Vasco

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 27 E 28.04

O 27 de abril marca a estreia vascaína Campeonato Carioca da Segunda Divisão-1917. E, como manda o figurino. Venceu o Icaraí, por 4 x 2. A data teve mais duas "pancadas de quatro": sobre um brasileiro e um venezuelano. E outros furdunços mais, como  Vasco 2 x 0 Bonsucesso, em 1930; Vasco 2 x 1 Rio Branco-ES, amistosamente, em 1958, em Cariacica-ES, e Vasco 1 x 0 Olímpia-PAR, com gol de Sorato, pela primeira fase da Taça Libertadores-1990, em uma sexta-feira à noite, em São Januário. Vamos conferir seis outras histórias:

VASCO 6 X 1 AMÉRICA, em São Januário, valia pelo Torneio Municipal do Rio de Janeiro-1938. A turma do "pé na rede" foi  Orlando (2), Bahia, Luna e Gabardinho. Eles transformaram a vida do “Diabo” um um inferno. Por aquela competição, em nove confrontos, os americanos caíram em seis: 27.04.1938 – Vasco 6 x 1; 24.06.1945 – Vasco 6 x 2; 26.05.1946 – Vasco 5 x 1; 13.04.1947 – Vasco 4 x 1; 09.06.1948 - Vasco 3 x 1. Detalhe: no pega de 02.06.1951 registrou-se um dos empates cruzmaltinos com maior número de gols: Vasco 4 x 4 América – o maior é Vasco 5 x 5 Corinthians.   

VASCO 6 X 1 BONSUCESSO está na página 27 de abril do Torneio Municipal-1947. Jogado no Estádio Caio Martins, em Niterói, em um domingo, com apito de Valdemar Kitanger. Se, na partida anterior, nos 8 x 0 sobre os banguenses, Lelé havia mandado quatro bolas no filó, daquela vez, quem deixou quatro notícias apregadas no poste foi Albino Cardoso Friaça. Mas Chico Aramburu Alfredo II também entraram nesse parágrafo. O time estragador contou com: Barbosa,  Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. Embora tenha sido uma vitória fácil, o “xerifão” Ely do Amparo andou se estranhando com Mirim, e os dois foram “convidados a se retirarem do recinto”, no segundo tempo.
Vasco e Bonsucesso se encontraram em nove ocasiões pelo Torneio Municipal. Dessas, a “Turma da Colina” se deu bem em sete:  21.04.1938 – Vasco 6 x 2;  25.04.1943 – Vasco 2 x 1; 27.04.1944 – Vasco 3 x 0; 20.05.1945 – Vasco 6 x 0; 02.06.1946- Vasco 9 x 1; 20.04.1947 – Vasco 6 x 1;  29.04.1951 – Vasco 6 x 0.

VASCO 3 X 2 AMÉRICA-RN levantou a galera, com cinco gols no primeiro tempo. No segundo, nada. Aquele 27 de abril de 1974 foi em um sábado, e o compromisso no Castelão, em Natal.  Roberto Dinamite chegou explodindo. Com 3 minutos, abriu a conta, par voltar a bombardear, aos 34 – Fred fez o outro, aos 37. Valeu pela primeira fase do Brasileirão e o treinador Mário Travagln dispôs desta moçada: Andrada: Fidélis, Moisés, Joel Santana e Alfinete; Alcir, Gaúcho Zanatta; Luís Carlos Lemos, Roberto Dinamite (Fred), Cláudio e Galdino.

VASCO 4 X O DEPORTIVO GALICIA teve brilho de Peribaldo, autor de dois gols: aos 30 minutos do primeiro tempo e aos 45 do segundo – Paulinho, aos 34, da fase inicial, e Jorge Mendonça, aos 17, da final, completaram o serviço, iniciado no dia 13, quando o placar ficou no 0 x 0, na Venezuela. A goleada valeu pelo Grupo 3 da Taça Libertadores-1980, foi no Rio de Janeiro e teve apito do uruguaio Luis Rosa, ouvido por 7.605 pagantes. Treinado por Orlando Fantoni, o Vasco foi: Mazaropi; Orlando Lelé (Paulinho II), Léo, Juan e Paulo César: Dudu ‘Coelhão’, Guina (Paulo Roberto) e Jorge Mendonça; Katinha, Peribaldo e Paulinho.

