Salvador, was received by more than 300 thousand people.
 Once the reign of one year ended, he returned to Bahia and, six days later, he married Reynaldo Loureiro, the first boyfriend with quemteve children Leoanardo and Leilane. Still in Bahia, graduated in psychology and became an integral tive of the Brazilian Society of Psychology. After separating from Reynaldo, went to Cambridge in the United States in 2000, and left for a graduate degree in mental health and counseling. She married Frank Mastereid, and had three more children, Nicole Franco and Sebastian. Currently resides in Boston and working as a psychologist.

sábado, 28 de março de 2015

HISTÓRIA DA HIST - DESPEDIDA ANIMAL

                                                              
      Não falta mais nada na vida de Edmundo. Vendo o carinho da torcida vascaína, durante o seu “jogo de despedida”, em São Januário, ele  sentiu que “jamais deveria ter saído de onde se projetou”.
A goleada, por 9 x 1, sobre o equatoriano Barcelona, ficou em segundo plano, se comparado à festa da torcida. “Eu não esperava por isso, principalmente por ser final de mês e com o ingresso caro. Até telefonei, pedindo para abaixarem o preço. Mas foi lindo. Eu precisava disso”, revelou.
Saiu tudo como Edmundo queria. Vestiu a camisa 10 e marcou dois gols. Um deles, o desejado, de pênalti, cobrando certinho, no canto direito do goleiro, que não teve nenhuma chance de defesa. Se bem que a falta começou fora da área e o “cavador” Thiago Feltri, malandro, caiu dentro. O segundo foi a síntese da sua velha categoria e esperteza: complementou, de primeira, desviando chute de Fagner.
No momento de comemorar os gols, Edmundo não esqueceu da molecagem do requebrado, do gingado que se incorporou à irreverência do futebolista brasileiro. Só mesmo uma pane na energia elétrica do estádio pôde vascaíno apagar seus momentos de brilho no gramado. “Pena que as pernas não acompanha mais o cérebro”, lamentou ele que, aos 41 anos, ainda driblou, lançou e viu que não dava mais para competir com a juventude dos marcadores.
FESTA NO CEU - O telão do estádio mostrava as principais cenas do ídolo, como um  golaço contra o Flamengo, em 1997. Edmundo, no túnel, estava muito emocionado, para ir ao gramado. Foi recebido com queima de fogos. Das arquibancadas, ouviu o velho grito: “Ah, é Edmundo”.
Após a execução do hino do Vasco, com os torcedores cantando, o presidente vascaíno, Roberto Dinamite, fez um discurso entregou uma placa ao “Animal”. Depois, a bola rolou e foi o show de gols – o goleiro Fernando Prass usou a camisa com o número 200, em alusão aos seus jogos pelo Vascão.
Aos 11 minutos, Thiago Feltri fez boa jogada, ia entrar na área e foi derrubado. Pênalti que Edmuncobrou e marcou seu 136º gol vascaíno. Em seguida, gritou: “Obrigado!”, apontando e se curvando    para as arquibancadas.
No tento de Alecsandro, em lance com a participação do “Animal”, este o homenageou, imitando sua comemoração de gol. O Barcelona fez o dele, em falha de Dedé, mas logo  Juninho descontou.
Na etapa final, houve muitas trocas. O Vasco marcou, ainda, com Éder Luís (2), Felipe Bastos, de falta, Diego Souza e Allan. Aos 40 minutos, Edmundo saiu, ao som do hino cruzmaltino. A galera gritava: “Ah, é Edmundo”. O “Animal” levou a bola do jogo, enrolado na bandeira do Vasco, e chorava, acenando para os torcedores. Valeu!
O Vasco jogou com: Prass (Alessandro); Fagner (Allan), Dedé (Fabrício), Renato Silva e Thiago Feltri (DieysonT); Rômulo (Nilton), Juninho (Abelairas), Felipe e Edmundo (William Barbio), Eder Luis (Fellipe Bastos) e Alecsandro (Diego Souza). Técnico: Crstóvão Borges.  O Barcelona equatoriano foi: Morales (Vera Gines); Cedeño, Anderson, Espinoza (Zamora) e Mercado (Washinton Vera); Assencio, De la Torre, Torres e Mina (García); Bueno (Montaño) e Rosero. Técnico:   Carlos Gruezo
A cronologia dos gols foi:  Edmundo, aos 12 e aos 34; Alecsandro, aos 22; Asencio, aos 39, e Juninho, aos 40 minutos do 1º tempo; Éder Luís, a 1; Fellipe Bastos, aos 21; Éder Luís, aos 25; Diego Souza, aos 31, e Allan, aos 45 minutos da etapa final. Marcelo de Lima Henrique (RJ) apitou, o público atingiu  16.021 pagantes e 21.247 presentes e a renda ficu por  R$ 528.330,00.

