Vasco

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quinta-feira, 31 de março de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ILUMINADO

Em 31 de março de 1966, os militares comemoravam duas viradass de calendário no poder político brazuca. Brasília respirava autoritarismo, ao mesmo tempo em que tinha poucas diversões para seus habitantes. Inclusive, transporte coletivo era difícil para as localidades mais distantes da Estação Rodoviária do Plano Piloto, o coração da cidade.
 O 31 de março daquela temporada foi uma quinta-feira. À noite, a então Federação Desportiva de Brasília inaugurou os refletores do então Estádio Nacional - Pelezão, em homenagem ao Pelé, após a Copa do Mundo de 1970. Por aquela época, os campeonatos do futebol candango eram amadores. Tentou-se um profissionalismo, em 1965, m não foi adiante. Assim, só quando grandes clubes visitavam a capital o desportista tinha bom motivo para ir ao estádio.
 Para a inauguração dos refletores do Estádio Nacional, foram convidados Vasco e Flamengo. Antes, o time cruzmaltino já havia se apresentado na cidade, em 21 de abril de 1962, aniversário da nova capital, empatando, por 1 x 1, com o Combinado Brasilense, em jogo que marcou a despedia dos gramados de Zizinho, atuando pelo time da terra. 
O Vasco, treinado por Zezé Moreira, chegou a Brasília com a fama de campeão do Torneio Rio-São Paulo (empatado com Santos, Botafogo e Corinthians, que terminaram a competição igualados, e não havia datas para uma decisão, devido ospreparastivos das Seleção Brasileira para a  Copa do Mundo da Inglaterra.  Para aquele amistoso, o Almirante  trazia no currículo recente cinco vitórias, em nove jogos do Torneio Rio-São – 26.02 – 1 x - 0 Bangu; 02.03 – 3 x 0 Corinthians; 05.03 – 2 x 0 Fluminense; 09.03 – 1 x 0 São Paulo; 24.03 – 1 x 0 Portuguesa de Desportos-SP. Duas semanas antes, exatamente, em 17 de março, havia empatado, por 1 x 1, com o Flamengo, no Maracanã, diante de 54.793 pagantes, que viram o gol de Zezinho. No jogo em Brasília, Célio deu luzes ao placar, aos 35 minutos, cobrando pênalti, e aos 54. O time formou com: Amauri (Silas); Joel (Gama), Brito  (Caxias), Ananias e Hipólito: Maranhão e Danilo Menezes;  William, Picolé (Zezinho), Célio  e Tião (Ronildo).

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - TUTSI

Quem se deparasse com uma sereia no meio das espumas do mar do Arpoador, se descuidasse das vistas...! Recolocar colírio nas retinas representaria correr para o aeroporto Santos Dumont e comprar uma passagem na rota da peixona. De repente, ela já estava cortando as nuvens. Era radical: no mar ou no céu. Aeromoça da VARIG, Tutsi, fazia a festa dos olhos dos anjos, lá em cima, e dos mariscos e moluscos, cá em baixo.
Como nem só de mar viviam as sereias da genealogia de Tutsi, quando estava em terra, ela “desportivava”. Também..!" Adorava um “qui”,isto é, equitação e esqui aquático. Com doçura a 100 graus, receitava, abusava da fórmula que a fazia sentir-se doce, até na assinatura de sua graça. Via charme em seu nome.
Tutsi estava sempre com um sorriso aberto para quem a visse passar. Para ela, beleza de mulher só valia assim. E foi assim que tornou-se “Charm Girl-1954”, no tempo em que curtia muito a vida noturna carioca, o que as obrigações aéreas proibiram-lhe. Com tudo isso que você vê nesta foto, clicada por Jader Neves, para o Nº 64 de “Manchete Esportiva”, de 9 de fevereiro de 1957, não teve um cara que terminou um noivado com ela! Sem comentários!       Who deparasse with a mermaid in the middle of the foams Arpoador sea, is to neglect the views ... ! If I wanted to replace eye drops in the retinas, would have to run to the Santos Dumont airport and buy a ticket on the route of peixona . Suddenly, she was already cutting the clouds . Was radical: in the sea or in the sky. Stewardess VARIG, Tutsi, was the feast of the eyes of angels up there, and the clams and mussels, down here.Because not only lived sea sirens genealogia Tutsi, when I was ashore , she " desportivava ", too. Loved one " chi ", ie, horse riding and water skiing. Gently to 100 degrees, prescribing, abusing the formula that made ​​her feel fresh even to the signing of his grace . Via charm on your behalf .Tutsi was always with a grin to anyone who saw her pass. For her beauty woman only worth so with good humor. And so it became " Charm Girl - 1954 ", at the time was enjoying much the Rio nightlife , which airlines obligations forbade him.With all that you see in this picture clicked by Jader Neves, to No. 64, " Headline Sports " by February 9, 1957, did not have a guy who ended an engagement with her! No comments yet !
 

HISTORI & LENDAS - EURICADAS

1 - Eurico  Miranda foi empossado no dia 2 de dezembro de 2014 como novo presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, seis anos após deixar o cargo. A posse foi na sede náutica cruzmaltina e o ato contou com as presenças do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que é torcedor da "Turma da Colina". No discurso de posse, Eurico informou que aboliria o cargo de diretor executivo e alfinetou o antecessor, Roberto Dinamite, dizendo que "o Vasco precisava resgatar a sua grandeza e ser lembrado pela sua importância para o esporte nacional" - quando o clube foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, em 2008, o presidente, na maior parte da disputa era Eurico, que passou o cargo com o time já sem condições de reagir.
 
2 - Eurico foi eleito na noite de 11 de novembro, uma terça-feira, para o triênio 2015/16/17. Ele obteve com 2.733 votos, contra 1.570 de Júlio Brant e 1.153 de Roberto Monteiro. O pleito teve, ainda, 120 votos da série brancos e nulos. Foi o recorde de comparecimento de associados às urnas vascaínas, totalizando 5.578 sufrágios, superando a eleição de 1985, com 5.535. Eurico Ângelo de Oliveira Miranda é carioca, nascido em 7 de junho de 1944. Antes, presidiu o Vasco da Gama entre 2001 a 2008.

quarta-feira, 30 de março de 2016

HISTORI & LENDAS - UM FLA-FLU CABOCLO

    Foram várias as pancadas vascaínas na data 30 de março. Mas três são o bicho. Basteu no Fluminense, por 4 x 1 e 2 x 1, e no Flamengo, por 4 x 1. Mas no do  Piauí.  Confira:

VASCO 4 X 1 FLUMINENSE valeu pelo Torneio Rio São Paulo de 1961, no Maracanã, conferida por 37.394 torcedores, que pagaram Cr$ 1.854.901,00 para assistirem ao sacode da "Turma da Colina". José Monteiro apitou e os gols foram marcados por Delém (2). Pacoti e Da Silva. Martim Francisco era o treinador e o time teve: Ita, Paulinho, Bellini e Coronel; Écio e Barbosinha; Sabará, Delem, Pacoti, Lorico e Da Silva.

VASCO 2 x 1 FLUMINENSE rolou em uma tarde dominical, pela Taça Guanabara-1975, no Maracanã. Arnaldo César Coelho apitou, a renda foi de Cr$ 793 230,00 (cruzeiros) e o público de 56 749. Roberto Dinamite, aos12, e Renê, aos 40 minutos do primeiro tempo resolveram logo a parada. Treinado pro Mário Travaglini, o time vascaíno bateu mais uma vez nos tricolores com: Andrada; Paulo César (Celso Alonso), Joel, Renê e Alfinete; Alcir, Zanata e Carlinhos (Bill); Edu, Roberto e Luiz Carlos.

