Vasco

Vasco

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1970

Com esta rapaziada, o Vasco quebrou o tabu, de 12 anos, sem títulos no Campeonato Carioca. Treinado por Elba de Pádua Lima, o Tim (último à direita, em pé), o time carregou a taça com uma rodada de antecipação. Na foto, da esquerda para a direita, acima, estão os atletas: Andrada, Alcir, Renê, Moacir, Eberval e Fidélis; agachados: Santana (massagista), Luís Carlos Lemos, Ferreira, Bougleux, Silva, Valfrido e Gílson Nunes. (foto reproduzida da revista Supervasco). Agradecimento.

ESQUINA COM BOLA FORA PRA TODO LADO

Reprodução da Revista do Esporte
 1 - Bola fora, nem sempre, parte de atletas, cartolas e treinadores. Tem dia, também, em que a imprensa  resolve assumir tal papel. Caso do jogo Vasco da Gama 3 x 2 Bangu, pelo Campeonato Carioca. A edição de Nº 94,  datada de 31 de agosto de 1957 -  jogo 1.697 da história vascaína - não publica na materia da partida as fotos dos principais heróis da vitória da Turma da Ciolina, o centroavante Almir, marcados de dois tentos,  e o meia Waldemar, de um, não aparecem nas fotografias. A pugna foiu assistida por 10.506 pagantes e o teinador Martim Francisco escalou este Vasco: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando Peçanha e Coronel; Sabará, Almir Albuquerque, Vavá, Waldemar e Laerte.
 

2 - Agora, anote uma bola fora da torcida e de um atleta. Na mesma data citada acima,  o Vasco da Gama recebeu a visita do Cruzeiro, em São Januário, na presença de apenas 2,699 pagantes. Valeu pelo Campeonato Brasileiro-1994 e, nas bolas fora do dia, o lateral Nonato marcou gol contra, fazendo o Almirante vencer, por 1 x 0. O treinador Sebastião Lazaroni escalou: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Alexandre Torres e Bruno Carvalho; Sidnei, França, William e Yan (Leandro). Valdir Bigode (Jardel) e João Paulo.

domingo, 30 de agosto de 2015

CALENDÁRIO DA COLINA - 30 DE AGOSTO

30 DE AGOSTO

Nem só de futebol se conta a história do Vasco. O Almirante entra nela por diversos lances. Por exemplo, em 30 agosto de 1942, ele ganhou busto de bronze à entrada da sede do clube, à Rua General Almério de Moura. Passados 11 anos, foi inaugurado, e m São Januário, o maior parque aquático sul-americano e que sediou a Copa do Mundo de Natação-1998. Com bola no pé, três destaques: goleada sobre Timbu e vitórias contra Urubu, Leão e time de Araras.
VASCO 1 X 0  FLAMENGO aconteceu em um domingo, no Maracanã, com gol do grandalhão Valfrido, o “Espanador da Lua”, diante de 50.473 terráqueos. Elba de Pádua Lima, o Tim comandava a rapaziada, o juiz foi Carlos Costa, valeu pelo Campeonato Carioca-1970 e o time batedor teve: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Jaílson, Silva, Valfrido e Gilson Nunes (Ademir).

30.08.1995 -  Vasco 1 x 0 União São João-SP foi pega em que a união não fez a força. E "desesforçou" de cara, pois o time da cidade paulista de Araras marcou gol contra, por intermédio de um cara chamado Olinto, aos 3 minutos do primeiro tempo. O jogo, em uma quarta-feira, em São Januário, valeu pelo primeiro turno do CampeoantoBrasileiro-1995, com o técnico Jair Pereira escalando: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Tinho e Jefferson; Luisinho Quintanilha, Yan (Charles Guerreiro), Nélson e Juninho Pernambucano (Geovani): Valdir "Bigode" e Leonardo.   

DETALHE: a "Vascodata" 30 de agosto inclui três empates pelo mesmo placar – 30.08.1925 – Vasco 1 x 1 São Bento-RJ;  30.08.1968 - Vasco 1 x 1 Bangu  e 30.08.1998 - Vasco 1 x 1 Flamengo;

                                                31 DE AGOSTO
O 31 de agosto tem sido dia de manter a tradição mantida de vencer rivais cariocas e "fregueses" de outras plagas. Sem mais delongas, bola no gramado:

VASCO 3 X 2 BANGU, em um sábado, no Maracanã, valeu pelo Campeonato Carioca-1957, assistido por 10.506 pagantes. O nome do jogo foi o atacante Almir ‘Pernambuquinho”, marcando dois gols – Waldemar completou a fatura. O treinador Martim Francisco mandou ao gramado: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Bellini; Orlando, Écio e Coronel; Sabará, Lierte. Almir (foto), Waldemar e Laerte.
O SORRIDO DA ESQUINA DA COLINA
Quanto o time ganha, todo sorriem. Caso de Paulinho de Almeida, de Vavá e de Coronel, após Vasco 3 x 2 Bangu, durante a noite do 31 de agosto de 1957, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. No caderninho, o jogo 1.697 da história da "Turma da Colina".
 De bola fora neste lance só a edição da revista carioca "Manchete Esportiva N 94, de 7 de setembro  de 1957, que esqueceu de publicar as fotos dos principais heróis da vitória cruzmaltina, Almir (2) e Waldemar, autores dos gols.

  Amílcar Ferreira apitou a pugna, assistida por 10.506 pagantes, tendo o treinador Martim Francisco escalado para vencer: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando Peçanha e Coronel; Sabará, Almir Albuquerque, Vavá, Waldemar e Laerte.

VASCO 2 x 1 AMÉRICA também foi  no Maracanã, pelo Campeonato Carioca-1958, uma temporada de superglórias cruzmaltinas. Antônio Viug apitou, em um domingo, e teve de determinar "ressaídas" de jogo por causa dos gols vascaínos marcados por Wilson Moreira e Almir. O treinador era Gradim confiou em: Barbosa, Paulinho e Bellini; Orlando, Écio e Coronel; Sabará, Rubens, Almir, Wilson Moreira e Pinga.

VASCO 1 X 0 CRUZEIRO foi dos chamados "jogo da sorte". Vitória com gol contra do lateral cruzeirenser Nonato, aos 26 minutos do segundo tempo. Valendo pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-1994, rolou em São Januário, assistido por 2.699 pagantes e apitado por Oscar Roberto Godoi-SP. O treinador Sebastião Lazaroni escalou: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Alexandre Torres e Bruno Carvalho; Sidnei, França, William e Yan (Leandro); Valdir "Bigode (Jardel) e João Paulo.



A "Vascodata" 31 de agosto anota ainda três empates que na linguagem de antiquíssimos "speakers" eram chamados, pela sequência, como  "progressivos" e "mantenedor", quando repetia um placar anterior. Ei-los: 31.08.1941 – Vasco 1 x 1 Bonsucesso; 31.08.1975 - Vasco 2 x 2 Vitória-BA e 31.08.2006 - Vasco 2 x 2 Ponte Preta.