                                                              

sexta-feira, 27 de março de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA- BEACH SOCCER

Com 4 x 2 sobre o português Sporting, o Vasco conquistou, em 27 de março de 2011, o  primeiro Mundialito de Clubes de Futebol de Areia, disputada em uma arena montada na represa de Guarapiranga, em São Paulo. 
De virada é melhor. O Vasco é especialista nesse assunto

O taça foi buscada de virada. No primeiro minuto, os lisboetas abriram o placar, com  Fernando DDI. Mas a rapaziada passou à frente, na mesma etapa, com Bruno Xavier, a quatro minutos do final, e Rafinha, quando restavam dois minutos para acabar. No terceiro e último tempo, Pampero fez o terceiro, a oito minutos da comemoração. O Sporting tentu reagir, com gol de Belchior, mas faltando 1 minuto e 45 segundos para o torneio terminar, Betinho fechou a conta. “Não começamos bem o campeonato. Fomos subindo de produção nas fases finais” analisou ele, pelo site oficial do clube, indo além, ao falar da sua finalização precisa. “Acreditei na jogada do Jorginho, que tem uma qualidade técnica muito boa. Eu sabia que ele ia me achar para fazer o gol”.
Além de campeão, o Vasco teve o uruguaio Pampero eleito o melhor jogador do campeonato. Jorginho, ao levantar a taça, avisou: “É o trem-bala invadindo a areia”. Campeão e capitão do time, além de ter sido um dos destaques da campanha, o atacante recebeu a taça das mãos do presidente Roberto Dinamite, oferecendo o título a todos os vascaínos. “Ganhamos do Corinthians, do nosso rival Flamengo, duas vezes, e batemos o Sporting. Não vencemos por sorte, mas por méritos. Somos os primeiros campeões mundiais entre clubes. Ninguém tira isso do Vasco. É o “Trem-Bala da Colina invadindo a areia”, comemorou.


O presidente Roberto Dinamite foi à áreia comemorar o título

Autor do primeiro gol vascaíno na final, Bruno Xavier fez questão de enaltecer a força do grupo e elogiou o trabalho do clube: “ Este título vai ficar registrado, eternamente. O mérito é de todos. Nós temos o Júnior Negão no banco, que é o maior de todos na areia. Ele corrige nosso posicionamento, nos dá conselhos e ajuda o grupo. Sabíamos que no mata-mata não podíamos errar e entramos concentrados nesses jogos. Este foi o diferencial”.
De sua parte, o presidente Roberto Dinamite, indo ao encontro dos campeões, comemorou, ao som do tradicional grito de "casaca!" e falou: “Este título representa tudo. Representa o Vasco que nós queremos, onde as pessoas estão trabalhando em prol do clube. A demonstração dos jogadores não foi só pela conquista, mas pelo respeito e o carinho que o time tem com o Júnior Negão e também com a nossa instituição”.
O capixaba Rafinha destacou o apoio da torcida na arena montada na Represa de Guarapiranga. “ Eu recebi  mensagem até do Japão, me desejando boa sorte. Sabíamos que todas as equipes viriam fortes. E o Sporting não foi diferente. Eles valorizaram muito a nossa vitória. Nós treinamos muito, no Rio (de Janeiro) e chegamos preparados para brigar pela taça”.

quinta-feira, 26 de março de 2015

VASCO DA GAMA 2 X 1 BOAVISTA

 Sem oito titulares, a  “Turma da Colina” venceu o Boavista, na primeira vez em que disputou uma partida no mesmo horário em que a Seleção Brasileira estava em campo. Assim como em Paris, onde os canarinhos venceram a França, amistosamente, o triunfo vascaíno foi do mesmo modo, de virada.
O zagueirão Anderson Salles calibrou o pé e mandou duas bombas no a alvo
 Com os 2 x 1 de hoje, o Vasco atingiu 29 pontos no Estadual-RJ, com nove vitórias, igualando-se a Botafogo e Flamengo, mas tem índice técnico inferior.
O Boavista abriu o placar aos seis minutos do segundo tempo, por intermédio de Erick Flores. Aos 11, os vascaínos empataram, com o zagueiro Anderson Salles batendo falta. O tento da vitória saiu aos 47, novamente em chute de Anderson Salles, cobrando pênalti sofrido por Thalles.
Em Paris, Oscar, Neymar e Luis Gustavo marcaram os gols da virada da Seleção Brasileira, que chegou a sete jogos invicta sob o  comando do técnico Dunga..

