Vasco

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sábado, 28 de fevereiro de 2015

OS SETE BASCULHOS DA IZKINA DA KOLINA

 Em 22 de janeiro de 1944, um sábado, o Almirante convidou o Bangu para jogar um jogo amistoso, em São Januário. Sapecou-lhe 9 x 2. Só Lelé fez quatro – Cordeiro (3) e Elgen (2) completaram a paulada, mandada pelo treinador uruguaio Ondino Viera, com o iniciante  Expresso da Vitória, poderoso esquadrão que foi um dos mais fortes do planeta, pelos oito anos seguintes. Time do dia: Oncinha, Zago e Rafagnelli (Haroldo); Octacílio (Alfredo II), Nílton (Tião), Argemiro, Cordeiro, Lelé, Petrônio, Elgen e Chico.

 Aquele placar é um dos maiores mandados ela moçada. À frente seguem: Vasco da Gama 14 x 1 Canto do Rio, em 6 de setembro de 1947, pelo Campeonato Carioca. Seguem: 12 x 0 Andarahy, em 29 de dezembro de 1937; 11 x 0 São Cristóvão, em 3 de julho de 1949, e 11 x 0 Brasil-RJ, em 1º de maio de 1927, do mesmo torneio; 9 x 0 Tuna Luso-PA, em 19 de fevereiro, pelo Brasileiro da Série A; 9 x 0 Bonsucesso, em 21 de outubro de 1945; 9 x 1 Madureira, em 15 de outubro de 1950, e 9 x 1 Bangu, em 7 de abril de 1929,  os três últimos  pelo Estadual. Amistosamente, está anotado, ainda, em 07.04.1929 – Vasco 9 x 1

 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A CRUZ DOS CAVALEIROS DE CRISTO

Lembra-se do poster do time vascaíno “SuperSuperCampeão” carioca de 1958? Daquela cruz na faixa? É da Ordem de Cristo, uma das três condecorações que chegaram ao Brasil – as de Santiago e de São Bento de Avis foram as outras duas –, provenientes das ordens de cavalaria surgidas na Palestina e na península ibérica, entre os séculos 11 e 12. O Vasco, então, usou o símbolo da mais antiga condecoração brasileira, vigorante por todo o nosso período monárquico e abolida pela república.
A Ordem de Cristo foi uma tentativa do rei português Don Dinis, de reviver em suas conquistas marítimas, as glórias templárias nas lutas contra os mouros da época das cruzadas. Para isso, o Papa João 22 assinou, em Avinhão, uma bula autorizatória, em 14 de março de 1319.  oincidentemente, o 14 é uma data de grandes vitórias do Club de Regatas Vasco da Gama, como veremos ao final deste texto.
Pois bem! Na faixa diagonal da camisa vascaína você vê uma cruz vermelha, aberta em branco. Confere? Esta mesma cruz cunhou as o anverso das moedas e as armas do Brasil imperial. Na medalha condecorativa, em Portugal, a fita era vermelha, como fora a Ordem dos Templários, enquanto, por aqui, adicionou-se um bordo azul.
Reformada, em Portugal, por Don Pedro, em 1356, a Ordem Militar de Cristo foi confirmada no Brasil em 1627, secularizada pelo decreto Nº 321, de 9 de setembro de 1843. Nos 9 de setembro, saiba, também, o que o Vasco fez. Lá no final, combinado? Depois, vieram aos decretos regulativos – 4.144, de 5 abril de 1868, e 4.203, de 13 de junho do mesmo ano.
Até Portugal e Ordem de Cristo se juntarem, no século 14, muitas aventuras rolaram. Por exemplo, em 1682, na França, os intrépidos Duque de Grammont, o marquês de Rizan, o conde de Vallarda e o cavaleiro Tilladet se uniram a outros fidalgos, entre eles o duque de Vermandois, para restaurarem a Ordem dos Templários, com Cristo na jogada. No entanto, quando o rei Luis 14 soube do que acontecia em seu terreiro, mandou aplicar uma surra em Vermandois e baniu de sua corte todos os demais ousados da pretensa Ordem de Cristo dos Templários. Mas não adiantou.
Em 1715, o regente da França, o duque de Orleans (Luís 15 era de menor) entrou no jogo da revivência templária. Fazendo de contas ter uma Ordem de Cristo na França, enviou dois representantes a Lisboa, para negociar uma tabelinha com a ordem revivida por Don Dinis. Só que Portugal agora era reinado por Don João quinto, que não topou a parada e mandou sumirem com os emissários do duque, um dos quais escapou.
A Ordem de Cristo da França teve de arrumar um nome esquisito, para manter-se como sociedade secreta, até 1789. Mas a revolução francesa já estava lá na esquina esperando pão ela. Exatamente


 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

HISTORI&LENDAS DA COLINA - RIOSAMPA

1 - O Torneio Rio-São Paulo, criado em 1933, mas  com disputas anuais só a apartir de 1950, parece ter surgido para o Vasco da Gama brilhar. Em 1967, incluiu mineiros, gaúchos e paranaenses (baianos e pernambucanos, em 1968), ficou sendo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, tendo sido, a partir de 1954, RJ-SP Roberto Gomes Pedrosa. Em 1968, virou Taça de Prata, sob domínio da então Confederação Brasileria de Desportos, que criou o Brasileirão, em 1971. Na década de 1990, voltou à primeira denominação.

2 - No Rio São Paulo, entre as principais arrecadações – todas no Maracanã – o Vasco comparece com  a maior de todas: 120.165 pagantes, em  29.03.1958, em 1 x 1 com o Flamengo. Depis, os cruzmaltinos geraram as 4ª, 5ª e 6ª bilheterias: 28.02.1999 - Vasco 3 x 1 Santos (81.421 pagantes e 94.500 presentes; 31.05.1953 - Vasco 1 x 0 Corinthians (77.881); 13.04.1961 - Vasco 2 x 1 Santos (74.155). Vale ressaltar que, para o clássico líder em rendas, o Vasco motivava mais o torcedor, pois fazia melhor campanha: 3 x 1 Corinthians; 3 x 2 São Paulo; 6 x 1 Fluminense; 1 x 0 América;  4 x 2 Botafogo.

3 - O Torneio Rio-São Paulo foi a principal disputa do futebol basileiro, entre as décadas de 1930 e 1960, e um dos berços do atual Campeonato Brasileiro, iniciado em 1971. Campeão em 1958 e em 1966, nesta edição, o Vasco da Gama dividiu o título, com Botafogo, Corinthans e Santos, por falta de datas para uma decisão, pois o tempo segujinte sria para o preparo da Seleç]ao Brasileria que iria à Copa do Mundo, na Inglaterra. Mas o Vasco buscaria um tercerio títuo, dentro do Morumbi, durante a noite da quarta-feira 3 de março de 1999, mandando Santos, por 2 x 1.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

CASAMENTO DE VASCAINO - ROBERTO PINTO

Futuro presidente vascaíno, Manoel Joaquim Lopes (D) apadrinhou o noivo
Em um dos muitos dias de 1956,  o meia Roberto Pinto foi espiar as meninas do balé vascaíno. Bateu os olhos sobre Ise e, no ato, o seu coração entrou na dança. Na contradança, às 18 horas do dia 6 outubro de 1959, na matriz de São Januário-Santo Agostinho, trocaram alianças, na hora da Ave Maria.