VASCO 4 X 1 FLAMENGO-PI rolou em uma quinta-feira de 1995, em São Januário, pela primeira fase da Copa do Brasil, perante 376 almas, o segundo menor público no estádio em jogos nacionais. Edmundo Lima Filho-SP apitou. Quem marcou? Yan, aos 40 minutos do primeiro tempo; Osmarino (contra), aos 15; João Carlos, aos 20, e Hernande, aos 41 da etapa final. Comandado por Nelsinho Rosa, a equipe apresentou: Caetano; Pimentel, Paulão, Ricardo Rocha e Bill; Vianna, Luisinho e Richardson; Yan (França), Brener (Hernande) e Clóvis.

VASCO DA GAMA 1 X 1 FLAMENGO

O "Almirante" segue invicto no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Hoje à noite, em Brasília manteve a sua pauta de sofrer um gol do tipo que leva em todas as partidas (marcando a bola e deixando um homem livra para finalizar) e aumentou a série invicta contra os rubro-negros para oito partidas. No domingo à tarde, enfrentará o Volta Redonda, em São Januário, a partir das 16h. Com este empate, o Vasco fica com 9 pontos na liderança da Taça Guanabara, invicto.
O primeiro tempo terminou sem gols. Na etapa final, o adversário abriu o placar, quando um seu representante dominou na entrada da área, avisou que iria lançar um colega que caminhava lá dentro sem ser incomodado, e a defesa ficou olhando a bola passear. Mas dois minutos depois empatou. Nenê cobrou escanteio, da direita, e Riascos subiu mais do que a zaga e marcou o seu sétimo tento neste Estadual. Ele havia entrado no jogo há poucos instantes, substituindo Thalles. 
4ª Rodada da Taça Guanabara de 2016.
Mandei a bola pra´li, na rede, avisa Riascos

 FICHA TÉCNICA - 30.03.2016 (quarta-feira) - 4ª rodada da Taça Guanabara - Vasco 1 x 1 Flamengo. Estádio: Mané Garrincha, em Brasília. Juiz: Wagner Nascimento. Público: 23.828 pagantes. Renda: R$ 1.636,100,00. Gols: Marcelo Cirino, aos 33, e Riascos, aos 36 min do 2º tempo. VASCO: Martín Silva; Madson, Rodrigo, Luan e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Julio dos Santos (Diguinho), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Caio Monteiro) e Thalles (Riascos). Técnico: Jorginho Amorim. Flamengo: Paulo Victor; Rodinei, Juan, Wallace e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Ederson (Alan Patrick); Gabriel, Paolo Guerrero e Emerson Sheik (Marcelo Cirino). Técnico: Muricy Ramalho. OBVS: o zagueiro vascaíno Jomar, que estava na reserva, foi expulso de campo.

BELAS NA ESPORTIVA - DAISY MIGUEL

  Daisy Miguel era o que se poderia chamar, tranquilamente, de “super sport girl”. Desde os tempos de estudante do Colégio Plínio Leite, em Niterói-RJ, não deixava escapar nada. O que pintasse pela frente ela praticava.
  No Rio de Janeiro, foi bicampeã da eficiência esportiva dos Jogos da Primavera-1953/54, competindo em 13 modalidades e dominando a maioria –, entre elas, tênis, tênis de mesa, salto em altura, 100 metro srasos, revezamento 4 x 1 metros, remo, vôlei e ciclismo (1953), 1.500 metros (recordistas), iole a dois, baleeira e, novamente, ciclismo (1954).
Depois de disputar o Campeonato Carioca-1954 de Vôlei, pelo Flamengo, Daisy Miguel mudou para o basquete, em 1956, do Botafogo. Naquela temporada, ela foi emprestada, ao Fluminense, par reforçara o time tricolor em uma excursão à Lima, a capital peruana, onde disputaria um torneio contra uma equipe da terra, do Paraguai e do Chile. Ela foi clicada, por Ângelo Gomes, para o Nº 66 da “Manchete Esportiva” de 23 de fevereiro de 1957.

Daisy Miguel was what you might call , quietly , "super sport girl " . From the time of Plinio Leite College student, in Niterói-RJ, did not miss anything. What paint she practiced ahead. When moving to the Rio de Janeiro, was twice champion of sports efficiency Primavera-1953/54 Games, competing in 13 procedures and dominating the majority - including , tennis , table tennis , high jump , 100 meter dash , the relay 4 x 1 meters, rowing , volleyball and cycling (1953 ) , 1500 meters ( record holder ) , yawl two , whaling and again , cycling ( 1954). After playing the Campeonato Carioca-1954 Volleyball at Flamengo, Daisy Miguel moved to basketball in 1956 for Botafogo . That season, she was loaned to the Fluminense couple had reinforced the tricolor team on a tour to Lima , the Peruvian capital , which would play a tournament against a team from the ground , Paraguay and Chile. She was spotted by Angelo Gomes to the No. 66 of " Headline Sports " of February 23, 1957.






 


terça-feira, 29 de março de 2016

HISTORI & LENDAS DA COLINA - INITIUM

29 de maraço de 1931 - a primeira decisão Vasco da Gama x Fluminense rolou no tricolor Estádio das Laranjeiras, com o Almirante conquistando o Torneio Início. Rumo do caneco: Vasco 1 x 0 Carioca, com gol por  Sant´Anna; Vasco 1 x 1 Bonsucesso, com Waldemar na rede e vitória por escanteios cobrados, um a mais; Vasco 2 x 0 Andarahy, com gols por  Paes e Fausto (de pênalti); Vasco 1 x 0 Fluminense, que Luiz Neves apitou e valeu o caneco da competição por esta rapaziada: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Molla; Bahianinho, Paes, Waldemar, Mário Mattos e Sant’Anna;
Villadoniga

TIME SEXTANTE - no 29 de março de 1942, o Almira saiu para a sua sexta conquista do Tornei Iníco, daquela vez disputado em São Januário.
Na estreia, Vasco 1 x 0 Bangu, com gol por Villadoniga. José Ferreira Lemos apitou e o time teve: Válter; Florindo e Sampaio; Figliola, Zarzur e Argemiro; Alfredo I, Ademir, Nino, Villadoniga e Orlando. Com  mesma formação, Vasco 1 x 0 Canto do Rio repetiu-se o placar, mas com gol por Nino e apitagem por Durval Caldeira Martins. Finalmente, Vasco 0 x 0 Madureira valeu vitória à moçada, por menor cessão de escanteios. O Almirante venceu o Initium, como a imprensa escrevia, com a mesma formação nas três partidas.    

BELAS FERAS NA ESPORTIVA - PRIMAVERIS


Um show de cores, graça, beleza e muita juventude vibrante marcava as abertura dos Jogos da Primavera, que o Jornal dos Sports promovia não Rio de Janeiro, na década 1950. Eles eram disputados apor estudantes-atletas e movimentavam toda a Cidade Maravilhosa. Deslumbrantes!


A show of colors, grace, beauty and lots of vibrant youth marked the opening of the Spring Games, the Jornal dos Sports promoted in Rio de Janeiro, in the 1950s they were played by student-athletes and moved all the Marvelous City. Breathtaking!