                                                        CONFIRA A FICHA TÉCNICA

26.03.2015  (quinta-feira) – Vasco 2 x 1 Boavista. Estádio: Eucy Resende de Mendonça, em Saquarema-RJ.  Juiz: Wágner Nascimento Magalhães. Público: 2.392 e 1.694 pagantes. Renda: R$ 46.490. Gols:  Erick Floresa, aos 6,a e Anderson Salles, aos 11 e aos 47 min do 2º tempo. VASCO: Jordi; Nei, Anderson Salles, Rodrigo e Lorran; Lucas, Vicor Bolt (Montoya), Julio do Santos e Jhon Cley (Rafael Silva); Mosquito (Yago) e Thalles. Técnico: Doriva. BOAVISTA: Marcelo Carné; Yago, Gustavo, Bruno Costa e  Jeferson Arroz; Vitor Faísca, Thiago Paiva, Willian Maranhão e Francismar (Max Pardalzinho); Erick Flores (M. Nicácio) e Anselmo (Juninho). Tércnico: Rodrigo Beckham.    

quarta-feira, 25 de março de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ALMIRANTE EXPLODE ARSENAL DA RAINHA BETE

                            
                           25 de maio de 1949 - Vasco da Gama  1 x 0 Arsenal-ING
 Os ingleses se consideravam os tais no futebol. Se recusaram até a disputar as três primeiras Copas do Mundo (1930/34/38), por acharem que não teriam adversários. A Turma da Colinam, porém, não lhe respeitava. E desafiou  o Arsenal - primeiro time inglês a visitar o Brasil - para um amistoso, na noite da quarta-feira  25 de março de 1949, no estádio de São Januário.
 Os vascaínos formavam uma das esquadras mais poderosas do futebol sul-americano, campeões continentais-1948, e carioca, invictos, em 1945/1947. Era motivo mais do que suficiente para 25 mil almas, entre pagantes e sócios acreditarem em sucesso na casa crumaltin, onde a imprensa viu não menos do que 50 mil pessoas aplaudindo.   
 E rolou a bola. Logo, os ingleses viram que estavam preliando contra um grande adversário. Se eles os melhores das Inglaterra, tiveram de se segurar, pois o Almirante atacou mais e não se intimidou com o cartaz que eles traziam. As redes, porém, não balançaram no primeiro tempo. Só aos 33 do segundo, quando Nestor, aproveitando-se de uma centrada de bola, por Mário, pegou, de primeira, acabando com a invencibilidade dos arrogantes visitantes, que aviam goleado o Fluminense e vencido também o Corinthians.
 Conta a revista carioca Globo Sportivo que os vascaínos foram sempre superiores, mas "deixaram os ingleses equilibrarem a partida”. E ficaram mais ofensivos depois das entradas de Mário e de Heleno de Freitas.O juiz foi o inglês Mr. Barrick, auxiliado pelos brasileiros Mário Viana e Alberto da Gama Malcher. O Vasco, treinado por Flávio Costa, alinhoue: Barbosa. Augusto e Sampaio. Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucam (Heleno) e Tuta (Mário). O Arsenal perdeu com Swindin. Barnes e Smith. Macanly. Daniels e Forbes. Mac Pherson. Logie. Rockie. Hshman e Wallance.
Depois daquela noite, os vascaínos se encontraram em mais duas oportunidades com o Arsenal: em 1951, no Maracanã, mandando 4 x 0, com Tesourinha, Ademir Menezes, Friaça e Djayr comparecendo ao placar, e, em 1980, em Belgrado (antiga Iugoslávia e atual Sérvia), vencendo-o, por 2 x 1, coma gols marcados por Paulo César Caju e Roberto Dinamite – Zagallo chefiava a rapaziada.