VASCO 3 X 2 BOTAFOGO é história do segundo turno do Estadual-1986. Foi  jogo de público médio, no Maracanã – 49.410 pagantes –, com apitagem de Júlio Cesar Cosenza. Romário, aos 15 e aos 29, e Helinho, aos  17 minutos, foram os caras escalados pelo delegado Antônio Lopes (profissão anterior) para “matar”. A turma toda: Paulo Sérgio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Lira; Mazinho, Josenílton e Gersinho (Geovani); Mauricinho, Roberto e Romário.

VASCO 1 x  0 OLÍMPIA-PAR mostrou uma rapaziada  cansada por uma maratona de jogos. Sorato marcou o gol do jogo, aos 23 minutos, valendo pelo Grupo 5 da Taça Lilbertadores-1990, com a camisa cruzmaltina vestida por: Acácio; Luís Carlos Winck, Célio Silva, Marco Aurélio e Mazinho (Cássio); Zé do Carmo, Bismarck (Boiadeiro) e William; Bebeto e Sorato.

VASCO 4 X 1 NACIONAL  esteve nas oitavas-de-final da Copa do Brasil-1995, em uma quinta-feira, em São Januário. Pena que pouca galera compareceu ao recinto para saudar a goladas:  678 almas fanáticas. Richardson abriu o placar, aos 13 minutos. França, aos 32, e Valdir ‘Bigode”, aos 40, da mesma etapa, complementaram o papo, fechado  por Clóvis, aos 27 da etapa final. Paulo César Gomes-ES  era o árbitro e Abel Braga o treinador cruzmaltino. A sua escalação teve: Carlos Germano; Pimentel, Cláudio Gomes, Paulão e Cássio (Bruno Carvalho); Sidnei, França e Yan (Hernande); Richardson, Valdir e Clóvis.

28.04 - Deveria estar faltando tempero no prato do "Almirante". Então, em 28 de abril de 1946, em plena queimada de carvão do “Expresso da Vitória”, o Botafogo da Bahia achou que dava pra desafiar os maquinistas do técnico Ernesto Santos. Pois bem! A rapaziada pintou na Boa Terra e balançou o coqueiro, por oito vezes, daquele time que usava camisas no tom vermelho e branco: Vasco 8 x 3, em um domingão de Salvador, com Lelé “botando três lenhas na fogueira”, bem como Isaías. Chico mandou mais duas.
O Vasco encarou o Botafogo alvirrubro baiano por três vezes. Venceu todas. Duas, como visitante, e “anfitriando” a últimas delas. No primeiro duelo, também em tarde dominical soteropolitana, o treinador cruzmaltino era o inglês Harry Welfare e a rapaziada formava a esquadra assim: Rey, Bartata e Itália; Oscarino, Zarzur e Nena; Kuko, Luna, Orlando e Poroto. No último confronto, “quinta-feirense”, em São Januáriio, o comandante da máquina já era  Flávio Costa. Confira como ficou Vasco x “Botabaiano”: 19.04.1936 – Vasco 3 x 2; 28.04.1946 – Vasco 8 x 3; 25.08.1955 – Vasco 2 x 0.

O CARA: Com três “acarajés” no tabuleiro do Botafogo da Bahia e mais dois chuviscos na praia paulistanas, Isaías é o “matador dos 28 abrileiros”. Nascido em 27 de dezembro de 1921, no Rio de Janeiro, ele viveu até 12 de outubro de 1949, tendo sido um atacante habilidoso, driblador e de bom chute. Foi vascaíno de 1943 a 1946, participando do primeiro título do “Expresso”, o do Campeonato Carioca de 1945. Buscado no Madureira, juntamente com Lelé e Jair Rosa Pinto, trio que ficou famoso pelo apelido de “Os Três Patetas” – alusão a três comediantes do cinema norte-americanos –, Isaías foi bisavô dio meia Léo Lima, que ficou famoso por fazer um passe de letra para um gol vascaíno.