 
 
 

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

1 - Romário de Souza Faria, o segundo maior goleador as história vascaína,  nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 1966. Foi da casa entre 1985/1988; de 1999/ 2002, e em 2005. Trocou o Vasco pelo holandês PSV Eindhoven (1988/1993). Depois, foi do espanhol Barcelona (1993/1994), quando a FIFA o elegeu melhor do mundo. Foi às Copas do Mundo-1990/1994, fazendo oito jogos, com seis vitórias, dois empates e cinco gols. Totalizou, pela Seleção, 74 partidas, com 49 vitórias, 16 empates, 9 derrotas e 56 gols. Diante de seleções nacionais, foram 71 atuações, que renderam 49 vitórias e 15 empates, além de 7 quedas. Nesses prélios, marcou 56 tentos. Fez mais três, contra clubes/combinados – uma vitória e duas derrotas. Pela Seleção Olímpica 11 jogos, com 8 vitórias, dois empates, duas derrota e 15 gols marcados. Pelo time principal do Brasil, conquistou a Copa Stanley Rous-1987; Torneio Bicentenário da Austrália-1988; Copas América-1989/1997; Copa do Mundo-1994 e Copa das Confederações-1997.
PESCADOR INCORRIGÍVEL: sempre voltava pra casa com “peixe na rede”.

2 - Em 1940, o inglês Harry Welfare estava de volta ao comando do time vascaíno. E conquistou a Taça Luiz Aranha, o primeiro torneio internacional interclubes no Brasil, disputado em 14 de janeiro, em São Januário. Após aquele título,  O Vasco entrou em jejum de taças e só parou com isso quando o uruguaio Ondino Vieira montou o "Expresso da Vitória" que, a partir de 1944 passou oito anos no trilho das vitórias. Luiz Aranha, o homenageado, presidiu a Confederação Brasileira de Desportos-CBD,  entre 1936/1943. Era irmão do presidente vascaíno Cyro Aranha (1942/1944; 1946/1948; 1952/1954) e do ministro Oswaldo Aranha, que ocupou as pastas da Justiça, Fazenda e Relações Exteriores, nos governos Getúlio Vargas de (1930/1945 e 1951/1954).
CAIU NA TEIA DA COLINA e conviveu com TRÊS Aranhas  

3 - O Torneio Luiz Aranha, além de Vasco, o sexto colocado do Campeonato Carioca-1939, teve Flamengo, campeão carioca daquele ano; Botafogo, o vice da mesma temporada; Independiente, bicampeão argentino-1938/1939, e San Lorenzo, o quinto do Campeonato Argentino do mesmo 1939. Nos moldes dos Torneios Inícios, em um só único dia, teve jogos de 20 minutos, com dois tempos de 10, cada, até as semifinais. A final foi 30 minutos (15 x 15). Para chegar ao título, o Vasco venceu o Independiente, por 1 x 0, com gol marcado por Orlando Fantoni, aos três minutos do primeiro tempo, e o San Lorenzo (0 x 0 no tempo regulamentar), após prorrogação, de 10 minutos ( 5 x 5), por ter cedido menos escanteios – decisão por pênaltis só a partir de 1948. 
SEM PREFERÊNCIA GEOGRÁFICA, foi buscar a taça na linha de fundo.

4 - Durante os 30 minutos de Vasco 0 x 0 San Lorenzo, os cruzmaltinos cederam três escanteios (corner), por  Zarzur, Argemiro e Florindo, enquanto os argentinos dois, por Morales e Farias. Como zerava tudo para a prorrogação, quase ao final, Orlando Rosa Pinto (tio do futuro vascaíno Jair Rosa Pinto) atacou e Zubieta mandou a bola para a linha de fundo. Foi o lance do título da "Turma da Colina" no primeiro torneio internacional disputado por aqui, testemunhado por cerca de 10 mil espectadores, que proporcionaram renda superior a 24 contos de réis, a moeda substituída, em 1942, pelo cruzeiro.
FICOU MAIS, três vezes, “ON THE CORNER”, e menos uma, na hora de estar “IN FRONT OF” a taça

5 -  Vasco 1 x 0  Independiente, em 14 de janeiro de 1940, em São Januário, pelo Torneio Luiz Aranha, em dois tempos de 10  minutos, cada, teve arbitragem do argentino Eduardo Fortes. Gol de Orlandao Fantoni, aos 3 minutos da 1ª etapa. O Vasco jogou com: Nascimento, Jaú e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Lindo, Fantoni, Villadoniga, Nino e Orlando. O Independiente foi: Bello, Languinetti e Lecea; Fuentes, Leguizamón e Martinez; Villarino, Coll, Erico, Sastre e Zorrilla.
TÍTULO CONQUISTADO por um tme que tinha Florindo e Lindo. Tudo muito lindo. 

6 -  Vasco 0 x 0 San Lorenzo (Vasco 1 escanteio x zero na prorrogação) teve apito do brasileiro Mário Vianna. O Time da Colina usou: Nascimento, Jaú e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Lindo, Fantoni, Villadoniga (Luna, no tempo regulamentar), Nino e Orlando. O San Lorenzo alinhou: Herrera, Terzolo e González; Zubieta, Farias e Morales; Fattone, Ballesteros, Langara, Botini e Nunes.
A TORCIDA VIU, LOGO, QUE FARIAS, do San Lorenzo, não faria nenhum gol. Também, não prometeu que faria. 

7 - Antes do Torneio Luiz Aranha, Independiente e San Lorenzo estavam no Rio de Janeiro,  disputando amistosos. Ganhavam todas, como San Lorenzo 5 x 1 Botafogo; Independiente 8 x 1 Botafogo; Independiente 4 x 3 Flamengo e San Lorenzo 1 x 0 Flamengo. Contra o Vasco, o San Lorenzo encontrou mais resistência: 1 x 0. Mas os vascaínos se reabilitaram, diante do Independiente, mandando 5 x 2. Depois, formaram um Combinado Vasco-Flamengo-Botafogo, que foi goleado, por 6 x 1, pelo Combinado Independiente-San Lorenzo.
PELO RETRSOPECTO, rubro-negros e alvinegros atrapalharam os cruzmaltinos. 

segunda-feira, 28 de março de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - DESPEDIDA DE EDMUNDO, CRACAÇAÇO VASCAINÍSSIMO