                                                              

terça-feira, 24 de março de 2015

DESPEDIDA DE ROBERTO DINAMITE

    Em 24 de março de 1993, Roberto Dinamite encerrava uma carreira de 22 temporadas, como profissional do futebol, das quais 21 passadas dentro de São Januário. Nesse tempo, disputou 1.022 partidas – 768 oficiais e 254 amistosos –, tendo marcado 754 gols, sendo 708 para a Turma da Colina.
Por Campeonatos Brasileiros, Roberto balançou as redes em 190 oportunidades, marca difícil de ser ultrapassada, hoje. Pela Seleção Brasileira, esteve em duas Copas do Mundo, fez 48 jogos e deixou 26 tentos. 
 Nascido em Duque de Caxias, Roberto chegou ao Vasco, aos 14 anos de idade, para a escolinha de Seu Rubens. Mas logo subiu ao time juvenil. Foi o treinador Admildo Chirol quem deu-lhe as primeira chance no time principal, em 1971. Em novembro daquele ano, começou a sua "história dinamite", propulsionada por uma manchete do Jornal dos Sports.
Em 1974, Robertos sagrou-se campeão brasileiro. Em 1979, trocou o Vasco pelo espanhol Barcelona. Mas voltou no primeiro semestre de 1980, para reencontrar a galera cruzmaltina, no Maracanã, marcando os cinco gols dos 5 x 2 sobre o Corinthians.   

O tento que Roberto considera o seu mais bonito foi marcado contra o Botafogo, em 1976, no mesmo Maracanã, aplicando um chapéu sobre o zagueiro Osmar Guarnelli, em uma vitória de virada, por 2 x 1, pelo Campeonato. Carioca. (fotos reproduzidas de www.crvascodagama.com.br). Agradecimentos


