A data 20 de maio registra, em 2007, o 1000º gol de um dos maiores atacantes cruzmaltinos: Romário. Foi marcado em São Januário , às 19h17, cobrando pênalti, aos dois minutos do segundo tempo, contra o Sport Recife. Coincidentemente, com o milésimo do “Rei Pelé”, a bola seguiu a mesma rota, com paradinha e pouso do lado esquerdo da trave defendida pelo goleiro Magrão. Também, como Pelé, Romário foi ao fundo da rede beijar a "maricota". Diferente, só o 'arqueiro' pernambucano pular para seu lado direito, ao contrário do vascaíno Andrada, em 1969, que quase tocou na bola.
Pelas suas contas, os mil gols foram marcados nesta quantidade: 1979 - 4; 1980 - 3; 1981 - 8; 1982 - 16; 1983 - 21; 1984 - 14; 1985 - 35; 1986 - 42; 1987 - 42; 1988 - 49; 1989 - 47; 1990 - 24; 1991 - 37; 1992 - 37; 1993 - 49; 1994 - 36; 1995 - 48; 1996 - 43; 1997 - 63; 1998 - 42; 1999 - 51; 2000 - 73; 2001 - 45; 2002 - 44; 2003 - 20; 2004 - 17; 2005 - 36; 2006 - 41 e 2007 - 13 + 2 depois dos milésimo, totalizando 1.002.
Os 20 de maio apresentam, também, sucesso contra o Bonsucesso, fogo no Botafogo; tricolor descolorido e Santa Cruz rezando aos pés do Almirante. Veja como foi:
Gol marcado, Romário foi beijado pelos companheiros de time, recebeu familiares no gramado e ofereceu a camisa que usava a sua mãe, Dona Lita. A bola foi para seu filho Romarinho. Quando estava com 999, tentara o milésimo contra Flamengo, Botafogo (duas vezes) e Gama. Aos repórteres, declarou: “Aos 41 anos, Papai do Céu me deu uma oportunidade destas, e eu não esperava. Tive a oportunidade de atingir essa marca, não só para mim, mas para os meus pais, a minha família, o mundo todo”, disse, chorando. Em seguida, fez a volta olímpica pelo gramado, após uma rápida homenagem do presidente vascaíno, Eurico Miranda, que saiu comemorando junto.
Era desejo de Romário que o milésimo ocorresse no Maracanã, mas o Vasco não abriu mão de que o jogo contra o Sport fosse em São Januário. Dos mil gols de Romário, 324 foram para os vascaínoso; 204 pelo Flamengo; 165 defendendo o holandês PSV Eindhoven; 71 com a camisa da Seleção Brasileira; 53 quando estava no espanhol Barcelona; 48 comemorados pelo Fluminense; 22 jogando pelo norte-americano Miami; 14 por outro espanhol, o Valencia, e um pelo australiano Adelaide. Romário contou, anda, 77 gols nas categorias de base e 21 em jogos festivos.
Diante do Sprot, Romário quase marca, no primeiro tempo, quando o zagueiro Durval salvou o gol, em cima da linha fatal. Quis o destino, no entanto, que, na volta do intervalo, o mesmo Durval tocasse na bola, com uma das mãos, para o 'Baixinho' mandá-la à rede, na cobrança do penal. Em seguida, o jogo foi interrompido, por 16 minutos. Recomeçado, os pernambucanos fizeram o seu tento, e Romário foi substituído, aos 40 minutos, quando saiu de campo, aplaudido de pé. Pelas suas contas, os mil gols foram marcados nesta quantidade: 1979 - 4; 1980 - 3; 1981 - 8; 1982 - 16; 1983 - 21; 1984 - 14; 1985 - 35; 1986 - 42; 1987 - 42; 1988 - 49; 1989 - 47; 1990 - 24; 1991 - 37; 1992 - 37; 1993 - 49; 1994 - 36; 1995 - 48; 1996 - 43; 1997 - 63; 1998 - 42; 1999 - 51; 2000 - 73; 2001 - 45; 2002 - 44; 2003 - 20; 2004 - 17; 2005 - 36; 2006 - 41 e 2007 - 13 + 2 depois dos milésimo, totalizando 1.002.
VASCO 3 x 1 SPORT-PE valeu pelo Campeonato Brasileiro-2007, em São Januário, apitado por Giuliano Bozzano, catarinense que estava inscrito pela Federação Brasiliense de Futebol. O público pagante foi de 16.682 e a renda de R$ 172.130,00. Na marcha da contagem, André Dias, aos 3 e aos 37 min do 1º tempo; Romário, aos 2, e Luciano Henrique, aos 36 min do 2º tempo balançaram o filó. O "Almirante", treinado por Celso Roth, teve: Sílvio Luiz; Thiago Maciel, Júlio Santos, Jorge Luiz e Guilherme; Roberto Lopes, Amaral, Abedi (Wagner Diniz) e Morais; André Dias (Júnior) e Romário (Alan Kardec). Técnico: Celso Roth. O SPORT-PE foi: Magrão; Osmnar, Du Lopes, Druval, Bruno (Dutra) e Ticão; Everton, Vitor Júnior (Lucianol Henrique) e Fumnagali; Weldon (Washington) e Carlinhos Bala. Técnico: Giba.
Os 20 de maio apresentam, também, sucesso contra o Bonsucesso, fogo no Botafogo; tricolor descolorido e Santa Cruz rezando aos pés do Almirante. Veja como foi:
VASCO 1 X 0 FLUMINENSE fez parte da campanha do primeiro título cruzmaltino na elite do futebol carioca. Jogado na casa do adversário, o estádio das Laranjeiras, teve apito de Virgílio Frdrighi e gol marcado pro Arlindo, no segund tempo. O time, treinado pelo uruguaio Ramón Platero, alinhou: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito. Para quem não esperava a rapaziada saída da segunda divisão fazer nada diante dos “grandes”, após empate, na estreia, com o Andarahy, a resposta era a quarta vitória seguida diante dos "grandes" – 3 x 1 Botafogo; 3 x 1 Flamengo; 1 x 0 América e 1 x 0 Fluminense.
VASCO 6 X 0 BONSUCESSO teve Ademir Menezes mandando três pipocas no filó, e Lelé, Chico e João Pinto mais três. Aconteceu durante o Torneio Municipal-1945. Mas, apenas, mais uma pancada mandadas pela rapaziada naquela disputa, que terminou com o caneco levado para São Januário – antes, havia rolado 3 x 0 Bangu; 6 x 1 São Cristóvão e 5 x 1 Flamengo. Depois, 5 x 3 Botafogo; 5 x 1 Fluminense e 6 x 2 América. Piedade, o Vasco só tivera do Canto do Rio ( 2 x 1) e do Madureira (3 x 1). O time-base da conquista, liderada pelo treinador uruguaio Ondino Vieira, foi: Barcheta, Augusto e Sampaio (Rubens); Berascochea, Nilton (Dino), e Argemiro; Santo Cristo (Djalma), Lelé, João Pinto (Isaías), Ademir (Jair) e Chico.
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