Vasco

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quinta-feira, 24 de março de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - NAIR & CARLA

      Que charme! Plumas, lantejoulas douradas na blusa; vidrilhos vermelhos; cetim branco e saia de pregueado curto. Foi vestida assim, mirando um gladiador romano, que Nair Moussatche encantou na pista e tornou-se a baliza campeã dos Jogos da Primavera de 1957, promovidos, no Rio de Janeiro, pelo “Jornal dos Sports”.
Representante do Colégio Bennett, a moreníssima Nair estudava balé desde garotinha. Quando o convite para se baliza lhe foi feito, ela ficou indecisa, pois anão seria fazer o que estava acostumada. Não iria levar a dança clássica para a pista de um  estádio de futebol. O barato seria bem diferente, uma coreografia com música de marcha, algo que lembrasse um soldadinho de chumbo.
 Nair decidiu encarar. Informou-se sobre o veneno, a graciosidade de antigas balizas campeã e foi à luta. E não deu outra. Levou o título. Em vermelho e branco, as cores do seu colégio. Nesta foto, ela foi clicada, por Jankiel Gonckazarowski, para o Nº 79 de “Manchete Esportiva” que circulou com data de 25 de maio de 1957.

CARLA -   Carioquíssima, descendente de alemães e com nome italiano. A fera do vôlei aí na foto é Carla Elizabeth Woebckin, clicada por Jader Neves, para o Nº 28 da "Manchete Esportiva" de 2 de junho de 1956. Para ela, qualquer esporte era maravilhoso, desde que pudesse praticá-lo.
 Ela começou pelo vôlei, no Clube 1909. Depois, passou para o tênis do Piraquê. Mas sacou, logo, que a bolinha pequena não era a dela, e preferiu jogar um bolão, do que lhe permitiam fazer cortadas, sacadas e manchetes. Sentiu mais segurança como voleira.
 Estudante de secretariado e de línguas estrangeiras, Carla adorava excursionar, como aos Jogos Abertos de Cambuquira-MG. Aos 18m anos, além de praticar esporte, gostava de ler folhetins daqueles em que a heroína sofre, encanta e chora, até não poder mais. Como nas vitórias difíceis dos jogos de vôlei.


 

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