 Roberto, que se segurava para não chorar, teve por padrinhos Manoel Lopes (benemérito e futuro presidente) e esposa, enquanto a chorona Ise convidou o comerciante Arnaldo Sivola (Rei das Flâmulas) e senhora. Um dos pares que acompanharam os nubentes ao altar era irmão do jogador, o garoto Ricardo, de 6 anos de idade, fazendo dupla com a menina Margareth – os outros pares foram Sirlei-Ivano e Cristina-Stélio.

Esta é uma noiva que nunca deu bolo no noivo
O vestido da noiva foi todo de renda branca, com forro na cor de rosa. Entre os presentes ao casório, elogiando a elegância da noiva, estiveram os companheiros de time Bellini, Écio, Laerte, Pacoti e Pinga, e os cartolas Albino Goulart e João Silva (futuro presidente), que não deram moleza ao noive: dois dias depois, ele teve de apresentar-se para o trabalho. A lua-de-mel, na mineira São Lourenço, ficaria para depois do Campeonato Carioca.
 As colegas de balé de Ilse lhe presentearam com um jogo de uísque. Mas nenhuma delas pode disputar o buquê da noiva, que foi oferecido, no dia seguinte, à Santa Rita de Cássia. No mais, a rapaziada só reclamou da ausência do tio famoso (do noivo) Jair Rosa Pinto. Mas este, que não fora liberado pelo Santos, enviou um telegrama de felicitações aos novos integrantes do time dos casados.  

 In one of the many days of 1956, the middle Roberto Pinto was the gossip girls cruzmaltino ballet. Hit eyes on Ise and his heart went into the dance. In quadrille, at 18 noon on 6 October 1959, in the matrix of San Gennaro, St. Augustine, exchanged rings in the hour of Ave Maria.
Ise, uma  noiva bonita e chorona 
 Bob, who held back tears, had the sponsors Manoel Joaquim Lopes (meritorious and future president) and wife while the crying Ise invited the merchant Arnaldo Sivola (King of streamers) and lady. A couple that acomapnharam the spouses to the altar was the brother of the player, the boy Ricardo, 6 years old, making double with Margaret girl - the other pairs were Sirlei Ivano-and-Cristina Stélio.The bride's dress was all white lace lined in pink. Among those present at the wedding, praising the elegance of the bride, were teammates Bellini, Écio, Laertes, Pacoti and Pinga, and top hats Albino Goulart and John Silva (future president), that did not cinch the groom has: two days later he had to report for work. The honeymoon honeymoon in mining São Lourenço, would stay after the Campeonato Carioca.
Écio disse presente ao casório do colega de meio-de-campo

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

1 - O Vasco já enfrentou o Rio Negro, de Manaus-AM, por 12 vezes. Venceu cinco (41.67%) e empatou seis (50%), marcando 22 gols, com 1.83 de média por partida. Confira data e placar de cada refrega contra os amazônicos:  23.06.1968 - amistoso - Vasco 4 x 1; 12.10.1971 - amistoso - Vasco 2 x 0; 30.09.1973 - Campeonato Brasileiro - Vasco 0 x 0 Rio Negro; 27.05.1976 - amistoso - Vasco 1 x 1 Rio Negro; 12.06.1983 - amistoso - Vasco 1 x 1 Rio Negro; 27.06.1984 - amistoso - Vasco 2 x 3; 09.07.1987 - amistoso - Vasco 0 x 0 Rio Negro; 20.07.1988 - amistoso - Vasco 3 x 2; 19.07.1989 - Copa do Brasil - Vasco 1 x 1 Rio Negro; 22.07.1989 - Copa do Brasil - Vasco 2 x 1; 09.02.1991 - Copa do Brasil - Vasco 1 x 1 Rio Negro; 21.02.1991 - Copa do Brasil - Vasco 5 x 0.  

2 - O Vasco tem três confrontos registrados diante do paraguaio Libertade, e sai deles com 67% de aproveitamento, marcando 10 gols, à média de 3,33 por jogo. Confira a estatística: 16.02.1938 - Vasco 1 x 3 Libertad, em São Januário; 24.02.1946 - Vasco 6 X 1 Libertad, em São Januário; 02.07.1967- Vasco 3 X 0 Libertad, no Maracanã.


3 - O maior artilheiro da história do Club de Regatas Vasco da Gama, Roberto Dinamite (702 gols, em 1.100 jogos), considera este o mais bonito. Ele aplica um "chapéu" no zagueiro botafoguense Osmar Guarnelli, no clássico de 9 de maio de 1976, pela Taça Guanabara, quando a "Turma da Colina" venceu, por 2 x 1, de virada, após vantagem do rival, por toda a primeira etapa. Roberto fez os dois tentos vascaínos, aos 18 e aos 44. O time do dia, dirigido por Paulo Emílio, teve: Mazaropi; Gaúcho, Abel Braga, Renê e Marco Antônio; Zé Mario, Zanata e Luiz Carlos Lemos; Luís Fumanchu, Roberto e Dé "Aranha".

  4 - Em 17 de abril de 2013, o Vasco negociou o seu então maior ídolo da torcida, o zagueiro Dedé. Cedeu, ao mineiro Cruzeiro, 45% dos seus direitos sobre o atleta, por R$ 14 milhões, recebendo, por empréstimo o meia Alisson, até o final do ano. Dedé era chamado pela galera cruzmaltina de "Mito". Passou quatro anos na Colina e levou com ele o título de campeão da Copa do Brasil de 2011. No entanto, não foi o mais caro dos atletas que saíram de São Januário. Era o segundo. A ponta ainda é de Romário, levado pelo holandês PSV Eindhoven, em 1988, por R$ 39,8 milhões. O terceiro da lista é Edmundo, negociado, com o Palmeiras, por R$ 8,4 milhões, em 1993. Roberto Dinamite é o quarto. Em 1979, custou R$ 5,9 milhões ao espanhol Barcelona – todos os preços foram atualizados.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O VASCO PELOS VASCAÍNOS

