Vasco

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - NEUCY


O esporte acima de tudo. Até das vaidades. Antes do batom vermelho, a rede. Este foi o lema escolhido por Neucy Ramos, uma das 12 melhores voleiras mais espetaculares do país na década-1950. E olhe que ela mandava ver bem, também, no basquete. Certa vez, só não lhe convocaram para a seleção brasileira que enfrentaria o Paraguai, em Assunção, porque estava concentrada para um compromisso do vôlei.
A vida esportiva de Neucy começou quando ela era uma garotinha. Representando o clube Icaraí, de Niterói, disputou os Jogos Infantis do Rio de Janeiro, promovidos pelo “Jornal dos Sports”. Ao ficar um brotinho, encarou os Jogos das Primavera. Além do vôlei e do basquete, experimentou o remo e arco e flecha, nesta mostrando uma pontaria impressionante. O resultado daquela fase foi uma montanha de medalhas e o crescimento do amor pelo esporte.
Como “basqueteboleira”, primeiramente, Neucy foi ao México buscar a medalha de bronze de um Sul-Americano. Em 1956, a disputa era no Uruguai, e ela voltou, invicta, com a medalha dourada. Quando posou para o ecktachrome colorido de Ângelo Gomes, pelo Nº 41 da “Manchete Esportiva” que foi às bancas com data de 1º de setembro de 1956, ela treinava para o Mundial de Vôlei, marcado para Paris. Há dois meses, não sabia o que era um domingo, uma praia, um papinho com os amigos. Treinava, cada vez mais, para aumentar a sua classe. Neucy decidiu ser assim: valente e polivalentíssima!

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