Vasco

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quarta-feira, 15 de julho de 2015

CALENDÁRIO 15.A 20 DE JULHO

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                                                              16 DE JULHO
Assim como abre espaço para empates, em algumas situações, o placar das vitórias vascaínas visita, hoje, a antiga Segunda Divisão.  Motivo? O 16 de julho tem o maior goleada da "Turma da Colina" no Campeonato Carioca-1922: 8 x 3 sobre o Carioca. Farra dominical, no campo da Rua Moraes Silva, onde o uruguaio  Ramón Platero treinava a rapaziada. Durante aquele festival de bolas no barbante, quem jogou um bolão foi Bolão. Guardou quatro no filó. Pires esquentou mais duas, para Paschoal e Torterolli acabarem de passar o desafiante pelo bico do bule. A galera quente era: Nélson, Mingote e Leitão; Nolasco, Bráulio e Arthur; Paschoal, Torterolli, Bolão, Pires e Negrito.



VASCO 1 X 0 RIVER PLATE - O "Almirante" bateu nos "hermanitos" por um placar apertado, é verdade. Mas foi importante, por ter sido a vitória internacional dos 16 de julho. Aconteceu em São Januário, com o “Pantera” Donizete, aos 10 minutos do primeiro tempo, fazendo a festa para os argentinos dançarem, pelas semifinais da Taça Libertadores-1998, em uma noite de quinta-feira – depois, com 1 x 1 em Buenos Aires, a rapaziada eliminou o concorrente, comandada, nas duas partidas, por Antônio Lopes, que alinhou: Carlos Germano, Vitor (Válber) Odvan, Mauro Galvão e Felipe: Luisinho (Vágner), Nasa e Ramon (Juninho Pernambucano); Donizete e Luizão. A partida foi apitado pelo uruguaio Gustavo Mendez e teve 14.599 pagantes. 


 Vasco 2 x 0 Sousa-PB, em 1995, na casa do adversário paraibano, foi uma outra pancadinha nos desafiantes na data.  Aquela foi amistosamente. Tão amistosamente que o anfitrião Wellington marcou um gol contra – o centroavante Clóvis fez o outro. (Foto de Leitão, entre Nélson e Mingote, reproduzida de www.semprevasco.com.br). Agradecimento.


                                                              17 DE JULHO
Os 17 de julho registram três vitórias cruzmaltinas, pelo mesmo placar de 2 x 0: em 1940,  em 1977 e em 1981 Mas há apagada de "Fogo" e enfrentamento do “Diabo” em três sessões infernais. Sem falar de uma "destricolada" e um exorcismos "campuscano". Mas quem ficou devendo mais na data foi uma turma nordestina. Se bem que sobrou, também, para franceses. 

VASCO 3 x 1 FLUMINENSE foi pega do Torneio Municipal-1938, em um domingo, São Januário, o então maior estádio do Brasil. Era o segundo encontro entre os dois rivais pela competição, de um total de 15, com oito vitórias cruzmaltinas ( 53,33%), o dobro do adversário, além de três empates. Treinado por Edgar Noronha de Freitas, naquele 17 de julho, o time vascaíno passou bem pelos triocolores, mas não fez um bom torneio. Em 16 compromissos, venceu oito, empatou dois e caiu em seis, marcando 38 e sofrendo 28 tentos. Comportou-se muito irregularmente, tanto que venceu e caiu antes os três “grandes”, Fla, Flu e Botafogo, além de ter tropeçado, também, diante de São Cristóvão e Bonsucesso.

VASCO 2 x 0 PORTUGUESA DE DESPORTOS jogou-se em uma quarta-feira, no estádio carioca  da Rua Campos Salles, pelo Torneio Rio-São Paulo-1940. Aqueles eram os tempos dos contos de reis, a moeda que foi trocada pelo cruzeiro. Naquele “encontro luso”, foi arrecadou-se 16.640$000.
Apitado por José Alexandrino, a pugna teve gols marcados por Alfredo II e Druval e este time vascaíno: Nascimento, Jaú e Osvaldo; Figliola, Alfinete (Zarzur) e Dacunto;  Manoel Rocha, Alfredo II, Durval, Nino e Luna.