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA – VERA VIANNA, PRIMEIRA ENGRAÇADINHA

Em 1964, a sociedade brasileira ainda prendia a mulher a uma infinidade de barreiras. Foi o por ali que o considerado maior escritor de peças teatrais  do pais, Nélson Rodrigues, escolheu a atriz Vera Vianna, de 17 anos de idade, para estrelar “Engraçadinha” no cinema. Tempinho depois, ela estava na peça “Toda donzela tem um pai que é uma fera” de Gláucio Gil, no Teatro Santa Rosa, no Rio de Janeiro.
Rolava 1966, e o cineasta Roberto Faria  filmava a peça de Gil. Vera Vianna, que sentia pavor de alturas, pediu uma dublê para a cena que não toparia fazer. Enquanto assistia a interpretação de uma vedete do Teatro Recreio, a ex-trapezista de circo capixaba, Adalgisa Ferreira Nogueira (primeira no cinema nacional a fazer cena perigosa), os telefones da Central de Polícia, do Corpo de Bombeiros e de redações de jornais não paravam de tocar. Quem passava pela Rua Santa Clara, em Copacabana, naquela manhã ensolarada, ficava horrorizado com o que via, uma mulher presa por uma corda de  fio de nailon, no 12º andar de um prédio residencial, passando a impressão de que seria mandada abaixo.
Mas personagem Daysi não vinha abaixo. As últimas tomadas a filmavam sendo recolhida para dentro do “ap”, quando Vera Vianna voltava a vivê-la. Seguia-se uma seção de “strip-tease”, sem dublê e que não deveria ser visto pelo cinéfilo brasileiro, porque a censura do regime militar que mandava no país não permitiria o que os espectadores do filme a ser lançado em outros países veriam.
Para fazer a cena, Vera bebeu um dose de conhaque, par criar coragem, e exigiu a saída dos técnico, atores secundários, operários e assistentes desnecessários. A produção fechou uma das janelas do apartamento e acendeu os refletores na intensidade máxima, a fim de criar um ambiente esfumaçado. Vera vivia o sonho do personagem Porfírio, interpretado por John Herbert. E o filme, um dos maiores sucessos de bilheteria do ano, repetiu o sucesso dos palcos. Para os cronistas da época, isso deveu-se, principalmente, ao carisma de Vera Vianna, pela sua naturalidade em cena, a espontaneidade e o charme natural que passava as garotas cariocas que se modernizavam, como tudo na década-1960.
Vera havia estreado diante das câmeras, em 1964, durante as filmagens das novela “O Desconhecido”, da extinta TV Rio. Fora, também, um escrito de Nélson Rodrigues, sobre um sujeito que perdia a memória. A sua beleza e fotogenia chamou a atenção e levou-a para o cinema, também, em “Asfalto Selvagem” , um outro texto de Nélson Rodrigues, este filmado por JB Tanko, visto pela crônica como um dos maiores momentos do autor no cinema, levado à tela com perfeição. Em 1966, Vera foi premiada pela sua atuação em um filme que abordava a vida de um  bandido chamado Paraíba.
Mãe de Vanessa e avó de João Pedro e de Antonio, a talentosa Vera Vianna é uma glória do cinema nacional. (Fotos reproduzida da revista Fatos & Fotos de Nº 267, de 12.03.1966).  

 

sábado, 29 de agosto de 2015

VASCO 0 X 1 FIGUEIRENSE - TRAGÉDIAS DA COLINA

Mais uma "tragedaça". Não tem-se um outro nome para qualificar o fato. Em último lugar no Brasileiro, levando gol no final da partida, em casa... Enfim, aconteceu e fica assim na história das tragédias vascaínas: 

29.08.2015 (sábado) Estádio: Maracanã-RJ. Juiz: Francisco Carlos do Nascimento-AL. Público presente: 17.940 torcedores Pagante: 14.857. Renda: 436.840,00. Gol: Marcão, aos 48 min do 2º tempo. VASCO: Martín Silva; Jean Patrick (Thalles), Anderson Salles, Luan e Christianno; Guiñazu, Serginho, Julio dos Santos (Romarinho), Nenê e Rafael Silva; Riascos (Andrezinho). Treinador: Jorginho Amorim. FIGUEIRENSE: Alex Muralha, Leandro Silva, Thiago Heleno, Bruno Alves e Marcos Pedroso; Daner, Paulo Roberto (Fabinho), João Vitor (Yago) e Dudu; Clayton e Alemão (Marcão). Treinador: René Simões.

CALENDÁRIO DA COLINA - 29 DE AGOSTO

                               




VASCO 2 X 0 CORITIBA já valeu pelo Campeonato Brasileiro-1971. Teve apito de José Faville Neto-SP, renda de Cr$ 64 mil, 430 cruzeiros e gols de Adílson Albuquerque, aos 28, e do “Aranha” Dé, aos 32, ambos do segundo tempo. Admildo Chirol era o treinador deste time: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir e Afonsinho; Adílson, Dé (Buglê), Ferreti (Luiz Carlos) e Rodrigues.  Antes dessa nova era dos Brasileirões, os dois já se enfrentavam desde 1º de fevereiro de 1948, quando disputaram um amistoso, no então Estádio Belfort Duarte (atual Couto Pereira), em um domingo, na capital paranaense, com goelada vascaína, por 7 x 2. Na época, o "Coxa" não tinha a menor condição de encarar a “Turma da Colina” que viajava à bordo do “Expresso da Vitória”, um dos mais potentes do planeta.

VASCO 3 X 0 INTERNACIONAL-RS, amistoso, em Sã Januário, prevalecendo a fórmula "P-2-P", isto é, Paulo Roberto marcou dois gols e Paulinho o outro.  

VASCO 4 X 0 OPERÁRIO-VG foi um amistoso de 1987, na casa do adversário, com Romário (2), Roberto Dinamite, William, Zé Sergio e até o zagueiro Donato visitando as redes do time mato-grossense da cidade de Várzea Grande. Até então, além daquele "caça níquel", o "Almirante" havia afogados o adversário nos dois ´jogos oficiais que haviam disputado, pelo Campeonato Brasileiro – 08.11.1979 - Vasco 5 x 1, no Maracanã, e 05.10.1986 - Vasco 6 x 0, em São Januário.    

DETALHE: a "Vascodata" 29 de agosto anota quatro empates por 1 x 1: 29.08.1953 – Vasco 1 x 1 Bangu; 29.08.1953 - Vasco 1 x 1 Bangu; 29.08.2001 - Vasco 1 x 1 América-MG e 29.08.2004 - Vasco 1 x 1 Fluminense.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

HISTORI&LENDAS DAS COLINA - O BOM

1 - O atacante vascaíno Índio, da Seleção Brasileira sub-17, foi eleito o melhor jogador da Copa Dois de Julho, em julho de 2013, com vitória sobre o time do Bahia, por 2 x 1, em Lauro de Freitas, pertinho de Salvador. O time canarinho sagrou-se vencedor invicto, contando com mais um carinha da "Turma da Colina", o garoto Lorran. Eleito, pela terceira vez, o melhor  da "seleção brasileirinha", - as outras duas foram na última Copa América e no Torneio Internacional da Espanha -, Índio declarou:  "Não posso dizer que estou acostumado a ser eleito o melhor jogador de uma competição, mas é sempre importante este tipo de conquista, para a carreira de qualquer jovem", lembrou ele ao  site oficial do Vasco (www.crvascodagama.com.br), ao qual o "Kike" agradece pela reprodução desta foto, que não tem crédito.

2 - Vasco x Fluminense, entre 11 de março de 1923 e 21 de agosto de 2011, rolou por 344 oportunidades, por várias competições, com 130 vitórias cruzmaltinas (37,79%) e 99 empates (28,78%). A rapaziada da camisas da faixa mandou 513 bolas nas redes tricolores, à média de 1,49 por partida.

