Vasco

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quinta-feira, 31 de março de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ILUMINADO

Em 31 de março de 1966, os militares comemoravam duas viradass de calendário no poder político brazuca. Brasília respirava autoritarismo, ao mesmo tempo em que tinha poucas diversões para seus habitantes. Inclusive, transporte coletivo era difícil para as localidades mais distantes da Estação Rodoviária do Plano Piloto, o coração da cidade.
 O 31 de março daquela temporada foi uma quinta-feira. À noite, a então Federação Desportiva de Brasília inaugurou os refletores do então Estádio Nacional - Pelezão, em homenagem ao Pelé, após a Copa do Mundo de 1970. Por aquela época, os campeonatos do futebol candango eram amadores. Tentou-se um profissionalismo, em 1965, m não foi adiante. Assim, só quando grandes clubes visitavam a capital o desportista tinha bom motivo para ir ao estádio.
 Para a inauguração dos refletores do Estádio Nacional, foram convidados Vasco e Flamengo. Antes, o time cruzmaltino já havia se apresentado na cidade, em 21 de abril de 1962, aniversário da nova capital, empatando, por 1 x 1, com o Combinado Brasilense, em jogo que marcou a despedia dos gramados de Zizinho, atuando pelo time da terra. 
O Vasco, treinado por Zezé Moreira, chegou a Brasília com a fama de campeão do Torneio Rio-São Paulo (empatado com Santos, Botafogo e Corinthians, que terminaram a competição igualados, e não havia datas para uma decisão, devido ospreparastivos das Seleção Brasileira para a  Copa do Mundo da Inglaterra.  Para aquele amistoso, o Almirante  trazia no currículo recente cinco vitórias, em nove jogos do Torneio Rio-São – 26.02 – 1 x - 0 Bangu; 02.03 – 3 x 0 Corinthians; 05.03 – 2 x 0 Fluminense; 09.03 – 1 x 0 São Paulo; 24.03 – 1 x 0 Portuguesa de Desportos-SP. Duas semanas antes, exatamente, em 17 de março, havia empatado, por 1 x 1, com o Flamengo, no Maracanã, diante de 54.793 pagantes, que viram o gol de Zezinho. No jogo em Brasília, Célio deu luzes ao placar, aos 35 minutos, cobrando pênalti, e aos 54. O time formou com: Amauri (Silas); Joel (Gama), Brito  (Caxias), Ananias e Hipólito: Maranhão e Danilo Menezes;  William, Picolé (Zezinho), Célio  e Tião (Ronildo).

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