Vasco

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quarta-feira, 2 de março de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - 'FLARRINCHA'

Após ser campeão carioca-1952, o Vasco da Gama foi desmontando o Expresso da Vitória que, realmente, chegara ao fim de linha. E partiu para a entressafra, com novos frutos só pintando em 1956. Mesmo fora dos trilhos, a Turma da Colina era muito convidada para amistosos pelo país a fora e, de repente, sapecava surpresaças pra cima dos grandes rivais. Caso destas abaixo:

21 de janeiro de 1965 - Vasco da Gama 4 x 1 Flamengo -   os dois maiors rivais do futebolo carioca foram para a decisão do I Torneio Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro. Era noite de uma quinta-feira e umdeles deveria sair do Maracanã carregando o Troféu Viking. Para os cruzmaltinos, nada melhor do que começar uma temporada goleando o rivalaço. E foi o que aconteceu. Célio (2) e Saulzinho (2) pintaram na rede, sob as vistas de 59.814 pagantes que ouviram o apito de Armando Marques. O Almirante quatrificou esta alinhando: Ita; Joel Felício (Massinha), Brito, Fontana (Pereira) e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Mário Tilico, Célio, Saulzinho e Zezinho. Técnico: Zezé Moreira. OBS: na foto, Célio recebendo o Troféu Vicking, tendo a disputa contado, ainda, com a Seleção da Alemanha Oriental, que a rapaziazda venceu (3 x 2) e o espanhol Atlético de Madrid. 

2 de março de 1966 – Vasco da Gama 3 x 0 Corinthians  - noite de uma quarta-feira, quando o paulistano estádio do Pacaembu (Paulo Machado de Carvalho) recebia 44.154 pagantes, gerando arrecadação de Cr$ 66 milhões e 50 mil cruzeiros, números muitos bons para a época. O motivo para isso era a grande divulgação feita pela imprensa em torno da estreia de Mané Garrincha na ponta-direita do time corintiano. O craque era uma das esperanças dos alvinegros para acabar com o jejum de títulos no Campeonato Paulista, o que não vinha desde 1954. 

Rola a bola e os vascaínos não tomaram conhecimento da expectativa do adversário. Mandaram-lhe 3 x 0, valendo pelo Torneio Rio-São Paulo, um dos embriões do atual Campeonato Brasileiro. O volante baixinho Maranhão abriu a conta, aos 23 minutos, e Célio Taveira (foto) a aumentou, aos 37. No segundo tempo, o mesmo Célio fez o terceiro, aos 35 minutos. E a torcida do Timão (apelido dos corintianos, devido ao formato do seu escudo) começou a ir embora. Comandado pelo treinador Zezé Moreira, o Almira do dia teve: Amauri; Joel Felício, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão, Lorico (Picolé) e  Danilo Menezes; Luizinho Goiano (Zezinho), Célio Taveira e Tião (Altamiro Capixaba).   

31 de março de 1966 - Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo -  os militares comemoravam dois anos no poder. Brasília respirava autoritarismo. A cidade tinha poucas diversões e transporte coletivo  muito reclamado pelo povo. Veio, então, uma noite de quinta-feira em que a então Federação Desportiva de Brasília inauguraria os refletores do Estádio Nacional (Pelezão, após a Copa do Mundo-1970). À época, os campeonatos do futebol candango eram amadores e só quando grandes clubes apareciam, o desportista se animava. O Vasco da Gama já havia visitado a nova capital brasileira, em 21 de abril de 1962, ficando no 1 x 1 Combinado Brasilense. Duas semanas antes, em 17 de março daquele 1966,  ficara por um oturo 1 x 1, mas com o Flamengo, no Maracanã, diante de 54.793 pagantes. No jogo para os brasiliensesa, Célio Taveira deu luzes ao placar, aos 35 (cobrando pênalti) e aos 54 minutos, escurencendo a bola dos rubro-negros. Dirigido por Zezé Moreira, os aprontadores foram: Amauri (Silas); Joel (Gama), Brito  (Caxias), Ananias e Hipólito: Maranhão e Danilo Menezes;  William, Picolé (Zezinho), Célio  e Tião (Ronildo).





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