   VERADE, VERDADÍSSIMA! A partir do 28 de março de 2012, não faltou mais nada na vida vascaína de Edmundo. Vendo o carinho da torcida vascaína, durante o seu  Jogo de Despedida, em São Januário, ele  sentiu que “jamais deveria ter saído de onde se projetou”. A goleada, por 9 x 1, sobre o time B do equatoriano Barcelona, ficou em segundo plano, se comparado à festa da torcida. “Eu não esperava por isso, principalmente por ser final de mês e com o ingresso caro. Até telefonei, pedindo para abaixarem o preço. Mas foi lindo. Eu precisava disso”, revelou.
Saiu tudo como Edmundo queria. Vestiu a camisa 10 e marcou dois gols. Um deles, o desejado, de pênalti, cobrando certinho, no canto direito do goleiro, que não teve nenhuma chance de defesa. Se bem que a falta começou fora da área e o “cavador” Thiago Feltri, malandro, caiu dentro. O segundo foi a síntese da sua velha categoria e esperteza: complementou, de primeira, desviando chute de Fagner.
No momento de comemorar os gols, Edmundo não esqueceu da molecagem do requebrado, do gingado que se incorporou à irreverência do futebolista brasileiro. Só mesmo uma pane na energia elétrica do estádio pôde vascaíno apagar seus momentos de brilho no gramado. “Pena que as pernas não acompanha mais o cérebro”, chorou ele que, aos 41 anos, ainda driblou, lançou e viu que não dava mais para competir com a juventude dos marcadores.
FESTA NO CEU - O telão do estádio mostrava as principais cenas do ídolo, como um  golaço contra o Flamengo, em 1997. Edmundo, no túnel, estava muito emocionado, para ir ao gramado. Foi recebido com queima de fogos. Das arquibancadas, ouviu o velho grito: “Ah, é Edmundo”. Após a execução do hino do Vasco, com os torcedores cantando, o presidente vascaíno, Roberto Dinamite, fez um discurso entregou uma placa ao “Animal”.
 Depois que a bola rolou e rolou o show de gols – o goleiro Fernando Prass usou a camisa com o número 200, em alusão aos seus jogos pelo Vasco, o garoto do placar anotou: aos 11 minutos, Thiago Feltri fez boa jogada, ia entrar na área e foi derrubado. Pênalti que Edmun cobrou e marcou seu 136º gol vascaíno. Em seguida, gritou: “Obrigado!”, apontando e se curvando    para as arquibancadas.
No tento de Alecsandro, em lance com a participação do Animal, este o homenageou, imitando sua comemoração de gol. O Barcelona fez o dele, em falha de Dedé, mas logo  Juninho descontou. Na etapa final, houve muitas trocas. O Vasco marcou, ainda, com Éder Luís (2), Felipe Bastos, de falta, Diego Souza e Allan. Aos 40 minutos, Edmundo saiu, ao som do hino cruzmaltino. A galera gritava: “Ah, é Edmundo”. O “Animal” levou a bola do jogo, enrolado na bandeira do Vasco, e chorava, acenando para os torcedores. Valeu!
O Vasco teve: Fernando Prass (Alessandro); Fagner (Allan), Dedé (Fabrício), Renato Silva e Thiago feltri (DieysonT); Rômulo (Nilton), Juninho (Abelairas), Felipe e Edmundo (William Barbio), Eder Luis (Fellipe Bastos) e Alecsandro (Diego Souza). Técnico: Crstóvão Borges.  O Barcelona equatoriano foi: Morales (Vera Gines); Cedeño, Anderson, Espinoza (Zamora) e Mercado (Washinton Vera); Assencio, De la Torre, Torres e Mina (García); Bueno (Montaño) e Rosero. Técnico:   Carlos Gruezo.
CRONOLOGA DOS GOLS:  Edmundo, aos 12 e aos 34; Alecsandro, aos 22; Asencio, aos 39, e Juninho, aos 40 minutos do 1º tempo; Éder Luís, a 1; Fellipe Bastos, aos 21; Éder Luís, aos 25; Diego Souza, aos 31, e Allan, aos 45 minutos da etapa final. Marcelo de Lima Henrique (RJ) apitou, o público atingiu  16.021 pagantes e 21.247 presentes e a renda ficu por  R$ 528.330,00.
     Imagem reproduzida de www.crvascodagama.com.br - agradecimento

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - MARILDA

Marilda Carvalho. Profissão: professora de Educação Física.  Fora do trabalho: fera do balé aquático, desde 1950. Nessa foto, clicada em ektachrome colorido, por Jader Neves, para o Nº 77 da “Manchete Esportiva” de 11 de maio de 1957, ela treina, com encanto,  para mais uma apresentação de “Silver Fischer”.  A repórter Meg, da revista semanal do empresário Adolpho Bloch, ao ver a moça na piscina, considerou que “é sempre bonito ser um peixinho prateado, que foge na água à perseguição de um pescador”.
 Para estar em perfeita forma para o papel de um peixe prateado, Marilda treinava todos os dias, fizesse sol ou chuva. Disse: “Para ser uma autêntica bailarina da água é preciso ter movimentos maravilhosos, e isso só com muita pratica”.
Marilda nasceu em uma “família aquática”. Tinha mais três irmãs bailarinas das piscinas e nenhuma preferência por roupas de passeio. Só pelo perfume Ma Griffe.
Ela elegeu o azul das piscinas a sua cor predileta e dizia só  entender uma mulher se tivesse muita inteligência, finura e muita delicadeza”. Como uma estrela do balé aquático, uma peixinha prateada.
     Marilda foi a estrela do balé aquático "Silver Fish". Fugia de um pescador.

domingo, 27 de março de 2016

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - VITÓRI ALADA, O SONHO DO MUNDO

Imagem reproduzida da Revisa do Esporte
Durante quatro décadas do século passado ela foi grande objeto de desejo dos homens. Mesmo sendo infiel. Trocava de parceiro, de quatro em quatro anos. Até ter um amor definitivo, o maior tempo passado com um conquistador durara quatro temporadas vividas com um amante italiano e igual período em teto brasileiro.
  Filha do habilidoso artesão Abel Lefleur (não considerado artista, embora trabalhasse como assistente para o Museu de Belas Artes de Rodez), ela foi, digamos, neta de Jules Rimet, o presidente da Federação Internacional de Futebol Associado-FIFA, que sonhava com uma mocinha, total e maciçamente dourada.
Gerada por um quilo e 800 gramas de ouro, ao preço de 50 mil francos, foi plasmadas durante muitas noites de trabalho, no pequeno estúdio em que o “papai” mantinha em Boulongne-sur-Seine, perto de Sèvres. A Vitória Alada mostrou-se ao planeta sustentando uma taça de base octogonal e só mereceu um comentário do “vovô”, quando a viu: “É lindíssima!”
Bela, em 30 centímetros e pesando quatro quilos, a Vitória Alada fez a sua primeria viagem internacional, na década-1930, levada pelo avô a bordo do navio Conte Verde. Deixou a França, atravessou o Oceano Atlâtico e foi parar nos braços dos primeiros parceiros, os uruguaios. De 1934 a 1938, manteve amantes europeus, em Roma. E nem a Segunda Guerra Mundial fez os homens deixarem de querê-la. As tropas do ditador italiano Benito Mussolini vasculharam a sua capital à sua procura. Sorte que ela estava protegida por um outro admirador, que a escondera dentro de uma caixa de sapatos.
Guerra encerrada, a Vitória Alada voltou para os braços dos primeiros parceiros, os uruguaios, deixados em 1954, quando encheu-se de amores pelos alemães. Parecia, no entanto, que os amantes latinos lhe caíam “mais bem”. Tanto que ela ficou com os brasileiros, de 1958 a 1962. Brigaram, separaram-se e ela teve foi ter um caso com os ingleses, em 1966, Reatou, porém, com os “brasucas”, em 1970. E com eles ficou até ser roubada e encerrar a sua existência. Um amor que derreteu.