3 -  Resultados do "Initium", o Torneio Inicio, como era escrito, antigamente: 28.03.1926 - Vasco 1 x 0 Fluminense (Laranjeiras); 29.03.1931 - Vasco 1 x 0 Fluminense (Laranjeiras); 14.04.1940 - Fluminense 0 x 0 Vasco (escanteios 2 x0 – Laranjeiras; 28.03.1943 - Fluminense 1 x 0 Vasco (Laranjeiras); 29.07.1951 - Fluminense 0 x 0 Vasco (pênaltis 3 x 2 – Maracanã); 10.08.1952 - Vasco 2 x 0 Fluminense (Maracanã); 05.07. 1953 - Vasco 1 x 1 Fluminense (pênaltis 2 x 1 – Maracanã); 15.08. 1954 - Fluminense 0 x 0 Vasco (pênaltis 2x1 – Maracanã); 14.07.1957 - Vasco 1 x 0 Fluminense (Maracanã); 16.07.1961 - Vasco 1 x 0 Fluminense (Maracanã); 23.06.1963 - Fluminense 1 x 0 Vasco (Maracanã); 09.07.1967 - Vasco 0 x 0 Fluminense (pênaltis 5 x 2 – Maracanã); 13.03.1977 - Vasco 0 x 0 Fluminense (escanteios 3 x 0 – Maracanã).

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

ALMIRANTE FICA DEVENDO NO PLANALTO

 Na metade de 1996, o Vasco disputou um torneio, “pela metade”, em Brasília. Explica-se: as federações de futebol do RJ e do DF combinaram de promover a Copa Rio-Brasília, um triangular reunindo, ainda,  Botafogo e Sobradinho Esporte Clube.
No dia 12 de julho, o “Leão da Serra”, como é chamado o Sobradinho, empatou, por 1 x 1, com o Botafogo. Dois dias depois, os alvinegros venceram o Vasco, por 2 x 0. Os vascaínos, ainda, tinham chances de levarem a taça, no saldo de gols, caso vencessem os sobradinhenses. Mas o jogo entre eles não foi realizado. Melhor para os botafoguenses, que carregaram o troféu.
Vasco 0 x 2 Botafogo, em 14 de julho de 1996, foi no Estádio Mané Garrincha, com a Turma da Colina formando com: Carlos Germano; Bruno Carvalho, Sídnei (Sandro), Alex e Cássio; Leandro, Luisinho, Juninho Pernambucano e Válber (Vítor); Alessandro (Brener) e Gian (Pedro Renato). Técnico: Carlos Alberto Silva. O Botafogo jogou com: Carlão; Wilson Goiano, Alemão, Jefferson e André Silva; Souza, Otacílio, Marcelo Alves (Niki) e Bentinho; Mauricinho e Túlio. Técnico: Ricardo Barreto. Túlio, aos 27 minutos do primeiro tempo, e Bentinho, aos 13 da etapa final, marcaram os gols. O árbitro foi o brasiliense Luciano Augusto de Almeida, o público pagante de 5.693 e a renda de R$ 59.860,00.
O  Vasco devolveu a derrota, no dia 24 de janeiro de 1998, num sábado, por 1 x 0, valendo pelo Torneio Rio–São Paulo. O gol foi de Ramon, no primeiro minuto de jogo. Paulo César de Oliveira (SP) apitou a partida que teve público pagante de 12. 788 e renda de R$ 135.556,00. O Vasco jogou com: Carlos Germano; Vitor, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nelson (Fabrício) e Pedrinho; Donizete, Ramon (Alex) e Luizão (Dia). Técnico: Antônio Lopes. O Botafogo alinhou: Vágner; Wilson Goiano, Gonçalves, Jorge Luís e Jefferson; Alemão (Djair), França e Marcelo Alves (Jorge Antônio); Tico Mineiro (Zé Carlos), Túlio e Bebeto. Técnico: Gílson Nunes.
Em 7 de fevereiro de 1998, o Vasco voltaria a enfrentar o Botafogo, em Brasília, no mesmo estádio. Numa tarde de sábado, valeu, de novo, pelo Rio-São Paulo e terminou nos 2 x 2. O Vasco abriu o placar, aos 21 minutos do primeiro tempo. Pedrinho cobrou escanteio, o goleiro alvinegro Vágner falhou, e Luizão cabeceou, para a rede (foto). O Botafogo empatou, aos 27, num pênalti cobrado pelo baiano Bebeto.
No segundo tempo, aos 27 segundos, o vascaíno Richardson desempatou, num gol de placa. Dada a saída, ele pegou a bola, pela intermediária, driblou quem pintou pela frente, jogou-a por entre as pernas do zagueiro Marcelo Augusto e finalizou, rasteiro. Aos 36 minutos, os alvinegros empataram, em cobrança de falta, por Bebeto.
O Vasco jogou com: Márcio; Vítor, Odvan, Alex e Felipe; Luisinho, Nasa (Richardson) (Dias) e Pedrinho; Ramon (Fabrício) e Luizão (Sorato). Técnico: Antônio Lopes. O Botafogo foi: Vágner; Wilson Goiano (Jorge Antônio), Jorge Luís, Marcelo Augusto e Jefferson; Pingo, França (Marcelo Alves) e Djair; Zé Carlos (Tico), Bebeto e Túlio ‘Maravilha’. Técnico: Gílson Nunes. O árbitro foi Luciano AlmeiDa, do DF, o público de 10.476 e a renda de R$ 119.670,00.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CAMPEÃO DA LIBRTADORES

Em Vasco da Gama 2 x 1 Barcelona, do Equador,  em noite de uma quarta-feira, em Guyaquil, na casa do adversário, Almirante conquistou o principal título de sua navegação. Encarou toda a pressão da torcida do concorrente e foi lá buscar o caneco, em jogo apitado pelo argentino Javier Castrilli, auxiliado pelos compatriotas Claudio Rossi e Jorge Rattalino, tendo, ainda, Claudio Martin por árbitro reserva, diante de estimados 85 mil torcedores – a renda não foi divulgada.
O Vasco construiu a vitória no primeiro tempo, com Luizão, aos 24, e Donizete "Pantera", aos 46 minutos – De Avila descontou, aos 34 da etapa final. Treinado por Antônio Lopes, o time campeão foi: Carlos Germano; Vágner, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luizinho (Vítor, aos 43min do 2º tempo), Nasa, Juninho e Pedrinho (Ramon, aos 29 do 2º tempo); Donizete e Luizão (Alex, aos 37 do 2º trempo).
 No banco dos reservas, ficaram o goleiro Márcio, com a camisa 12; o apoiador Nélson (17), o zagueiro Válber (18) e o atacante Mauricinho (21). O Barcelona alinhou: Cevallos; Gómez, Noriega (Aires 1' do 2º), Montanero, Quiñónez e George; Carabali, Morales e De Avila; Asencio e Delgado. Técnico: Ruben Insúa. 
O jogo, por ser uma final, não deixou de ter seus momentos de nervosismo. Tanto que  De Avila, Gómez, Montanero, Carabali, Quiñonez e Delgado (Barcelona); Odvan, Juninho, Carlos Germano, Ramon e Felipe (Vasco) receberam o cartão amarelo.