                  Em nova fase, Vasco começa vencendo o Fluminense
                                                            Carlos Fehlberg (*)
Se no final do primeiro tempo o Vasco saiu de campo questionando a arbitragem, que não marcou um pênalti do goleiro do Fluminense, Diego Cavalieri, o outro pênalti, o que foi marcado, no final, fez justiça à melhor equipe em campo. A penalidade sobre Luan, ainda mais nítida que a primeira, levou a equipe cruzmaltina ao triunfo. Nessa etapa complementar, a superioridade foi flagrante. Uma atuação que dissipou dúvidas e mostrou o resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido. Agora o Vasco está no G4 do campeonato estadual e seguirá com mais confiança, podendo crescer ainda mais. A vitória veio na hora certa, depois que o erro de arbitragem do jogo anterior parecia complicar a trajetória do time.
Doriva venceu ao primeiro clássico carioca que disputou. E gostou do time 
Doriva acertou em cheio, desde a escalação inicial com Julio dos Santos e Gilberto, que não devem mais sair da equipe. Aos poucos o trabalho e a nova equipe vão deixando o vascaíno mais confiante. A própria decisão do técnico em deixar Thalles no banco, e colocá-lo em campo nos minutos finais, mostra sua determinação. Afinal, Thales era o mais badalado por sua presença na equipe brasileira sub-20 e por ter tido boas atuações no ano passado. Mas o treinador não titubeou. Tanto quanto a vitória de ontem, o Vasco demonstrou que o trabalho implantado e as ações da nova direção estão acertadas. Faltava essa vitória para dar mais tranquilidade à enorme torcida vascaína e mostrar que o clube está ingressando em uma nova fase.
Jogo e elenco - A gestão Eurico Miranda jogou forte. Com a contratação do técnico e dos jogadores necessários, a equipe foi remontada e o banco fortalecido, mas faltava uma vitória em clássico para mobilizar a torcida vascaína. Ela compareceu, vibrou e deverá acompanhar de perto o clube, agora, em suas novas jornadas. O clima necessário está criado, a equipe é outra e é combativa. Temos, além dos 11 titulares, muitos outros capazes de figurar num banco de qualidade. A vitória de ontem foi convincente, importante, e pode ser um marco. Com o 1x0 sobre o Fluminense está deflagrada para valer a nova etapa cruzmaltina no Campeonato Carioca.
Nova era - Até agora e, principalmente ontem, o novo treinador do Vasco mostrou competência. Tendo que armar uma nova equipe, ainda que dependente de boas contratações, suas decisões começam a mostrar acerto. E, contra o Fluminense, com a  estratégia desenvolvida e contando, agora, com um elenco fortalecido de jogadores que buscam sua afirmação, os resultados aparecem. Não se pode dizer que está tudo definido, mas o Vasco já conta com um grupo de bons jogadores. O grande desafio de Doriva será definir qual será a equipe titular, tantas são as peças existentes. Ele tem  a vantagem de contar com alternativas que poderão ser taticamente importantes para  mudar o jogo. Ontem esse caminho ficou muito evidente.  Ao contrário do que se diz, o Vasco não fez contratações demais. Na realidade está começando uma nova era em São Januário.  Afinal existe melhor dilema do que esse? A boa disputa por posições é válida e salutar. Algo que contraria o que aconteceu nos últimos anos. É só lembrar que Douglas e Kleber jogavam sempre sem merecer... E Bernardo e Montoya, agora, despontavam como titulares absolutos nos jogos da nova fase, mas foi com a ausência deles que o Vasco obteve sua melhor e mais afirmativa vitória contra um dos grandes do Rio. Essa disputa é salutar e quem ganha são o clube e o torcedor.
(*) – Carlos Fehlberg é jornalista. Foi, durante anos, diretor de Zero Hora e do Diário Catarinense. E é vascaíno desde os bons tempos do Expresso da Vitória.






 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

HISTORI & LENDAS DE DUAS IMPEDADES

25 de março de 1945 – Vasco da Gama  4 x 1 Fluminense – clássico pelo Torneio Ralâmpago, disputa, exclusivamente, carioca e que rolou entre 1943 a 1946. Vascainaram na rede, o bizsntino Santo Cristo (2), Dino e Isaías. Esta história aconteceu no alvinegro Estádio General  Severiano, dominicalmente, com esta rapaziada em ação: Barchetta, Rubens e Augusto; Alfredo II, Dino e Vitorino; Santo Cristo, Moacir, isaías, Eugen e Friaça, treinados pelo uruguaio OndinoViera.

 

27 de março de 1946 – Vasco da Gama 8 x 4 Botafogo – se o jogo acima teve quadrilátero redial, neste aqui embaixo, impiedosamente, o Almriante deixou os alvinegros oitificados por um meio de semana (quarta-feira) atravessado na garganta. A balaiada valeu, também, pelo mesmo Torneio Ralâmpago em riba (acima, como falam os brejeiros). Desta vez, Djalma (2), Friaça (2), Dino, Elgen, João Pinto e Santo Crsto foram os caras. A escalação teve:  Barbosa, Rubens e Sampaio; Alfredo II, Dino e Jorge (nílton);  Santo Cristo, Djalma, Joçaio Pinto, Elgen e Friaça, comandados pelo uruguaio Ondino Viera.


sábado, 21 de fevereiro de 2015

HISTORI & LENDAS - 'PARAGUAYTADAS'

 1 - Da primeira vez em que enfrentou o paraguaio Libertad, foi amistosamente, em São Januário, sem público e renda divulgados. Treinado por Floriano Peixoto, o Vasco da Gama pisou na bola, em 16 de fevereiro de 1938, levando 1 x 3, com seu gol marcado por Niginho. O time alinhou: Rey (Agostinho), Florindo e Poroto; Rapha, Zarzur (Azziz) e Marecelino Pérez (Osvaldo Saldanha); Lindo, Alfredo I, Niginho, Bahia (Feitiço) e Orlando Rosa Pinto.

2 – O Almirante levou oito temporadas para devolver a derrota, que rolou no 24 de fevereiro de 1946, novamente em São Januário e sem público divulgado. Daquela vez, Vasco 6 x 1 Libertad teve  Isaías como o cara, marcando três gols (um cobrando pênalti), enquanto Santo Cristo (2) e Lelé (também penalizando os paraguaios) fez um outro.

3 - O treinador vascaíno da goleada sobre os guaranis era o uruguaio Ondino Viera, que escalou: Barbosa. Rubens e Sampaio; Alfredo II, Ely do Amparo e Dino; Djalma, Elgen (Friaça), Isaías, João Pinto (Lelé) e Santo Cristo. 

4 – Para abrir a temporada-1946, o Vasco da Gama fizera, antes duas partidas amistosas, mandando 7 x 2 Combinado de Nova Friburgo-RJ, na casa do adversário, e 3 x 2 Cruzeiro-MG, em São Januário. 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

VASCO DAS CAPAS - JUNINHO PAULISTA

O meia Juninho Paulista foi capa da edição Nº 9 da Revista do Vasco, Ano I, de setembro de 2000. "Mais um craque, mais um Juninho", era a manchete pela qual a "Revista Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama" apresentava aos leitores o seu novo contratado. Como o atleta perdera a chance de disputar a Copa do Mundo-1998, na França, devido uma fratura, desejava ter uma nova chance, em 2002. Aproveitou o rebaixamento doa Atlético de Madrid à Segunda Divisão do Campeonato Espanhol de Futebol e veio, para o Vasco, pelo empréstimo de um ano.
Oswaldo Giroldo Júnior passou a ser chamado de Juninho Paulista, entre os cruzmaltinos, porque a galera já contava com o xará Juninho Pernambucano (Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior). Pesando 58 quilos e medindo 1,68 m de altura, ele foi campeão da Copa Mercosul, na virada, por 4 x 3, sobre o Palmeiras, em 20 de dezembro do mesmo 2000, após os alviverdes paulistas fazerem 3 x 0 no primeiro tempo.
Em sua chegada à Colina, Juninho Paulista posou diante da foto do Almirante Vasco da Gama, beijou a camisa do clube e assinou contrato, na sala do presidente Antônio Soares Calçada. Três dias depois, na tarde do domingo 8 de agosto de 200, estreou nos 3 x 3, em São Januário, com o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, entrando nesta formação do treinador Oswaldo de Oliveira: Hélton; Jorginho, Geder (Odvan), Alexandre Torres e Felipe; Nasa, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Alex Oliveira (Fabiano Eller), Romário e Viola (Luís Cláudio). Entre 2000/2001, Juninho Paulista fez 47 jogos e 13 gols vascaínos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O VASCO PELOS VASCAÍNOS - FELHBERG