                                                        A noite de 24 de março de 1993 marcou o final da carreira de Roberto Dinamite, após 22 temporadas balançando redes. Foi durante um amistoso, em noite de quarta-feira, no Maracanã, contra o espanhol La Coruña, que tinha o ex-vascaíno Bebeto e que venceu: 2 x 0.
O maior ídolo da história cruzmaltina, surgiu embalado pela manchete criada por Aparício Pires, no Jornal dos Sports. “Garoto-Dinamite explode”. Aos 17 anos, em 21 de novembro de 1971,  disparou um chutaço, que o goleiro Gainete, do Internacional, nem viu por onde passou.
Naquele 24 de março, às 21h09, Roberto pisou no gramado do  Maracanã para, pouco depois, ver o pontapé inicial da partida ser dada pelo piloto tricampeão mundial de Fórmula-1, o vascaíno Nélson Piquet. Do seu lado, jogando pela “Turma da Colina, estava o seu grande amigo Zico – usou a camisa 9 –, o maior ídolo do rival Flamengo e que viera do Japão, exclusivamente, para prestigiar a despedida.
Durante a partida, no primeiro tempo, Roberto fez um lançamento, para William acertar a trave. No segundo tempo, cobrou uma falta assustando o goleiro Liaño. As 33 minutos, deixou o gramado, sendo substituído por Valdir Bigode, que usava a camisa 16, e fazia a volta olímpica, juntamente, com 300 crianças.
Quanto ao jogo da despedida, este terminou em Vasco 0 X 2 La Coruña.  José Roberto Wright apitou, o público foi de 28.926 pagantes, a renda: CR$ 2.780.250.000,00 e os gols marcados por Bebeto, aos 37 minutos do primeiro tempo, e  por Nando, aos 50. O último Vasco do Dinamite foi: Carlos Germano; Pimentel, Jorge Luís, Tinho e Cássio; Luisinho, Leandro Ávila, Zico (Geovani), Roberto Dinamite (Valdir Bigode), Bismarck e William. Técnico: Joel Santana. O La Coruña ainhou: Liaño (Yosu); Djukic, Albistegui (Savin), Ribera e José Ramón; Mauro Silva, Nando, Mariano Hoyas e Marcos (Ramón); Fran e Bebeto (Antônio). Técnico: Arsenio Iglesias.
A CARREIRA - Vasco da Gama: 1.108 jogos, 708 gols e média de 0,64 por partida. Seleção Brasileira: 49 jogos, 26 gols e média de 0,53 por disputa. Barcelona (ESP): 8 jogos e 3 gols. Portuguesa de Desportos-SP: 14 jogos, 11 gols e média de 0,79; Rio Negro-AM: 1 jogo e 2 gols. Campo Grande-RJ: 14 jogos, sem marcar. Seleção Brasileira de. Masters: 4 jogos e 2 gols. Despedida de Júnior (Leovegildo Lins Gama): 1 jogo e 2 gols. Total: 1.199 e 754 gols, com média de 0,63 por partida.
TÍTULOS: Campeonato Carioca Juvenil-1971; Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro- 1973; Campeonato Brasileiro-1974; Taça Rio-1974/77/80/81; Taça Brigadeiro. Gerônimo Bastos (3º turno)-1975/88; Taça Guanabara-1976/77/86/87/90/92.Torneio Bicentenário dos Estados Unidos (Seleção Brasileira)-1976; Campeonato Estadual do RJ-1977/82/87/88-92; Troféu Imprensa (SC)-1977; Torneio Cidade de Sevilha (ESP)- 1979; Torneio Triangular de Manaus-1980; Torneio Colombino (Huelva/ESP)-1980; Torneio da Ilha do Funchal (POR)-1981; Torneio João Havelange (MG)-1981; Torneio de Verão do Uruguai-1982; Torneio Quadrangular do Maranhão-1982; Taça Rio- 1984-88-92; Taça Cidade de Juiz de Fora (MG)-1986/87; Troféu Ramon de Carranza (Cadiz/ESP)-1987/88; Copa de Ouro (EUA)-1987; Brasileiro de Seleções (RJ)-1987; Copa Pelé de Masters (Seleção Brasileira-1991 e Copa Rio-1992.
ARTILHARIAS: Campeonato Carioca Juvenil-1971; Estadual-RJ-1978/81/85; Campeonato Brasileiro-1974-84. Além disso, Roberto ainda é o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 190 gols, marcados entre 1971 e 1992; do Campeonato Estadual- RJ com 279 tentos, entre 1972 e 1992, e do futebol carioca, com 708 bolas nas redes, entre 1971 e 1993. A noite de 24 de março de 1993 marcou o final da carreira de Roberto Dinamite, após 22 temporadas balançando redes. Foi durante um amistoso, em noite de quarta-feira, no Maracanã, contra o espanhol La Coruña, que tinha o ex-vascaíno Bebeto e que venceu: 2 x 0.
O maior ídolo da história cruzmaltina, surgiu embalado pela manchete criada por Aparício Pires, no Jornal dos Sports. “Garoto-Dinamite explode”. Aos 17 anos, em 21 de novembro de 1971,  disparou um chutaço, que o goleiro Gainete, do Internacional, nem viu por onde passou.
Naquele 24 de março, às 21h09, Roberto pisou no gramado do  Maracanã para, pouco depois, ver o pontapé inicial da partida ser dada pelo piloto tricampeão mundial de Fórmula-1, o vascaíno Nélson Piquet. Do seu lado, jogando pela “Turma da Colina, estava o seu grande amigo Zico – usou a camisa 9 –, o maior ídolo do rival Flamengo e que viera do Japão, exclusivamente, para prestigiar a despedida.
Durante a partida, no primeiro tempo, Roberto fez um lançamento, para William acertar a trave. No segundo tempo, cobrou uma falta assustando o goleiro Liaño. As 33 minutos, deixou o gramado, sendo substituído por Valdir Bigode, que usava a camisa 16, e fazia a volta olímpica, juntamente, com 300 crianças.
Quanto ao jogo da despedida, este terminou em Vasco 0 X 2 La Coruña.  José Roberto Wright apitou, o público foi de 28.926 pagantes, a renda: CR$ 2.780.250.000,00 e os gols marcados por Bebeto, aos 37 minutos do primeiro tempo, e  por Nando, aos 50. O último Vasco do Dinamite foi: Carlos Germano; Pimentel, Jorge Luís, Tinho e Cássio; Luisinho, Leandro Ávila, Zico (Geovani), Roberto Dinamite (Valdir Bigode), Bismarck e William. Técnico: Joel Santana. O La Coruña ainhou: Liaño (Yosu); Djukic, Albistegui (Savin), Ribera e José Ramón; Mauro Silva, Nando, Mariano Hoyas e Marcos (Ramón); Fran e Bebeto (Antônio). Técnico: Arsenio Iglesias.
A CARREIRA - Vasco da Gama: 1.108 jogos, 708 gols e média de 0,64 por partida. Seleção Brasileira: 49 jogos, 26 gols e média de 0,53 por disputa. Barcelona (ESP): 8 jogos e 3 gols. Portuguesa de Desportos-SP: 14 jogos, 11 gols e média de 0,79; Rio Negro-AM: 1 jogo e 2 gols. Campo Grande-RJ: 14 jogos, sem marcar. Seleção Brasileira de. Masters: 4 jogos e 2 gols. Despedida de Júnior (Leovegildo Lins Gama): 1 jogo e 2 gols. Total: 1.199 e 754 gols, com média de 0,63 por partida.
TÍTULOS: Campeonato Carioca Juvenil-1971; Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro- 1973; Campeonato Brasileiro-1974; Taça Rio-1974/77/80/81; Taça Brigadeiro. Gerônimo Bastos (3º turno)-1975/88; Taça Guanabara-1976/77/86/87/90/92.Torneio Bicentenário dos Estados Unidos (Seleção Brasileira)-1976; Campeonato Estadual do RJ-1977/82/87/88-92; Troféu Imprensa (SC)-1977; Torneio Cidade de Sevilha (ESP)- 1979; Torneio Triangular de Manaus-1980; Torneio Colombino (Huelva/ESP)-1980; Torneio da Ilha do Funchal (POR)-1981; Torneio João Havelange (MG)-1981; Torneio de Verão do Uruguai-1982; Torneio Quadrangular do Maranhão-1982; Taça Rio- 1984-88-92; Taça Cidade de Juiz de Fora (MG)-1986/87; Troféu Ramon de Carranza (Cadiz/ESP)-1987/88; Copa de Ouro (EUA)-1987; Brasileiro de Seleções (RJ)-1987; Copa Pelé de Masters (Seleção Brasileira-1991 e Copa Rio-1992.
ARTILHARIAS: Campeonato Carioca Juvenil-1971; Estadual-RJ-1978/81/85; Campeonato Brasileiro-1974-84. Além disso, Roberto ainda é o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 190 gols, marcados entre 1971 e 1992; do Campeonato Estadual- RJ com 279 tentos, entre 1972 e 1992, e do futebol carioca, com 708 bolas nas redes, entre 1971 e 1993. 

