Vasco

Vasco

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 14.12

Os cariocas Bangu e Flamengo; o mineiro Cruzeiro e o catarinense Internacional, de Lages, “não foram páreo para o Vasco”, como a torcida falava, antigamente, na data 14 de dezembro. Por 1, 2 e por 3 caíram no laço. Vamos ver como foi.    
VASCO 1 X 0 FLAMENGO - O “Clássico dos Milhões” de 14 de dezembro de 1952 era promovido pela imprensa carioca como “A Batalha do Ano”. Criou-se um clima de expectativa igual aos emocionantes dias que antecederam à final da Copa do Mundo-1950. Tanto que,  desde cedo, uma imensa torcida correu para o Maracanã, proporcionando o recorde de renda em jogos entre clubes brasileiros: Cr$ 2 milhões, 068 mil, 438 cruzeiros e 10 centavos. Vasco e Flamengo disputariam o “match do ano”, certamente, o maior de 1952.  Os cruzmaltinos lideravam o Campeonato Carioca, com três pontos perdidos e os rubro-negros estavam em terceiro, com seis. Entre eles, o Fluminense, em segundo lugar. Logo, ninguém poderia perder.
Esta foi a cobertura fotográfica da revista "O Cruzeiro", com fotos de João Martins e Luiz Carlos, na edição de 27 de dezembro de 1952


Contando om a experiência dos seus amadurecidos jogadores, A “Turma da Colina” atuou cadenciadamente, com o técnico Gentil Cardoso lançando Alfredo II, jogador defensivo, como meia-esquerda, na vaga que seria de Maneca. Com isso, dispôs de dois médios-volantes e  recuou Ipojucan, para jogar pela esquerda, lançando Ademir Menezes. Atrás, quatro zagueiros: Augusto, marcando Esquerdinha; Ely do Amparo descendo a pancada no paraguaio Benitez; Haroldo vigiando Índio e Jorge fazendo o mesmo com Joel Martins. Assim aos 14 minutos do segundo tempo, o ‘Queixada’ Ademir executou o "Urubu", com o gol do jogo.      

O Vasco já havia vencido o Flamengo, por 3 x 2, em 28 de setembro, pelo primeiro turno. Se perdera um jogo naquela etapa, quando Ademir desperdiçou um pênalti, no 0 x 1 ante o Fluminense. O "Almirante"  chegou invicto para o “Clássico dos Milhões” do returno, tendo passado, sem problemas, por São Cristóvão (3 x 1) e Madureira (3 x 0), e, com dificuldades, por Canto do Rio e Botafogo, ambos por 1 x 0.

Tudor Thomas foi o juiz, com a rapaziada de São Januário alinhando: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Ademir, Ipojucan, Alfredo e Chico.
O Vasco, por aquela época, já queimava as últimas lenhas do “Expresso da Vitória”. Era visto como um time em decadência, principalmente por ter perdido a final do Torneio Início (0 x 1), para o Flamengo. Se bem que a sua equipe fora bem naquele festival de futebol que prenunciava o início da temporada oficial carioca, na tarde de 10 de agosto de 1952. Até ser parado pelo Fla, vencera América (1 x 0);  Fluminense (2 x 0) e Bangu (2 x 0), escalando um time misto, com a maioria sendo reservas – Barbosa, Amauri e Conceição; Aldemar, Bira e Alfredo; Camelinho, Vasconcelos, Nélson, Jansen e Djayr.      


VASCO  2 x 0 BANGU - Campeonato Carioca-1963, jogado no Maracanã, com arbitragem do “Sansão” Aírton Vieira de Morais e gols marcados por Lorico, aos 14, e Mário Tito (contra), aos 34 minutos do primeiro tempo. O “Almirante” fez aquela viagem como: Marcelo Cunha; Joel Felício, Brito, Barbosinha e Fontana; Odmar e Lorico; Mílton, Mário ‘Tilico’, Célio e Edi. Naquele Estadual, a rapaziada disputou 24 jogos, vencendo 11, empatando 7 e caindo em 5. Marcou 39 e sofreu 23. Célio Taveira, com 14 tentos, foi o principal artilheiro. O time ficou em 6º lugar. 

VASCO 3 X 1 CRUZEIRO - Rolou em uma quarta-feira, no Maracanã, pela segunda fase do Campeonato Brasileiro-1972. Armando Marques-RJ apitou, o povão foi de 66.25 pagantes e a grana de Cr$ 614 mil, 542 cruzeiros. Silva abriu o placar, aos 13 minutos; Gílson Nunes foi às redes, aos 23, ambos do primeiro tempo, enquanto o terceiro tento vascaíno foi de Jorginho Carvoeiro, aos 42 da etapa final. Mário Travaglini era o treinador e o time este: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir (René) e Suingue; Jorginho Carvoeiro, Silva (Dé ‘Aranha’), Tostão e Gílson Nunes.  

VASCO 2 X 1 HUMAITÁ-BA - Amistoso na cidade de Vitória da Conquista no interior da Bahia, em 1975, com  Carlos Alberto Zanatta e Roberto Dinamite presentes ao filó. Jogo 2.903 da história vascaína, disputado em um domingo, e único entre os dois times. 

VASCO 2 X 1 INTER-SC – Até pouco tempo, sempre havia uma brecha na agenda cruzmaltina, para amistosos caça-níqueis, em qualquer parte do país. Foi o que aconteceu, em 14 do 12 de 1976, no Estádio Municipal Vidal Ramos Júnior, na catarinense Lages. Naquele dia, uma terça-feira, a moçada venceu o Internacional da terra, por 2 x 1, com gols de Roberto Dinamite (foto), aos 22 minutos do primeiro tempo, e de Ramon Pernambucano, aos 18 do segundo. O jogo rendeu Cr$ 312.175,00 e foi apitado por Antônio Rogério Osório. Treinado por Paulo Emílio, o Vasco formou com: Mazaropi; Orlando ‘Lelé’ (Toninho), Abel Braga, Gaúcho e Luís Augusto (Marcelo); Zanata, Zé Mário e Luís Carlos Martins; Luís Fumanchu, Roberto Dinamite (Zandonaide) e Ramon. O Internacional de Lages teve: Roberto; João Carlos, Carlinhos, Silveira e Elton; Jaci (gol), Volmir e  Luizinho; Tonho, Parraga e Everaldo. Depois daquele jogo, o Vasco voltou a se encontrar com o Inter de Lages só mais uma vez, em novo amistoso, no mesmo local, em 17 de abril de 1985. Goleou: 5 x 2.

 Acrescentar à VASCODTAS DE 14 de dezembro:  14.12.1978 – Vasco 0 x 0 Vitória-ES, em 1978; 14.12.1986 – Vasco 1 x 1 Corinthians, em 1986; Vasco 0 x 0 Palmeiras, em 1997, e  Vasco 1 x 1 Santos, em 2003. (Fotos reproduzidas da revistas O Cruzeiro).

Um comentário: