Vasco

Vasco

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 07.09

No Dia da Independência do Brasil, nem só Dom Pedro II se deu bem. O "Almirante", também. Bateu em dois grandes rivais e aprontou muito mais. Confira:     

VASCO 4 X 2 FLAMENGO - Às margens do gramado do Maracanã, em uma  tarde de domingo, o “matador” Roberto Dinamite “desembainhou o bico das suas chuteiras” e convocou a rapaziada: “À vitória, soldados da bola. As forças rubro-negras querem nos derrubar. Vencer ou vencer”. E “proclamou” uma goleada, pelo Campeonato Brasileiro-1975.
Evidentemente, que o Dinamite não falou e nem pensou nada daquilo naquele 7 de setembro.  Mas deveria ter falado. Guerreiro dos gramados, Roberto soltou o seu primeiro grito (de gol), aos 25 minutos do primeiro tempo – Freitas fez o segundo, aos 40.
 Na fase final, o Dinamite deixou o “Urubu” mais arretado da vida do que Dom Pedro, ao receber a carta de Portugal, chamando-o de volta. E liquidou qualquer pretensão do adversário, aos 34 e aos 39 minutos, com mais dois “voos de maraka´nã” (papagaio, em tupi-guarani, batizando um rio de 7 km, nascido encostas do maciço da Tijuca e do morro do Sumaré, com foz no canal do mangue).
 Assim como Dom Pedro I virou, em 1822, a história do Brasil, , o Vasco virou a história do placar daquele clássico, por duas vezes, em 1975. Mário Travaglini era o comandante da tropa, que se armou com: Mazaropi; Toninho, Joel, Moisés e Deodoro; Alcir (Carlinhos) e Zanata; William (Ademir), Freitas, Roberto Dinamite e Luiz Carlos. A proclamação da vitória na súmula da partida foi assinada pelo árbitro José Roberto Wright, na presença de 46.567 testemunhas.

VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - No 7 de setembro de 1992, quando o Brasil fazia 170 anos de independência de Portugal, quem “pagou o pato, pela perda da colônia”, foi o alvinegro de General Severiano. Aconteceu pelo Estadual-RJ, em São Januário. Para não fugir de atos heroicos, o gol foi marcado por um xará do unificador da Alemanha, o meia-atacante Bismarck, e presenciado por 2.366 pagantes, que ouviram o apito de Léo Feldman, em uma segunda-feira.  Um ex-zagueiro da casa, Joel Santana, era o comandante do “encouraçado cruzmaltino” ,levando em sua tripulação: Carlos Germano; Luiz Carlos Winck (Sidney), Jorge Luiz (Alê), Tinho e Eduardo; Luisinho, Leandro Ávila e  William; Edmundo, Bismarck e Roberto Dinamite.
DETALHE: depois daquela vitória de 1992, o Vasco só voltou a encontrar-se com o Botafogo no 7 de setembro de 2005, ficando nos 2 x 2, no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, em uma quarta-feira. O juiz Wagner Tardelli recolocou a bola no centro da cancha, após os gols de Abedi e de Romário, que ainda não pensava em candidatar-se a nenhum governo, nem mesmo interino, como era o de Mem de Sá, em 5 de setembro de 1567, quando cedeu o seu nome para o pedaço descoberto pelos portugueses, em 1502, quando os índios Temiminós a chamavam de Paranapuã  e seus inimigos, os Tamoios, de Maracajás (grandes felinos).


VASCO 6 X 2 BANGU - A força dos ventos da Colina foram sentidos, nos 7 de setembro, também, pelos “Mulatinhos Rosados de Moça Bonita”. As seis trocas de marchas do “Expresso da Vitória” foram em um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca-1952.  Aquele foi um dos jogos da campanha do último título da melhor fase vascaína, iniciada, em 1944, pelo treinador uruguaio Ondino Vieira que, no dia do jogo contra os banguenses, estava em outro vagão, assistindo a mais uma história do feitiço contra o feiticeiro. Maneca (3), Ipojucan (2) e Ademir Menezes foram ao filó. Gentil Cardoso era o comandante destruidora: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Edmur, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Chico. Além de Ondino, mais dois ex-vascaínos estavam do outro lado: o zagueiro Rafagnelli e o atacante Djalma (fotos).

VASCO 4 X 1 OLARIA - Este placar rolou em uma temporada finalizada com o título de campeão carioca-1956.  Martim Francisco era o treinador, o pega rolou em uma sexta-feira, em São Januário, e o juiz Carlos de Oliveira Monteiro, o “Tijolo”, viu as tijoladas de Pinga (2), Livinho e Válter no barbante. O time? Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Válter Marciano e Pinga.
A "Vascodata" tem cinco jogos em que a moçada venceu por 1 x 0: América-RJ, em 1957; Palmeiras, em 1971; São Cristóvão, em 1977;  Cruzeiro, em 1989, e Coritiba, em 2002. Por 2 x 1, derrubou mais três: América-RJ, em 1968 e em 1980; Madureira, em 1978, e Itaperuna-RJ, em 1991. Por 2 x 0, passou pelo Goiás, em 1998.

Nenhum comentário:

Postar um comentário