CAMPANHA: 04.03.1998 – Vasco 0 x 1 Grêmio-RS; 17.03.1998 – Vaco 0 x 1 Guadalajara-MEX; 20.03.1998 – Vasco 1 x 1 América-MEX; 26.03.1998 – Vasco 3 x 0 Grêmio-RS; 03.04.1998   – Vasco 2 x 0 Guadalajara-MEX; 09.04.1998 – Vasco 1 x 1 América-MEX; 15.04.1998 – Vasco 2 x 1 Cruzeiro-MG; 13.05.1998 – Vasco 1 x 1 Grêmio-RS; 27.05.1998 – Vasco 1 x 0 Grêmio-RS; 30.05.1998 – Vasco 0 x 0 Cruzeiro-MG; 16.07.1998 – Vasco 1 x 0 River Plate-ARG; 22.07.1998 – Vasco 1 x 1 River Plate-ARG; 12.08.1998 – Vasco 2 x 0 Barcelona-EQU; 26.08.1998 – Vasco 2 x 1 Barcelona-QUE. (fotos reproduzidas da Revista do Vasco).
evista do Esporte


                                                 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

HISTORI&LENDAS DA COLINA - MUNI-47

1 - O Vasco marchava para conquistar o Torneio Municipal de 1947. Sobrava e distribuía goleadas: 4 x 1 América; 8 x 0 Bangu; 6 x 1 Bonsucesso e 6 x 2 Olaria. Só na quinta rodada, penou um pouquinho para mandar 2 x 1 São Cristóvão.
No jogo seguinte, voltou a golear: 5 x 0 Canto do Rio. Mas tornou a derrapar: 2 x 2 Flamengo. O pior, porém, viria na próxima rodada:  0 x 4 do Botafogo. Mas, com 3 x 2 Fluminense e 4 x 2 Madureira, carregou a taça, relacionando oito vitórias, um empate e uma escorregada. Friaça foi o artilheiro, com 13 dos 40 gols marcados pelo time armado pelo treinador Flávio Costa, que sofreu só 15, tendo por base: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Ely, Danilo e Jorge; Nestor (Djalma), Maneca, Friaca, LelÉ' e Chico. 

2 -  Friaça foi vascaíno em três oportunidades: de 1943 a 1949;  de 1951 a 1952, e de 1953 a 1954. Quando fez um pesseiozinho por fora da Colina, visitou o São Paulo, a Ponte Preta e o Guarani, estes dois de Campinas-SP, onde parou com a bola, em 1958. Pela “Turma da Colina”,  ganhou o Campeonato Carioca-1945; o Torneio Relâmpago e o Torneio Municipal-1946; o bi do Torneio Municipal-1947; o Carioca-1947 e o Sul-Americano de Clubes  Campeões-1948. Também, como vascaíno, ajudou a Seleção Brasileria a ganhar as Copa Rio Branco-1947/1950; a Taça  Oswaldo Cruz-1950  e o Pan-Americano-1952. Mas o maior título que ele conqusitou foi o Sul-Americano-198, pelo Vasco, o primeiro de um time brasileir no exteior. A rapaziad era: Barbosa; Augusto e Wilson (Rafanelli); Eli, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaca (Dimas), Ismael (Ademir) e Chico. Técnico: Flávio Costa. Já a sua primeira equipe canarinha foi: Barbosa (Luis Borracha); Augusto, Nilton (Nena) e Rui; Danilo, Noronha; Cláudio, Friaça (Carlyle), Heleno de Freitas (Adãozinho) e Jair Rosa Pinto, Chico (Canhotinho). Técnico: Flávio Costa.

3 -  A maior goleada cruzmaltina rolou pra cima do Canto do Rio, um time de Niterói e que não disputa mais as temporadas do futebol carioca, desde 1964. Foi a maior, também,  em jogos oficiais do Estadual-RJ, por 14 x 1, em 6 de setembro de 1947.  Seguem cinco balaiadas por 11 x 0, em cima de: Andarahy-RJ (29.12.1937); Brasil-RJ (01.05.1927); São Cristóvãol-RJ (03.07.1949); Göteborg, da Suécia (22.05.1959); Combinado de Trondheim, da Noruega (01.06.1961) e Combinado de Petrópolis-Rj (13.02.1988). Os outros integrantes dos “times mais castigados” levaram 10 x 0 e foram: Brasil-RJ (16.06.1935); Bonsucesso-RJ (21.05.1944) e Colatinense-ES ( 09.05.1954). Desses jogos, Claudinha, diante do Canto do Rio, os dois contra o Brasil e o diante do Bonsucesso foram em São Januário. O Andarahy caiu dentro no estádio do Fluminense, nas Laranjeiras, e os demais aconteceram na casa dos anfitriões.  








segunda-feira, 24 de agosto de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS - VILLA-LOBOS

 1 -Vascaínos fanáticaços inventam que o maestro Heitor Villa-Lobos simpatizava com o grêmio de São Januário. Não é verdade.  Lenda! Não consta nenhuma “vascainice” dele, a não ser ter usado o estádio do Vasco para reger corais. O que não compromete a sua “diabice”, pois é um dos fundadores do América Futebol Clube. E, já que “villa-lobanos”, vale ressaltar que, quando rapaz, o regente rolava uma bolinha, como “center-half”,  hoje, meio-campista. Também, como “goal-keeper”, isto é, goleiro.     
De acordo com a revista carioca “O Cruzeiro”, de 4 de dezembro de 1969, o maestro Heitor foi-se distanciando do futebol quando este mostrou-lhe priorizar o caráter negocial, em detrimento do lado desportivo.Vira isso antes da década-1950 chegar. Grande desportista que era, dizia que jogava e gostava do futebol do seu tempo romântico, por ver a possibilidade de praticar  educação física, do espírito e da alma.    
Além do futebol, Rosa, Villa-Lobos era muito chegado no jogo de bilhar, hoje chamado de sinuca. Costumava dizer: “Jogo bilhar no Brasil, para carambolar pelo estrangeiro”, onde passava nove meses do ano. Quem quisesse vê-lo por aqui, quando pintava,  que  fosse ao salão de Jogos da Associação Brasileira de Imprensa-ABI. Era lá que passava a maior parte do seu tempo, com o taco nas mãos, matando a bola 7, pra finalizar uma partida.   

2 - A primeira frente no placar vascaína foi anotada em 29 de outubro de 1916, por 2 x 1 sobre o River, pelo Campeonato Carioca da Segunda Divisão. Portanto, fará 97 anos neta temporada. Aconteceu no estádio da Rua Figueira de Melo (do  São Cristóvão), no Rio de Janeiro, com Horácio Salema Ribeiro apitando.  Alberto abriu a contagem, aos 10 minutos. Rocha II empatou, aos 28m, e Cândido desempatou, aos 34. O “Time da Colina” ainda era bem fraquinho, estava começando no futebol. Tanto que o River – fundado em 1914, no bairro carioca da Piedade –, como conta o historiador José da Silva Rocha, atuou com apenas nove jogadores –  Motta, Rocha I e Barbosa; Rocha II, Julinho e Grande; Cyro, Luciano e Oliveira. O Vaco do primeiro triunfo escalou: Ary Correia, Jaime Guedes e Augusto Azevedo; Victorino Rezende, João Lamego e Manuel Baptista; Bernardino Rodrigues, Adão Antonio Brandão, Joaquim de Oliveira, Alberto Costa Júnior e Cândido Almeida

3 – O Vasco encara a gringaiada desde 2 de dezembro de 1923, quando empatou, por 1 x 1, com o Combinado Universal, do Uruguai, amistosamente, no estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Brás de Oliveira Filho, o Babica, apitou o batismo internacional cruzmaltino e Russo (Felizardo Gonçalves) fez o gol da galera. O time: Amaral, Mingote e Hespanhol; Artur, Floriano e Miranda; Adão, Russo, Pires, Badu e Godói. Vale ressaltar, que o time uruguaio estava fazendo amistosos pelo país e, naquele jogo colocou em campo só os reservas, pois os titulares enfrentariam o Combinado Flamengo/Paulista, no encontro principal da rodada.          

