Vasco

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segunda-feira, 4 de abril de 2016

CORREIO DA COLINA - SIDERÚRGICA

"Somos mineiros. O meu padrinho, Joaquim Braga, torce pelo Siderúrgica, que não disputa mais o Campeonato Mineiro. Ele sustenta que o primeiro gol no Mineirão foi marcado por um jogador do seu time, e não pelo (então) atleticano Buglê. Verdade? Sou vascaíno, pois cheguei em Taguatinga, em 1992, com 11 anos de idade, e a TV daqui só passava jogos do Rio de Janeiro. Além do mais o Vasco foi tricampeão carioca (1992/93/94). Sempre que o padrinho vem nos visitar, só fala do Siderúrgica. Gostaria de saber, também, se o time dele já enfrentou o Vasco e se já teve algum jogador que passou pelo Vasco". José Egídio Moreira de Abreu, de Taguatinga-DF.
Djair, Edson, Chiquito, Zé Luis, Dawson e Geraldino
(em pé, da esquerda para a direita); Ernani, Silvestre, Paulista, Noventa e Tião, agachados.  
   Valeu Zé Gido! Seguinte-1: Vasco x Siderúrgica só se cruzaram em uma ocasião, amistosamente, em 23 de abril de 1964, no Estádio Eli Seabra Filho, em Sabará. E ficaram no 0 x 0. Seguinte-2: no mesmo ano, quando foi o último campeão mineiro (foto) antes das "Era Mineirão", o Siderúrgica tinha dois ex-vascaínos, o treinador Yustrich (Dorival Knippel), goleiro da "Turma da Colina" na década-1930,  e o ponta-esquerda Tião "Cavadinha". Seguinte-3: o Siderúrgica marcou e  não marcou o primeiro gol no Mineirão. Entenda o rolo: na noite de 4 de setembro de 19654, véspera da inauguração do estádio, a "Tartaruga" disputou um jogo-treino contra o  time amador do Banco da Lavoura. Então, o atacante Silvestre balançou a primeira rede na casa. Mas era, digamos, uma "pelada organizada". Não valeu, mora? Assim, o primeirão oficial fica para Buglê (capitão do time vascaíno campeã carioca-1970), no dia seguinte, na partida Seleção Mineira 1 x 0 River Plate-ARG, na qual o Silvestre esteve em campo, formando o ataque inicial, com  Wilson Almeida, Dirceu Lopes Tostão e Tião. (foto reproduzida de www.campeoesdefutebol.com.br).  Agradecimento.


2 -  “O blog publicou duas matérias, ontem, sobre nadadores do tempo do meu avô. Ele está com 75 anos e conta que teve convite para fazer parte da equipe do Vasco, que é o nosso time. Segundo ele, só não disputou uma maratona aquática, promovida pela revista ‘O Cruzeiro’, em 1958, quando tinha 19 anos, porque, no dia, estava muito gripado e com febre. Mas, no ano seguinte, participou de uma outra prova do mesmo tipo, promovida pela mesma revista. Como posso achar a matéria sobre isso e ver se tem foto do meu avô?” Osório Neto, do Rio de Janeiro.
Prezado Neto! Na época em que o seu avô nadava, quem promovia maratonas aquáticas no Rio de Janeiro era a “Manchete Esportiva”. A revista ‘O Cruzeiro” nunca prmoveu tais tipos de competições. Então, muito provavelmente, a prova que ele não pôde participar foi em 1957, uma travessia entre o Lema e Copacabana, porque a última dessas promoções da “ME”  foi em 1958.  Logo, ele não poderia ter disputado em 1959.

 De acordo com pesquisas do “Kike”, por aquele tempo, os grandes nadadores vascaínos de longa distância eram Antônio José Nobre D´Almeida, Horácio de Alencar Figueira, Alberto Pestana de Castro, Sílvio Queiroz Prado, Yolando Basilone, Leonel Fernandes Filho,  Rosalino de Jesus, Maria Salvadora Guimarães, Jandira Pinto e Lisete Alves Cardoso. É bem possível que o seu avô tenha conhecido aquela patota, já que teve convite para defender a “Turma da Colina”. Pergunte a ele, pra ver se ele se lembra da moçada. E, pra descobrir se tem foto do “quase vascaíno” na prova de 1958, pesquise na Biblioteca Nacional, na Associação Brasileira de Imprensa, ou na Federação Carioca de Natação. O “Kike” não pode lhe ajudar mais do que isso, por não conhecer que rosto que tinha o seu avô. Boa sorte! 

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