 During four decades of the last century it was a great men's object of desire. Even being unfaithful. She changed her partner of four years. To have a definite love, the most team spent with the conqueror out the four seasons lived with an Italian lover and the same period in Brazilian ceiling. Daughter artisan skilled Abel Lefleur not Regarded artist, although he was working the an assistant to the Museum of Fine Rodez Arts, it was, say, granddaughter of Jules Rimet, president of the International Federation of Association, FIFA, who dreamed of a young girl , full and heavily gilded.
by generated a kilo and 800 grams of gold at the price of 50,000 francs, it was molded for many nights working in the small studio where the "father" kept in Boulogne-sur-Seine, near Sèvres, the Winged Victory, It was shown to the planet holding the glass octagonal base. Only merited a comment from "Grandpa" when he saw her, "It's beautiful!"
Beautiful, 30 centimeters and weighing four kilograms, the Winged Victory made its Primeria international travel, in the late-1930s, driven by his grandfather, on the ship Conte Verde. Left France, he crossed the Atlâtico Ocean and landed in the arms of the first partners, the Uruguayans. From 1934 to 1938 he kept Latinos, but European lovers, the "Boot" in Rome. Neither World War II did men stop wanting it. The troops of Italian dictator Benito

VASCO DA GAMA 1 X 0 BOTAFOGO

 Com mais esta vitória, válida pela terceira rodada da Taça Guanabara, o "Almirante" tornou-se o único invicto das competição e segue na liderança, agora, com nove pontos. Na quarta-feira, enfrentará o Flamengo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília
O gol da vitória foi marcado por Thalles, aos 25 minutos. Ele recebeu uma enfiada de bola, por Nenê, que o viu penetrando e o lançou, fazendo a pelotas passar por entre os marcadores. O goleador avançou e bateu, rasteiro, no canto direito defendido pelo goleiro  Jefferson.
Thalles bateu forte, na corrida, fazendo a torcida vascaína sorrir.  

FICHA TÉCNICA  27.03.2016 (domingo) Vasco 1 x 0 Botafogo. Taça GB. Estádio: São Januário. Juiz: Rodrigo Nunes de Sá. Público 7.314 presentes e  agantes: 6.483 pagantes. Renda: R$ 232.590,00. Gol: Thalles, aos  25 min do 1º tempo. VASCO: Jordi; Madson (Yago Pikachu), Rodrigo, Luan e Júlio César; Marcelo Mattos, Julio dos Santos (Bruno Gallo), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Caio Monteiro) e Thalles. Técnico: Jorginho Amorim. Botafogo: Jefferson; Diego, Carli, Emerson (Renan Fonseca) e Diogo Barbosa; Airton, Bruno Silva, Rodrigo Lindoso (Gervásio) e Gegê (Neilton); Salgueiro e Ribamar. Técnico: Ricardo Gomes. 

HISTORI & LENDAS - MALUCOS PELO FILÓ

Esta é uma data em que a históruia do futebol vascasínoregistras o que se pode chamar por 
PLACAR MALUCO.  Aliás, dois, nos duelos Vasco x Botafogo. Em 1927, rolou 5 x 4 para os crzmaltinos, amistosamente, em um domingo. Em 1946, o louquíssimo Vasco 8 x 4 Botafogo, em uma quarta-feira, pelo Torneio Relâmpago, com gols cruzmaltinos de Djalma (2), Friaça (2), Dino, Elgen, João Pinto e Santo Cristo. Aquele foi o penúltimo jogo da rapaziada na competição, conquistada com os trabalhos técnicos de Ondino Vieira, quatro dias depois.
Nem o diabo dá jeito nos vascaínos nos 27 de março. Que o digam América, Bonsucesso e Campo Grande, pequenos diante da rapaziada, e peruanos. O “Diabo Rubro”, por exemplo, levou um cascudinho, por  2 x 0, em uma quinta-feira de 2008, em São Januário, pela quinta rodada da Taça Rio. O serviço foi conferido por 1.477 sujeitos. Nilton Feitosa do Nascimento apitou e Leandro Bonfim, aos 23, e Jean, aos 41 minutos, ambos do segundo tempo, bateram na rede. Alfredo  Sampaio era  o treinador e a sua galera tinha: Tiago; Wagner Diniz, Jorge Luiz, Eduardo Luiz e Calisto; Jonílson, Beto (Jean), Leandro Bonfim e Morais (Souza); Edmundo (Alex Teixeira) e Alan Kardec.
O América,  primeiro rival vascaíno, é um grande freguês da rapaziada da Colina. Em 258  compras”, ficou devendo em 148 (57,36%) vezes – há 54 (20.93%) empates, com os “cruzcristenses”, sapecando 481 tentos, à média de 1,86 por partida. O maior estrago cruzmaltino nos costados do “Diabo” chegou aos 9 x 0, em 12 de fevereiro de 2011. Na década-2000, há, ainda, 5 x 0, em 05.05.2001. Mais pra trás, registra-se o chocante 8 x 2, de 14.08.1949 e os tremendos 6 x 1, em 24.06.1945, só para citar três pegadas fortes nos chifres do “Diabo”.   
 

sábado, 26 de março de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA - VITORIAÇAS

 A  temporada-1958 foi excelente para o Vasco. Campeão carioca e do Torneio Rio-São Paulo, seu time, ainda, teve três peças importantes na conquista da Copa do Mundo, pela Seleção Brasileira, os zagueiros Bellini, o capitão,  e Orlando, além do atacante Vavá, autor de quatro gols. E, na data de hoje - 26 de março -, deixou pra trás adversários fortíssimos, como Botafogo e Santos. VASCO 4 X 2 BOTAFOGO foi em uma quarta-feira, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo, com o rival contanto com Nilton Santos, Garrincha, Didi, também campeões mundiais, e feras como Paulinho Valentim e Quarentinha, terríveis goleadores. A partida fez parte da campanha do título vascaíno na competição e o Almirante chegou a abrir três gols de frente, por conta de Almir, Écio e  Pinga. Fereas do dias: 
e Dario; Écio e Orlando; Sabará, Roberto Pinto, Delém (Teotônio), Pinga e Roberto Peniche (Ronaldo).

VASCO 2 X 1 SANTOS reolou, no Marcaanã, em um domingo de 1967, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o “Robertão”, um dos embriões do Campeonato Brasileiro. Do outro lado, estava  “ELE”, o cara da camisa 10, torcedor vascaíno, como contou em sua autobiografia. A façanha cruzmaltina que teve por marcadore Adílson Alboquerque e Bianchini, enquanto o adversário foi de quem? Dele, do “Rei Pelé”. Por sinal, seu 835º tento, em 715 jogos como profissional.

O técnico vascaíno era Zizinho (Thomaz Soares da Silva), o ídolo do  adolescente Edson Arantes do Nascimento, e a rapaziada foi: Franz; Jorge Luiz, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão (Danilo Menezes) e Salomão; Zezinho,  Nei (Adílson), Bianchini e  Moraes. O Santos teve: Gilmar; Carlos Alberto Torres, Haroldo,  Oberdan  e Geraldino; Zito e Lima (Buglê); Copeu (Amauri), Toninho, Pelé e Edu. 


BELA DA MANCHETE ESPORTIVA - PIEDADE


Piedade Coutinho da Silva Tavares, um nome grande, para uma nadadora maior ainda. Chamada pelas amigas de “Filhinha”, foi uma das maiores atletas brasileiras das décadas de 1930/40. Contracapa – o máximo que as mulheres conseguiam nas revista esportivas brasileiras da época – do Nº 634 da 13ª temporada de “O Globo Sportivo”, em 1951, ela ganhou a deferência, por ter voltado às piscinas, depois de uma pausa de 15 anos.
Estreante, ao final de 1934, Piedade Coutinho (como a imprensa a chamava) já disputou o Sul-Americano de 1935. Em 1936,  foi às Olimpíadas de Berlim, voltando da Alemanha com o 5º lugar nos 400 metros nado livre, feito repetido em 1948, em Londres. Feitos “extraordinaríssimos”, pois, por aquele tempo, mulher brasileira disputando competições internacionais era algo extraordinário. Tanto que, nos Jogos de 1932, em Los Angeles-EUA, os primeiros da era moderna, só havia uma sul-americana presente, a também nadadora brasileira Maria Lenk.           
O inicio da carreira de Piedade Coutinho, a piscina Clube de Regatas Guanabara ainda não estava pronta. Então, um comandante da Marinha, Irineu Ramos Gomes,  levava os nadadores para um clube vizinho. Veio a primeira competição e a “Filhinha” teria pela frente a mais veloz nadadora carioca, Jane Braga, imbatível representante do Icaraí. Só que Piedade bateu primeiro na borda, levando a sua mãe a jogar um chapéu dentro da piscina, comemorando.
Piedade afastou-se da natação, após casar-se, para cuidar da casa e dos dois filhos filho. Nascida em 2 de abril de 1920, na Ilha do Governador-RJ,  nadou até 1952 e viveu até 14 de outubro de 1997. Foi recordista sul-americana dos 400 m livres (5min20seg3); dos 800 m livres (11min39seg) e dos 1500 m livres (22min.11seg8). Uma fera nas águas!
As duas fotos foram reproduzidas de "O Globo Sportivo", sendo que, na preto-e-branco, Piedade, aos 16 anos de idade, voltava dos Jogos Olímpicos de Berlim, tendo do lado Maria Lenk.

