Vasco

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sábado, 17 de fevereiro de 2018

ARQUEIROS DA COLINA - 16 - BORRACHA

 O Vasco já cedeu sete  goleiros à Seleção Brasileira: Nélson Conceição, Jaguaré, Rei, Barbosa,  Carlos Germano, Régis e Acácio. 
O oitavo poderia ter sido Edson Borracha, caso as negociações com o Fluminense tivessem ocorrido mais cedo. O cara era tricolor, quando foi chamado a disputar a posição no escrete nacional, com o botafoguense Manga e o palmeirense Valdir.
Edson Luiz de Carvalho, o Borracha, nascido em Tarumirim-MG, em 21 de outubro de 1941, esteve tricolor entre 1962 a 1966. Após passar por São Januário, defendeu Bahia; Nacional-AM; Madureira-RJ; Paysandu-PA e Anapolina-GO. Foi parar no Vasco da Gama, em 1966, após uma excursão do Fluminense ao Norte do país, quando, em Belém, desentendeu-se com o zagueiro Valdez e foram aos tapas.  Na volta ao Rio, foi trocado pelo zagueiro Caxias, além de o Vasco pagar mais Cr$ 1 milhão de cruzeiros.
Foto reproduzida do álbum do ex-goleiro vascaíno Valdir Apple  
Edson Borracha começou a aparecer quando o lendário Carlos Castilho precisou fazer uma cirurgia de amídalas. Campeão carioca de aspirantes-1962/1963, o substituiu e fez o nome, em um jogo do Torneio Rio-São Paulo, contra o Corinthians, defendendo um chute do goleador Flávio "Peito-de-Aço", da marca do pênalti, rumo a um dos ângulos da sua baliza. Foi buscar a bola e voltou ao chãoo com ela seguríssima. Aplaudidíssimo, começou a armar o caminho para tornar-se canarinho. Em um dos treinos do escrete nacvional, protagonizou defesa idêntica, em chute de Gerson.
No Vasco das Gama, Edson Borracha estreou com zaga formada por Ari, Brito, Ananias e Mendez. Durante as suas duas temporadas em  São Januário,  jogou nestas formações-bases: 1966: Edson Borracha (Amauri), Ari (Joel/Mendez), Brito, Fontana (Ananias) e Oldair; Maranhão (Alcir) e Salomão (Danilo Menezes/Lorico); Nado (Luizinho Goiano/William), Célio (Acelino) Madureira (Picolé/Paulo Mata) e Zezinho (Tião)
 Em 1967, ele esteve ao lado de: Franz (Édson Borracha/Pedro Paulo), Jorge Luís, Brito (Sérgio), Fontana (Álvaro) e Oldair; Salomão (Paulo Dias) e Danilo Meneses; Nei (Nado, Zezinho), Valfrido (Paulo Mata), Adílson (Paulo Bim) e Silva (Tião/ Luisinho).


Um comentário:

  1. Fui vizinho do Borracha de 1956 até 1974 em Brás de Pina. O que ELE nos contou : Feola era técnico da seleção e iam excursionar pela Europa antes da copa de 66. Disse para o Edson que não iria levá-lo pois o Manga era mais conhecido, mas que na copa, borracha seria o titular. Creio que lhe subiu a cabeça e ele começou a fazer um monte de bobagens, até ser emprestado e ser convocado. Nunca mais foi o Borracha do Flu.

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