VASCO 2 X 0 BOTAFOGFO-RJ  - Nem só o Botafogo baiano virou cinza diante do bico das chuteiras cruzmaltinas nos 28 de abril. O carioca da estrela solitária caiu, em 1968, em um domingo de Maracanã quase lotado – 81.517 torcedores. Valia pelo Campeonato Carioca e teve apito de Armando Marques. A “Turma da Clina” era treinada pelo ex-lateral vascaíno Paulinho de Almeida e as bolas foral seladas, carimbadas e endereçadas ao barbante por Nei Oliveria e Buglê, cuja grafia já não era mais Bougleux. A patota foi formada assim: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana (Sérgio) e Lourival; Buglê (Paulo Dias) e Danilo Menezes; Nado, Nei, Bianchini e Silvinho.
O mais importante daquela vitória foi o fato de ter sido sobre um dos mais fortes times da história do Botafogo, que, entre 1967/1968, sagrou-se bicampeão da Taça Guanabara e do Estadual. Naquele dia, sua formação, escalada por Mário Jorge Lobo Zagallo, foi: Manga; Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Valtencir; Carlos Roberto (Afonsinho) e Gérson; Rogério, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo César “Caju”.

VASCO 5 X 4 PALMEIRAS - Em 28 de abril de 1943, em noite de quarta-feira, no Pacaembu, o Vasco disputou um emocionantíssimo amistoso, com o Palmeiras.Venceu, por 5 x 4, começando a pegada forte dois minutos após o juiz Carlos Rusticelli mandar a bola rolar. Isaías bateu na rede do maior goleiro da história palmeirense. Oberdan Catani.
Para mostrar que o gol não fora por acaso, aos 20 minutos, Ademir ‘Queixada” fez o segundo, deixando os alviverdes tontos. E a rapaziada virou o primeiro tempo com 2 x 1. Na fase derradeira, o Vasco continuou sendo péssimo anfitrião. Aos 12 minutos, Chico aumentou, para 3 x 1. Aos 25, Isaías colocou inacreditáveis 4 x 1 no placar. Time forte, o Verdão foi atrás do empate. Mas, aos 43 minutos, Ademir acabou com a garoa paulistana, pingando no filó a quinta gota do chuvisco cruzmaltino.
  O Vasco estava em fase de montagem, pelo uruguaio Ondino Vieira, do imparável “Expresso da Vitória”. A lenha daquela noitada fora mandada por: Roberto, Argemiro, Oswaldo Carvalho, Octacílio, Haroldo, Gradim, Ademir Menezes, Isaías (Massinha), Jair Rosa Pinto (Nino), Lelé e Chico. Para a época, a renda, de Cr$ 50.042,00, fora muito boa.

DETALHE: Em amistosos, os vascaínos ficaram quase cinco anos sem derrotas ante os alviverdes. Confira: 14.02.1943 – Vasco 1 x 1 Palmeiras; 28.04.1943 – Vasco 5 x 4; 14.10.1943 – Vasco 2 x 1; 27.06.1945 – Vasco 3 x 3 Palmeiras; 18.07.1945 – Vasco 3 x 0; 07.01.1948 – Vasco 1 x 2; 10.01.1948 – Vasco 3 x 1; 04.02; 21.05.1948 – Vasco 2 x 2 Palmeiras.
VASCO 2 X 1 BONSUCESSO - Em 1929, fez parte da tabela da temporada em que a rapaziada conquistou o seu terceiro titulo na elite do futebol estadual – os anteriores haviam sido em 1923/1924. Valeu pela quarta rodada do primeiro turno, no campo do adversário, à Rua Teixeira de Castro, com apitagem de Osvaldo Braga e placar cruzmaltino construído no primeiro tempo, por conta de Mário Mattos e de Santana, que tinha o seu nome escrito, também, Sant´Ana. O inglês  Harry Welfar era o treinador dessa rapaziada: Valdemar, Hespanhol e Itália: Brilhante, Brilhante, Tinoco e Mola;  Paschoal, Fausto, Russinho, Mário Mattos e Santana.  

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