sexta-feira, 25 de março de 2016

HISTORI & LENDAS - INESQUECÍVEIS

Dois fatos que a torcida vascaina não esquece na data 25 de março: 
Ponta-direita Tesourinha

1 - VASCO 2 X 2 FLAMENGO, em 1951, fechou um ciclo de 20 jogos invictos dos cruzmaltinos,  no “Clássico dos Milhões”, desde 13 de maio de 1945. Haviam sido 15 vitórias, com 5 x 2, em duas ocasiões, além de 5 x 1 e 4 x 1, em mais duas. A pugna, dominical, no "Maraca", valeu pelo Torneio Rio-São Paulo, com renda de Cr$ 1 milhão, 104 mil, 511 cruzeiros, apitada por Alberto da Gama Malcher e com gols vascaínos marcados por Ademir Menezes, aos 9,  e Tesourinha, aos 32 minutos do primeiro tempo. O time teve: Barbosa Augusto e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ademir, Amorim (Álvaro), Ipojucan e Djair.

2 - VASCO 1 X 0 ARSENAL - Os ingleses se consideravam os tais no futebol. Se recusaram até a disputar as três primeiras Copas do Mundo (1930/34/38), por acharem que não teriam adversários. O Vasco da Gama, porém, não lhes respeitava. E desafiou  o Arsenal, primeiro time inglês a visitar o Brasil, para um amistoso, na noite de 25 de março de 1949, no estádio de São Januário. Os vascaínos formavam uma das esquadras mais poderosas do futebol sul-americano, campeões continentais-1948, e carioca, invictos, em 1945/1947. Era motivo mais do que suficiente para 24 mil almas, entre pagantes e sócios, matarem a curiosidade, na Rua General Almério de Moura, onde a imprensa viu não menos do que 50 mil pessoas adentrarem à casa cruzmaltina.   
 E rolou a bola. Logo, os ingleses viram que estavam preliando contra um grande adversário. Se eles os melhores das Inglaterra, tiveram de se segurar, pois o Vasco atacou mais e não se intimidou com o cartaz que traziam.  As redes, porém, não balançaram no primeiro tempo. Só aos 33 do segundo, quando Nestor, aproveitando-se de uma centrada de bola, por Mário, pegou, de primeira, acabando com a invencibilidade dos arrogantes visitantes, que aviam goleado o Fluminense e vencido também o Corinthians.
 Conta a revista carioca “Globo Sportivo”, que os vascaínos foram sempre superiores, mas deixaram os ingleses equilibrarem a partida” e que ficaram mais ofensivos depois das entradas de Mário e de Heleno de Freitas.O juiz foi o inglês Mr. Barrick, auxiliado pelos brasileiros Mário Viana e Alberto da Gama Malcher. O Vasco teve:Barbosa. Augusto e Sampaio. Eli. Danilo e Jorge. Nestor. Maneca. Ademir. Ipojucam (Heleno) e Tuta (Mário). O Arsenal perdeu com Swindin. Barnes e Smith. Macanly. Daniels e Forbes. Mac Pherson. Logie. Rockie. Hshman e Wallance.
Depois daquela noite, os vascaínos voltaram em mais duas oportunidades com o Arsenal: em 1951, no Maracanã, mandando 4 x 0, com Tesourinha, Ademir Menezes, Friaça e Djayr comparecendo ao filó, e, em 1980, em Belgrado, na antiga Iugoslávia e atual Sérvia, vencendo, por 2 x 1ª, coma gols marcados por Paulo César “Caju” e Roberto Dinamite – Zagallo chefiava a rapaziada.

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA DÉCADA-1970

quinta-feira, 24 de março de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - NAIR & CARLA

      Que charme! Plumas, lantejoulas douradas na blusa; vidrilhos vermelhos; cetim branco e saia de pregueado curto. Foi vestida assim, mirando um gladiador romano, que Nair Moussatche encantou na pista e tornou-se a baliza campeã dos Jogos da Primavera de 1957, promovidos, no Rio de Janeiro, pelo “Jornal dos Sports”.
Representante do Colégio Bennett, a moreníssima Nair estudava balé desde garotinha. Quando o convite para se baliza lhe foi feito, ela ficou indecisa, pois anão seria fazer o que estava acostumada. Não iria levar a dança clássica para a pista de um  estádio de futebol. O barato seria bem diferente, uma coreografia com música de marcha, algo que lembrasse um soldadinho de chumbo.
 Nair decidiu encarar. Informou-se sobre o veneno, a graciosidade de antigas balizas campeã e foi à luta. E não deu outra. Levou o título. Em vermelho e branco, as cores do seu colégio. Nesta foto, ela foi clicada, por Jankiel Gonckazarowski, para o Nº 79 de “Manchete Esportiva” que circulou com data de 25 de maio de 1957.

CARLA -   Carioquíssima, descendente de alemães e com nome italiano. A fera do vôlei aí na foto é Carla Elizabeth Woebckin, clicada por Jader Neves, para o Nº 28 da "Manchete Esportiva" de 2 de junho de 1956. Para ela, qualquer esporte era maravilhoso, desde que pudesse praticá-lo.
 Ela começou pelo vôlei, no Clube 1909. Depois, passou para o tênis do Piraquê. Mas sacou, logo, que a bolinha pequena não era a dela, e preferiu jogar um bolão, do que lhe permitiam fazer cortadas, sacadas e manchetes. Sentiu mais segurança como voleira.
 Estudante de secretariado e de línguas estrangeiras, Carla adorava excursionar, como aos Jogos Abertos de Cambuquira-MG. Aos 18m anos, além de praticar esporte, gostava de ler folhetins daqueles em que a heroína sofre, encanta e chora, até não poder mais. Como nas vitórias difíceis dos jogos de vôlei.


