Os
26 de agosto registram dois grandiosos fatos na história vascaína:
conquista da Taça Libertadores da América e estreia de um dos maiores
ídolos de sua torcida, Juninho Pernambucano. Isso juntado a uma goleada sobre
paranaenses , derrubadas de três rivais caseiros e duas vitórias
internacionais. Hora de comemorar:
VASCO 5 X
0 SC BRASIL - O adversário era da cidade do Rio de Janeiro e já não
existe mais. Em 1928, naquela que foi a sexta participação cruzmaltina no
Campeonato Carioca, os gols foram marcados por...
VASCO 2 X 1 FLAMENGO – Por aqui, pelo Campeonato Caraioca-1944, a
"Turma da Colina" jogou por terra uma sequência de 11 jogos sem
vencer o seu maior rival, pelo Estadual. Até então, jogara-se 42
"Clássicos dos Milhões", com os vascaínos registrando 17 vitórias,
7 empates e 68 gols marcados. Chico Aramburu e Djalma marcaram os
tentos dos anfitriões, que receberam o rival em São Januário, sob apitagem de
Antônio Reginato. Para ultrapassar os rubro-negros, o treinador Ondino Viera
escolheu: Oncinha, Sampaio e Rafangnelli; Berascochéa, Dino e Argemiro; Djalma,
Lelé, Alfredo II, Ademir Menezes e Chico.
VASCO
3 X 2 FLUMINENSE - Aquela foi uma temporada de recuperação de prestígio pela
rapaziada, que há quatro temporadas não carregava o caneco para as
prateleiras de São Januário. Com time armado pelo treinador mineiro Martim
Francisco, o "Almirante" foi afundando quem pintava pela frente,
mostrando que era o pirata daquele mar. O clássico, no Maracanã, valeu
pelo Campeonato Carioca-1956, apitado por Alberto da Gama Malcher,
testemunhado por 69.663 almas, que pagaram Cr$ 1. 174.758,20. O esquadrão
afundador assombrou com esta rapaziada: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de
Alemida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Válter e
Pinga. Técnico: Martin Francisco.
VASCO 3 X
1 SÃO CRISTÓVÃO - Neste duelo contra o "Santo", na casa dele, à Rua
Figueira de Mello, o "cara" foi o gaúcho Saulzinho, autor dos três
gols da vitória pelo Campeonato Carioca-1962. José Gomes Sobrinho apitou e
Jorge Vieira o treinador que mandou a campo: Humberto Torgado; Paulinho de
Almeida, Brito, Barbosinha e Dario; Nivaldo e Lorico; Joãozinho, Saulzinho,
Vevé e Da Silva.
VASCO 1 X
0 B0NSUCESSO - Passadas dez temporadas, em 1972, quem pintou pela
frente dos cruzmaltinos boi o time rubro-anil, que vendeu caro uma bola na rede
do Maracanã – pênalti batido por Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão,
aos 40 minutos do primeiro tempo do jugo apitado por Aírton Vieira de Morais, o
"Sansão", perante 21 mil torcedores que pagaram – Cr$ 173 397,00 –
pra ver em ação: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê e Eberval; Alcir e Buglê
(Suingue); Jorge Carvoeiro, Silva (Jaílson), Tostão e Ademir.
VASCO 1 X
0 ATLÉTICO MADRID - Na temporada-1989, a rapaziada estava em estado de graça.
Faturou o segundo título do Campeonato Brasileiro – o primeiro havia sido em
1974 – e o tri do tradicional torneio europeu Ramón de Carranza, na
Espanha. No 26 de agosto, naquele país, venceu o adversário citado acima,
com gol marcado por Sorato, no jogo que abriu a sua
participação no torneio já mencionado. O treinador daquela fase gloriosa
era Nelsinho Rosa e o time-base tinha: Acácio; Paulo Roberto (Luís Carlos
Winck), Donato (Marco Aurélio), Fernando (Quiñonez) e Mazinho; Dunga (Zé do
Carmo), Geovani (Boiadeiro) e Tita (Henrique/Willian); Mauricinho (Vivinho /
Bebeto), Roberto Dinamite (Bismarck) e Romário (Sorato).