Gols do juvenil Roberto Dinamite: 10 em 1970; 16 em 1971; 10 em 1972 e 10 em 1973. Ainda juvenil, marcou 3 em 1972, jogando pelo time profissional. Em 1973, ano em que assinou o primeiro contrato (maio), foram 23 tentos, 10 pelo Campeonato Carioca, 12 do Brasileiro e 4 de amistosos.
OS GOLEIROS JÁDESCONFIAVAM do que viria pela frente. (Roberto é o penúltmo agachado à direita. Foto reproduzida da Revista do Vasco).

Em 1974, como Vasco campeão brasileiro, pela primeira vez, Roberto Dinamite totalizou 39 gols na temporada, sendo 20 no Brasileiro, 18 pelo Carioca e um amistosamente. Em 1975, subiu a sua marca,para 49: Brasileiro 14; Carioca14; Taça Guanabara (era uma disputa à parte) 12; Taça Libertadores 3 e mais 6 em amistosos. Em 1976, 40 bolas no barbante, sendo 14 do Brasileiro; 5 do Carioca; 10 da Taça Guanabara e 11 em amistoso. Em 1977, 44 choros de goleiros, sendo 7 do Brasileirão; 9 do Carioca; 16 da Taça GB e 12 de 12 amistosos. Em 1978, mais 44: 14 no Nacional; 19no Carioca e 11 em amistosos. 1979, aumento, para 54: 10 do Brasileiro; 13 do Carioca; 15 da Taça Guanabara; 5 no Carioca Especial e 11 em amistosos.ONDE HOVESSE REDE, Roberto Dinamite as explodia.

Gols de Roberto Dinamite nos Campeonatos Brasileiros da década de 1980: 1980 (8); 1981 (14); 1982 (12); 1983 (9); 1984 (16); 1985 (16); 1986 (5);1987 (6); 1988 (3); 1989 (9).
JAMAIS DEIXOU e comparecer ao serviço e de desempenhar o seu ofício.

Gols de Roberto Dinamite pelo Vasco: Total: 708, pela, pela temporada principal do Rio de Janeiro em 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992; Taça Guanabara de 1976, 1977, 1986, 1987, 1990 e 1992; Taça Rio de 1975, 1977, 1980, 1981, 1984 e 1988; Copa Rio de 1984, 1988, 1992.
SETENCETOU NAS REDES. Aliás, excedeu à casa dos 7- centos.

Artilharias de Roberto Dinamite – Estadual-RJ de 1978 (19 gols); 1981 (31) e 1985 (12). E o maor godlador dos regionais do RJ, com 279 gols. Também, o principal da história de São Januário com 184 balanços de redes. Seu último gol vascaíno foi em Vasco 1 a 0 Goytacaz, pelo Estadual, em 26 de outubro de 1992, São Januário.
NO MÊS 10, o camisa 10 cruzmaltino parou de cruzmaltinar as redes.