 

VASCODATA


BELAS NA ESPORTIVA - LENA E LILIAN

LENA  - Não tinha jeito de Maria Helena escapar do esporte. O pai, Osvaldo, era boleiro, na cidade paulista de Pirassununga. A filha mais velha, a terrível Cida,  uma estrela da seleção brasileira de basquete. O irmão, que entrava nas escalações como Cardoso, rolava a bola pelo time da Ferroviária, de Araraquara-SP. Logo, não seria a “Malena” a ovelha diferente da família.
Assim como a irmã Cida, que foi a sua modelo, a caçula Maria Helena também chegou à seleção brasileira da bola ao cesto. Dividia seu tempo entra a quadra e o curso de normalista. Mas não pretendia perder tempo com a pirralhada. Mexer com a bola achava melhor. Ela foi 'ektacromada' nesta foto por Wilson dos Santos, para o Nº41 da “Manchete Esportiva” que circulou com data de 1º de setembro de 1956. 
LILIAN - A bela aí, mandando ver na pista, é Lilian Poetzscher. Neta de alemães, ela riscou um mapa mundi em seu currículo.  Nasceu em São Paulo, iniciou a vida desportiva, em 1948,  no Rio Gande do Sul, mudou-se para o Rio de Janeiro e, cmo estudante, aprontou um rolé pela Europa.
 Em terras gaúchas, Lilian foi campeã no vôlei. Assim que aportou em redutos cariocas ficou conhecendo atletas tricolores e foi para as Laranjeiras defender o time voleiro da segunda divisão. Depois, migroou para o atletismo. De cara, venceu a prova de salto em altura do Campeonato Carioca de Estrentes, subindo 1m35cm. Mas não se emplgou muito
. Entre 1953 e 19543, largou tudo e foi estudar no "Velho Mundo". No entanto, quando voltou retomou a prática do voleibol, daquela vez, em primeira divisão. E ganhou uma convocação para a Seleção Brasileira que iria disputar o Mundial, em Paris. Pena que um problema com meniscos, na semana da estreia, lhe impedisse de mostrr o seu veneno aos franceses. Se tivesse jogado, com certeza, bateria forte. (Foto reproduzida da edição Nº 86, de 13 de julho de 1957, da revista carioca Manchete Esportiva).  

quarta-feira, 23 de março de 2016

O VASCO NOSO DE CADA DIA - 23.03

1 - A primeira vez em que ao time vascaíno concentrou-se para um descanso total foi em 1923, na cidade mineira de Mar de Espanha. O local, a estância hidromineral da Fazenda Rocha, foi oferecido por um associado do clube, o historiador cruzmaltino José da Silva Rocha, o Rochinha, que viria a ser o 35º a presidir o clube, em 1963.
MESMO COM O MAR BEM PERTO, NO RIO DE JANEIRO, O VASCO PREFERIU O MAR DE MINAS GERAIS, ONDE NÃO TEM MAR.


2 - Nos inícios dos Campeonatos Cariocas, os árbitros era indicados pelos clubes. Entre outros, o Vasco indicou Francisco Alberto da Costa, Eduardo Pinto da Fonseca, Mílton de Castro Menezes, Carlos Gomes de Farias, Paiva Anciães, José Pereira Peixoto, José Pinto Lopes e Diogo Rangel. Já o primeiro representante vascaíno fora do Rio de Janeiro foi Achilles Astuto, “embaixador” junto à entidade paulista de remo, em 1925.

PARA LIDAR COM PAULIASTAS REMADORES, SÓ MESMO ALGUÉM MUITO ASTUTO.



3 - Locais onde os vascaínos já se alojaram: Rua Teófilo Otoni Nº 89; Clube Dansante e Recreativo Estudantino Arcas Comercial, no Largo do Capim; Sociedade Dramatica Filhos de Talma à Rua da Saúde Nº 293, onde ocorreu a fundação, em 1898; Ilha das Moças; Travessa Maia Nº 15; Rua do Passeio Nº 18; Rua Santa Luzia; Sede do Calaboauço; sede náutica na Lagoa Rodrigo de Freitas; Edifício Cineac 9º andar, na Avenida Rio Branco Nº185, e Rua General Almério de Moura.
O ALMIRANTE ANVEGOU, NAVEGOU, E FOI ANCORAR O SEU BARCO NA COLINA

4 - A primeira bandeira do Club de Regatas Vasco da Gama foi de flanela e oferecida pela guarnição da canoa Zoca.
AINDA BEM QUE, NAQUELESA VELHOS TEMPOS, AINDA NÃO HAVIA FLANELINHAS.

5 - Na década-1950, torcedores fanáticos inventaram que o mais famoso dos cartolas da história do futebol espanhol, Santiago Bernabeu, presidente do Real Madrid, por mais de 50 anos, havia rompido relações com o Vasco, porque o seu clube fora vencido pelos cruzmaltinos, na final do Torneio de Paris, em 1957. Acrescentavam que o homem não admitia o melhor time do mundo cair ante uma equipe sul-americana, de uma região habitada por gente subdesenvolvida. Lenda brava!


22.03.2017 - Foi a primeira vitória vascaína na Taça Rio e a estreia do treinador Milton Mendes, ex-atleta do clube e que compareceu ao gramado usando paletó e gravata, como se ali fosse o local adequado para isso, imitando os treinadores europeus.

O lateral Henrique puxa contra-ataque, fotografado por Paulo Fernandes,
de www.crvascodagama.com.br
Como sempre ocorre em São Januário, o time jogou mal e o gol, marcado por Pikachu, foi muito mais por demérito da defesa do adversário, que deu uma pixotada em lance aéreo.
Com dois empates - 2x 2 Macaé e 0 x 0 Botafogo - e este triunfo, o Vasco soma cinco pontos, líder do Grupo C, e soma 14 no geral, sete a menos do que o Flamengo e a quatro do Fluminense. No domingo, encara o "Urubu", no Estádio Mané Garrincha, em Brasília

CONFIRA A FICHA TÉCNICA - 22.03.2017 (quarta-feira) - Vasco 1 x 0 Madureira - 3ª rodada da Taça Rio. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Bruno Arleu de Arauiz. Público total: 3.218. Pagantes: 2.797. Renda: R$ 66.190,00. Gol: Yago Pikachu, aos 17 min do 1º tempo. VASCO: Jordi; Gilberto, Jomar, Rafael Marques e Henrique; Jean (Julio dos Santos), Douglas, Andrezinho (Escudero), Yago Pikachu e Nenê; Luis Fabiano (Thalles). Técnico: Milton Mendes. MADUREIRA: Rafael Santos; Rodrigo Raggio (Ruan), Diego Guerra e Jorge Fellipe; Leandro Carvalho, William (Pirão), Rezende, Luciano Naninho e Douglas Lima; Julio Cesar (Geovane Maranhão) e Souza. Técnico: PC Gusmão

segunda-feira, 21 de março de 2016

VASCODATA

 

BELAS NA ESPORTIVA - LÚCIA BRAUNER


 A “Manchete Esportiva” viajava em autênticos Boeing 707. Certa vez, enviou o fotógrafo Jáder Neves a Belo Horizonte, para captar a beleza da mineirinha Lúcia Brauner, disputante do 28º Campeonato Brasileiro de Atletismo-1956. Torcedora do Clube Atlético Mineiro, a belíssima Lucinha era fã de Adhemar Ferreira da Silva e, ao reverenciar o seu título de campeão olímpico, no salto triplo, ficava pensando na beleza que deveria ser chegar tão alto no esporte. Por isso, treinava forte no Minas Tênis Clube. Também, não se descuidava do lado cultural. Sugeria ler o dramaturgo inglês William Shakepeare, diversas vezes, para se chegar ao verdadeiro valor de sua obra. Receita de uma mineirinha que adorava ir ao fogão preparar um quitute para as amigas.

