Vasco

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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 05.09


Luisinho, Mário, Célio, Lorco e Zezinho, o ataque campeão da Taça GB
O 5 de setembro do calendário vascaíno é o que se pode chamar de  data da "dupla sacanagem", pela consideração da malandragem. Nela, o "Almirante" sacaneou rivais duplamente". Que o digam Botafogo, Madureira e Atlético Mineiro. Tá anotado!

VASCO 6 X 1 MADUREIRA, em 1948, foi a primeira vitória na data sobre o "Tricolor Suburbano". Nessa refrega, Dimas (2), Maneca (2), Ademir Menezes e Tuta fizeram a farra no barbante da Rua Conselheiro Galvão, em um domingo, pelo Campeonato Carioca. Flávio Costa era o treinador deste time vascaíno: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Tuta, Maneca, Dimas, Ademir Menezes e Chico.
VASCO 4 x 0 Madureira, também, em um domingo, pela temporada carioca-1954, já foi em terreno da Colina. O treinador ainda era Flávio Costa e os “matadores” foram o pernambucano Ademir Menzes (2) e o paraguaio Parodi. Time do dia: Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini; Mirim, Laerte e Dario; Sabará, Ademir, Pinga e Parodi.
 VASCO 2 X 0 BOTAFOGO , há 50 anos,  fez 115.064 torcedores passaram pelas bilheterias do   Maracanã, na tarde do domingo  5 de setembro de  1965, pra verem o capitão  da "Turma da Colina, o zagueiro Brito, levantar o caneco" de campeão da I Taça  Guanabara, criada pela Federação Carioca de Futebol, para indicar o seu representante na Taça Brasil, única competição nacional da época, reunindo os  campeões estaduais e valendo vaga à Taça Libertadores. Antes, a entidade carioca inscrevia o vencedor da temporada.

 Disputada, de início, por seis times – América, Bangu, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco –, duas rodadas de “mata-mata” levaram vascaínos e alvinegros à final, valendo troféu de posse definitiva a cada campeão.  Ninguém apostava na “Turma da Colina”, simplesmente, porque sua rapaziada perdera dos botafoguenses, por 3 x 0,  na primeira fase, com Mané Garrincha desmoralizando. Logo, o “Torto”,  pela, pela lógica, deveria repetir o show. Deveria! Só que tudo saiu tudo ao contrário do previsto. O antes humilhado lateral-esquerdo Oldair Barchi sumiu com o “O Demônio das Pernas Tortas”. De quebra, abriu o placar, aos 44 minutos do primeiro tempo. No lance, o ponta-esquerda Zezinho atacou, lançou, Oldair avançou e, do lado esquerdo da meia-lua da grande área chutou. A bola quicou no gramado e encobrir o goleiro Manga, que se adiantara para pegar a bola.

Brito, primeiro capitão campeão da Taça GB
O Vasco liquidou o assunto aos três minutos da etapa final. O centroavante Mário ‘Tilico’ avançou, como se fora um ponta-esquerda, indo à linha de fundo e cruzou, rasteiro, para o meio da área. Como Manga não conseguiu cortar o voo da “maricota”, o afobado Paulistinha, que chegava correndo, balançou a própria rede: 2 x 0. No mais, o macaco velho do técnico Zezé Moreira mandou a moçada se segurar e jogar nos contra-ataques. Desesperados, os alvinegros tiveram Paulistinha e Roberto Miranda expulsos de campo, por agressões aos vascaínos. Para fechar o espetáculo, um olé, na turma do Mané.
 
Em oito partidas da Taça GB, os vascaínos venceram seis, empataram uma e perderam outra, totalizando 15 gols pró e cinco contra. Além de colocarem as faixas, a galera de São Januário ainda beliscou a Taça Ari Franco, pelo ataque mais positivo, com gols de Célio (6), Mário ‘Tilico’ (4), Oldair (2) e Luisinho (2) – além do gol contra de Paulistinha.
No jogo apitado por Frederico Lopes e que rendeu Cr$ 72 milhões, 927 mil,380 cruzeiros, o Vasco alinhou: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Mário ‘Tilico’, Célio e Zezinho.
CAMPANHA: Turno – 14.07.1965 -  5 x 0 Fluminense (gols de Célio (2),  Mário (2) e Luisinho; 22.07.1965 - 1x1 Flamengo (Luisinho); 28.07.1965 - 1x 0 América (Célio); 07.08.1965 – 3 x 1 Bangu (Mário (2) e Oldair);  11.08.1965 – 0 x 3 Botafogo. Returno – 21.08.1965  2 x 0 Fluminense (Célio(2); 25.08.1965  1 x 0. (Fotos reproduzidas da revista Manchete. Aqui vemos o ataque formado por Luisinho, Mário 'Tilico', Célio, Lorico e Zezinho).

VASCO 1 X 0 BOTAFOGO foi decidido com o bico da "chanca" de Roberto Dinamite explodindo o "Time da Estela Solitária", aos 13 minutos do segundo tempo. Aconteceu em um domingo, pela nona rodada da Taça Guanabara-1982. Portanto, 17 temporadas depois do clássico citado acima, quando a cidade Maravilhosa comemorava o seu IV Centenário. Jogado no Maracanã e apitado por Luis Carlos Félix, teve o testemunho de 35.712 pagantes. Armado por Antônio Lopes, o Vasco alinhou:  Mazaropi, Galvão, Rondinelli (Nei), Celso e Pedrinho; Serginho. Dudu e Ernâni (Giovani); Rosemiro, Rober­to e Marquinho. 

VASCO 1 X 0 ATLÉTICO-MG  foi placar repetido em duas partidas das década-1990. Da primeira vez, em 1993, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, em um domingo, Valdir ‘Bigode’ torceu o pescoço do Galo, aos 39 minutos do primeiro tempo, levando o "Almirante" à sexta partida consecutiva de invencibilidade ante o adversário mineiro por Brasileiros unificados. Alcir Portella, que estava como treinador, escalou:  Márcio; Pimentel, que foi expulso de campo, Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio; Gian (Yan), Leandro Ávila, Bernardo e Geovane; Hernande (Tinho) e Valdir.   
VASCO 1 X 0 ATLÉTICO-MG valeu, também, pela primeira fase do Brasileirão, em um domingo e no mesmo local da partida anterior, o estádio da Rua São Januário (fundos), com a General Almério de Moura (frente). O "Pantera" Donizete arranhou a rede, aos 78 minutos, tornando aquele o tento que fazia o "Almirante" ter mais gols marcados no confronto com os alvinegros mineiros (39 x 37), em 35 jogos pela competição nacional. Antônio Lopes dirigia este pessoal: Carlos Germano, Fabiano Eller (Fabrício Carvalho), Geder, Odvan, Gilberto, Paulo Miranda (Fabrício Eduardo), Paulo Baier, Alex Oliveira, Ramon Mineiro, Edmundo e Donizete (Henrique).    

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