Pela Seleção Brasileira, Roberto Dinamite fez 26 gols. Além disso, marcou para o Barcelona-ESP ( 3); Portuguesa de Desportos (11); Rio Negro-AM (2; Seleção Brasileira de Masters (2), péla Copa Pelé; Despedida do Júnior (2), em um amistoso na Itália. Total:754.
COM A JAQUETA ALVINEGRA do amazonense Rio Negro, a vítima foi o Flamengo. Como sempre.
1 - Gols do juvenil Roberto Dinamite: 10 em 1970; 16 em 1971; 10 em 1972 e 10 em 1973. Ainda juvenil, marcou 3 em 1972, jogando pelo time profissional. Em 1973, ano em que assinou o primeiro contrato (maio), foram 23 tentos, 10 pelo Campeonato Carioca, 12 do Brasileiro e 4 de amistosos.
OS GOLEIROS JÁ DESCONFIAVAM DO QUE VIRIA POR AÍ (Roberto é o penúltimo agachado à direita. Foto reproduzida da Revista do Vasco).

2 - Em 1974, como Vasco campeão brasileiro, pela primeira vez, Roberto Dinamite totalizou 39 gols na temporada, sendo 20 no Brasileiro, 18 pelo Carioca e um amistosamente. Em 1975, subiu a sua marca para 49: Brasileiro 14; Carioca 14; Taça Guanabara (era uma disputa à parte) 12; Taça Libertadores 3 e mais 6 em amistosos. Em 1976, 40 bolas no barbante, sendo 14 do Brasileiro; 5 do Carioca; 10 da Taça Guanabara e 11 em amistoso. Em 1977, 44 choros de goleiros, sendo 7 do Brasileirão; 9 do Carioca; 16 da Taça GB e 12 de 12 amistosos. Em 1978, mais 44: 14 no Nacional; 19no Carioca e 11 em amistosos. 1979, aumento, para 54: 10 do Brasileiro; 13 do Carioca; 15 da Taça Guanabara; 5 no Carioca Especial e 11 em amistosos.
ONDE HOUVESSE REDE, O DINAMITE AS EXPLODIA.

3 - Gols de Roberto Dinamite nos Campeonatos Brasileiros da década-1980: 1980 (8); 1981 (14); 1982 (12); 1983 (9); 1984 (16); 1985 (16); 1986 (5);1987 (6); 1988 (3); 1989 (9). Gols de Roberto Dinamite pelo Vasco: Total: 708, pela, pela temporada principal do Rio de Janeiro em 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992; Taça Guanabara de 1976, 1977, 1986, 1987, 1990 e 1992; Taça Rio de 1975, 1977, 1980, 1981, 1984 e 1988; Copa Rio de 1984, 1988, 1992. Artilharias de Roberto Dinamite – Estadual-RJ de 1978 (19 gols); 1981 (31) e 1985 (12). E o maior goleador dos regionais do RJ, com 279 gols. Também, o principal da história de São Januário com 184 balanços de redes. Seu último gol vascaíno foi em Vasco 1 a 0 Goytacaz, pelo Estadual, em 26 de outubro de 1992, São Januário. Pela Seleção Brasileira, Roberto Dinamite fez 26 gols. Além disso, marcou para o Barcelona-ESP ( 3); Portuguesa de Desportos (11); Rio Negro-AM (2; Seleção Brasileira de Masters (2), pela Copa Pelé; Despedida do Júnior (2), em um amistoso na Itália. Total:754.
NO MÊS 10, CAMISA 10 PAROU DE VASCAINAR FILÓS

segunda-feira, 23 de março de 2015

A GRAÇA DA COLINA - ROLOMÁRIO

O chargista Mário Alberto, da revista/jornal carioca "Lance", comparava o time vascaíno como um rolo compressor, durante a Copa João Havelange, que foi o Campeonato Brasileiro do 2000. E criou desenho que a galera gostou  muito: o artilheiro Romário (que não jogou daquela vez) pilotando a máquina rumo a mais uma vitória, que rolou no Paraná. Mais precisamente em Curitiba, onde venceu a equipe do Coritiba, por 1 x 0, com o gol marcado pelo zagueiro Junior Baiano, aos 77 minutos. Naquele dia, o time treinado por Oswaldo de Oliveira passou por cima do "Coxa", empurrado por: Hélton; Clebson,  Odvan, Júnior  Baiano e  Jorginho Paulista; Jorginho Amorim, (Vakmar), Alex Oliveira (Luisinho), Paulo Miranda e Juninho Paulista; Pedrinho e Viola.