The "Headline Sports" traveling in authentic Boeing 707. Once sent Jáder Neves photographer to Belo Horizonte, to capture the beauty of mineirinha Lucia Brauner, disputing the 28th Brazilian Championship Athletics-1956. Supporter of Clube Atlético Mineiro, the beautiful Lucinha was a fan of Adhemar Ferreira da Silva and to revere his title of Olympic champion in the triple jump, was thinking about the beauty that should be get as high in the sport. So strong training at Minas Tennis Club. Also, not neglecting the cultural side. Suggested reading the English playwright William Shakepeare, several times, to get the true value of his work. Revenue of a mineirinha who loved going to the stove to prepare a delicacy for her friends.

domingo, 20 de março de 2016

VASCODATA


DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - ÂNGELA MARIA, A RAINHA DO RÁDIO

Certa vez, o cantor/compositor Erasmo Silva, comandante do coro da Rádio Tupi do Rio de Janeiro, saiu pela noite carioca e encantou-se com uma “crooner” de uma pequena orquestra de um “dancing”.
Morena baixinha, de modos suaves e olhos vivos, cantando com muito sentimento. No dia seguinte, convidou Jayme Filho (locutor esportivo e assistente da direção da Rádio Mayrink Veiga), para assistir às “ótimas interpretações” de uma desconhecida do grande público. Jayme não só gostou, como, também, falou sobre a cantora ao diretor aretístico da PRA-9, Gilberto Martins, que aceitou a sua indicação e a contratou.
 
  TÃO ENCANTADO QUE ESTAVA  com a sua descoberta, Erasmo Silva achou que ser só cantora de rádio era pouco para aquela moça, e procurou Victorio Lattari, o diretora da gravadora RCA Victor. Este também encantou-se com a voz da indicada e a contratou. E Abelim Maria das Cunha virou Ângela Maria, para tornara-se uma das mais populares cantoras das música popular brasileira.
 Apresentada, então, ao grande plúblico brasileiro, o novo sucesso do rádio carioca encantou, também, a Rádio Nacional, a principal do país. Victor Costa, diretor, procurou a Mayrink e negociou tê-la também em seu “cast”, criando o inédito caso de uma mesma cantora servindo a duas emissoras no tempo em que o rádio era a gande diversão do povo brasileiro. Mais: a Rádio Nacional de São Paulo e a TV Paulista também queriam aquela voz em suas programações. Masis uma negociação: e ela cantaria às sextas-feiras nas duas emissoras.
 
  COM QUATRO ANOS DE ESTRADA, Ângela Maria foi eleita, por um júri especializado, a melhor cantora brasileira e Raínha do Rádio, um concurso famosíssimo e disputadíssimo que mexia com as fãs das maiores vedetes do microfone. Em 1955,  bateu todos os recordes de títulos oferecidos a uma cantora nacional. Entre eles, Madrinha dos Ex-Combatentes; Madrinha da Força Pública de Salvador-BA; Raínha dos Músicos; Raínha do Dsico; Melhor Cantora de Rádio; Melhor Cantora do Disco e medalha de ouro das paradas de sucesso.

Rainha do Rádio e dona de muitos outros títulos
 Por tanto sucesso, a temprada-1955 rendeu a Ângela Maria Cr$ 3 milhões, 573 mil, 19 cruzeiros e 90 centavos, o equivalente ao inimaginável salário mensal de Cr$ 279 mil, 751 cruzeiros e 70 centavos – em vendas de discos, Cr$ 1 milhão, 52 mil, 419 c ruzeiros e 90 centavos, o equivalente à média mensal de Cr$ 90 mil cruzeiros.
Jamais uma cantora faturara tanto em uma temporada. Os ganhos de Ângela eram três vezes mais do que o salário do presidente da república, quatro mais do que o dos senadores, deputados federais e ministros de estado, e sete acima de um general de exército,  um tenente-brigadeiro do ar e um almirante.

 EXCETO CARMEM MIRANDA, que mudara-se para os Estados Unidos, nenhum dos mais famosíssimos cantores brasileiros, como Francisco Alves, Sílvio Caldas, Emilinha Borba, Marlene, Dolores Duran, Maísa e Nora Ney faturaram tanto em um só ano.  
 Ângela era um fenômeno da voz. O público não se contentava em ouví-la só à distância. Então, passou a cantar em boates, espetáculos e em shows pelo Brasil e  fora do país, cobrando o mínimo de Cr$ 15 mil por vez, preço que aumentava conforme a distância do Rio de Janeiro. Entre os seus maiores sucessos, ficaram em sua história:  Não Tenho Você; Babalu; Cinderela; Moça Bonita; Vá, mas Volte; Garota Solitária; Falhaste Coração; Canto Paraguaio; A noite e a despedida; Gente Humilde e Lábios de Mel”, só para citar poucos. 
         
Na escola de samba Mangueira, ensaiando como porta-bandeira
 ONCE THE SINGER Erasmo Silva, commander of Radio Tupi choir of Rio de Janeiro, Rio went out the night and was delighted with a "lady-crooner" a small orchestra of a "dancing". Morena short, mild-mannered and lively eyes, singing with great feeling. The next day, she invited Jayme Filho (sportscaster and assistant direction Radio Mayrink Veiga) to asasisstir the "great interpretations" of an unknown to the general public. Jayme not only liked, as also talked about the singer to aretístico director of PRA-9, Gilberto Martins, who accepted his appointment and hired.
  So delighted he was with his discovery, Erasmo Silva found to be only radio singer was little the girl, and sought Victorio Lattari, the director of the RCA Victor label. This also delighted with the voice of indicated and hired. And Abelim of Maria Cunha turned Angela Maria, to become one of the most popular singers of Brazilian popular music.
 Presented then the great Brazilian plúblico, the new success of Rio radio enchanted also the National Radio, the main country. Victor Costa, director, sought Mayrink negotiated and also have it in his "cast", creating the unique case of the same singer serving the two stations at the time when the radio was the gande fun of the Brazilian people. More: Radio Nacional de São Paulo and Paulista TV also wanted that voice in their schedules. Masis trading: and she would sing on Fridays in the two stations.


 WITH FOUR YEARS ON THE ROAD, Angela Maria was chosen by a panel of experts, the best Brazilian singer and Queen's Radio a very famous and fiercely competitive contest that moved with the fans of the biggest stars of the microphone. In 1955, he broke all records of securities offered to a national singer. Among them, Godmother of Ex-Combatants; Godmother of the Armed Forces of Salvador-BA; Queen of Musicians; Queen of Dsico; Best Female Radio; Best Female Disc and gold medal of the charts.

Sua voz lhe fazia ser, também, uma
 máquina de ganhar dinheiro

 Therefore success, temprada-1955 yielded Angela Maria she never dreamed when he sang in "dancing": Cr $ 3 million, 573 thousand, 19 cruises and 90 cents, equivalent to unimaginable monthly salary of Cr $ 279,000 , 751 cruises and 70 cents - in record sales, Cr $ 1 million, 52 000, 419 c ruzeiros and 90 cents, equivalent to the monthly average of Cr $ 90,000 cruise. Never a singer will invoice both in one season. Your earnings ERASM three times more than the salary of the President of the Republic, more than four senators, congressmen and state ministers and seven above an army general, an air Lieutenant General and an Admiral.

 EXCEPT CARMEM MIRANDA, who had moved to the United States, none of the very famous colleagues such as Francisco Alves, Silvio Caldas, Emilinha Borba, Marlene and Dolores Duran, maissa and Nora Ney earned so much in just one year.
 Angela was a voice phenomenon. The public was not content to hear it only at a distance. Then went on to sing in nightclubs, shows and concerts in Brazil and abroad, charging the least amount of Cr $ 15,000 at a time, price increased as the distance from Rio de Janeiro. Among his biggest hits, they were in its history: No I have you; Babalu; Cinderella; Pretty girl; Go but back; Lonely girl; Failed heart; Paraguayan corner; The night and farewell; Humble people and Honey Lips ", just to name a few.