Vasco

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domingo, 18 de outubro de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - MISS BRASIL, AS BELAS DA PASSARELA

  Há pesquisadores que situam em 1865 a primeira eleição de uma Miss Brasil, que teria sido uma francesa que por aqui vivia, chamada Aymmée. Outros preferem apontar o ano de 1900, com Violeta Lima de Castro sendo a primeirona. O tempo foi passando e as mulheres  brasileiras encantando mais e mais, casos de a paulista Zezé Leone, em 1922; da carioca Olga Bergamin de Sá, em 1929; da gaúcha Iolanda Pereira, em 1930, vencedora do Miss Brasil e do Miss Universo promovido pelo jornal carioca “A Tarde”; das também cariocas Ieda Telles de Menezes, em 1932, e Vânia Pinto, em 1939, e da goiana Jussara Marques, em 1949.
Martha Rocha-1954. Foto reproduzida de glamurama.uol.com.br

  Em 1954, veio o primeiro concurso de uma era que ficou famosa, com  belas desfilando por uma passarela armada na boate do Hotel Quitandinha, em Petrópolis-RJ. A mais, mais de todas foi, indiscutivelmente, a baiana Martha Rocha, eleita, em uma noite do mês de junho, por um júri que tinha os intelectuais Manoel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e a colunista Helena Silveira, da Folha de São Paulo, além do artista plástico Santa Rosa.
Loira, olhos verdes, aos 21 anos de idade, a Miss Bahia ganhou unanimidade do país  e partiu para Long Beach, nos Estados Unidos, não voltando com o cetro do Miss Universo (surgido dois anos antes), mas chamada de “Miss América”. Foi dito uma injustiça elegeram a norte-americana Miriam Stevenson. Tanto que foi Martha quem Hollywood procurou para levar às telas do cinema.     

Vera Fischer tornou-se atriz de TV e de cinema
A parti de 1958, o concurso passou a ser no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, tornando-se sucesso público e renda. A bela do ano foi a modelo carioca Adalgisa Colombo, que sacudiu a plateia. O seu porte esguio e a sua elegância valeu-lhe, também, o segundo lugar no Miss Universo.
 O título que os brasileiros diziam ter Martha Rocha perdido, em 1954, por duas polegadas, só veio com a Miss Brasil-1963, a gaúcha Ieda Maria Vargas e, em 1968, com a baiana Martha Vasconcelos. No mesmo ano, a carioca Maria da Glória Carvalho, terceiro lugar no Miss Brasil, trouxe, do Japão, o título de Miss Beleza Internacional.
TV TRANSMITE – Em 1960, uma novidade no Maracanãzinho: a TV Tupi transmitia os desfiles que elegeriam a Miss Guanabara, Gina MacPherson. No Miss Brasil Beleza Internacional, que estava sendo criado, a enviada a representante do Distrito Federal (Brasília), Magda Renate Pfrimer, que fora Miss Goiás-1958, ficou com o segundo lugar, no Miss Brasil e na disputa em Long Beach-EUA. Já no Miss Brasil Mundo, a pernambucana Maria Edilene Torreão obteve a terceira colocação.     
Em 1969, o país teve uma de suas misses mais deslumbrantes, a catarinense Vera Fischer. Foi semifinalista do Miss Universo e tornou-se uma atriz de sucesso.  Em 1971, mais um título internacional foi buscado lá fora pela bela mulher brasileira. A carioca Lúcia Peterle, segunda do Miss Brasil, foi coroada Miss Mundo, na inglesa Londres. Formou-se em medicina e especializou-se em pediatria.

Gina Mcperson foi a última Miss Guanabara
 eleita Miss Brasil
BRASÍLIA – A capital brasileira foi o novo endereço do Miss Brasil, a partir de 1973, e por aqui ficou até 1980.  No ano seguinte, com a quebra da Rede TV Tupi de TV, o empresário Sílvio Santos comprou a franquia (do Miss Universo, também), e a sua emissora de televisão transmitiu os desfiles, até 1989. Naquela fase foi eleita a primeira Miss Brasil negra, a gaúcha Deise Nunes. Outras duas que se projetaram muito foram Marcia Gabrielle, como modelo, e Suzy Rego, como atriz.
Como Sílvio Santos desistiu do concurso, em 1990, naquele ano as brasileiras não foram ao Miss Universo. A partir de 1991, passou-se a ter dois concursos promovidos por dois promotores, Danilo D´Ávila e Boanerges Gaeta Junior, que eram parceiros e separaram-se.
Nenhuma brasileira chegou a fica entre as cinco mais belas do mundo. Em 1999, durante eleição em a Brasília, a votação escolheu a catarinense Michele Gonçalves de Souza, mas o titulo ficou com a paranaense Lucimara Toledo. Saiu nos jornais que a cédula eletiva fora rasgada, houvera corrupção.  Um ano depois, com dois concursos, para o promotor de um deles, Danilo D´Ávila, a Miss Brasil-2000 era a mineira Daniele Pinto; para o seu ex-parceiro, Boanerges Gaeta Júnior, era a mato-grossense Josiane Calnakosky.     

  

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