                                          CAMPEONATO LABORATÓRIO
                                                           Carlos Fehlberg (*)


E o campeonato carioca continua sendo o grande desafio do Vasco. Já faz tempo que, por razões as mais diversas, entre as quais se insere a arbitragem, sua campanha é prejudicada no estadual.
Ontem, o jogo terminou sob reclamações diante do gol anulado no minuto final. No ano passado os erros em favor do Flamengo no turno e returno provocaram  também muita revolta. Agora deve ser a vez de Eurico Miranda dizer o que acontece e enfatizar o planejamento do clube para amenizar as frustações, mas sem poupar os erros de juízes. 
A atuação da equipe, porém,  não deve ser esquecida. A rigor, melhorou na metade do segundo tempo, diante de modificações e após sofrer o gol adversário. Deu algum resultado,  logrando um empate, mas poderíamos ter vencido.  Quanto à arbitragem, não deixa de chamar a atenção. Vale enfatizar, mais uma vez, a má sorte vascaína com juízes no campeonato estadual, algo que já vem de longe. 
 E A EQUIPE? - Choros à parte, a avaliação da equipe do Vasco leva logo a uma conclusão: ela não está definida, e o novo treinador está na fase de experiências. Tem dúvidas sobre o meio campo e o ataque, diante da irregularidade constatada e de um elenco inchado.  Nem o meio campo e nem o ataque estão definidos   Isso  tudo leva a uma conclusão inevitável: o estadual virou mesmo laboratório.  

Quatro pontos perdidos para pequenos. Vasco vai se distanciando da Taça GB
Em parte não chega a ser um fato novo ou uma situação vexatória, pois terminamos muito mal 2014, obtendo a volta à elite nos últimos jogos.  Há tempo de reorganização, mas seria bom que a direção deixasse tudo isso claro, para que a torcida fique conscientizada e deixe de sofrer, apoiando mas sabendo que, por ora, estamos vivendo uma fase de  experiências. Apenas.
 O JOGO - Chamou atenção a diferença de atuação do Vasco nos dois tempos. O primeiro  sem criatividade e nem força, parecendo esperar que o gol surgisse naturalmente. Havia uma certa displicência. No segundo, após a voz do vestiário, o ritmo era outro, mas foi então que surgiu o gol adversário.
Alterações logo foram processadas e a reação surgiu: o empate, um gol no final anulado, algo que lembrou o carioca de 2014... Mas uma lição ficou clara na etapa final: o Vasco ainda não definiu sua equipe e vive uma fase de experiências, repito.  Alguém pode ter certeza, hoje, sobre o novo time para 2015?   Ainda não, e quando terá? Quem sabe dizer os 11 titulares no momento? Insisto em que o clube transformou o campeonato carioca numa aventura. A aposta está lançada. Menos mal se tivermos uma equipe definida ao término da disputa. O objetivo maior parece ser esse.
ATENÇÃO - As experiências que estão sendo feitas ainda não trazem muita tranquilidade ao aplicado Doriva. Thales, por exemplo, deixou de ser um meia atacante para ser centro avante, e fica próximo da área sob controle dos zagueiros. Em 2014 ele era meia esquerda atacante, e vinha de trás em boas arrancadas. Agora fica preso na área ou próximo dela.
  A armação do meio-campo ainda deixa a desejar. E os laterais não  avançam tanto pelas extremas. Lorran, que veio da seleção sub-20, ontem entrou no fim e pode ser uma boa solução. O fato é que o time titular ainda não está definido. Há uma disputa muito grande por vagas. Em resumo, o campeonato estadual virou mesmo um laboratório para o Vasco. Se ao seu final tivermos uma equipe definida, ótimo. Mas as disputas, pelo que se viu até agora, serão intensas e imprevisíveis.
(*) – Carlos Fehlberg é jornalista. Foi diretor de Zero Hora e do Diário Catarinense, por vários anos, e é vascaíno desde os tempos do ‘’Expresso da Vitória’’, que entrou nos trilhos a partir de 1945.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

VASCO DA GAMA 1 X 1 BARRA MANSA

O Vasco perdeu mais dois ponto na sua pretensão de conquistar o título da Taça Guanabara, na temporada em que faz 50 anos que carregou o  primeiro caneco da disputa. Tudo por conta de um erro de arbitragem. Então, ficou no 1 x 1,  com o Barra Mansa, pela quinta rodada da competição. Nos descontos,  Marcinho marcou o gol que seria o da virada, mas, equivocadamente, o homem de preto viu impedimento no lance. Com o resultado, o Vasco ficou em quarto lugar e pode deixar o G4 se , hoje, o Flamengo vencer o Boavista
 O Barra Mansa que abriu o placar, com Vitinho, chutando de fora da área e encobrindo o goleiro vascaíno Martín Silva. Em cabeçada,, Rafael Silva empatou, aproveitando cobrança de falta, por Bernardo. Enfim, jogando em casa, o Vasco deveria ter  vencido com folga. Com este futebolzinho, vai ser campeão da Taça Baiabara. Certo? 
                                                  CONFIRA A  FICHA TÉCNICA
18.02.2015 - (quarta-feira de cinzas) - Vasco 1 x 1 Barra Mansa. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Raphael Silvano. Público:  Renda: Gols: Vitinho, aos 7, e Rafael Silva, aos 35 min do 2º tempo.
VASCO: Martín Silva; Nei, Luan, Anderson Salles e Christiano (Lorran); Guiñazu, Serginho (Julio dos Santos), Montoya (Rafael Silva), Bernardo e Marcinho;  Thalles. Técnico: Doriva. BARRA MANSA: Thiago Leal; Dudu, Rômulo, Thiagão e Walace; Audren, Leandro Teixeira, Diogo e Vitinho (Sena); Jefferson (André Duarte) e Erick Foca (Yogo). Técnico: Manoel Neto.

 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

VASCO DAS PÁGINAS - 12º TÍTULO NO REMO

Pelo seu Nº 1, a revista “Manchete Esportiva”, de 26 de novembro de 1955, destacou a conquista do Campeonato Carioca de Remo da temporada, pela “Turma da Colina”, na Lagoa Rodrigo de Freitas, em duas páginas com seis fotos. Era o 12º título consecutivo da rapaziada, decidido na última prova.
 De acordo com o texto da matéria, “o título ficou, merecidamente, com o Vasco”, que venceu quatro provas do programa, contra duas do
Flamengo e uma do Botafogo. Os cruzmaltinos totalizaram 61 pontos, quatro a mais do que os rubro-negros, e bem distantes dos botafoguenses, que somaram 36. Seguiram Icaraí (6); São Cristóvão (4);  Guanabara (3); Boqueirão (2) e Gragoatá (1).
 A marcha da contagem rolou assim: 1º páreo – Vasco 13, Flamengo 8 pontos; 2º : Vasco e Fla igualados com 18; 3º: Vasco 28, Fla 24; 4º: Vasco 38, Flamengo 24; 5º Vasco 46, Flamengo 43; 6º: Vasco 56, Fla 49; 7º Vasco 61, Fla 57. (foto 1, acima à esquerda: Dezir, Rui, Nélsone Schmidt, no quatro com; foto 2, abaixo da 1: Francisco Tores Medina no single-skiff; foto 3, acima à direita: regata dois com; foto 4, abaixo da 3: segundo páreo).      

 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

TRAGÉDIAS (EM TRICOLOR) DA COLINA

Vasco x Fluminense é um clássico repleto de “perrepes”, como diz o malandro carioca. São rolos antigos, muitos já esquecidos, porque os torcedores daquele tempo são os bisavôs de hoje. Mas o “Kike” pesquisou e recuperou as nove tragédias da “Turma da Colina” neste duelo.
1 - Em 11 de maio de 1941, o Vasco sofreu a maior goleada ante os tricolores: 6 x 2, pelo Campeonato Carioca.
2 - No 3 de junho de 1943, levou 0 x 3, no primeiro tempo. Como via a arbitragem responsável pelo exagero no placar, recusou-se a disputar o segundo tempo.
3 - Rolava o 2 de setembro de 1944. Aos 39 minutos do segundo tempo, por falta de luz no estádio do Flu, nas Laranjeiras, o jogo foi interrompido, com a moçada perdendo, por 1 x 2. Quatro dias depois, a partida foi finalizada, na Gávea, a casa rubro-negra, com placar inalterado, valendo pelo Carioca.
4 – Já vivia-se a era do Campeonato Estadual, com a participação de times do interior do RJ, após a fusão com a Guanabara. Em 26 de outubro der 1080, o Vasco caiu, por 1 x 4, nos pênaltis, após 1 x 1 no jogo extra que decidia o título do primeiro turno.
5 – Decisão do Campeonato Brasileiro, em 28 de maio de 1984, no Maracanã. O empate, por 0 x 0, faz os vascaínos perderem a taça, pois os tricolores haviam vencido o primeiro jogo, por 1 x 0.
6 – Valia vaga nas semifinais do Brasileirão, em 1º de fevereiro de 1989. Com Vasco 2 x 1 no tempo normal e 0 x 2 na prorrogação, a rapaziada caiu fora.
7 – Rolava o Torneio Rio-São Paulo de 1990. O Vasco não compareceu para o clássico e perdeu os pontos, por W x O. Mas este jogo não é computado nas estatísticas
8 – Vasco caiu por 7 x 8, nos pênaltis, e o rival foi à final do segundo turno do Estadual, após 1 x 1, no tempo norma, em 26 de março de 2005..
9 – Vasco perdeu, por 4 x 5, nos pênaltis, e o rival foi à final do segundo turno do Estadual, após 1 x 1 no tempo normal, em 12 de abril de 2008.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

CARNAVAL? SABARÁ, O BAMBA NO SAMBA



1 - Sabará infernizava pela ponta-direita vascaína. Era paulista, mas um carnavalesco com espírito de carioca. Durante as folias de Momo, caía na festa e mostrava que tinha muita saúde nos pés. Quem duvidasse, que perguntasse à turma do samba. Se bem que esta foto dispensa legenda. Sabará foi o terceiro vascaíno que mais vestiu a camisa  da "Turma da Colina": 576 vezes, marcando 165 tentos. Além disso, atuou por 10 vezes pela Seleção Brasileira, vencendo sete.

2 - O treinador Gentil Cardoso admirava a raça, o empenho do ponta-direita  Sabará, durante os treinos. Chovesse ou fizesse sol, o cara “derramava píncaros de suor”, como dizem que ele dizia, o que deve ser uma grande sacanagem.
Sabará dava um tremendo trabalho à defesa do time reserva, quando o Seu Gentil esteve por São Januário, com  o seu megafone, gritando para a rapaziada. Se marcasse um pênalti, o treinador que chamasse quem quisesse para cobrar. Menos Sabará, que não gostava daquilo. Um dia,  porém, o homem o convenceu a cobrar um penal. E cobrou. Evidentemente, errado.
Decidido a tornar Sabará um "expert" em cobranças de penalidades máximas, Gentil Cardoso bolou uma senha: no instante do chute, ele deveria mirar no ferro que  segurava o fundo da rede, e bater forte, naquele rumo. Dito e feito. Sabará acertou todas, em treinos. Menos no dia de Vasco x América, pelo Campeonato Carioca-1952, no Maracanã.
Olhos-nos-olhos com o goleiro Osni do Amparo, irmão do vascaíno Ely, o glorioso Sabará, olhava para a "cidadela alvirrubra" e demorava-se a chutar. Até que decidiu-se. E bateu. Para a defesa do guardião do "Diabo".
Depois do jogo, o Seu Gentil perguntou a Sabará o que havia acontecido. Ele respondeu que o fundo da rede não tinha nenhum ferro. Realmente! Aquilo só ocorria nas balizas dos times suburbanos. No Maracanã, não!     
Quem contou  esta foi o glorioso Martim Francisco, quando era treinador do Gama. Em 1952, no entanto, ele ainda estava longe do Vasco. Mas, convivendo com os boleiros cariocas, ouviu tudo quando foi tipo de historia. Martim só não disse qual foi o placar daquela partida.
Consultando várias súmulas da época, o "Kike", encontrou, em 1952,  Vasco 3 x 0 América, em 18 de outubro, com gols de Chico, Ademir e Ipojucan, e  Vasco 2 x 0, em 28 de dezembro, com Alfredo II e Chico balançando o filó. Para termos a exatidão do dia do ocorrido, vamos "consultar o nosso consultor"  Mauro Prais.  

sábado, 14 de fevereiro de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

1 - Véspera de Vasco x Náutico-PE, na Colina, pelo Campeonato Brasileiro-1989. A rapaziada não fizera os pontos planejados nos jogos anteriores, e o presidente Antônio Calçada teria dito ver a comissão técnica trabalhando pouco. O treinador Nelsinho Rosa ficou uma fera, evidentemente. E a imprensa carioca não perdeu a chance de tocar mais fogo ainda na Colina. No dia da partida, o "Pai Santana" aproveitou a onda e disse aos radialistas que tinha um óleo milagroso, "trazido da cidade santa de Meca" (na Arábia Saudita), para massagear ao músculos do baianinho Bebeto, o seu escolhido para tirar de São Januário o título de "a casa onde mora o fuxico?". Se o óleo fez milagre, ou não, Bebeto mandou duas pipocas nas redes e a rapaziada sapecou 4 x 2 nos pernambucanos, limpando a fumaça da crise. Naquele dia, o Vasco jogou com tanta raça que roubou 47 bolas dominadas pelo "Timbu".

2 – O Vasco via-se ameaçado de não chegar à final do Brasileirão-1989. Isso por causa de manobras da cartolagem da Federação Paulista de Futebol, para ajudar o seu mais forte concorrente ao título, o Palmeiras. A entidade escondera estar a Inter, de Limeira, punida com a perda de um mando de campo, só fazendo um dia depois do empate (2 x 2) do seu filiado, em seu reduto, diante dos vascaínos. Com a revelação, os palmeirenses poderiam tirar de Limeira o seu jogo contra o time da casa, levando-o para um outro local. Então, Eurico Miranda, que era o diretor de futebol da Confederação Brasileira de Futebol-CBF, soltou os cachorros. Em resposta, o presidente da CFB, Ricardo Teixeira, pediu-lhe que se decidisse: se comportava como diretor de uma confederação, ou como representante de clube. No dia 16 de novembro, uma quinta-feira, Eurico pediu dispensa do seu cargo na CBF, e voltou para a Colina.

 
3 -Sandra Henrique,  a mulher do juiz Marcelo de Lima Henrique, postara em seu Facebook que "o vice já é certo". E não deu outra. O marido dela validou um gol ilegal do Flamengo, em impedimento, nos acréscimos de Vasco 1 x 1 Flamengo que decidiu o título estadual do futebol do Rio de Janeiro-2014. Isso, com o quarto árbitro em cima do lance e da na linha do lado das traves vascaínas. Uma repetição do erro de arbitragem da partida em que o Vasco teve um tento anulado, com a bola entrando por 33 centímetros dentro do gol. 

4  -O treinador vascaíno, Adílson Batista ficou revoltado com a validação do gol ilegal do adversário: "Merecíamos o título. Fomos superiores nos clássicos. Perdemos por mais um erro de arbitragem. Na oitava rodada (do Estadual-RJ), o Vasco já fora prejudicado diante do Flamengo. Na ocasião, o meia Douglas cobrou falta e a bola bateu 33cm dentro do gol. O juiz não o validou. Estávamos um ponto atrás do Flamengo, eles já foram beneficiados lá atrás. Terminaram na nossa frente, mas a liderança por ali seria nossa", cobrou o treinador.
5 - O goleiro flamenguista Felipe disse ao site www.lancenet.com. br:" "Roubado é mais gostoso, ainda". De sua parte, as agências noticiosas escreveram:
 
6 - "Aos 46 minutos, Márcio Araújo, após cabeceio de Wallace, na trave, aproveitou o rebote para empatar. O gol, em posição irregular, foi validado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique" - ESTADO DE SÃO PAULO.

7 - "Com gol impedido, Flamengo empata com Vasco e é campeão". FOLHA DE SÃO PAULO.

8 -"Após cobrança de escanteio, Wallace cabeceou e a bola sobrou para Márcio Araújo, em posição irregular, após muita confusão na área, empurrar para o fundo do gol" - LANCE

9 - "Flamengo faz gol irregular no fim, empata com o Vasco e é campeão. Márcio Araújo (em posição de impedimento) marca aos 45 minutos do segundo tempo". GLOBO

10 - "Apesar de impedido, o chute de Márcio Araújo foi validado pelo juiz". SITE DO JORNAL DO BRASIL.

11 - "Veja gol irregular que deu título ao Flamengo sobre o Vasco" PORTAL TERRA

 



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

CORREIO DA COLINA - BEM LONGE DE CASA

"Quais foram os primeiros jogos do Vasco contra o Flamengo fora de estádios do Rio de Janeiro? Paulo Benevenuto S. Júnior, do Rio de Janeiro.

Anote amigo:  -  31.01.1965 – Vasco 0 x 0 Flamengo – Estádio Pedro Ludovico, em Goiânia-GO; 2º - 31.03.1966 – Vasco 2 x 1 Flamengo – Estádio Nacional de Brasília-DF; 3º - 06.11.1966 – Vasco 1 x 2 Flamengo – Estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista-BA;  - 31.08.1969 – Vasco 0 x 2 Flamengo, em Aracaju-SE;  5º - 17.01.1971 – Vasco 1 x 2 Flamengo - Estádio Hermenegildo Barcelos, em Arraial do Cabo-RJ;  - 03.12.1976 – Vasco 3 x 2 Flamengo – Estádio Engenheiro Araripe, em Cariacica-ES;   - 20.03.1977 – Vasco 1 x 2 Flamengo, em Itabuna-BA:  - 03.02.1980 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Estádio Vivaldo Lima, em Manaus-AM; 9º - 19.05.1981 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Estádio Mammmoud Abbas, em Governador Valadares-MG; 10º - 22.06.1986 – Vasco 2 x 1 Flamengo – Estádio Castelão, em Natal-RNda-RJ.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

HISTORI&LENDAS DA COLINA - INTERPRIMA

                                                                    

1 - O Vasco da Gama enfrentou o Internacional-RS, pela primeira vez, em 25 de março de 1945, no Estádio dos Eucaliptos, em Porto Alegre, amistosamente. Venceu, por 2 x 0, com gols marcados por Ademir Menezes e Cordeiro, um em cada tempo. Na época, o Almirante tinha um dos times mais fortes do planeta e reservas que jogavam no mesmo dia em uma outr localidade. Naquele dia, por exemplo, enquantose exibia no Sul, uma outra rapaziada mandavas 4 x 1 Flumninense, no Rio de Janeiro, pelo Torneio Relâmpago-1945. 

2 - Depois do primeiro encontro, o Almirante voltou a ter o Inter pela frente em mais cinco amistosos, vencendo três e empatando dois: Confira: 06.04.1952 - Vasco 1 x 0;  25.11.1953 – Vasco 2 x 2 Inter; 29.08.1978 – Vasco 3 x 0; 04.04.1979 – Vasco 3 x 2; 09.12.1982 - Vasco 1 x 1 Inter. Em 12.12.1982, finalmente, Vasco 1 x 3 Inter foi a primeira vitória dos colorados gaúchos em jogos amistosos. 

3 - Entre os times que os gozadores torcedores vacaínos apelidaram por derroteiros, o Olaria-RJ tem lugar garantido quando entra no barco do Almirante. Por exemplo, na data 23 de março, tem três quedas: 1 - em 1969, pelo Campeonato Carioca, Vasco 2 x 1, Ilha do Governador - Valdir Appel; Fidélis, Brito, Moacir e Eberval; Alcir e Buglê; Nado, Adilson (Bianchini), Valfrido e Silvinho bateram; 2 - em 1986,  Vasco 2 x 0, valendo a Taça Guanabara, na Rua Bariri - Paulo Sérgio; Paulo Roberto, Donato, Fernando (Morôni) e Lira (Mazinho); Vítor, Josenílton e Gersinho; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário estavam lá; 3 - em 2005, Vasco 2 x 1, na mesma Rua Bariri, pela Taça Rio e com apenas  503 pagantes - renda - R$ 4.825,00 - Fabiano Borges; Claudemir, Fabiano, Adriano e Ricardinho (Diego); Coutinho, Allan Delon (Dominguez) e Rafael Nascimento; Marco Brito (Róbson Luis), Alex Dias e Romário foram os cras.
            