4 - A temporada de 1969 foi tétrica para o time vascaíno, em termos de amistosos. De 15 partidas disputadas, perdeu nove. Chegou a ser goleado pelo interiorano Uberlândia, caiu dentro de casa, em duas oportunidades, e chegou até a perder a mãe, isto é, a Taça Pátria-Mãe, para a “freguesona” Portuguesa de Desportos. Confira, abaixo, as escorregadas:  08.02 – Vasco 0 x 2 Dínamo de Moscou-URSS, na Venezuela; 11.02 – Vasco 0 x 1 Deportivo Itália-VEN, em Caracas; 27.02 – Vasco 0 x 1 Seleção da URSS, no Maracanã; 02.03 – Vasco 1 x 4 Uberlândia, em Uberlândia-MG; Vasco 0 x 1 Racing-ARG, no Maracanã; 23.08 – Vasco 0 x 1 Portuguesa de Desportos, no Parque São Jorge-SP; 31.08 – Vasco 0 x 2 Flamengo, em Aracaju-SE;  07.12 Vasco 0 x 1 Coritiba, em São Januário; 14.12 - Vasco 1 x 2 Ponte Preta, em São Januário.

 5 - O Vasco enfrentou o Ypiranga, de Salvador-BA, em nove ocasiões. Confira data e placar:  03.04.1941 - Vasco 5 X 0; 01.05.1946 - Vasco 4 x 1; 16.06.1948 - Vasco 3 x 1; 23.03.1953 - Vasco 8 x 1; 19.02.1959 - Vasco 6 x 1; 14.06.1960 - Vasco 0 x 2; 15.11.1960 - Vasco 3 x 1; 08.09.1963 - Vasco 0 x 1 e 11;06.1975 - Vasco 1 x 0.
 
 
 

domingo, 23 de agosto de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - MARIA QUITÉRIA, A PRIMEIRA MILITAR

Reprodução de www.ahistória.com.br
 
 O exército alistava soldados, em 1822, para tentar consolidar a independência do Brasil, pois os portugueses resistiam, na Bahia. Foi, então, que Maria Quitéria de Jesus Medeiros cortou os cabelos, vestiu-se de homem e alistou-se, como soldado Medeiros.
Para ir à luta, Quitéria precisou fugir do pai, um pequeno agricultor do município de Cachoeira, que discordava dos seus planos. Lutar, no entanto, ela o fazia desde os 10 anos de idade, quando perdera a mãe e passara a cuidar da casa e dos dois irmãos mais novos, o que tirou-lhe a chance de frequentar a escola.
A brava moça foi engajada no Batalhão dos Voluntários do Príncipe, os “Periquitos”, por adotar o verde na gola e nos punhos do fardamento. Mas ela não conseguiu ficar incógnita por muito tempo. Duas semana depois da fuga, o seu pai localizou-a, e só não a levou de volta para casa porque o major Silva e Castro o impediu, por vê-la no lugar certo.
Maria Quitéria lutou contra os portugueses na foz do Rio Paraguaçu, mostrando muito heroísmo. Depois, os combateu nas áreas de Pituba e Itapuã, em Salvador, sempre mostrando muita bravura, o que valeu-lhe receber, no Rio de Janeiro, das mãos do imperador, a comenda do  "Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro". Além de uma carta do monarca, para  o seu pai, pedindo-lhe que a perdoasse pela fuga de casa.
Fora dos campos de batalha, Maria Quitéria voltou para a sua terra e casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. Mudou-se, depois, para a capital baiana, onde viveu os seus últimos dias sem que ninguém mais lembrasse da primeira mulher brasileira a integrar uma organização militar. Só em 1953, no centenário do seu desaparecimento, o governo brasileiro ordenou a todos os seus estabelecimentos e unidades do Exército colocarem em suas paredes uma foto da heroína baiana.

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

1 - O Vasco marchava para conquistar o Torneio Municipal de 1947. Sobrava e distribuía goleadas: 4 x 1 América; 8 x 0 Bangu; 6 x 1 Bonsucesso e 6 x 2 Olaria. Só na quinta rodada, penou um pouquinho para mandar 2 x 1 São Cristóvão.
No jogo seguinte, voltou a golear: 5 x 0 Canto do Rio. Mas tornou a derrapar: 2 x 2 Flamengo. O pior, porém, viria na próxima rodada:  0 x 4 do Botafogo. Mas, com 3 x 2 Fluminense e 4 x 2 Madureira, carregou a taça, relacionando oito vitórias, um empate e uma escorregada. Friaça foi o artilheiro, com 13 dos 40 gols marcados pelo time armado pelo treinador Flávio Costa, que sofreu só 15, tendo por base: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Ely, Danilo e Jorge; Nestor (Djalma), Maneca, Friaca, LelÉ' e Chico. 

2 -  Friaça foi vascaíno em três oportunidades: de 1943 a 1949;  de 1951 a 1952, e de 1953 a 1954. Quando fez um pesseiozinho por fora da Colina, visitou o São Paulo, a Ponte Preta e o Guarani, estes dois de Campinas-SP, onde parou com a bola, em 1958. Pela “Turma da Colina”,  ganhou o Campeonato Carioca-1945; o Torneio Relâmpago e o Torneio Municipal-1946; o bi do Torneio Municipal-1947; o Carioca-1947 e o Sul-Americano de Clubes  Campeões-1948. Também, como vascaíno, ajudou a Seleção Brasileira a ganhar as Copa Rio Branco-1947/1950; a Taça  Oswaldo Cruz-1950  e o Pan-Americano-1952. Mas o maior título que ele conquistou foi o Sul-Americano-1948, pelo Vasco, o primeiro de um time brasileira no exterior. A rapaziada era: Barbosa; Augusto e Wilson (Rafagnelli); Eli, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaca (Dimas), Ismael (Ademir) e Chico. Técnico: Flávio Costa. Já a sua primeira equipe canarinha foi: Barbosa (Luis Borracha); Augusto, Nilton (Nena) e Rui; Danilo, Noronha; Cláudio, Friaça (Carlyle), Heleno de Freitas (Adãozinho) e Jair Rosa Pinto, Chico (Canhotinho). Técnico: Flávio Costa.

3 -  A maior goleada cruzmaltina rolou pra cima do Canto do Rio, um time de Niterói e que não disputa mais as temporadas do futebol carioca, desde 1964. Foi a maior, também,  em jogos oficiais do Estadual-RJ, por 14 x 1, em 6 de setembro de 1947.  Seguem cinco balaiadas por 11 x 0, em cima de: Andarahy-RJ (29.12.1937); Brasil-RJ (01.05.1927); São Cristóvão-RJ (03.07.1949); Göteborg, da Suécia (22.05.1959); Combinado de Trondheim, da Noruega (01.06.1961) e Combinado de Petrópolis-Rj (13.02.1988). Os outros integrantes dos “times mais castigados” levaram 10 x 0 e foram: Brasil-RJ (16.06.1935); Bonsucesso-RJ (21.05.1944) e Colatinense-ES ( 09.05.1954). Desses jogos, Claudinha, diante do Canto do Rio, os dois contra o Brasil e o diante do Bonsucesso foram em São Januário. O Andarahy caiu dentro no estádio do Fluminense, nas Laranjeiras, e os demais aconteceram na casa dos anfitriões.  

sábado, 22 de agosto de 2015

HISTORI&LENDA DA COLINA - MAR MINEIRO

  1 - A primeira vez em que ao time vascaíno concentrou-se para um descanso total foi em 1923, na cidade mineira de Mar de Espanha. O local, a estância hidromineral da Fazenda Rocha, foi oferecido por um associado do clube, o historiador cruzmaltino José da Silva Rocha, o Rochinha, que viria a ser o 35º a presidir o clube, em 1963.
COM MAR NO RJ, VASCO FOI PARA MAR DE MINAS GERAIS, ONDE NÃO TEM MAR.

