A "Manchete Esportiva começou a exibir as belas feras delirantes do esporte. Quando ele deixou o campo, a "Revista do Esporte" (foto dela) a substituiu, mantendo a escalada dos blocos bonito em suas páginas, para rapaziada ter sempre um colírio à disposição. Mas as meninas só eram fotografadas em preto e, com ênfase nas contracapas. Foi por lá que o pousavam "aviões do 'basquetebol e voleibol da décadas de 1960. Heleninha Como, feríssima, com a camisa da Tijuca, foi uma da deusas das quadras.
Se Tom Jobim e Vinícius de Moraes se defrontassem com Maria Ângela, com certeza, diriam: "Olhe que coisa mais linda, mais cheia de graça". E de garra, acrescentaria o torcedor que estivesse do lado. Uma pintura, a gatinha. Aos 18 anos, no entanto, ela fez a galera passar por um tremendo susto. Andava falando em abandonar as quadras, após graduar-se como professora de Educação Física. Deixaria de vestir a camisa do time de vôlei do Minas Tênis Clube e da Federação Universitária Mineira de Esportes. Será que cumpriu o plano sinistro? Vamos pesquisar nas edições da "Revista do Esporte" que vieram depois desta ameaça. Enquanto isso, vamos torcer para que possamos ver muitas outas fotos dela, em jogos disputados pela frente.
Maria Ângela Avelar de Oliveira, mineirinha, de Belo Horizonte, trouxe toda estas beleza ao planeta a partir de 3 de abril de 1942. Começou a vida de voleira, em 1958, pelo time do Cruzeiro. 
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