A data 31 de março é importantíssima para a história do Vasco da Gama. Porque nela foi marcado o primeiro gol olímpico que se em notícia no futebol brasileiro. Aconteceu aos 15 minutos do segundo tempo, em um "córner", como se falava na época, batido pelo ponta-esquerda Sant´Anna que, em muitas referências antigas aparece, também, como Santana. Aconteceu durante o amistoso contra o uruguaio Montevideo Wanderers, em São Januário. O inglês Harry Welfare era o treinador e o time jogou assim: Valdemar, Hespanhol e Itália; Brilhante, Nesi e Lino; Paschoal, Russinho, Bolão, Thales e Sant´Anna.
Em 1945, a Federação Metropolitana de Futebol organizou um torneio com os principais times cariocas das época – Vasco, Flamengo, Botafogo, Fluminense, América e São Cristóvão –, em turno único. Na estreia, em 31 de março, o Vasco venceu os botafoguenses, por 2 x 1, no estádio das Laranjeiras, com dois gols de Elgen. Na temporada seguinte, na mesma data, o batido foi o Fluminense, por 1 x 0, em gol de Santo Cristo. Aquele fora o último compromisso vascaíno na disputa que valera o título, com o time-base armado pelo treinador Ondino Viera sendo: Barbosa, Rubens e Sampaio; Ely do Amparo (Alfredo), Dino (Nílton/Moacir) e Jorge; Santo Cristo, Djalma, João Pinto, Elgen e Friaça.
TORNEIO INÍCIO - Além do Relâmpago, o Vasco atirou raios, também, durante o "Initium". No de 1929, foi o campeão, no dia 31 de março, em quatro partidas disputadas em São Januário – 0 x 0 Bonsucesso, e Vasco 1 x 0, em números de escanteios cedidos; 1 x 0 Botafogo, com gol marcado por Mário Mattos; 1 x 0 Bangu, no tento de Paschoal, e 1 x 0 América, voltando Mário Mattos à rede. Em todos os jogos, a escalação vascaína foi a mesma: Jaguaré, Hespanhol e Itália; Brilhante, Tinoco e Molla; Bahiano, Fausto, Russinho, Mário Mattos e Sant’Anna.
TIME ILUMINADO - Em 31 de março de 1966, os militares comemoravam dois anos no poder. Brasília respirava autoritarismo. A nova capital brasileira, inaugurada, seis anos antes, tinha poucas diversões. Transporte coletivo era difícil, para as localidades mais distantes do seu ponto central, a Estação Rodoviária do Plano Piloto, o verdadeiro coração da cidade.
O 31 de março de 1966 foi uma quinta-feira. Na noite daquela data, a então Federação Desportiva de Brasília inaugurava os refletores do então Estádio Nacional, que passou a ser chamado de Pelezão, em homenagem ao "Rei do Futebol", após a Copa do Mundo de 1970. Por aquela época, os campeonatos locais de futebol eram amadores. Tentou-se um profissionalismo que não foi adiante, em 1965. Assim, só quando grandes clubes visitavam a cidade o desportista tinha um bom motivo para ir ao estádio.
Para a inauguração dos refletores do Estádio Nacional, foram convidados Vasco e Flamengo. Antes, o time cruzmaltino já havia se apresentado na cidade, em 21 de abril de 1962, aniversário da nova capital, empatando, por 1 x 1, com o Combinado Brasilense, em jogo que marcou a despedia dos gramados de Zizinho, atuando pelo time da terra.
O Vasco, treinado por Zezé Moreira, chegava ao Planalto Central do país com a fama de campeão do Torneio Rio-São Paulo (empatado com Santos, Botafogo e Corinthians, tendo em vista que os quatro terminaram a competição igualados, e não havia datas para uma decisão, devido a necessidade de a Seleção Brasileira se preparar para a conquista do tri, na Copa do Mundo da Inglaterra), algo que interessava muito aos militares no poder.
Para o amistoso em Brasília, o Vasco trazia no currículo recente cinco vitórias, em nove jogos do Torneio Rio-São – 26.02 – 1 x - 0 Bangu; 02.03 – 3 x 0 Corinthians; 05.03 – 2 x 0 Fluminense; 09.03 – 1 x 0 São Paulo; 24.03 – 1 x 0 Portuguesa de Desportos-SP. Duas semanas antes, exatamente, em 17 de março, havia empatado, por 1 x 1, com o Flamengo, no Maracanã, diante de 54.793 pagantes, que viram o gol de Zezinho. No jogo em Brasília, Célio deu luzes ao placar, aos 35 minutos, cobrando pênalti, e aos 54. Dirigido por Zezé Moreira, o time formou com: Amauri (Silas); Joel (Gama), Brito (Caxias), Ananias e Hipólito: Maranhão e Danilo Menezes; William, Picolé (Zezinho), Célio e Tião (Ronildo).
FEIO PARA A TURMA DE MOÇA BONITA - O Vasco bateu no Bangu, em duas ocasiões nos 31 de março. Pelo Campeonato Carioca-1968, sacudiu 2 x 1, no Maracanã, diante de 48.206 pagantes. Armando Marques apitou e Silvinho e Adílson Albuquerque marcaram. Paulinho de Almeida era o chefe desta rapaziada: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Lourival; Buglê e Danilo Menezes; Nado, Nei (Adilson), Bianchini e Silvinho. A paulada seguinte foi mandada durante a última rodada da Taça Guanabara-1976: 3 x 2, em São Januário, com apito de Manuel Espezim e assistência de 8 148 desportistas, que puderam conferir mais uma virada do "Time da Virada", que sofreu gol aos 3 minutos. Naquele dia, até o zagueiro Abel Braga foi à rede ... empatar. Sérgio Cosme (contra), desempatou, os banguenses voltaram a igualar o marcador, mas Luis Fumanchu liquidou a história, a seis minutos do final. Rapaziada da virada: Mazaropi, Toninho, Abel, Renê e Marco Antônio; Lopes e Zanata; Luís Fumanchu, Dé (Jair Pereira), Roberto Dinamite e Luís Carlos.
VASCO 1 X 0 MACAÉ- Ficou tudo magrinho neste jogo: placar, público (4.813 pagantes) e 5.635 presentes) e renda (R$ 44.921,00). Valeu pela sétima rodada da Taça Guanabara-2009 e, de grande, só o estádio, o Maracanã, onde Rodrigo Pimpão carimbou a rede, aos 12 minutos do primeiro tempo. O treinador Dorival Júnior mandou à luta: Tiago; Paulo Sérgio, Fernando, Titi (Leonardo) e Ramon; Amaral, Mateus, Enrico e Alex Teixeira (Milton Benítez); Rodrigo Pimpão e Elton (Edgar).
VASCO 3 X 1 ASA-AL - O Vasco. meramente, cumpriu com a sua obrigação, naquela noite de quarta-feira, vencendo o alagoano ASA, de Arapiraca, pelas oitavas-de-finais da Copa do Brasil. O técnico era o ex-zagueiro Gaúcho, que cumpria, em São Januário, a sua segunda partida no comando da rapaziada. Arapiraca. Wilson Luiz Senene-SP apitou e o público foi de apenas 1.272 pagantes. Elton (2) e Magano balançaram a rede, com o time sendo: Fernando Pras; Elder Granja, Thiago Martinelli, Titi e Márcio Careca (Ramon); Nilton, Rafael Carioca, Souza e Philippe Coutinho (Rodrigo Pimpão); Dodô e Elton (Magno),