2 - Nos inícios dos Campeonatos Cariocas, os árbitros era indicados pelos clubes. Entre outros, o Vasco indicou Francisco Alberto da Costa, Eduardo Pinto da Fonseca, Mílton de Castro Menezes, Carlos Gomes de Farias, Paiva Anciães, José Pereira Peixoto, José Pinto Lopes e Diogo Rangel. Já o primeiro representante vascaíno fora do Rio de Janeiro foi Achilles Astuto, “embaixador” junto à entidade paulista de remo, em 1925.
PARA LIDAR COM PAULISTAS REMADORES, SÓ MESMO ALGUÉM MUITO ASTUTO.

3 - Locais onde os vascaínos já se alojaram: Rua Teófilo Otoni Nº 89; Clube Dansante e Recreativo Estudantino Arcas Comercial, no Largo do Capim; Sociedade Dramatica Filhos de Talma à Rua da Saúde Nº 293, onde ocorreu a fundação, em 1898; Ilha das Moças; Travessa Maia Nº 15; Rua do Passeio Nº 18; Rua Santa Luzia; Sede do Calaboauço; sede náutica na Lagoa Rodrigo de Freitas; Edifício Cineac 9º andar, na Avenida Rio Branco Nº185, e Rua General Almério de Moura.
O ALMIRANTE ANVEGOU, NAVEGOU, E FOI ANCORAR O SEU BARCO NA COLINA

4 - A primeira bandeira do Club de Regatas Vasco da Gama foi de flanela e oferecida pela guarnição da canoa Zoca.
AINDA BEM QUE, NOS VELHOS TEMPOS, AINDA NÃO HAVIA FLANELINHAS.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

CALENDÁRIO 21, 22, 23, 24 E 25 DE AGOSTO

                                                   21 DE AGOSTO
Dia de apagr velinhas. O Club de Regatas Vasco das Gama atinge 114 temporadas de mais glórias do que outras hipóteses. É uma história que começa pelo remo, a modalidade preferida dos mais de 500 mil habitantes do Rio de Janeiro, em 1898, quando os cariocas iam para as imediações do Passeio Público e da Rua Santa Luzia assistir às corridas de barcos na Baía de Guanabara.
 Por aquela época, tentando se livrar do desgaste físico de remar até o Club Gragoatá, e Niterói, para praticarem o “rowing”, como ainda era chamada a modalidade, Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre d`Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Souza Júnior decidiram criar um clube de remo. Reuniram-se na residência de um deles, à Rua Teófilo Ottoni Nº 90, traçaram planos, encontraram mais simpatizantes da ideia e promoveram outras reuniões no Clube Recreativo Arcas Comercial, na Rua São Pedro.
O papo foi rolando e, em 21 de agosto de 1898, com 62 associados assinando a ata, no Clube Dramático Filhos de Talma, à Rua da Saúde Nº 293, surgia o Club de Regatas Vasco da Gama, em encontro presidido por por Gaspar de Castro, secretariado por Virgílio Carvalho do Amaral e Henrique Teixeira Alegria.
EMBARCARAM – Clube criado, era hora de comprar os barcos. A rapaziada fez a chamada “vaquinha”, comprou três baleeiras – Zoca, Vaidosa e Volúvel – e se inscreveu na União de Regatas Fluminense. Menos de um ano depois, em 4 de junho de 1899, o Vasco já vencia sua primeira regata, na Classe Novos, com Volúvel, de seis remos, em páreo que teve o seu nome, como era de costume nomear as disputas com as denominações dos clubes.
 Os primeiros vencedores cruzmaltinos foram da guarnição formada pelo patrão Alberto de Castro e os remadores José Lopes de Freitas, José Cunha, José Pereira Buda de Melo, Joaquim de Oliveira Campos, Antônio Frazão Salgueiro e Carlos Batista Rodrigues. Entre 1905 e 1906, o Vasco conquistou os seus primeiros títulos no remo, com o bi, cinco dias após o aniversário. Em 192.13.14 veio o primeiro tri, pelos barcos Meteoro e Pereira Passos. 
ROLA A BOLA - A simpatia pelo futebol chegou ao Club de Regatas Vasco em 1913, quando um combinado português exibiu-se no Rio de Janeiro, motivando a colônia portuguesa a aderir à modalidade, com a criação do Centro Esportivo Português, do Lusitano e do Lusitânia, este o único que foi avente. Mas, como o estatuto que só permitia a associação de portugueses, o Vasco da Gama, que nascera pregando a união racial, convenceu os “gajos” a abandonarem tal ideologia e partirem para uma fusão, a fim de entrarem nas disputas da Liga Metropolitana de Sports Athléticos (LMSA.
A partir de 26 de novembro de 1915, o Vasco não se desligaria mais do futebol. Em 3 de maio de 1916, usando camisas pretas, com a cruz da Ordem de Cristo no lado esquerdo do peito, a sua rapaziada estreou na nova modalidade, no campo do Botafogo, perdendo do Paladino Futebol Clube, na Terceira Divisão da Liga Metropolitana de Sports Athléticos (LMSA), por 10 x 1. Coube ao português Adão Antônio Brandão, que praticava, ainda, atletismo, remo, natação e polo aquático, cravar a primeira bola vascaína na rede.

VITÓRIAS, porém, só em 29 de outubro de 1916. A vítima foi a Associação Atlética River São Bento, batida, por 2 x 1, com Alberto Costa Júnior e Cândido Almeida comparecendo às redes do campo do São Cristóvão, à Rua Figueira de Mello, valendo pelo Campeonato Carioca da Terceira Divisão (LMSA). Naquele primeira temporada, o Vasco terminou na última colocação.
Em 1917, a LMSA passou por transformações, mudou seu nome para Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMTD) e aumentou o número de participantes, em cada divisão. Com isso, os seis da “Terceirona” subiram para a “Segundona”. E lá se foi o Vasco, que melhorou e obteve nove vitórias, em 16 jogos, saído da temporada em quarto lugar. Grande avanço. Em 1918, o Vasco já ameaçou os rivais. Foi o terceiro colocado. Em 1919, com nove vitórias, caiu, para quinto. Em 1920, tornou a melhorar e ficou em quarto lugar.

CHEGADO 1921, a Liga Metropolitana promoveu mais uma virada de mesa. Separou a série principal pelas categorias A e B, na qual ficou o time vascaíno. E, por dois pontos, ele não foi o campeão de sua turma. Mas, em 1922, venceu a Série B da “Primeirona”.
O jogo do título foi em 17 de julho de 1922, na Rua Morais e Silva, com uma goelada, 8 x 3, sobre o Carioca, valendo a Taça Constantino, a primeira do futebol cruzmaltino. O chefe da rapaziada era um uruguaio, Ramón Platero, e o time das faixas teve: Nélson, Mingote e Leitão; Nolasco, Bráulio e Artur; Pascoal, Cardoso Pires, Torterolli, Claudionor e Negrito. Claudionor foi o principal “matador”, com quatro tentos, seguido de Cardoso Pires (2) Pascoal e Torterolli um, cada.

