Vasco

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sexta-feira, 29 de julho de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 29.07

O 29 de julho é data nota 10, em São Januário. Tem duas vitórias sobre um dos grandes rivais, mais três "tapas" em outros três có-irmãos, além de conquista de título (o mais importante) e goleada. Conferindo!

VASCO  2 X 1 FLUMINENSE - Fez parte da corrida em buscas do título estadual de 1923, durante a primeira temporada da rapaziada na elite do futebol carioca.

 VASCO 1 X 0 FLUMINENSE - Uma tijolada. Malmente o árbitro Carlos ‘Tijolo’ de Oliveira Monteiro mandou a  rapaziada correr atrás das “maricota”, com 30 segundos,  a “Turma da Colina” já foi executando o Fluminense. Quem avisou que levaria a taça foi Nena, que estava em casa. Ou São Januário  não era o melhor local para o Vasco conquistar  o seu primeiro título na era do futebol profissional no Rio de Janeiro? Assim, o 29 de julho de 1934 entra com destaque no calendário cruzmaltino.

No ano do quarto título carioca da moçada – os outros haviam sido em 1923/24/29 –, o time vascaíno era treinado pelo inglês Harry Welfare e enfrentou os os tricolores com: Rey, Domingos da Guia e Itália; Gringo (Calocero), Fausto e Mola; Orlando, Almir, Gradim (Lamanna), Nena e D'Alessandro. Aquela fora a segunda vez em que o Flu era batido em um 29 de julho. Pelo returno do Estadual-1923, ano em que o caneco fora carregado também, para a Colina, o Vasco vencera, por 2 x 1, com gols de Pires e Negrito, na casa tricolor, contando com: Nélson, Leitão e Miongote; Nicolino, Claudionor e Artur; Pascoal, Torterolli Arlindo, Cecy e Negrito.
CAMPANHA - Para carregar a taça de 1934, o Vasco disputou 12 jogos. Venceu oito, empatou dois e escorregou só duas vezes. Marcou 28 e levou 16 gols. Gradim fez 9, Nena 6, Orlando 4, D´Alessandro e Almir 3 (cada um), Russinho 2 e Lamanna. O time jogou em sete ocasiões em São Januário, que era o principal estádio do país, duas na tricolor Laranjeiras e uma em Figueira de Mello, o terreiro do São Cristóvão. O título vascaíno foi conquistado pela Liga Carioca de Futebol, que reunia adeptos do profissionalismo, os mais fortes. Do lado dos amadores, na Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, estava o Botafogo e uma patota fracota que não tinham como lhe segurar, isto é, Brasil, Cocotá, Confiança, Engenho de Dentro, River, Mavilis, Olaria, Portuguesa e Andaraí, sendo que os cinco primeiros “pularam fora enquanto corria a barca”. (Foto rara reproduzida dos arquivos do pesquisador Mauro Prais e de NetVasco). Agradecimentos.

FERAS DA COLINA - Na "Turma da Colina" campeão carioca-1934, embora Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) tenha sido o principal artilheiro, destacava-se o zagueiro Domingos da Guia, que atuou em todas as partidas. Além dele, fez parte da campanha o centroavante Leônidas da Silva, que atuou em quatro – 2 x 1 América; 2 x 0 Bangu; 2 x 0 Bonsucesso e 0 x 1 São Cristóvão.
 Foi durante aquele campeonato que surgiram as primeiras transmissões radiofônicas. O Vasco mostrou-se tão superior aos adversários que levou a taça para a Colina com duas rodadas de antecedência. Mais? Saiu da disputa com quatro pontos à frente do segundo colocado, o São Cristóvão; a sete do Fluminense e a oito do Flamengo.

CAMPANHA – 01.04.1934 - Vasco 2 x 1 América; 08.04 - Vasco 2 x 0 Bangu; 12.04 - Vasco 2 x 0 Bonsucesso; 22.04 - Vasco 0 x 1 São Cristóvão; 01.05 - Vasco 5 x 2 Flamengo; 06.05 - Fluminense 1 x 2 Vasco; 27.05 - América 2 x 2 Vasco; 06.06 - Bonsucesso 3 x 4 Vasco; 24.06 - Bangu 2 x 5 Vasco; 01.07 - São Cristóvão 1 x 1 Vasco; 22. 07 - Flamengo 3 x 2 Vasco; 29.07 - Vasco 1 x 0 Fluminense. 

TRIVELEIROS - Os boleiros chamam de “trivela” a batida na bola com três dedos. Os vascaínos já fizeram vários gols assim. Levando-se o neologismo para os números, nos 29 de julho, temos uma trivela no placar, diante de times de três estados. É o que vamos trivelar, agora.
 
