Vasco

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sexta-feira, 20 de maio de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 20.05

A data 20 de maio registra, em 2007,  o 1000º gol de um dos maiores atacantes cruzmaltinos: Romário. Foi marcado em São Januário, às 19h17, cobrando pênalti, aos dois minutos do segundo tempo, contra o Sport Recife.  Coincidentemente, com o milésimo do “Rei Pelé”, a bola seguiu a mesma rota, com paradinha e pouso do lado esquerdo da trave defendida pelo goleiro Magrão. Também, como Pelé, Romário foi ao fundo da rede beijar a "maricota". Diferente, só o 'arqueiro'  pernambucano pular para seu lado direito, ao contrário do vascaíno Andrada, em 1969, que quase tocou na bola.
Gol marcado, Romário foi beijado  pelos companheiros de time, recebeu familiares no gramado e ofereceu a camisa que usava a sua mãe, Dona Lita. A bola foi para seu filho Romarinho.  Quando estava com 999, tentara o milésimo contra Flamengo, Botafogo (duas vezes) e Gama. Aos repórteres, declarou: “Aos 41 anos, Papai do Céu me deu uma oportunidade destas, e eu não esperava. Tive a oportunidade de atingir essa marca, não só para mim, mas para os meus pais, a minha família, o mundo todo”, disse, chorando. Em seguida, fez a volta olímpica pelo gramado, após uma rápida homenagem do presidente vascaíno, Eurico Miranda, que saiu comemorando  junto.
 
 Era desejo de Romário que o milésimo ocorresse no Maracanã, mas o Vasco não abriu mão de que o jogo contra o Sport fosse em São Januário. Dos mil gols de Romário, 324 foram para os vascaínoso; 204 pelo Flamengo; 165 defendendo o holandês PSV Eindhoven; 71 com a camisa da Seleção Brasileira; 53 quando estava no espanhol Barcelona; 48 comemorados pelo Fluminense; 22 jogando pelo norte-americano Miami; 14 por outro espanhol, o Valencia, e um pelo australiano Adelaide. Romário contou, anda, 77 gols nas categorias de base e 21 em jogos festivos. 
 Diante do Sprot,  Romário quase marca, no primeiro tempo, quando o zagueiro Durval salvou o gol, em cima da linha fatal. Quis o destino, no entanto, que, na volta do intervalo, o mesmo Durval tocasse na bola, com uma das mãos, para o 'Baixinho' mandá-la à rede, na cobrança do penal. Em seguida, o jogo foi interrompido, por 16 minutos. Recomeçado, os pernambucanos fizeram o seu tento, e Romário foi substituído, aos 40 minutos, quando saiu de campo, aplaudido de pé.

Pelas suas  contas, os mil gols foram marcados nesta quantidade: 1979 - 4; 1980 - 3; 1981 - 8; 1982 - 16; 1983 - 21; 1984 - 14; 1985 - 35; 1986 - 42; 1987 - 42; 1988 - 49; 1989 - 47; 1990 - 24; 1991 - 37; 1992 - 37; 1993 - 49; 1994 - 36; 1995 - 48; 1996 - 43; 1997 - 63; 1998 - 42; 1999 - 51; 2000 - 73; 2001 - 45; 2002 - 44; 2003 - 20; 2004 - 17; 2005 - 36; 2006 - 41 e 2007 - 13 + 2 depois dos milésimo, totalizando 1.002.  

 VASCO 3 x 1 SPORT-PE valeu pelo Campeonato Brasileiro-2007, em São Januário,  apitado por Giuliano Bozzano, catarinense que estava  inscrito pela Federação Brasiliense de Futebol. O público pagante foi de 16.682  e a renda de  R$ 172.130,00. Na marcha da contagem,  André Dias, aos 3 e aos 37 min do 1º tempo; Romário, aos 2, e Luciano Henrique, aos 36 min do 2º tempo balançaram o filó. O "Almirante", treinado por Celso Roth, teve: Sílvio Luiz; Thiago Maciel, Júlio Santos, Jorge Luiz e Guilherme; Roberto Lopes, Amaral, Abedi (Wagner Diniz) e Morais; André Dias (Júnior) e Romário (Alan Kardec). Técnico: Celso Roth. O SPORT-PE foi: Magrão; Osmnar, Du Lopes, Druval, Bruno (Dutra) e Ticão; Everton, Vitor Júnior (Lucianol Henrique) e Fumnagali;  Weldon (Washington) e Carlinhos Bala. Técnico: Giba.

Os 20 de maio  apresentam, também,  sucesso contra o Bonsucesso, fogo no Botafogo; tricolor descolorido e Santa Cruz rezando aos pés do Almirante. Veja como foi:  
 
VASCO 1 X 0 FLUMINENSE fez parte da campanha do primeiro título cruzmaltino na elite do futebol carioca. Jogado na casa do adversário, o estádio das Laranjeiras, teve apito de  Virgílio Frdrighi e gol marcado pro Arlindo, no segund tempo. O time, treinado pelo uruguaio Ramón Platero, alinhou: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito. Para quem não esperava a rapaziada saída da segunda divisão fazer nada diante dos “grandes”, após empate, na estreia, com o Andarahy, a resposta era a quarta vitória seguida diante dos "grandes" – 3 x 1 Botafogo; 3 x 1 Flamengo; 1 x 0 América e 1 x 0 Fluminense.     
 
VASCO 6 X 0 BONSUCESSO  teve Ademir Menezes mandando  três  pipocas no filó, e Lelé, Chico e João Pinto mais três. Aconteceu durante o Torneio Municipal-1945. Mas, apenas, mais uma pancada mandadas pela rapaziada naquela disputa, que terminou com o caneco levado para São Januário – antes, havia rolado 3 x 0 Bangu; 6 x 1 São Cristóvão e 5 x 1 Flamengo. Depois, 5 x 3 Botafogo; 5 x 1 Fluminense e 6 x 2 América. Piedade, o Vasco só tivera do Canto do Rio ( 2 x 1) e do Madureira (3 x 1). O time-base da conquista, liderada pelo treinador uruguaio Ondino Vieira, foi: Barcheta, Augusto e Sampaio (Rubens); Berascochea, Nilton (Dino), e Argemiro; Santo Cristo (Djalma), Lelé, João Pinto (Isaías), Ademir (Jair) e Chico.

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