VASCO 2 x 0 CAMPO GRANDE está incluído na cota de vitórias que levaram a rapaziada ao título carioca de 1977. Foi um triunfo patrocinado pela “turma lá de trás”, isto é, com gols marcados pelo “xerifão” Abel Braga e o lateral-direito Orlando ‘Lelé”.  O pega rolou no estádio de Moça Bonita, apitado por Rubens de Souza Carvalho e assistido por 4.683 pagantes. O Vasco era treinado por Orlando Fantoni, que tinha: Mazaropi; Orlando, Abel, Geraldo e Luis Augusto; Zé Mário, Paulo Roberto (Uilliam)  e Dirceu Guimarães; Ramon Pernambucano, João Paulo e Zandonaide (Helinho). OBS: O VaSco encarou o “Campusca” em 49 vezes pelo Estadual, vencendo 33 (67,35%) e empatando 11 (22,45%).

 VASCO 2 X 0 SAINT-ETIENNE, a vitória internacional dos 17 de julho, rolou pelo Torneio de Paris de 1981, em uma sexta-feira, no estádio Parc des Princes, na capital francesa. Foi o único encontro entre os dois times, com os tentos da vitória cruzmaltina marcados por Roberto Dinamite e por Silvinho.

VASCO  3 X 0 COMBINADO MARANHENSE, amistoso de 1977,  teve a moçada enfrentando uma seleção dos melhores jogadores dos dois maiores times de São Luís do Maranhão, Moto Club e Sampaio Correa. 

                                                               18 DE JULHO
Em 18 de julho de 1926, o Vasco da Gama foi vitima de uma das maiores molecadas do seu grande rival, o Flamengo. Este entregou um jogo, levando 1 x 5, propositalmente, do São Cristóvão a fim de impedir que os cruzmaltinos terminassem a temporada carregando o `caneco` pra casa. Como o `Almirante` havia mandado 5 x 2 Sport Club Brasil (disputou o Campeonato Carioca de 1923 a 1934), ficariam com um ponto a mais do que os são-cristovenses. A `Turma da Colina` era treinada pelo uruguaio Ramon Platero.


                                               19 DE JHULHO
Hoje, 19 de julho, no Brasil, é o “Dia do Futebol”. E, nele, o Vasco afundou o português Futebol Clube do Porto, escalpelou o Coritiba e descascou dois seus maiores rivais, Flamengo e Fluminense. No entanto, o fato mais importante da história cruzmaltina nesta data é político: a pacificação do futebol carioca, que  estava dividido por duas ligas.
Pedro Pereira Novaes
Par arruamar a casa da bola no Rio de Janeiro, o presidente vascaíno, Pedro Pereira Novaes, acertou com o seu colega do América, Pedro Magalhães Correia, se reunirem, secretamente, para estudarem um meio de por fim aos desencontros. Se reuniram na Associação dos Empregados do Comércio e saíram de lá propondo a fusão da Liga Carioca de Futebol com a Federação Metropolitana de Desportos. Deu certo e surgiu a Liga de Futebol do Rio de Janeiro, unindo 12 clubes em uma só entidade.  Para comemorar a pacificação, foi organizado um jogo, entre "cruzcristenses" e americanos, que ficou conhecido por “Clássico da Paz”, disputado em 31 de julho de 1937, em São Januário, com vitória da rapaziada, por 3 x 2, diante de 25 mil presentes.
 (Foto reproduzida de www.supervasco.com.br) Agradecimento.

APORTOU NO PLACAR - Em 19 de julho de 1931, o Vasco excursionava pela Europa. Já havia vencido os espanhóis Barcelona (2 x 1) e Celta (7 x 1), além dos portugueses Benfica (5 x 0) e um combinado formado por três times de Lisboa (4 x 2). Animado por fazer a rede balançar 18 vezes em quatro compromissos invictos, a rapaziada topou partir para um outro desafio contra um time lusitano. E afogou o Futebol Clube do Porto, com, por 3 x 1, com  Russinho, Carvalho Leite e Nilo mergulhando nas redes.  O amistoso foi na Cidade do Porto, apitado por José Guimarães, e o “Clube da Faixa”, treinado por Harry Welfare, atuou com: Jaguaré, Brilhante e Italia, Tinoco, Fausto e Mola; Bahianinho, Carvalho Leite, Nilo, Russinho e Mário Matos. Técnico: Harry Welfare.
Friaça esteve naquele vira-vira 

 (Foto de Friaça reproduzida de www.folhadaregião.com.r). Agradecimento

COM SOBRAS - Sobraram bolas nas redes e apitadores. Em 19 de julho de 1959, o Vasco foi convidado a fazer um amistoso, com o Coritiba, na casa deste, o Estádio Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Mandou 5 x 1, com gols de Teotônio, Rubens, Almir, Pinga e Roberto Pinto.

