Vasco

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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

FUXICOS DA COLINA - 9 - FORA DO VASCO, ZIZINHO VISITA O RIO E ENTRA NO ROLO



Zizinho pré-Pelé, reproduzido
 da revista  "O Cruzeiro"
Treinador vascaíno em 1967, antes de Gentil Cardoso e de Ademir Menezes, o maior craque brasileiro pré-Pelé, o ex-meia Zizinho, também, entrou na fuxicaiadas vascaína. Mas em fevereiro de 1968, quando já treinava o Clube do Remo, em Belém do Pará.
Por aquela ocasião, ele voltou ao Rio de Janeiro, em férias, e declarou à imprensa que o Vasco da Gama era prejudicado pela “psicose do passado”, por não esquecer dos times campeões cariocas-1945/47/49. Profetizara o "Mestre Ziza"  que, enquanto o "Almirante" não vivesse o presente, nenhum treinador teria êxito em São Januário.
 Thomaz Soares da Silva, o Zizinho, disse, também, que aos treinadores vascaínos era proibido perder e que cada derrota virava um nó na corda no pescoço. Recomendou mudança de mentalidade e formação de um “time de verdade”.
Zizinho jogou dois amistosos ao lado
 do amigo Ademir no Vasco da Gama
 Zizinho colocou mais lenha na fogueira falando, também, que os cartolas da Colina jamais o perdoaram por ter jogado pelo Flamengo, o maior rival cruzmaltino, desconsiderando o seu muito tempo banguense. Para ele, esta teria sido a principal causa da sua saída do Vasco – o que não deveria ser verdade, pois ele voltou a ser treinador vascaíno, em 1972 (ler Tragédias da Colina abaixo).
 Zizinho declarou, ainda, não ter tido nenhum atrito com o dirigente Armando Marcial e nem sido sabotado por jogadores (muitos afastados, futuramente, por Ademir Menezes). Inclusive, elogiou Brito, como sendo "um sujeito de grande caráter".
Por fim, Zizinho mudou o discurso e terminou imputando a sua queda, rigorosamente, ao fato de não terem lhe dado um time forte, jamais recebido os reforços que pedira, pois o único que chegara, Paulo Bim, artilheiro no  Comercial de Ribeirão Preto-SP, ela não pedira.    

 

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