DIA DE COMEMORAR - Na data do seu aniversário, 21 de agosto, o Vasco já disputou 18 jogos. Venceu 12, empatou três e ficou atrás no placar só em três, o que lhe dá 74% de aproveitamento. Nesses confrontos, a rapaziada mandou 43 bolas as redes e foi buscar 16: saldo de 27 tentos. 
  A primeira partida vascaína nos 21 de agosto ficou no 1 x 1, com o já extinto Palmeiras-RJ,  no estádio da Rua Figueira de Mello, em um domingo, pelo Campeonato Carioca da Segunda Divisão. A última foi um outro 1 x 1, com o Fluminense, em 2011. Na penúltima, vitória, por 1 x 0, sobre a Portuguesa de Desportos, pelo Campeonato Brasileiro de 2008, em Santa Bárbara D´Oeste-SP. No meio disso tudo há um jogo com uma data interessante: 21 de agosto de 1989. Lembra-se de 21 de agosto de 1898?
 Dos 18 jogos no aniversário cruzmaltino, 10 foram por temporada oficiais cariocas; três amistosos; um pela Taça João Havelange; um pela Copa Mercosul e dois pelo Brasileirão. Para os torcedores mais fanáticos, o melhor resultado foi 5 x 2 sobre o Flamengo, em 1949.

FEITOS E FATOS -  21.08.1921 – Vasco 1 x 0 Palmeiras-RJ (Campeonato Carioca); 21.08.1927 – Vasco 4 x 0 Bangu (Carioca); 21.08.1932 - Vasco 1 x 3 Bonsucesso (Carioca); 21.08.1948 – Vasco 4 x 1 América-RJ (amistoso); 21.08.1949 – Vasco 5 x 2 Flamengo; 21.08.1954 – Vasco 4 x 0 São Cristóvão; 21.08.1955 – Vaso 5 x 0 São Cristóvão; 21.08.1960 – Vasco 4 x 2 Madureira; 21.08.1965 – Vasco 2 x 0 Fluminense; 21.08.1977 – Vasco 2 x 0 Botafogo; 21.08.1981 – Vasco 2 x 1 Múrcia-ESP; 21.08.1983 – Vasco 1 x 3 Fluminense; 21.08.1989 – Vasco 1 x 0 Logroñes-ESP; 21.08.1993 – Vasco 4 x 0 Mogi Mirim-SP; 21.08.2001 – Vasco 1 x 2 Cerro Porteño-PAR; 21.08.2005 - Vasco 0

        
                                             PRESENTES PARA A TORCIDA
 21.08.1927 – Vasco 4 x 0 Bangu. Campeonato Carioca. Estádio: São Januário. Juiz: Oswaldo Travassos Braga.  Gols: Zé Maria (contra) e Russinho (2), no 1º tempo, e Álvaro, na fase final.

21.08.1948 – Vasco 4 x 1 América-MG. Amistoso. Estádio. São Januário (RJ).  Renda:: Cr$ 52.566,00. Gols: Ademir Menezes (2), Nestor e Dimas (Vsc) e Murilinho (Ame-MG). VASCO: Barbosa (Barquetta); Augusto e Wilson; Eli, Danilo e Jorge; Maneca, Ademir Menezes, Dimas (Nestor), Tuta (Ismael) e Chico.

21.08.1949 (domingo) – Vasco 5 x 2 Flamengo – Campeonato Carioca. Estádio: São Januário-RJ. Gols: Maneca (2), Augusto, Danilo Alvim, Nestor e Ipojucan. VASCO: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ipojucan, Ademir Menezes e Mário. Técnico Flávio Costa. 

21.08.1954 (sábado) – Vasco 4 x 0 São Cristóvão – Campeonato Carioca. Estádio: Maracanã-RJ. VASCO: Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini; Ely, Mirim e Dario; Sabará, Laerte, Maneca, Pinga e Dejayr. Técnico: Flávio Costa.

21.08.1955 – Vasco 5 x 0 São Cristóvão. Campeonato Carioca. Estádio: São Januário-RJ. Gols: Válter Marciano (3), Pinga e Parodi. VASCO: Victor Gonzalez; Paulinho de Almeida e Haroldo; Orlando Peçanha, Laerte e Dario; Sabará, Valter, Ademir Menezes, Pinga e Parodi. Técnico: Flávio Costa.


21.08.1960 – Vasco 4 x 2 Madureira. Campeonato Carioca. Estádio: da Rua Conselheiro Galvão (RJ). Juiz: Airton Vieira de Morais. Renda: Cr$ 705.340,00. Gols: Fernando, aos 31;, Azumir, aos 45; Delem, aos 47;, Pinga, aos 70;, Pinga (pen), aos 78, e e Wilson Moreira, aos 85 min. VASCO: Miguel, Paulinho e Bellini; Coronel, Écio e Russo; Sabará, Delém, Wilson Moreira, Valdemar e Pinga. Técnico: Eli do Amparo

21.08.1965 (sábado) – Vasco 2 x 0 Fluminense. Taça Guanabara. Estádio: Maracanã. Renda: Cr$ 15.628.380,00. Juiz: Gualter Portela Filho. Gols: Célio, aos 44 min do 1º tempo (pen) e aos 32 min do 2º tempo. VASCO: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho Goiano, Célio, Mário ‘Tilico’ e Zezinho. Técnico: Zezé Moreira.  


21.08.1977 (domingo) – Vasco 2 x 0 Botafogo. Campeonato Estadual-RJ. Estádio: Maracanã. Renda: Cr$ 220.743,50. Público: 79.997 pagantes. Juiz: Arnaldo César Coelho. Gols: Dirceu, aos 30 min do 1° tempo e Roberto Dinamite, aos 19 do 2°. VASCO: Mazaropi; Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Paulo Roberto (Helinho) e Dirceu; Wilsinho, Roberto e Ramón (Zandonaide). Técnico: Orlando Fantoni.


21.08.1981 (sexta-feira) – Vasco 2 x 1 Múrcia-ESP. Amistoso. Gols: Roberto Dinamite (2). Técnico: Antônio Lopes.

21.08.1989 (segunda-feira) - Vasco 1 x 0 Logroñes-ESP. Amistoso. Gol: Anderson. VASCO: Régis; Luís Carlos Winck, Célio Silva, Maro Aurélio e Lira; Zé do Carmo, Andrade (Tornado) e Boiadeiro; Vivinho, Sorato e Tato (Anderson). Técnico: Alcir Portela.

21.08.1993 (sábado) – Vasco 4 x 0 Mogi Mirim (SP). Taça João Havelange. Estádio: São Januário-RJ. Gols: Jardel (2) e Vitor. VASCO: Caetano; Ayupe, Ale, Alex er Bruno Carvalho; França (Vianna), Vitor e Sidney; André Pimpolho, Jardel e Júnior (Denílson).

21.08.2008 (quinta-feira) – Vasco 1 x 0 Portuguesa de Desportos. Campeonato Brasileiro. Estádio: Antônio Lins R. Guimarães, em Araras (SP). Juiz: Sandro Meira Ricci (DF). Gol: Alex Teixeira, aos 12 minutos do 2º tempo. VASCO: Roberto; Wagner Diniz, Jorge Luiz, Eduardo Luiz e Edu Pina; Jonílson, Rodrigo Antônio, Marcus Vinicius e Alex Teixeira (Vilson); Alan Kardec (Jean) e Madson (Edmundo). Técnico Tita.


