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sábado, 13 de maio de 2017

KIKE EDITORIAL, OU O VENENO DO ESCORPIÃO - 24- A PRAIA DE LULA

 O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva disse ao juiz Sérgio Moro, durante depoimento, em Curitiba, na quarta-feira (10.05), que por ser uma figura pública muito requisitada, só poderia ir à praia na quarta-feira de cinzas. 
Só que a praia de Lula não é muito a "praia" praia, com areias beijadas por ondas do mar e de frente para apartamentos tríplex, como ocorre em algumas cidades. A praia dele – mandou dizer, quando presidia o país –  é a megalomania política.
 Lula esteve na cadeia, durante o regime militar dos generais-presidentes, mas parece ter saído de lá com cabeça feita pelos “zome”, em matéria de política externa. Tentou exercer liderança na América Latina, brigou por cadeira no Conselho de Segurança das Nações Unidas e até enviou tropas ao exterior, para mostrar que o seu Brasil tinha cara “neoterceiro-mundista” – um “neobobismo”.
Reprodução de selo lançado pelos Coreios
 Durante a ditadura que durou 21 temporadas, a partir de 1964, tínhamos um jacaré exercitando poderio pra cima de lagartixas econômicas como Bolívia, Peru, Equador, etc. Ao reviver sonhos “miliquistas”, Lula colocou óculos que não lhe mostravam a necessidade de enxergar mais forte os grandes centros da economia mundial. Suas lentes o deixavam míope, priorizando “cucarachas” e africanos. Se bem que nem só os militares-64 e o lulismo mostraram megalomania. Pelos inícios do Século 20, os chefes de governos brasileiros já sonhavam com modelo imperial políticos tipo os cridos pelos ingleses.
 O que Lula não sabia era que, historiamente, nenhum país partiu para pujança política externa sobre nações menores e de médio porte sem estar com economia e modelo social arrumados. Os Estados Unidos chegaram lá, porque fizeram isso.
 É sabido que nacionalismos exarcebados vão parar em autoritarismos ideológicos, uma característica do Partido dos Trabalhadores-PT. Vide a sua tentativa de amordaçar a imprensa, que não deve ser censurada, segundo a constituição desse país. O presidente Getúlo Vargas fez muito isso durante o Estado Novo, e um dos esportes prediletos de Lula é se comparar ao antigo ditador.
Lula esqueceu, no entranto, de que, Vargas, ao criar as leis sociais, voltou-se para os trablhadores sindicalizados. Formalmente! Da sua parte, ele priorizou a economia informal, para garantir na história uma vaginha no time dos líderes populistas que só podem ir à praia na quarta-feira de cinzas.    
Alilás, Lula deveria convidar o seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, para o seu piquenique praiano de depois que o Carnaval passar. Como recordamos, o momento econômico internacional complicado que jogou os juros para a estratosfera e esculhambou o real, levou o governo da social-democracia do FHC a virar uma esculhambação muito maior, em seu segundo mandato, para sorte de Lula. Ele pegou um voo sem áreas de turbulências violentas, mas o seu primeir mandato não aterrissou o Brasil no desenvolvimento econômico. Taxas de crescimento econômico só a partir de 2007.
Por aí, com um país crescendo, economicamente, nada melhor para um “neoestado-novistas” do que  exercitar megalomania política.        

 

 

   

      

 

 

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