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

VASCO CONTRA XARÁS DE FAMOSOS

O Vasco já enfrentou “xarás” de vários rivais famosos. Exemplos: em 23 de abril de 1950, quando tinha o “Expresso da Vitória”, um dos times mais fortes do planeta, e todos queriam vê-lo em ação, foi ao Rio Grande do Sul e goleou o São Paulo, de Rio Grande, por 4 x 1; em 17 de abril de 1985, o “clone” era do Internacional. Pegou o catarinense, de Lages, e crau:  5 x 2. Em 14 e em 21 de abril de 2010, tirou o Corinthians do Paraná, da Copa do Brasil, com 1 x 0 e 2 x 1.
Botafogo de Salvador e Fluminense de Feira de Santana, ambos da Bahia, foram outros dois xarás de rivais famosos que passaram pelo crivo da Colina. Do primeiro, “conseguiu perder”, por 2 x 3, em 19 de abril de 1936. Mas bateu forte, por 8 x 3, em 28 de abril de 1946, e por 2 x 0, em 25 de agosto de 1955, sempre, amistosamente.
Diante de um outro Botafogo, o da paulista Ribeirão Preto, o Vasco nunca teve vida boa:: 15.05.1949 – 3 x 0; 18.05.1952 – 2 x 2; 10.11.1999 – 1 x 1; 02.09.2001 – 2 x 2.  Mas com o Botafogo paraibano sapecou goleadas: 21.07.1960 – 6 x 2; 16.11.1975- 0 x 2; 06.07.1979 – 2 x 0; 18.11.1979 – 4 x 0; 16.06.1983 – 0 x 1; 15.06.1986 – 0 x 0; 15.03.2000 – 3 x 1; 15.02.2006 – 1 x 1; 22.02.2006 – 7 x 0.
 De sua parte, os “Touros do Sertão”, apelido do Flu baiano, foram toureados em quatro amistosos: 13.11.1966 – Vasco 1 x 0; 07.10.1975 – 0 x 0; 11.11.1975 – 0 x 0 e 22.08.1985 – 0 x 1 Vasco.
E flamenguistas? Arrumou um, em Varginha-MG, para bater em duas ocasiões: 31.07.1991 – 2 x 0; 27.01.1993 – 2 x 1. Um outro “Mengo” estava no Piauí e apanhou em todos os encontros: 10.03.1995 – 2 x 1; 30.03.1995 – 4 x 1; 04.02.2004 – 1 x 0; 18.02.2004 – 5 x 0; 18.02.2009 – 4 x 1.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

FERAS DA COLINA - VILLADONIGA

 Muitos achavam que ele fosse hermano. Mas o meia Villadoniga era uruguaio. Vestiu a jaqueta vascaína, entre 1937 e 1942, buscado no Peñarol, onde fora tricampeão nacional-1935/36/37.
Chegou para ser destaque - e foi, principalmente, por se tornar  o gringo a marcar o maior  número de gols m uma só partida vascaína: 5, em Vasco 8 x 0 Bonsucesso, pelo Campeonato Cariocas de 1940.
A proeza rolou no domingo 22 de setembro de 1940, na casa do adversário, à Rua Teixeira de Castro. Treinado pelo inglês Harry Welfare, Vasco do dia teve: Chiquinho,  Jahu, Florindo;  Dacunto, Zarzur e Argemiro; Manoel Rocha, Alfredo I (Alfredo II), Villadoniga,   Gonzalez e Orlando Rosa Pinto.
Villadoniga foi um meia habilidoso, bom armador de jogadas, razão pela qual a imprensa de seu país o chamava de El Architeto. Nascido em 6 de novembro de 1915, viveu até 26 de outubro de 2006, ainda residindo no Brasil, mais precisamente no bairro paulistano de Perdizes.

Um dos fatos que mais fizeram a torcida cruzmaltina gostar de Villadoniga foi ele ter marcado os dois tentos dos 2 x 1 América-RJ, que valeram a conquista do Troféu da Paz, que marcou o final de uma divisão no futebol carioca. Tal fato foi no 22 de março de 1942, durante melhor-de-três iniciada em 1937. Por sinal, naquela partida, o Vasco usava a camisa branca, com a faixa preta, pela segunda vez, marcando a estreia daquele que viria a ser o seu grande ídolo, Ademir Menezes, que só perdeu o posto após o surgimento de Roberto Dinamite.

 Na mesma temporada em que ajudou o Vasco a carrear o Troféu da Paz para a Colina, Villadoniga foi campeão dos Torneios Luís Aranha e Inicio do Campeonato Carioca. Na foto acima, reproduzida dos arquivos do nosso consultor Mauro Prais e de www.netvasco.com.br está o time que tirou a taça das garras do Diabo , formado com: Dacunto, Osvaldo, Zarzur, Walter, Florindo e Figliola, em pé, da esquerda, para a direita; agachados, na mesmas ordem, Alfredo II, Ademir, Massinha, Villadoniga e Manuel Rocha. 
Nesta foto reproduzida da revista semanal carioca Esporte Ilustrado, Villadoniga
 é o do centro do ataque, agachado.
 Registrado por Segundo Villadoniga, ele era segundo só no pré-nome. No ataque vascaíno, sempre, um dos primeiros a se aproximar da rede. Tanto que foi considerado o melhor jogador do time  cruzmaltino nas temproadas 1939/1940. 
Cria do Atlético Cerro, Villadoniga passou pelo Guanderes antes de ser tri,em seu país, pelo Peñarol. Na foto estão, fora de ordem: Nascimento, Jahu e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Lindo, Villadoniga, Fantoni,  Nino e Orlando.



domingo, 8 de fevereiro de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - REGIANI, 1ª REPÓTER A ENTAR EM VESTIÁRIOS

