Vasco

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terça-feira, 24 de maio de 2016

OS VASCAÍNOS PAN-AMERICANOS

Para observar atletas e formar a equipe canarinha que participaria, pela primeira vez, do torneio de futebol dos Jogos Pan-Americanos, em 1959, em Chicago, nos Estados Unidos, a Confederação Brasileira de Desportos promoveu um torneio entre as seleções amadoras do então Distrito Federal, que era a cidade do Rio de Janeiro; do Estado do Rio de Janeiro, que tinha Niterói por capital, e mais as de São Paulo e de Minas Gerais.
Os cariocas formaram à sua equipe à base de Vasco e Flamengo, e se deram bem. Enquanto os mineiros venceram os paulistas, por 1 x 0, na primeira rodada, o “VasFla mandou 8 x 0 nos fluminenses. Na decisão, os juvenis dos dois maiores rivais do futebol carioca venceram Minas Gerais, por 4 x 0, enquanto São Paulo goleava o Estado do Rio, por 4 x 0.
João, Gérson, Beiruth, Viladônega e Germano
O time campeão do Torneio João Havelange, como chamou-se a disputa, alinhou: Edmar (Fla), Canindé (Vsc) e Hilton (Fla); Ouraci (Fla) e Edílson (Vsc);  Maranhão (Vsc) e Gérson “Canhotinha de Ouro (Fla); João (Vsc), Beirute (Fla), Viladônega (Vsc) e Germano (Fla). O treinador foi rubro-negro,  o ex-zagueiro paraguaio Modesto Bria.    
Para o Pan, que chegavam à terceira edição, a CBD chamou, como treinador, Newton Cardoso e, também, atletas do Fluminense – Edson Borracha, Nélson, Rubens-II, Dari e Manuel – e o botafoguense China.  Cardoso manteve Edílson n lateral-esquerda, o meio-de-campo com Maranhão e Gérson, mas tirou o  João do seu ataque. 
Na final,  rolou 1 x 1 na final contra os “hermanos”. O time brasileiro igualou-se à Argentina pela pontuação, mas perdeu a medalha de ouro no saldo de gols, em 5 de setembro daquele 1959, no Hanson Stadium, de Chicago – antes de enfrentar os “albicelestes”, os seus resultados haviam sido:  4 x 2 Costa Rica; 4 x 0 Cuba; 3 x 5 Estados Unidos;  9 x 1 Haiti e 6 x 2 México. Nesses jogos, Edílson e Maranhão bateram na rede diante dos cubanos, em 30 de agosto, tendo o segundo voltado ao filó, em 2 de setembro, durante os 6 x 2 sobre os mexicanos.
Os dedfensoes (em pé) Edmar, Canindé, Hílton, Ouraci, Maranhão e Edílson
Maranhão era sempre apontado como merecedor de convocação para a seleção principal, pela metade da década-1960, quando estava mais maduro. Mas nunca foi chamado. Já Edílson teve uma chance, depois de já ter deixado o Vasco, durante um dos amistosos visando a Copa do Mundo-1966. Daquele grupo, apenas o zagueiro Dari, o ponteiro Germano e o meia Gérson chegaram ao ponto máximo do escrete nacional. Principalmente, o último, autor de cinco gols nos III Pan-Americano – contra Cuba, Estados Unidos  e México (3).

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