                                                                       2 2 DE AGOSTO

O atacante Feitiço
Diz o ditado carioca que “mulher de malandro apanha hoje e, amanhã, quer mais”. Caso do espanhol Sevília, que apanhou do Vasco em duas oportunidades dos 22 de agosto. Por sinal, uma data repleta vitórias, inclusive sobre  o maior rival, o Flamengo,  e uma outra grande adversário carioca, o Botafogo. Um time chatinho no caminho vascaínos, o Vitória da Bahia, também foi batido.

 

















VASCO 5 X 0 SELEÇÃO DE COLATINA-ES foi daqueles chamados "caça-níqueis" que o "Almirante" estava mais do que useiro e vezeiro neles. O meia Válter Marciano foi o "cara", pipocando três bolas no filó. Almir "Pernambuquinho" e Pinga acabaram de embebedar os capixabas.  


VASCO 3 X 1 VITÓRIA, em  1999, com arbitragem de Paulo César de Oliveira (SP), foi o 18º jogo entre os dois clubes, pelo Campeonato Brasileiro. Disputado em um domingo, em São Januário, teve 29.055 pagantes, renda de R$ 14.519,00 e gols vascaínos marcados por Ramon, aos 45 minutos do primeiro tempo, Viola, aos 18 do segundo, e Paulo César, aos 21, da mesma etapa. O time foi: Carlos Germano; Paulo César (Maricá), Géder, Odvan e Gilberto; Nasa, Alex Oliveira (Amaral (Paulo Miranda), Juninho e Ramon; Donizete e Viola. Técnico: Antônio Lopes. (foto da direita reproduzida da revista "Grandes Clubes").Agradecimento.


                                               23 DE AGOSTO

RAMON DE CARRANZA
A sala de troféus de São Januário recebeu duas taças vindas da Espanha, na década-1980: Colombino e Ramón de Carranza. A primeira, conquistada diante do 
promotor Recreativo Huelva e do Espanyol, de Barcelona, e a outra tendo por adversários os também espanhóis Sevilla e Cádiz. A segunda taça é mais famosa.  

VASCO 3 X 2 DÍNAMO MOSCOU foi pela edição-1992 de mais um Troféu Colombino, quando o chefe da rapaziada já era Joel Santana. O apoiador Flávio, o meia Bismsarck e o lateral-esquerdo Cássio marcaram os tentos da vitória.  

Fora das vitórias, a data 23 de agosto, em VASCO 3 X 3 BONSUCESSO, mostra que a data teve, também,  muito trabalho com os "pequenos". O empataço está na tabela do Campeonato Carioca-1953, em um domingo, em São Januário. Alvinho (2) e Sabará marcaram os tentos do time treinado por Flávio Costa, que mandou a campo: Ernâni, Mirim e Bellini; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Ipojucan, Maneca, Alvinho e Pinga.


                                                            24 DE AGOSTO
Conquistas de torneios em canchas espanholas e três "tricoladas", isto é, vitórias sobre “pesos pesados” do futebol brasileiro, como o Grêmio Porto-Alegrense e o São Paulo, e o "pequeno" Madureira. E pegadas firmes sobre paulistas e brasilienses. É o "Almirante" aprontando nos 24 de agosto.

VASCO 1 (4) X 1 (2) REAL BÉTIS  foi emocionante! Paulinho abriu o placar, aos 29 minutos. Eles empataram, aos 47. No segundo tempo, não houve gols. Rolou prorrogação. O Dinamite “dinamitou”, aos 14 da primeira etapa, e os espanhóis voltaram a igualar o placar, ao 10 da segunda. A disputa, então, foi para os por pênaltis. E a “Turma da Colina” escreveu 4 x 2 na conta, carregando o "caneco" do VIII Torneio Cidade de Sevilha-1979 – dois dias antes, havia vencido o time  da terra, o Sevilla, por 3 x 1, com Roberto Dinamite (2) e Guina no filó. Oto Glória era o treinador e o time-base nos dois jogos foi: Jair Bragança; Orlando ‘Lelé’ (Paulinho Pereira), Gaúcho (Argeu), Ivan e Marco Antônio ‘Tri’; Dudu, Guina (Afrânio) e Xaxá; Paulinho, Roberto e Zandonaide. (foto de Paulinho reproduzida de album de figurinhas).  


24.08.1980 - VASCO 3 X 1 HUELVA valeu mais uma taça espanhola, o XVI Troféu Colombino-1980, com Roberto Dinamite infernizando. Foi às redes, aos 9  e aos 35 minutos, para Paulinho Pereira, que não era muito disso, deixar o dele, aos 42 minutos. Fatura resolvidas no primeiro tempo. E com o gol deles marcado por um vascaíno, o meia Guina (contra, é claro), aos 32 – na vésperas, a rapaziada havia vencido o catalão Espanyol, por 1 x 0, com Katinha balançando a roseira.  Daquela vez, o treinador era Mário Jorge Lobo Zagallo, que baseou-se, par os dois jogos, nesta galera: Mazaropi (Jair ragança); Paulinho Pereira, Orlando, Léo e João Luís; Carlos Alberto ‘Pintinho’, Guina e Paulo César Caju; Catinha, Roberto Dinamite (Peribaldo) e Wilsinho.
O Torneio Colombino é uma homenagem da cidade de Huleva ao navegador espanhol Cristóvão Colombo, que partiu do porto de Palos de La Frontera, perto dali, em 1492, para descobrir a América. Por isso, ele é patrono das festas da cidade, promovidas no início de agosto.
                                                                    25 DE AGOSTO

 25.08.1965 - 1 x 0 Flamengo - VASCO 1 X 0 FLAMENGO - Os maiores rivais dos cruzmaltinos não foram perdoados, em 1965. No 25 daquele "agosto do torcedor", caiu ante a chuteira do atacante Célio Taveira Filho, neto de português. Rolou em uma quarta-feira, valendo pelo segundo turno da Taça Guanabara. Aquele duelo, no Maracanã, apitado por José Gomes Sobrinho, rendeu 18.916.960,00 e o tento saiu aos  23 minutos do segundo tempo. O “Time da Faixa” era treinado pro Zezé Moreira e bateu com: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Célio (foto), Mário e Zezinho.













25de agosto de 1979 - asco da Gama 2 x 1 Elche-ESP - jogado na cidade do mesmo nome do time batyido, valendo  pelo XX  Troféu  Festa D´Eix-. Com gols marcados por Zandonaide e Afrânio, o Almirante navegou às redes comandado pelo treinador Oto Glória, que mandou à luta: Maurílio (Jair Bragança); Paulinho Pereira, Gaúcho, Argeu (Ivan) e Paulo César (Marco Antônio); Dudu, Zanon (Guina) e Afrânio (Xaxá); Paulinho Massariol, Roberto Dnamite e Zandonaide.  


VASCO 0 (4)  X 0 (2) ZARAGOZA teve que ir para os pênaltis. E a rapaziada foi à Espanha buscar o Troféu Cidade de Zaragoza-1993. A esquadra do "Almirante" estava comanda por Alcir Portela, seu ex-meio-campista, e jogou, em uma quarta-feira, no estádio La Romareda, sob apito de Gómez Lopes, e contando com com: Márcio; Pimentel, Alexandre Torres, Jorge Luiz e Cássio;  Geovani, Bernardo (Tinho), Carlos Alberto Dias e William (Leandro Ávila); Hernande e Valdir ‘Bigode”.