Almir guardou uma no filó
Até ali, nada demais. Afinal nos três amistosos que já havia jogado com o time da capital paranaense, o Vasco vencera dois, mandando 12 bolas no barbante. Mas o barato mesmo dessa  história foi a pugna ter dois árbitros. Começou apitada por José Ferreira dos Santos e terminou com Tufy Isfer assoprando a latinha. O rolo rendeu Cr$ 919.050,00 e o Vasco, treinado por Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, barbarizou por conta de: Barbosa, Paulinho e Viana; Orlando, Écio e Russo; Teotônio, Almir (foto)), Roberto Pinto, Rubens e Pinga.  (Foto reproduzida de capa da Revista do Esporte).


                                                                                           20 DE JULHO
GARRINCHA  (E) COM BIANCHINI (D)
Era o dia 20, do mês 7, do 7º ano da década-60. O camisa 7, aos 20 minutos do segundo tempo, balançou a rede, em um jogo de 7 gols: Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Estava escrito que, algum dia, Mané Garrincha vestiria a jaqueta cruzmaltina.
Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco dos Santos – com quem ele se sentia mais a vontade do que seu alagoano pai, pediu ao amigo Franciso dos Santos Ferreira, o Gradim, treinador do Vasco da Gama, para experimentar o seu sobrinho, que andava perto de fazer 15 anos. Mas o garoto viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a bola, que terminou não tendo paciência para esperar. Desistiu e foi embora.
Quatro anos se passaram. Então, Manoel dos Santos, nascido em 18 de outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para nova tentativa. Só queu não levou assuas chuteiras. Como o clube não tinha pares sobarndo e, muito menos, ninguém dos que estasvam por ali, novamente, falhou a tentativa de ele entrar para a Turma da Colina.
Em Cordeiro-RJ, o 'Mané'
disputou o seu seu úinco jogo vascaino 
Veio, então, a temprada de 1967, e Garrincha não conseguira repetir, pelo Corinthians, o futebol que o fizera o maior ponta-direita da histórai do futeboo: apenas dois gols em 13 jogos. Já era final de carreira, e o clube paulista o cedeu ao Vasco. Em São Januário, o Mané só treinava. Um dia, então, o zagueiro Brito, o capitão do time, liderou a rapaziada e pediu aos cartolas para definirem o futuro do “Demônio das Pernas Tortas”.
Valeu o pedido. Arrumaram a situação do craque e marcaram a estreia de Garrincha para o jogo contra o Bangu, pela Taça Guanabara-1967. Mas não rolou. Antes, haveria um amistoso, contra a seleção municipal de Cordeiro-RJ, e ele foi incluído no grupo da partida, mesmo tendo se machucado no treino da véspera. Jogando no sacrifício. Mane agravou a contusão e por ali terminou a sua aventura vascaína, que se reuniu ao 90 minutos e ao gol marcado, cobrando falta, diante do time de Cordeiro. Pelomenos, por um jogo, Garrincha vestiu a camisa do Vasco da Gama, como já haviam feito Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé. O jogo em que Garrincha foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600,00, o clube enviou a Cordeiro um time mesclando reservas, como goleiro Edson Borracha e o atacante Bianchni, que já haviam passado pela Seleção Braileira, juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso. Confir a ficha técnica.
20.07.1967 - Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Local: Cordeiro (RJ). Juiz: Vander Carvalho. Renda: NCr$ 2. mil 727 novos cruzeiros e 25 centavos. Gols: Bianchini, aos 15, aos 18 e aos 35, e Zezinho, aos 21 min do 1º tempo; Milano (Cor), aos 10; Garrincha , aos 20, e Valfrido, aos 35 minutos do 2º tempo. Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso. (fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel).
Nos 20 de julho, a "Turma da Colina" tem levado muito trabalho para o “garoto do placar”.   Começando por 1924, a rapaziada mandou colocar 2 x 1 nas tabuletas do estádio da Rua Barão de São Francisco, vencendo o Mackenzie, pelo Campeonato Carioca, com gols de Negrito e Bolão.

