Vasco

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

CORREIO DA COLINA - RÔMULO FERREIRA

"Prezado Gustavo. Você postou, em seu blog, pelo link Kike da Bola: FERAS DA COLINA - RÔMULO FERREIRA. Sou casado com a neta dele e tenho grande amizade e admiração por ele. O  Rômulo ainda está vivo, muito forte e lúcido, aos 91 anos de idade. Ele é a alegria de nossa família. Ficamos todos muito felizes em ver o seu post, pois ele sempre nos conta as histórias do tempo de atleta, além de possuir uma maleta cheia de recortes da época. Agradecemos por relembrar o passado glorioso deste grande homem que é  Rômulo Ferreira Gomes. Abraços, Caio Bruno Vieira Frederico.

Grande Caio! Fiquei emocionado com a força, a energia positiva do atleta. Só poderia considerar o glorioso Rômulo como uma autêntica "Fera da Colina", um exemplo de superação. Quem não viu o post, ei-lo, abaixo, como foi publicado.
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

FERAS DA COLINA - RÔMULO FERREIRA

Os Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984, ficaram marcadas pela imagem da corredora suíça Gabrielle Andersen-Schiesse, cambaleante ao final da maratona feminina, fazendo um tremendo esforço para completar a prova. Comovente! Gerou, mais tarde, um anúncio publicitário, sobre a máxima "O mportante é competir". Valeu a mensagem. 
No entanto, não era a primeria vez que uma fato idêntico acontecia. O primeiro a entregar a sua alma em troca de uma chegada honrosa chamava-se Rômulo Ferreira. Era uma ensolarada tarde, de 5 de dezembro de 1954, e apenas oito concorrentes foram à pista do estádio Álvaro Chaves, disputar os 10 mil metros rasos do Campeonato Carioca de Atletismo. Quando todos completaram a 31ª volta, faltava chegar o representante vascaíno, que atrasara-se, na 29ª, por sentir bastante cãibras.
Naquele instante, sentindo muitas dores e chorando, pela impossibilidade de dificultar a vitória do grande rival Flamengo, o normal seria Rômulo parar. Os dirigentes cruzmaltinos tentaram convencê-lo a abandonar a pista, mas ele reusou todos os pedidos. Queria contribuir, pelo menos, com um pontinho, naquela prova, para ajudar o seu clube na contagem final da temporada. E conseguiu chegar e encostar o peito na fita, desmaiando, em seguida. Heroicamente!
Fotos de Luiz Carlos Barreto, publicadas pela revista "O Cruzeiro", de 18 de dezembro de 1954;

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