Vasco

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domingo, 3 de janeiro de 2016

A PUBLICIDADE NAS REVISTAS ESPORTIVAS BRASILEIRAS - NORTE-AMERICANOS (3)

Dê nova vida a seu filho com Toddy”. Slogan da empresa norte-americana, que anunciava-se muito pela revista carioca Manchete Esportiva, do empresário Adolph Bloch. Procurava identificar o produto com o esporte, vendendo, em alguns anúncios, a imagem do garoto energético fazendo das suas, como correndo atrás de uma bola, disputada, também, por um cãozinho.
Lançado em 1933, o produto foi um dos primeiros achocolatados em pó no mercado brasileiro, propondo: “Dê força, vigor, energia e rapidez mental a seus filhos, com Toddy, o amigo e protetor das crianças em todo o mundo, durante gerações. Toddy é único. Toddy não tem nem pode ter similares!”
A história do produto começa em 1916, após um furacão acabar com toda a plantação de cacau da família do imigrante espanhol Pedro Erasmo Santiago, em Porto Rico. Imigrado para os Estados Unidos, em  menos de 15 anos, Pedro passou de trabalhador pobretão a próspero empresário do setor alimentício. Comprou os direitos de utilização da marca Toddy para a América do Sul e lançou, por volta de 1930, um achocolatado na Argentina, criando um produto com o sabor da bebida escocesa “Toddy”, muito apreciada no inverno, à base de mel, creme de leite, gema de ovo e uísque, e a caribenha “Rum Toddy”, proveniente de melaço de cana, rum e cacau.
 Toddy é um nome inglês significando “bebida quente e adocicada e a ideia original era vê-lo consumido quente, como aalgo reconfortante. No Brasil, Pedro Santiago recebeu, em 15 de março de 1933, a permissão do Governo Provisório de Getúlio Vargas para comercializar o Toddy por aqui. Vinha em latas de aço. Também, promoveu-se por meio de marchinhas carnavalescas e até usou aviões para escrever, com fumaça, o nome do produto no céu do Rio de Janeiro. Na Manchete Esportiva, anunciava-se durante a década 1950.

CHICLETE ADAMS – Outro costumeiro anunciante da Manchete Esportiva. Garantia  “dar nova energia, a todo momento, a quem anda todo o dia”. A promessa incluía nova disposição para o trabalho e para a vida, afirmando que o seu “delicioso açúcar” aumentava as energias e o entusiasmo. Além disso, acalmava os nervos e ajudava a manter o dentes claros e brilhantes.
“Chicletes, uma delícia que só Adams fabrica”, como dizia o slogan veiculado pela revista dos Bolch, anunciava-se em três sabores: hortelã, tutti-frutti e canela.
Goma de mascar, isso teve produção industrial iniciada em 1872, pelo norte-americano Thomas Adams, Júnior, vendendo pedaços de cera parafinada com alcaçuz. Duas guerras mundiais contribuíram para popularizar o chicletes, que tornou-se relaxante diante do estresse diário das pessoas, além de evitar o congelamento do maxilar dos soldados durante as lutas noturnas.
Com a fama chegada, novos produtos substituíram as resinas naturais,  por novas cores, sabores, formatos e marcas. No Brasil, a fabricação e a venda da goma de mascar vem de 1945, tendo  a poppulação de Natal-RN sido a primeira conhecer e usar o que alguns historiadores dizem ter-se originado de resinas usadas por índios da Guatemala, que a retiravam de uma árvore chamada "chicle", estimulante da salivação.
 Outros, atribuem o inicio do hábito aos mexicanos Maias. Estes mascavam uma goma tirada de um látex que escorria do cortes da árvore que eles chamavam de Sapota zapotilla. Depois, os Aztecas passaram a fazer o mesmo. Há pesquisadores sustentando, também, que  os gregos mastigavam a resina de uma árvore chamada "mastiche", para manter os dentes limpos e com hálito saudável.

 

   

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