Passado umas eras, Real Madrid, Bangu, América e Flamengo foram outros times cariocas também traçados. Os banguenses caíram em 1958, em um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, em um dia em que Pinga pingou duas vezes na rede. Sem perdão, o "Diabo" teve a sua exorcização em em 1975, no mesmo local, a cargo dos "satânicos" (na área) Dé e Jair Pereira. Já os rubro-negros não aguentaram o tranco, em 1996,  em um amistoso rolado no Estádio Vivaldo Lima, em Manaus, no Amazonas, onde Juninho, Válber e Vítor Pereira encarnaram o espírito da selva. E, por falar em terras amazonenses, em 1988, o Vasco mandou 3 x 2 no manauara Rio Negro, em uma quarta-feira, amistosamente, no Vivaldão – estragos feitos por Sorato (2) e Osvaldo.

Mineiros e paulistas e gaúchos também foram demolidos nos 20 de julho. Em 2004, o Vasco "descruzilhou" o  Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Do mesmo jeito, mandou uma mordida foi no Peixe, na lagoa dele. Já o “Tricolor dos Pampas” viram o bico de chuteira do ‘Pantera’ Donizete  assombrar nos Pampas, durante, pela 20ª rodada do primeiro turno do Brasileirão.  Confira abaixo as fichas vascaínas dessas vitórias. (foto de Dé reproduzida de álbumde figurinhas).

20.07.1975 – Vasco 2 x 1 América-RJ foi jogado no Maracanã. Daquela vez, a grana que pingou bateu nos Cr$ 435.637,50, levada por 31.065 pagantes. José Marçal Filho apitou e a vitória foi de virada. No primeiro minuto do segundo tempo, o ‘Aranha’ Dé igualou o placar, para Jair Pereira defini-lo, dois duas voltas do ponteiro do relógio depois. Mário Travaglini era o chefe desta patota: Andrada; Paulo César, Miguel, Renê e Alfinete (Moisés), Alcir; Zanata e Jair Pereira; Edu (Carlinhos), Roberto e Dé

20.07.2003 – Vasco 2 x 0 Grêmio-R foi em um domingão, ao pé da Colina, no início da noite, pela 20ª rodada do primeiro turno do Brasileirão. Não se soube de público e renda, mas do gols, sim: Donizete, aos 19 minutos do primeiro tempo e Rodrigo Souto, aos 27 do segundo. Cleber Wellington Abade (SP) apitou e Mauro Galvão, ex-zagueiro vascaíno, naquela jornada como técnico, escalou: Fábio; Wellington, Wellington Paulo, Wescley e Ozéia; Da Silva, Rodrigo Souto, Beto (Morais) e Marcelinho Carioca; Donizete,  (Danilo) e Souza.

 
20.07.2005 – Vasco 3 x 2 Santos. Esta foi de virada. A partir dos 9 minutos do segundo tempo, a rapaziada tirou dois gols de desvantagem. Começou com Ânderson. Oito voltas do ponteiro do religo depois, Fernandinho empatou, para Alex Dias virar, aos 36. Era uma quarta-feira e corria aa 13ª rodada do 1º turno do Campeonato Brasileiro, na lagoa do ‘Peixe’, a Vila Belmiro, onde o apito foi de Heber Roberto Lopes (PR). A virada foi conferida por 3.829 pagantes e a renda de R$ 43.230,00. O técnico Renato ‘Gaúcho” Portaluppi usou: Elinton; Wagner Diniz, Ciro, Gomes e Diego; Ygor, Ives (Fernandinho), Felipe Alves e Morais; Alex Dias e Ânderson (Dominguez).




20.07.1988 – Vasco 3 x 2 Rio Negro-AM
20.07.1997 – Vasco 3 x 3 Juventude-RS.


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