VASCO 5 X
3 SANTOS - Era 1995, quando Juninho Pernambucano estreavas com a camisa
cruzmaltina. E chegava balançando a rede: aos 29 minutos da etapa
final, do prélio válido pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, na casa do
adversário, a Vila Belmiro. Em uma tarde de sábado, a vitória foi de virada,
com o "Peixe" usando um jogador com nome de peixe, Pintado, para
abrir o placar, no primeiro minuto. Aos 12, já tinha mais um de frente. Mas a
galera botou ordem na casa, por intermédio de Leonardo Pereira, aos 42 minutos
do primeiro tempo e aos 4 do segundo, e de Valdir ‘Bigode' aos 27 e aos 44, da
mesma etapa. Viradaça! Antônio Pereira da Silva-GO apitou a pugna que rendeu R$
57.775,00 e teve 5.670 pagantes. Treinado por Jair Pereira, seu
ex-meia na década-1970, o time foi: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha,
Tinho e Jefferson; Charles 'Guerreiro', Nélson, Yan e Juninho
Pernambucano (Geovani); Leonardo e Valdir 'Bigode".
VASCO 2 X
1 BARCELONA-EQU - Neste jogo, na noite de uma quarta-feira, em Guyaquil, no
Equador, o "Almirante" conquistou o principal título de sua
navegação. Fora de casa, contra toda a pressão da torcida adversário, foi
lá buscar o caneco, em jogo apitado pelo argentino Javier Castrilli, auxiliado
pelos compatriotas Claudio Rossi e Jorge Rattalino, tendo, ainda, Claudio
Martin por árbitro reserva, diante de estimados 85 mil torcedores – a
renda não foi divulgada.
CAMPANHA:
04.03.1998 – Vasco 0 x 1 Grêmio-RS; 17.03.1998 – Vaco 0 x 1 Guadalajara-MEX;
20.03.1998 – Vasco 1 x 1 América-MEX; 26.03.1998 – Vasco 3 x 0 Grêmio-RS;
03.04.1998 – Vasco 2 x 0 Guadalajara-MEX; 09.04.1998 – Vasco 1 x 1
América-MEX; 15.04.1998 – Vasco 2 x 1 Cruzeiro-MG; 13.05.1998 – Vasco 1 x 1
Grêmio-RS; 27.05.1998 – Vasco 1 x 0 Grêmio-RS; 30.05.1998 – Vasco 0 x 0
Cruzeiro-MG; 16.07.1998 – Vasco 1 x 0 River Plate-ARG; 22.07.1998 – Vasco 1 x 1
River Plate-ARG; 12.08.1998 – Vasco 2 x 0 Barcelona-EQU; 26.08.1998 – Vasco 2 x
1 Barcelona-QUE. (fotos reproduzidas da Revista do Vasco).
VASCO 4 X
0 ATLÉTICO-PR - Em um 26 de agosto domingo, a rapaziada esperava o
"Furacão", em São Januário, para engoli-lo, pela primeira frase do
Campeonato Brasileiro-2001. O veloz ponteiro Euller, apelidado por "O
Filho do Vento", fez jus ao apelido, abrindo p placar, com um minuto
de "maricota" no gramado. E voltou à rede, aos 31. Juninho Paulista,
aos 85, e Fabiano Eller, aos 87, completaram a festa. Com aquilo, a moçada
amentou, para cinco, o número de jogos sem perder do time rubro-negro paranaense,
pelo Brasileiro Unificado. Naquele pega, o vascaíno Wagner foi expulso de
campo. Ficaram pelo gramado: Fábio, Jorginho (Paulo César), Odvan, Geder,
Gilberto, Bóvio, Botti (Bebeto), Siston (Fabiano Eller), Wagner e
Euller.
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