VASCO 3 X 2 AMÉRICA-RJ – Valeu  pelo Campeonato Carioca-1944. Jogado em São Januário, a galera cruzmaltina comemorou, com Isaías (2) e Lelé tocando fogo no “Diabo”. E eles não fizeram mais do que a  obrigação, já que eram “matadores infernais”. Apitado por Antônio Rocha Dias, a refrega teve anfitriões treinados por Ondino Vieira, sendo eles: Roberto, Rubens e Rafagnelli; Alfredo, Dino e Argemiro; Cordeiro, Lelé, Isaías, Ademir Menezes e Djalma. Aquele fora o “Jogo 63” entre os dois rivais, por várias competições, desde 13.05.1923, quando se viram no estádio da Rua Campos Salles, a “Casa do Diabo”, onde a “Turma da Colina” apagou o fogo rubro, com 1 x 0. Por Cariocas, era o “Duelo Calibre 42”. Vasco e América não se pegam desde 12 de fevereiro de 2011, quando a moçada de São Januário mandou 9 x 0, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.  Foi a maior maldade conta o “Diabo”, desde os 8 x 2 de 14 de agosto de 1949.

VASCO 1 x 0 SÃO CRISTÓVÃO - Tostão, maior artilheiro da história do mineiro Cruzeiro Esporte Clube, com 245 tentos,  marcou o seu primeiro gol cruzmaltino, em 29 de julho 1972, neste jogo contra o "Santo". Valeu  pela primeira rodada do terceiro turno do Campeonato Carioca, em um sábado, no Maracanã, com arbitragem de José Aldo Pereira. A turma vascaína do Eduardo Gonçalves de Andrade era treinada por Mário Travaglni, foi essta: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Eberval; Alcir e Buglê (Suingue); Jorginho Carvoeiro, Tostão (Jaílson)Silva)e Ademir. O jogo fez parte de uma rodada dupla, com Flamengo x Bonsucesso, depois.
Tostão custara R$ 3,5 milhões de cruzeiros, preço recorde na época. Estreou nos 2 x 2 Flamengo, em 7 de maio, pelo Campeonato Carioca, e fez 45 jogos e seis gols, o último em 27 de fevereiro de 1973, amistosamente, contra o Argentino Juniors. Pouco depois, ele voltou a Houston-EUA, para ser examinado pelo médico Roberto Abdalla Moura, que operara o seu olho esquerdo, o que sofrera um deslocamento de retina, em 1969. Recomendado a parar com o futebol, teve o seu contrato cancelado, em 17 de maio de 1974, gerando uma briga jurídica, assunto para uma outra matéria.

VASCO 2 X 0 BONSUCESSO foi vitória pela  fase-3 do turno do Campeonato Carioca-1973. Com gols marcados por Alfinete, aos 5, e por Luís Carlos, aos 19 minutos do segundo tempo, a rapaziada aumentou, para seis jogos, a série de triunfos seguidos sobre os rubro-anis, pelo Estadual. Jogado em um domingo, em São Januário, o prélio teve apito de José Mário Vinhas e presença de 4 964 almas, que saíram do estádio cheias de graça, graças a: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê e Alfinete; Zanata e Bugio; Luís Fumanchu (Jorginho Carvoeiro), Roberto, Gaúcho (Dé) e Luís Carlos.

VASCO 3 X 1 ITABAIANA, em 1988, foi um amistosamente, em uma sexta-feira em que a rapaziada não tinha o que fazer. Então, foi buscar uma graninha em Sergipe.  Bismarck (2) e o pernambucano Zé do Carmo, que estava ali pertinho de sua terra, visitaram o filó. Além deste pega, o  histórico dos jogos cruzmaltinos contra o time tricolor do interior sergipano inclui uma partida do Campeonato Brasileiro, em 1974, e quatro disputas pela Copa do Brasil, entre 2003 e 2008. Ei-las:  04.05.1974 – Vasco 3 x 0;  13.05.1986 – Vaso 1 x 1 Itabaiana; 29.07.1988 – Vasco 3 x 1; 05.02. 2003 – Vasco 1 x 0; 12.03.2003 – Vasco 4 x 0; 13.02.2008 – Vasco 1 x 0; 27.02.2008 – Vasco 3 x 2.

VASCO 3 X GOIÁS, em 2004, uma quinta-feira, estava na 19ª rodada do primeiro turno do Brasileirão. E, já que a bola rolou na Colina, a rapaziada fez o dever de casa, diante de 2.059 almas caridosas. Wilson de Souza Mendonça-PE foi o homem do apito, enquanto Ânderson, aos 19; Alex Alves, aos 26, e Claudemir, aos 34 minutos, todos do segundo tempo, os carinhas que o fizeram recolocar a bola no centro do campo para várias saídas de jogo. Chefiados por Geninho, o vascaínos do dia foram:  Fábio; Claudemir, Gomes, Daniel e Canhoto (Diego); Ygor, Coutinho (Júnior) e Petkovic: Muriqui (Ânderson), Alex Alves e Valdir ‘Bigode’.

 (Fotos reproduizidas de www.crvascodagama.com.br) Agradecimentos. 

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