A homenageada de hoje é Regiani Ritter, lançada no radiojornalismo esportivo, em 1983, por Pedro Luis Paoliello, pela Rádio Gazeta de São Paulo. Inicialmente, ela cobria folgas de  setoristas, mas pensava em transmitir partidas de futebol. No entanto, isso só foi rolar quando passou para a TV Gazeta, Canal 11, emissora em que  ocupou, ainda, as funções de  produtora e comentarista do programa Mesa Redonda.     
           Regiani teve uma passagem pela TV Record. Voltou a Gazeta, no início da década de 90, primeiro na TV e depois na Rádio. Em 1991, foi eleita a melhor jornalista do ano, pelo do jornal "Unidade", do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.                                
  Ela foi homenageada, também, por "Placar", edição de Nº 1050, publicada em 3 de agosto de 1990.  Aliás, antes daquela década chegar, a revisrtsa já abria espaço para as mulheres em suas páginas, caso de Maria Helena Araújo e de Marta Esteves. Regina, além de dar na bola,  fora atriz de telenovelas, com destaque para "João Brasileiro, o Bom Baiano", colocada no ar, em 1977, pela não mais existente TV Tupi.
 Bem antes daquilo, pelo final da década-1970, "Jornal de Brasília" já tivera uma repórter esportiva, Kátia Aguiar, cobrindo esportes amadores. Em 1982, veio Elizabel Ferrich, como redatora. Chegou até editar. Dali por diante o leque foi se abrindo e, em1986, pintou a primeira no Correio Braziliense, a morena Jaqueline, e Luisa, mais uma morena, no Correio do Brasil.
Em São Paulo, Isabel Tanese foi a primeira a editar um caderno de esportes. Comandou o barco por três temporadas, a partir de 1998, e até 2001.
Antes disso, em 1969, surgiu a Rádio Mulher, nome dado, por Roberto Montoro, à  Rádio Santo Amaro-AMN, que ele comprar na capital paulista. Então, introduziu a novidade: rádio feita por mulheres e dirigida ao público feminino. Tinha uma equipe que narrava jogos de futebol.
Voltando a Regiani Ritter – nascida em 7 de fevereiro de 1947, em Ibitinga-SP – , além de editar, ela é tida como a primeira repórter a entrar em vestiários, para entrevistar jogadores de futebol. Cobriu três Copa do Mundo, a partir de 1994, nos Estados Unidos. Estudava o assunto, entendia do jogo, tanto quanto qualquer repórter de calça. Foi uma precussora de Soninha Francine, que arrasava comentando pelo Canal ESPN, nestas primeira décadas deste século.  Assim, o "Kike" presta, hoje, a sua homenagem à mulher no jornalismo esportivo.  

Today's honoree is Regiani Ritter, who participated in roundtable TV Gazeta de São Paulo. She was honored also by "Score", the edition number 1050, published on August 3, 1990 (photos). In fact, before this decade comes, "Score" has opened space for women in its pages, case of Maria Helena Araújo and Marta Esteves.
Regiani, besides giving the ball was soap opera actress, especially "John Brazilian, Bom Bahia", placed in the air in 1977, by no longer existing TV Tupi.
Well before that, by the late-1970s, "Journal of Brasilia" had had a sports reporter, Kathy Aguiar, covering amateur sports. In 1982, came Elizabel Ferrich as editor. Got to edit. From then on the range was opening up in the city and in 1986. he painted the first in the Correio, Jaqueline brunette, and Luisa, another brunette in Brazil Mail.
In São Paulo, Isabel Tanese was the first to publish a notebook sports. Commanded the boat for three seasons, from 1998 and until 2001.
Before that, in 1969, came the Radio woman, the name given by Roberto Montoro, Radio Santo Amaro-AMN, which he bought in São Paulo. Then introduced the new: radio made by women and addressed to the female audience. Had a team that narrated soccer games.
  Returning to Regiani Ritter, and edit, she was a reporter in three World Cup. Very studied football, understood the matter as much as any male reporter. She was one of precussora Sonia Francine, who raged comendanto by ESPN, nestass first decades of this century. Thus, the "Kike" provides today its tribute to women in sports journalism.    

sábado, 7 de fevereiro de 2015

CASAMENTO DE VASCAÍNOS - ÉCIO

O sol brilhava forte, às 13h do dia 30 de janeiro de 1961, quando o defensor vascaíno Écio Capovilla casou-se com Sandra Beatriz Maria Etzberger Barbedo. Foi uma autêntica cerimônia colunável, com atos civil e religioso transcorridos na casa da noiva, filha do sub-procurador geral dfa república, Alceu Barbedo. Presentes, o procurador geral da república, Cândido de Oliveira Neto, e representantes de todos os ministros de estado.
Primeiramente, houve a cerimônia civil, tendo a noiva por padrinhos o irmão Sérgio Barbedo e a amiga Otília Petry Peralva. Por volta das 16 horas, foi a religiosa, oficiada pelo padre José Moacir Alves, vigário cooperador da praia de Botafogo. Apadrinharam a noiva o general Franco Ferreira/esposa, enquanto o noivo convidou os seus pais, Geraldo/Angelina Capovilla.
Sandra usou um vestido de cetim branco, bordado anacarado e véu de gaze finíssima e caríssima (Cr$ 35 mil cruzeiros). De sua parte, o então médio (espécie de volante) cruzmaltino usou um terno de tecido tropical escuro. A elegância não pode ser conferida pela maioria dos companheiros de time. Só o goleiro Miguel e o atacante Wilson Moreira puderam comparecer.
Écio e Sandra conheceram-se dois anos antes, durante uma festa de aniversário. Foi amor à primeira vista. Ficaram noivos em 31 de dezembro de 1959. A lua-de-mel, com destino à Buenos Aires,  só foi possível após o amistoso em que o Vasco empatou, no Maracanã, por 2 x 2, com o espanhol Real Madrid, em 8 de fevereiro.
Os noivos ganharam muitos presentes, como geladeira, receptor de TV de 21 polegadas, rádios, ventiladores, enceradeira, rádios, pratarias, faqueiros e até um carro Wolksvagen-1961, presenteado pelo pai da noiva, que os teria, provisoriamente, como moradores em sua casa, em Botafogo, até que se mudassem para um apartamento  à Rua Bolívar, que o sogrão emprestaria ao vascaíno.   
 


The sun shone brightly, at 13h on 30 January 1961, when Vasco defender Écio Capovilla was married to Sandra Beatriz Maria Etzberger Barbedo. It was a real socialite ceremony with civil and religious acts passed in the bride's home, daughter of general sub-public prosecutor, Alceu Barbedo. Present, the attorney general of the republic, Cândido de Oliveira Neto, and representasntes of all ministers of state.First, there was the civil ceremony, and the bride by the godparents brother Sergio Barbedo and her friend Otilia Petry Peralva. Around 16 hours, there was a religious act, officiated by Father José Moacir Alves, vicar cooperator from Botafogo Beach. Apadrinharam the bride General Franco Ferreira / wife, while the groom invited their parents, Geraldo / Angelina Capovilla.Sandra wore a white satin dress, embroidered anacarado, and very thin veil of gauze and dearest (Cr $ 35,000 cruises). For his part, the then average (kind of steering wheel) cruzmaltimo used a dark tropical fabric suit.
The elegance can not be afforded by most teammates, because only the goalkeeper Miguel and the acante Wilson Moreira puderm attend.Écio and Sandra met up two years earlier, during a birthday party. It was love at first sight. Became engaged on 31 December 1959. The honeymoon honeymoon in Buenos Aires, was only possible after the friendly in that Vasco equalized in the Maracanã, for 2 x 2, with the Spanish Real Madrid, 8 February.Grooms won many gifts, such as refrigerator, 21-inch TV receiver, radios, fans, waxing, silverware, cutlery and even a Wolksvagen-1961 car, presented by the bride's father, who would have the provisionally by residents of your home in Botafogo, until they moved to an apartment on Bolivar Street, the sogrão lend to the vascaíno.