Vasco

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quinta-feira, 7 de abril de 2016

HIOSTÓRIA DA HISTÓRIA - ALMIRANTE NAVEGA RUMO AO "DIA DO NÃO FICO"

 A data de hoje - 7 de abril  - marca um dos momentos mais significativos da história do Dlub de Regatas Vasco da Gama – e, também, do país. O Almirante discordou da postura racista dos clubes da elite – Fluminense, Flamengo, Botafogo e América – que exigiam a dispensa de seus negros e operários, e deixou claro que preferia não disputar o Campeonato Carioca de 1924, a ter que sacrificar 11 jovens que o ajudaram a conquistar o título na elite estadual-1923.
 Decididíssimo, o presidente vascaíno, José Augusto Prestes avisou que um ato público que o maculasse, jamais seria praticado por seu clube, pelo ofício Nº 261, enviado à Associação Metropolitana de Esportes Athléticos-AMEA.  Com a recusa do Vasco a Gama, de aceitar discriminações, houve a segunda cisão no futebol carioca, com os quatro grandes criando a Associação Metropolitana de Esportes Athléticos-AMEA, incluindo o Bangu, que era suburbano, mas seus atletas tinham empregos definidos - os cruzmaltinos eram acusados de manterem jogadores com "ocupações duvidosas”.
 Diante da situação, o Vasco, então, foi encarar Vila Isabel, Carioca,  Palmeiras-RJ, River, Andaraí,  Mackenzie, Mangueira, Engenho de Dentro e Bonsucesso, pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, e conquistar o seu segundo título no futebol carioca, após já tê-lo feito, em 1923. Era bi. Enquanto isso, o campeonato da AMEA era disputado por tricolores, rubro-negros, alvinegros, banguenses e americanos, juntamente com os seus aliados São Cristóvão, Brasil e Helênico.  Para ser campeão antiracista, o Vasco venceu os 16 desafios que encarou, tendo por treinador o uruguaio Ramon Platero. O time-base foi: Nélson, Leitão e Mingote; Brilhante, Claudionor e Arthur; Pascoal, Torterrolli, Rusinho, Cecy e Negrito.  Confira outros grandes feitos na data:        

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