domingo, 22 de março de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHeR BONITA TELMA BRANDÃO, MISS BAHIA-1971

O ginásio “Balbininho” - ao lado do estádio da Fonte Nova –, estava lotado, durante uma das muitas noites dos sábados da década-1970. Lá dentro, desfilava uma morena baianíssima, lidamente belíssima, ou belissimamente linda. Safra da “Terra do Cacau”, isto é, da cidade de Itabuna, qua mandara a Salvador uma representante sem dar a mínima chance à concorrência. E Telma Brandão foi eleita Miss Bahia-1971.
Estudante da Faculdade Católica de Direito, a deusa Telma venceu outras 21 baianinhas lindas, que sonhavam desfilar no carioca Maracanãzinho, no 3 de julho, em busca do cetro de Miss Brasil, que há havia sido levado para a Bahia, por Martha Rocha, em 1954; Olívia Rebouças, em 1962, e  Martha Vasconcellos, em 1968.
Com 1m63cm de altura, 84cm de busto; 61cm de cintura. 85cm de quadris; 54cm de coxas; 20 cm de tornozelos e pesando 54 quilos, Telma mostrou um dominio absoluto de passarela, dentro de um sorriso tímido, que abriu-se, totalmente, depois que recebeu a coraoa da antecessoraAna Lúcia Correia Moreira e a gelera começou a cantar: “Olê, olá, Itabuna está botando pra quebrar”.
Por aquele tempo, concurso Miss Bahia era tão importante  que tinha transmissão,  ao vivo (como falava-se. Hoje, é em tempo real), pelas TV Itapoan (Canal 5) e Rádi Sociedade da Bahia. No dia seguinte, geralmente, um domingo, grande cobertura nas páginas do Diário de Notícias. O que ainda ainda era pouco para exaltar a beleza da mulher baiana.    
THE SUPER TELMA - The gym "Balbininho" - next to the Fonte Nova Stadium - was packed during one of the many nights of Saturday's decade-1970. Inside, paraded one baianíssima brunette lidamente beautiful, beautiful or beautifully. Crop "Terra Cacao," that is, the city of Itabuna, Wed sent to Salvador one representative without giving a chance to competition. And Telma Brandão was elected Miss Bahia-1971.
Student of the Catholic Faculty of Law, the goddess Telma won 21 other beautiful baianinhas, who dreamed parade in Rio Maracanãzinho in the July 3, in search of the scepter of Miss Brazil, there had been taken to Bahia, by Marta Rocha in 1954; Maria Olivia, in 1962, and Marrta Vasconcelos, in ...
With 1m63cm high, 84cm bust; 61cm waist. 85cm hips; 54cm thighs; 20 cm and weighing 54 pounds ankles, Telma showed an absolute domain walkway within a shy smile, which opened fully after receiving the coraoa of antecessoraAna Lucia Correia Moreira and Gelera began to sing: "Olê, hello, Itabuna is putting to break. "
At that time, contest Miss Bahia was too important. Was broadcast (live, as it was said. Ttoday is in real time), the TV Itapoan (Channel 5) and Radi Society of Bahia. And, on sunday, great coverage in the pages of the Daily News. What was even still little to exalt the beauty of the Bahian woman

sábado, 21 de março de 2015

vascodata

                         

MUSA CRUZMALTINA DO DIA - BELA RAÍSSA

As torcedoras cruzmaltinas são as mulheres mais lindas e inteligentes deste planeta. Sem falar que são umas tremendas trabalhadoras. Contribuem, decisivamente, com o reconhecimento da capacidade produtiva da mulher brasileira. Caso da modelo Raíssa Sampaio, que fez um belíssimo ensaio para a revista oficial do glorioso Club de Regatas Vasco da Gama. Esta é uma das fotos da edição, que esgotou-se, rapidamente, nas bancas onde chegou. Aliás, nem chegou para tantos que desejavam comprar. Afinal, quem não queria colecionar um documento, com uma musa encartada nele?   
(Foto reproduzida da revista oficial do Club de Regatas Vasco da Gama). Agradecimento.

The cruzmaltinas cheerleaders are the most beautiful and intelligent women on this planet. Not to mention they are a tremendous workers. Contribute decisively to the recognition of the productive capacity of Brazilian women. If the model Raissa Sampaio, who made a beautiful essay for the official magazine of the glorious Club de Regatas Vasco da Gama. This is one of the photos of the edition, which sold out, quickly, where he arrived on newsstands. Incidentally, neither came to so many who wanted to buy. After all, who did not want to collect a document with an insert in it a muse?